Vasco vence o Botafogo-SP nos pênaltis e está na 3ª fase da Copa São Paulo de Jrs

 

O tabu chegou ao fim! Na tarde desta terça-feira (10/01), no Estádio Agostinho Prada, em Limeira (SP), o Vasco da Gama venceu o Botafogo (SP) e voltou a ultrapassar a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior após 14 anos. O triunfo cruzmaltino foi conquistado nas cobranças de pênalti pelo placar de 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo normal.
Com a bola rolando, Paulo Vitor marcou para o Gigante da Colina. Nas penalidades, Hugo Borges, João Victor, Linnick e Arthur balançaram as redes. O goleiro João Pedro voltou a justificar a fama de pegador de pênaltis e defendeu uma cobrança. Na próxima fase, o Cruzmaltino enfrentará o vencedor do confronto entre São Carlos (SP) e Independente (SP), que se enfrentam logo mais.
O JOGO

João Victor distribuindo o jogo durante o primeiro tempo

O Vasco entrou em campo com a proposta de pressionar a saída de bola e não deu chances para o Botafogo na etapa inicial. A equipe paulista ensaiou uma pressão no começo, mas foi o Gigante que dominou as ações no primeiro tempo. Aos 13, Dudu cobrou escanteio e Arthur cabeceou com perigo. Três minutos depois, Talles, goleiro rival, fez um milagre após forte chute de Dudu. O Cruzmaltino seguiu atacando e quase abriu o placar aos 27, quando Rafael França lançou Dudu e ele finalizou por cima.

A boa atuação vascaína foi coroada aos 34 minutos. quando Paulo Vitor foi lançado e acabou sendo derrubado na grande área. Na cobrança do pênalti, o camisa 9 demonstrou categoria e mandou a bola para o fundo das redes: VASCO 1 x 0. O gol trouxe ainda mais tranquilidade ao Almirante, que desperdiçou uma grande chance antes do árbitro encerrar o primeiro tempo. Aos 40, Gabriel Buriche escapou pela direita e cruzou na medida para Felype Hebert. O atacante se antecipou ao marcador e testou perto da trave.


Dudu teve boas oportunidades durante a partida

Em desvantagem, o Botafogo se lançou ao ataque na etapa final. O Vasco, por sua vez, passou a apostar nos contra-ataques. Num deles, aos 14 minutos, Hugo Borges tentou encobrir Talles e quase foi feliz. O goleiro se recuperou na última hora e espalmou para escanteio. Na base da ligação direta, o time de Ribeirão Preto tentou chegar, mas só conseguiu assustar aos 29 minutos, quando Murilo aproveitou cruzamento da esquerda e empatou a partida no Estádio Agostinho Prada: Botafogo (SP) 1 x 1.

Com o placar igual, a decisão da vaga acabou indo para as cobranças de pênalti. Nelas, o Vasco foi eficiente e acertou suas quatro batidas, com Hugo Borges, João Victor, Linnick e Arthur. O Botafogo (SP), por sua vez, desperdiçou duas penalidades. Primeiro, Teixeira acertou o travessão. Depois, Hércules parou em grande defesa do goleiro vascaíno João Pedro, que voltou a justificar a fama de pegador de pênaltis. Fim de jogo, triunfo cruzmaltino por 4 a 2 e vaga na terceira fase garantida.

Escalação do Vasco:
João Pedro, Gabriel Buriche, Athyla, Arthur e Elias (Alexandre); Rafael França, João Victor e Dudu (Hugo Borges); Robinho (Linnick), Felype Hebert (Patrick) e Paulo Vitor. Treinador: Marcus Alexandre.


João Pedro recebe orientações do treinador de goleiros Rodrigo- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Texto: Carlos Gregório Júnior

 

7 comentários em “Vasco vence o Botafogo-SP nos pênaltis e está na 3ª fase da Copa São Paulo de Jrs”

  1. Não vi nenhum comentário que apesar de ser prejudicado durante o jogo o Vasco se classificou.
    No lance do pênalti o defensor era o último jogador e o Paulo Victor tinha chance clara de gol, portanto deveria ser cartão vermelho e não amarelo.
    O mesmo Paulo Victor sofreu outro pênalti no segundo tempo.
    Os comentaristas da SPORT TV nada falaram do cartão vermelho e pouco falaram do segundo pênalti.
    Parabéns aos jovens vascaínos que superaram a má arbitragem e se classificaram.

    1. A regra mudou com relação a isso desde segundo semestre de 2016. Um time não pode sofrer penalti e o jogador ser expulso pelo lance. Se o lance fosse fora da área o atleta seria expulso.
      ____
      Claro que pode. Depende da falta cometida.

      Faltas e má conduta

      Acabou a lei do conhecido “castigo triplo”, em que o jogador era expulso e suspenso, além de ser assinalado penálti, por falta feita na grande área para evitar uma situação de golo claro. Cabe ao árbitro decidir se o defesa tinha intenção de jogar a bola de uma forma limpa para não ser expulso. Se o jogador obstruir, agarrar ou empurrar, é sempre expulso, bem como se tiver uma conduta violenta.

      Um jogador que tenha uma conduta violenta leva cartão vermelho, mesmo que não exista contacto.

      Sérgio Frias

      1. Obrigado Sergio pelos esclarecimentos, eu desconhecia essa mudança da regra no ano ano passado.
        Marcio Lemgruber.

  2. De um bando de jogadores individualistas na primeira partida, com uma unica jogada cruzamento na area para Hugo Borges a jogar mais coletivamente e com mais repertorios de jogadas. Esse Dudu joga bola, o goleiro nao queor me prescipitar mais agarra muito, Paulo Vitor muito bom jogador.Ainda bem que nao chamei este time de merda como muitos disseram na netvasco, apenas disse que era um bando de jogadores individualistas. Porem no ultimo jogo e este houve uma melhora coletiva , com os jogadores tocando a bola para o companheiro melhor colocado. A jogada do gol foi muito boa a troca de passe e lancamento .Parabens garotada.

  3. Um time da grandeza do Vasco ficar 14 anos sem conseguir passar da segunda fase de uma competição júnior tão importante, é sinal de que algo não caminhou e não caminha bem. Lembrando que o problema tem 14 anos, é mais de uma gestão culpada. Vez ou outra não digo nada, mas um tempo elástico assim é, no mínimo, preocupante.
    Aos garotos, que não têm culpa nenhuma, meus parabéns!

    +++++++++++++++++++

    Phillipe Coutinho, Kardec, Souza, Alex Teixeira, Luan dentre diversos outros jogadores, provam que houve trabalho bem feito no início dos anos 2000. O Vasco oferecia colégio e moradia para os garotos, trabalho agora retomado. Falar que houve problema em função de passagem de fase em uma competição em que claramente os clubes de São Paulo são beneficiados e usar de uma visão restrita.

    Equipe CASACA!

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