Correção à diminuição midiática da marca Vasco

O site UOL publicou matéria na qual faz juízo de valor sobre o fechamento de contrato feito pela administração de Eurico Miranda, junto à empresa LASA, ocorrido em janeiro.

Na visão dos responsáveis pela matéria era de se prever a inadimplência do parceiro, devido a problemas financeiros vividos por ele.

As negociações foram feitas, como dito em variadas mídias do Casaca!, por cerca de dois meses, com encontros e inúmeros contatos entre o marketing do clube e a empresa, com participação efetiva do Casaca!.

O descumprimento do valor a ser pago deve ser questionado a quem inadimpliu. Razões, motivos, circunstâncias, etc…

O fato é que o contrato, além de extremamente favorável ao Vasco financeiramente, foi assinado com proteção ao clube no caso de descumprimento da outra parte, portanto feito de maneira responsável.

Salta aos olhos, porém, algumas omissões e erros matemáticos banais quanto à valoração da marca Vasco.

Em 2017 o Vasco, no primeiro quadrimestre, recebeu 2,5 milhões de reais, referentes ao contrato assinado em abril do ano anterior, com validade de um ano, junto à Caixa Econômica Federal.

Após o término do compromisso, o clube fechou outro contrato com o mesmo parceiro, válido por oito meses, recebendo (fora possível bônus), 11 milhões de reais.

Daí temos uma soma simples matemática que perfaz o valor de 13,5 milhões de reais firmados para recebimento em 2017 e não 12,5 milhões, como dito na matéria.

O mais grave, entretanto, é a omissão de que o Vasco assinou no ano de 2017, proporcionalmente, o maior contrato de patrocínio do século XXI, pois se acertou o recebimento de 11 milhões em 8 meses, receberia por um ano, caso fosse este o tempo firmado de compromisso, 16,5 milhões. Há neste caso um fenômeno curioso oriundo da mídia em geral: tal proporcionalidade não foi exposta em momento algum por quase ninguém. Aí não se trata de uma questão concernente à juízo de valor, mas sim de mera informação adequada à realidade factual.

Parece-nos estranho que não se informe na mídia, claramente interessada em valorizar o clube nas suas publicações, imaginamos, quanto passou a valer a marca Vasco, considerando apenas o tema abordado, numa realidade de mercado, em 2017.

Nada mais natural, portanto, que se firmasse um patrocínio superior em 2018, uma vez que o clube tem e permanecerá tendo maior exposição pela participação na mais concorrida competição da América do Sul e é o único deste estado a pretender conquistar o Tricampeonato Sul-Americano (1948/1998/2018), estando neste quesito, entre os demais clubes brasileiros participantes da competição, atrás apenas de Grêmio e Santos.

A real situação é a seguinte: o clube tem a receber, diante do descumprimento contratual por parte da empresa, valor superior a 2 milhões de reais, previsto em contrato. Além disso, o parâmetro para fechamento de um novo compromisso, considerando-o anual, é de 16,5 milhões, levando-se em conta apenas o contrato firmado em 2017. Deve-se também ponderar outros dois fatores para embasar maior valoração: a participação do clube na Taça Libertadores de 2018 e o contrato fechado em janeiro, consoante ao crescimento do retorno de mídia previsto para o Vasco neste ano.

Sérgio Frias

6 comentários em “Correção à diminuição midiática da marca Vasco”

  1. Gostaria que discorressem sobre a venda do Mateus Vital.
    ___
    Claro.

    Atleta vendido ao Corínthians pelo preço de mercado dele, que recebe no atual clube o triplo do salário ganho no Vasco e é reserva da equipe.

    Infelizmente não podemos discorrer sobre a venda de Paulinho, que teria resolvido todos os problemas financeiros do clube no final de 2017 e início de 2018. Além disso, o atleta permaneceria no plantel até julho deste ano, pelo menos. Tal negociação obstaria a que elementos fingidamente sem memória ocultassem 2 anos e oito meses de uma gestão que cumpriu mais de 90% dos seus compromissos até ali, após receber um clube com uma dívida praticamente dobrada (336 milhões a mais) daquela que o Vasco possuía até junho de 2008. O problema foi o presidente do clube apostar numa venda por valor bem mais lucrativo para o Vasco no futuro e se negar a negociar o atleta por menos de 20 milhões de euros. Como reconhecimento disso, temos o que se vê contra ele pelos desmemoriados.

    Sérgio Frias

  2. CASACA é isso e o UOL e a mídia em geral são aquilo. Compreende-se os fenômenos CASACA e tb o sr. Eurico Miranda assim, pela inexistência de mediocridades.

  3. Para a grande mídia monoclubista de vermelho e preto e ANTÍ-VASCAÍNA interessam e eles a desvalorização da MARCA do CLUB de REGATAS VASCO da GAMA, e trabalham pra isso.

    E colocam candidatos a serem PRESIDENTE do nosso clube pessoas sem a menor identificação com a nossa INSTITUIÇÃO.

  4. Desmemoriados ,coisa nenhuma;mal intencionados! No mais ,matéria correta e oportuna.
    Abraço, Sergio.

  5. Sérgio, essa é uma demonstração do qual tem sido importantes para o CR Vasco da Gama o Eurico Miranda (maior dirigente da história do Vasco) e o Casaca que sempre defende o que tem sido feito de mais correto para a manutenção da tradição do Clube. Mas resumindo essa explanação no popular : “matou a cobra e mostrou o pau”.

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