O Dinamite de Jaleco

Boa tarde senhores, é com muita honra que volto a utilizar esse espaço onde tanta gente boa deixou marcada a sua história na vida vascaína.

Confesso que deixei de me manifestar por aqui por pura falta de tempo, mas hoje, diante do quadro em que o clube se apresenta, me vi na obrigação de deixar um pouco de lado os meus afazeres habituais para tecer breves comentários.

O Club de Regatas Vasco da Gama vem sendo bombardeado por interesses conhecidos desde meados do ano passado com ações judiciais mil, decisões induzidas pelo clamor da fervorosa parceria amarela/MUViana e até show pirotécnico com direito a bombas e pimenta foram vistas em São Januário.

Os ataques persistem agora entre ex parceiros de ocasião. Dr. Alexandre Campello, que no final do ano passado ingressara com uma ação judicial dentre tantas para desestabilizar o clube, hoje é vítima da mesma prática que usara anteriormente (o que seria divertidíssimo se não fosse o Vasco o único prejudicado), contudo o que me fez voltar aqui não foi isso.

Foram duas matérias enormes no estilo Globo, ludibriando a opinião pública e reacendendo a balela sobre fraude eleitoral do Vasco com o único intuito de fazer pressão no Poder Judiciário (como se este fosse pressionável) mas como é formado por seres humanos, não está imune ao falseio da verdade massificada.

E o que fez o nosso bravo representante? Silenciou-se!

Até que um “jornalista” conhecido do mundo esportivo vem a público trazer denúncias (mais uma na verdade) que recaem sobre a pessoa do presidente, que aí sim se sente atingido e vem a público mentir.

Mente não em relação ao assunto da matéria que deverá ser esclarecida aos poderes constituídos do clube, mas mente de forma patológica quando afirma que o clube pagará R$ 7 milhões a mais no custo do empréstimo e que o pedido deste teria sido negado para maiores esclarecimentos, mas na segunda foi aprovado sem que ele fizesse qualquer apresentação.

Não Dr. Campello, o empréstimo foi negado na primeira reunião porque o senhor jamais enviou um único documento ao Conselho Fiscal, porque sua gestão é pífia principalmente no que tange a tal propalada transparência, ainda mais se considerarmos que nunca antes na história do Vasco um presidente recebeu cerca de R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais) em menos de 1 ano, sem contar receitas advindas da TV aberta e fechada. E me responda honestamente, faça uma forcinha. O senhor implorou uma reunião com este grupo, no qual eu estive presente e afirmou que todas as obrigações trabalhistas e tributárias estavam em dia em 2018 (já que para o senhor o clube foi fundado em Janeiro desse ano), porém poucos dias depois o atleta Wagner conseguiu uma liminar por inadimplências ocorridas justamente em 2018.

O senhor acha mesmo que eu tenho tempo a perder com as suas verdades falseadas em Power point? A aprovação na segunda reunião se deu porque finalmente conseguimos compeli-lo a cumprir com a sua obrigação estatutária, mesmo que incompleta, e se há qualquer prejuízo ao Vasco nesse sentido, o responsável está sentado na cadeira da presidência.

Sendo mais claro, estou falando do senhor mesmo e não do vice presidente de controladoria que ao que parece, é quem comanda o clube.

Por fim, me estarrece o fato do atual representante do Vasco jamais se insurgir para defendê-lo, apenas quando sua honra é supostamente atacada e olha que material para desconstruir a farsa publicamente não lhe falta. Só fico com uma dúvida, seria descaso com a Instituição ou medo de virem à tona as digitais do atropelo praticado por alguns personagens desde o ano passado?

Abços,
SV

Márcio Magalhães

10 comentários em “O Dinamite de Jaleco”

  1. Lá vem o bastião da moralidade.kkk
    Quando o Eurico era presidente o casaca cobrava tanto a transparência.kkk
    Agora acham que alguém vai dar ouvidos às suas falácias.
    Vocês estão mortos moralmente!!!!

    Obrigado pelo prejuízo de 7 milhões.
    ——–
    Não é o Casaca! que deve cobrar transparência de alguém que não arrota querer transparência, até porque se tudo fosse transparente, como os fingidos moralistas gostariam, inúmeros negócios em benefício do Vasco ao longo de 120 anos não poderiam ser feitos, por muitos dos nossos antepassados.

    Agora se aparece alguém com o discurso e diz que vai se balizar nele para gerir deve sim ser cobrado, porque se compromissa com isso.

    De nada por nenhum prejuízo e 22 milhões economizados em favor do Vasco, sem recebimento qualquer percentual pelo êxito nas causas, através dos acordos feitos.

    Sobre dar ouvidos, você dá e muito, tanto que aqui escreve.

    Sérgio Frias

  2. Levarei a sério este e qualquer outro comentário financeiro se o autor do texto apresentar discriminação dos valores que diz terem entrado no clube (neste caso fala-se em R$150 mi).
    Qualquer valor superior ao apresentado pelo presidente(que não chega a R$ 100mi) merece ser destacado porque é motivo não apenas de impedimento como de ação judicial por desvio de recursos da entidade.
    Enquanto não aparecem dados concretos a respeito, permito-me considerar irresponsável afirmativas dessa natureza.
    —–
    Engraçado você é, sem dúvida. Bem gozado.

    Quer dizer que se o presidente diz em público que o Vasco recebeu 100 e o clube recebeu 110 deve ser acionado judicialmente, gênio?

    Se sair no balanço do ano que vem um valor diferente do que entrou aí é oura coisa. Falar, pode falar o que quiser e bem entender, como falou hoje, por exemplo, que chegou no Vasco e não recebeu nada logo no início, quando em cerca de uma semana no poder recebeu 10 milhões.

    Não adianta usar de cinismo, provocar. O fato é que o Vasco foi no triênio o melhor do Rio, quem ganhou mais títulos, foi deixado como classificada para a Taça Libertadores, o clube diminuiu suas dívidas, cuidou de seu patrimônio, obteve a maior venda do século de um atleta da sua base e proporcionou à gestão que o substituiria ter um ativo estipulado em 30 milhões de euros.

    Eurico Miranda passou, mas continuou a esbofetear os do contra até sua última gestão. Vocês se uniram para ganhar dele novamente? Que bom. Agora giram melhor ou igual a ele, ou recolham-se à sua mera insignificância representada pelas gestões que não o tiveram à frente do clube ou do futebol, desde os anos 60.

    Arregacem as manguinhas e trabalhem muito, porque nós vamos cobrar e muito.

    Sabe como é, né? Acostumamos num período de 25 anos e meio a conquistas. Foram 16 títulos oficiais em campeonatos, 52 taças obtidas e isso somente no futebol profissional.

    Repito, saia da internet e vá trabalhar na gestão pois queremos um triênio com mais títulos do Vasco, em comparação aos grandes do Rio e não admitimos qualquer confronto direto que não seja com o Vasco na frente deles todos.

    Mão na massa já, portanto.

    Sérgio Frias

  3. O Vasco da Gama precisa se libertar de Campello, de Júlio Brant, do Dinamite, da Rede Globo e do Mandarino pra poder de novo ser uma Instituição forte. Tem muita luta pela frente!

  4. E por que não do Eurico? Afinal foi ele que deixou p caixa abaixo de zero (não cumpriu com as obrigações salariais de nov, dez, 13o e férias, não recolheu impostos, não recolheu FGTS, doou jogadores ao Leite, antecipou todas as quotas de TV de 2018, contratou jogadores veteranos a preço de ouro, assinou um contrato de patrocínio fictício com empresa inativa), etc
    O Vasco tem que ser recomeçado sem essa patota toda…
    _______
    Havia uma polêmica sobre isso na época.

    Eurico Miranda poderia vender Paulinho mais barato e deixar o clube com tudo em dia, ou proporcionar a que outro vendesse bem mais caro em 90, 120 dias.

    É aquela história: o Vasco saía ganhando no caso da segunda hipótese.

    Como eu sabia perfeitamente que tudo aquilo feito pela gestão, que se manteve cumprindo 95% das obrigações até setembro de 2017, iria ser “esquecido” convenientemente pelos seus opositores e que isso daria azo a um 2018 repleto de choramingos, vitimismo e críticas cínicas, entendia na época que era melhor sanar tudo, deixar um valor em caixa e mandar que se tocasse o clube por méritos próprios a partir daí.

    Foi feita a segunda opção pela direção e não que em termos institucionais fosse a errada, muito pelo contrário, pensando sob o aspecto objetivo, mas acabou num sentido mais amplo, sendo prejudicial porque quem assumiu usou isso para tratar o recebimento da verba posterior como insuficiente para honrar, por exemplo, os salários do fim de 2017, até hoje não pagos.

    De qualquer forma, se o gestor subsequente vendeu o atleta por quase 60% do que ele teria de potencial para ser negociado, cobre dela, por exemplo, o salário atrasado dos funcionários e agradeça a outra porque pensou mais no clube no que nela própria, como eu disse, em termos objetivos.

    Se você gosta de leviandade, este é um esporte seu.

    1 – Os atletas foram negociados por valor de mercado e seria muito mais fácil para o Vasco fazer a negociação do Paulinho (o empresário era o mesmo) do que vender dois atletas com probabilíssimas chances de se tornarem banco em seus clubes, como, de fato, ocorreu.

    2 – É claro que o Vasco não assinou contrato com uma empresa inexistente, tanto que esta está no pólo passivo da ação movida pelo clube contra ela, que cobra a multa contratual estipulada no próprio contrato.

    3 – As cotas de TV ele as pegou 100% comprometidas em 2015 e as deixou 92% comprometidas em relação a 2018, mas isso não significa que todo o valor o clube antecipou no período, o que poderia até ser uma lógica, diante da situação encontrada. Há várias penhoras que há anos e em acordos posteriores a 2015 são recebidas Globo, diretamente. Que diferença de 2008, em junho, hein?

    4 – O Vasco não gastou praticamente nada contratando atletas durante o triênio 2015/2017. Dos 12 grandes clubes brasileiros foi o que menos investiu nisso, aliás longe. Exemplo dado está na matéria abaixo:

    http://www.netvasco.com.br/n/187220/com-contratacao-de-graca-de-escudero-vasco-ainda-nao-gastou-com-reforcos

    Sérgio Frias

  5. Também estava sumido do site e já entro lendo um belo texto, esse Dr. Campello precisa parar de mentir e começar rever suas decisões.

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