Na manhã desta quinta-feira (8), o Nobel de Literatura foi anunciado para a escritora bielorrussa Svetlana Alexievich. Mais uma bola na trave para o japonês Haruki Murakami, uma espécie de “Flamengo da literatura”, que todo ano aparece como um dos favoritos a levar a honraria, mas não leva.
Desde 2004 é possível encontrar notícias que apontam o autor de “O Incolor Tsukuro Tazaki e Seus Anos de Peregrinação” como forte candidato ao maior dos reconhecimentos literários, sondagem que se intensifica após 2009, quando foi lançada a trilogia “1Q84”, sucesso em todo o mundo. Seu nome quase sempre vem acompanhado do norte-americano Philip Roth, outro “eterno vice” do título oferecido pela Academia Sueca. Justiça aos apostadores seja feita: neste ano, pelo menos, a escolhida era a nº1 nas listas de apostas em Londres.
Mas o que faz com que Murakami não caia nas graças da Academia Sueca? Ele não teria o estilo que agrada a Academia? Seria um escritor popular demais para a tal prêmio? Essa última possibilidade está em alta entre críticos e escritores brasileiros.
Para Henrique Rodrigues, doutor em Letras pela PUC-RJ e autor de “O Próximo da Fila”, “Murakami vem disputando com o Roth para ver quem fica no eterno segundo lugar, um tipo de Flamengo literário. Talvez o japonês seja pop demais para o vetusto prêmio da Academia Sueca. E por ser mundialmente lido por muitos jovens, talvez o coloquem num lugar menos ‘sério’ na hierarquia literária”.
É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana
Marcelino Freire, escritor
Autor de “As Fantasias Eletivas” e “História da Chuva”, o escritor Carlos Henrique Schroeder, segue linha semelhante. “Eu sou fã da literatura japonesa, sempre retorno às leituras de [Yukio] Mishima, [Jun’Ichiro] Tanizaki e [Yasunari] Kawabata. Mas sinceramente acho que é mais fácil algum autor ou alguma autora obscura japonesa ganhar o prêmio do que o Murakami. Gosto e respeito ele, mas acredito que essa pegada pop não agrade a Academia Sueca, um tanto conservadora”.
Já Rafael Gallo, autor do recém-lançado “Rebentar”, imagina que o fato de o Nobel ser decidido por um grupo de poucas pessoas possa ser uma das razões para que Murakami não tenha sido agraciado até aqui. “Talvez alguém ali tenha votado pelo Murakami, mas pode ser uma pessoa menos incisiva, diferente de quem defendeu o vencedor de cada ano. Ainda que as forças externas entrem no jogo, no fim das contas isso tudo cai na mão de um grupo de seres humanos que toma decisões tão passíveis de acordo ou desacordo quanto qualquer outra opinião, inclusive essas que damos aqui, ou a de que o Murakami seja realmente um candidato mais próximo do Nobel, e não só uma expectativa de quem não está no comitê de decisão.”
Questões políticas
É senso comum que o Nobel não olha apenas para a qualidade literária de seus premiados, mas também para como eles lidam com questões políticas, algo lembrado por Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho e autor de “Na Escuridão, Amanhã”. “Murakami é apenas um bom autor pop japonês, interessante como ficcionista. Mas nunca apostei nele para o Nobel de Literatura. E, além disso, a obra de Murakami tem pouca força política — algo que o Nobel valoriza muito, basta ver os últimos vencedores. Há muitos autores com mais chances do que Murakami de levar o Nobel. Para citar apenas um: [o israelense] Amós Oz”.
Editor da E-Galáxia e da revista literária Peixe-elétrico, além de mestre em história social pela USP, Tiago Ferro, por sua vez, traz um outro viés para a questão: “por que Murakami deveria ter levado?”. Para ele, a procura pelos motivos da não premiação do japonês “parte do princípio de que há uma recorrente injustiça em não premiá-lo. Ele seria então uma unanimidade? Certamente entre as figuras bem cotadas ele se tornou o mais pop. Não tenho a informação exata, mas provavelmente é um do que mais vende livros em todo o mundo entre os finalistas.”
Continuando em seu argumento, o editor afirma que não acha errado que critérios políticos – que entende como “Iluminar certos momentos históricos opacos e realidades pouco exploradas” – interfiram na escolha do Nobel, desde que as qualidades literárias estejam comprovadas. Por fim, juntando as duas frentes e ponderando que é um “prêmio concedido a partir do cânone ocidental, portanto há sempre certa confusão entre política e literatura, o que só atesta nossa ignorância…”, conclui: “Sucesso de vendas e público não confere qualidade literária ou justificativa política para a escolha do vencedor. O que não quer dizer que Murakami não seja um bom escritor.”
E há ainda quem enxergue uma espécie de “trollagem” da Academia para que Murakami por ora não tenha recebido o prêmio. “É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana”, brinca o escritor Marcelino Freire, de livros como “Angu de Sangue” e “Contos Negreiros”.
Vale lembrar que o Nobel rende vencedor 8 milhões de coroas suecas (cerca de R$3,7 milhões pela conversão atual) e que o japonês está com 66 anos anos.
Enquanto o prêmio não vem – se é que um dia virá –, Murakami segue como um dos escritores mais populares do mundo, com livros traduzidos para mais de 50 línguas. Os japoneses, por sua vez, ainda depositam nele a esperança de terem o terceiro Nobel de Literatura da história do país, que já comemorou as nomeações de Yasunari Kawabata, em 1968, e Kenzaburo Oe, em 1994.
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Comentário do Casaca!
Fizemos uma pequeníssima correção no texto, em nome da verdade dos fatos.
Segue abaixo o link original com o descuido do autor da matéria.
Resumindo. O Flamengo rei do vice aqui no Brasil quando será punido pelo maior escândalo do nosso futebol (caso Fla-Flu-Portuguesa de São Paulo) quando a Portuguesa vendeu a vaga da série A do brasileirão para o único interessado em fugir da série B segundo o Ministério Público de São Paulo.
Obs.: Quem escapou da série B foi o Flamengo e dizem que a quantia tenha chegado a de cerca de 20 milhões.
Impune é que não ficará.
Perdeu 4 pontos mas naquela ocasião não se sabia do escândalo da COMPRA da vaga. Agora tem que julgar isso Ou irá por um ou dois anos para a série B ou o futebol entrará em desmoralização irreparável.
Faltou mudar tb no quarto parágrafo.
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Devidamente corrigido também, Andre. Não imaginamos que poderia haver mais de um erro crasso do jornalista na mesma matéria.
Abraço,
Sérgio Frias
Acho que ele só vai conseguir EMPLACAR o tão almejado PREMIO NOBEL de LITERATURA no dia que ele prestar HOMENAGENS ao VASCO da GAMA, e que por Ironias do destino o Alfred Nobel o Criador do PREMIO NOBEL É foi quem INVENTOU o DINAMITE!
Acho mais fácil ele traduzir o LIVRO TODOS CONTRA ELE em JAPONES, e FINALMENTE ele vai emplacar na Literatura!
Os caras dessa imprensa marrom são tão bestiais e sujos, que adulteram a informação, para não verem exporem a verdade, com relação a mulambada.
O Flamengo é o maior vice do RJ, e o Vasquinho é o maior VICE DO MENGÃO, seus idiotas!
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Não, tolinho. Só para que não se esqueça:
O Freguês
Devo admitir que sempre foi uma satisfação gozar da cara de flamenguistas.
Os rubro-negros não têm condições de mudar os números que a história conta. Podem querer editá-la, como lhes é peculiar, mas não podem falsificá-la, sem que a verdade lhes seja devidamente exposta.
Vamos ao resumo em números de decisões diretas e vices entre Vasco e Flamengo ao longo da história no futebol (categoria principal).
A matéria do jornal “O Globo”, que serviu de inspiração para o artigo (lá em 2011), vem com as devidas ressalvas abaixo dela e a verdade histórica a ser compulsoriamente engolida pelos vice eternos (sina flamenga) – clube sem campo decente, racista na sua origem e caloteiro contumaz, não por três ou seis anos, mas por décadas e décadas de existência.
Quanto a flamenguistas inconformados com a verdade dos fatos e ávidos por editá-los ou deturpá-los, apenas uma frase:
“Os fregueses (vossos casos) têm sempre razão”!
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O Freguês
Não é, de fato, uma coluna, mas sim um esclarecimento da verdade para toda a imensa nação cruzmaltina, a respeito de confrontos decisivos valendo taça e vices acumulados por Vasco e Flamengo ao longo da história, nos mais variados certames dos quais as duas equipes fizeram parte junto a outros adversários, sobrepujando-os para, enfim, entre si, superarem um ao outro numa disputa direta ou no acúmulo de pontos a cada disputa.
Nos momentos em que grupos diferentes de desportistas resolveram fundar o Flamengo, em 1895, e o Vasco da Gama, em 1898, não poderiam imaginar que davam origem à mais renhida e antiga rivalidade poliesportiva do país, desde 1900, já que são originalmente clubes de remo. Levando em conta “apenas” o futebol, Vasco e Flamengo já protagonizaram 35 decisões, incluindo Copa do Brasil, Estaduais, taças Guanabara e Rio, entre outros. Foram 18 títulos para o Flamengo e 17 para o Vasco.
A única final nacional foi em 2006, pela Copa do Brasil, com vitória do Flamengo. Nos Estaduais, vantagem rubro-negra: campeão em 1944, 1974, 1978, 1981, 1986, 1996, 1999, 2000, 2001 e 2004, num total de dez. Os vascaínos festejaram cinco vezes (1958, 1977, 1982, 1987 e 1988). Na Taça Guanabara, criada em 1965, a situação se inverte. O Vasco foi campeão contra o rival em 1976, 1986, 1992, 1998, 2000 e 2003; e os rubro-negros em 1973, 1982, 1996 e 1999. Na Taça Rio, criada em 1982, o Vasco levou a melhor em 1999 e 2001; o Flamengo, em 1996 e 2000.
Os rivais duelam por taças desde 1926, no Torneio Início, no qual os times se enfrentavam em jogos curtos ao longo de um dia. Nesses torneios, o Vasco superou o rival nas finais de 1926 e 1944, mas o Flamengo foi campeão diante do adversário em 1952.
No Quarto Centenário do Rio, em 1965, Vasco e Flamengo decidiram o torneio internacional no Maracanã, com a taça indo para São Januário. Em 1993, na Copa Rio, que classificava para a Copa do Brasil, o Vasco ganhou o duelo…
Fonte: O Globo – Domingo – 01 de maio de 2011
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Para dar o queridinho da mídia na estatística eles fazem de tudo, mas podem espernear, mexer nos critérios, ir pra lá, ir pra cá, que não tem jeito. Nos números frios o Fla é perdedor tanto nos confrontos decisivos de torneios ou campeonatos valendo taça, quanto acumula mais vices que o adversário em disputas por pontos corridos.
Vamos aos equívocos:
1) O Globo citou o Torneio Do IV Centenário em 1965 (Vasco 4 x 1 Flamengo na decisão), mas se esqueceu de mencionar o Quadrangular Internacional de 1953 (disputado por Vasco, Flamengo, Boca Juniors-ARG e Racing-ARG): Segue abaixo:
Decisão: Vasco 5 x 2 Flamengo (O rubro-negro jogava pelo empate)
Gols: Adãozinho (Fla) aos 6; Chico aos 21, Indio (Fla) aos 23, Ademir aos 27, Sabará aos 30 do primeiro tempo; Sabárá aos 8 e 30 do segundo tempo.
Vas: Barbosa; Augusto, Haroldo; Eli (Mirim), Danilo, Valter; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alvinho (Vavá), Chico.
Fla: Garcia; Leone, Pavão; Jadir, Dequinha, Berto (Biguá); Joel, Rubens, Adãozinho, Indio, Zagallo (Esquerdinha).
2) O Globo também não citou torneios nacionais disputados por Vasco e Flamengo em outros estados:
1965 – Torneio Gilberto Alves (Goiânia) – Participantes: Vasco, Flamengo e Atlético-GO
Decisão: Flamengo 0 x 0 Vasco (O rubro-negro jogava pelo empate)
Fla: Franz; Murilo, Ditão, Luís Carlos, Paulo Henrique; Carlinhos, Fefeu; Anauri, Evaristo (Foguete), Berico, Paulo Alves (Tião)
Vas: Ita; Joel, Brito, Fontana, Barbosinha; Maranhão, Lorico; Joãozinho (Nivaldo), Célio, Saulzinho (Mário Tilico), Zezinho.
1980 – Torneio José Fernandes (Manaus) – Participantes: Vasco, Flamengo e Nacional-AM.
Decisão: Vasco 1 x 0 Flamengo
Gol: Zandonaide aos 40 do primeiro tempo.
Vas: Leão; Orlando (Paulinho Pereira), Ivan, Léo, Marco Antônio; Zé Mário, Guina, Paulo Roberto; Wilsinho, Paulinho, Zandonaide.
Fla: Raul; Carlos Alberto, Rondineli, Manguito, Junior; Adérson, Andrade, Zico; Reinaldo, Claudio Adão, Julio Cesar.
1981 – Torneio João Havelange (Governador Valadares) – Participantes: Vasco, Flamengo, Democratata-GV.
Decisão: Vasco 1 x 0 Flamengo
Gol: Serginho aos 22 minutos do segundo tempo.
Vas: Mazaropi; Rosemiro, Orlando, Léo, Brasinha; Serginho, Guina, Marquinho, Catinha, Ticão, Silvinho.
Fla: Luís Alberto; Nei Dias, Mozer, Marinho, Carlos Alberto; Carpeggiani, Andrade, Peu (Reinaldo); Chiquinho, Nunes, Baroninho.
3) Há um equívoco em qualificar as disputas da Taça GB de 1992 e Taça Rio de 1996 como decisões diretas de taça. A primeira vencida pelo Vasco e a segunda pelo Flamengo, uma vez que nos dois casos a vitória da equipe vice-campeã não seria decisiva para aquela levar a taça, pois ainda haveria a necessidade de disputa de uma partida extra.
Mas por que, então, teriam sido incluídas?
Para pôr o Vasco como vice Campeão Estadual de 1996 contra o Flamengo no modelo de decisão de um contra o outro.
O erro do jornal O Globo, só para citar um exemplo, excluiria o vice do Flamengo de 1992 (vice nos dois turnos, como o Vasco em 1996) e aditaria, então, apenas o título de 1996 para os rubro-negros com o vice do Vasco. O mérito do Vasco de ter vencido os dois turnos e o demérito rubro-negro de mesmo sendo vice em ambos não ter chegado à última partida do campeonato podendo forçar um jogo extra, excluiria dois vices do Fla na estatística global. O da Taça Rio de 1992 e do Estadual de 1992.
Uma vez tendo criado um falso modelo de decisão de campeonato quando esta só era, de fato, para um dos times, os jornalistas isentos do “O Globo” abriram brecha para que todos os vices em campeonatos cariocas fossem postos. A lista completa fica assim:
Vasco Campeão e Flamengo Vice: 1923, 1952, 1958, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1994, 1998
Flamengo Campeão e Vasco Vice: 1944, 1974, 1978, 1979, 1981, 1986, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004, 2014
Por outro lado, também deve ser incluído o resultado alcançado no Torneio Rio-São Paulo:
Vasco Campeão e Flamengo Vice: 1958
4) Mas como a pesquisa foi altamente tendenciosa e, em relação à Taça Rio, o Vasco nunca havia perdido em decisões, aí, convenientemente o Jornal “O Globo” pôs os campeões e vices, independentemente de decisões. E ainda errou nos dados… O correto, e já atualizado, segue abaixo:
Vasco Campeão e Flamengo Vice: 1992, 1993, 1999, 2001.
Flamengo Campeão e Vasco Vice: 1996, 2000, 2011.
5) Partindo desse novo critério adotado pelo jornal com relação a vices de turno, sem decisão direta, a situação piora um pouco mais para o rubro-negro.
Vasco Campeão e Flamengo Vice:
1973 – Terceiro Turno Grupo A (sem decisão direta)*
1974 – Segundo turno (sem decisão direta )
1975 – Terceiro Turno (Vasco 1 x 0 na decisão)
1977 – Taça Guanabara (sem decisão direta)
1977 – Segundo Turno (Vasco (5) 0 x 0 (4) Flamengo)
1980 – Segundo Turno (sem decisão direta)
1981 – Segundo Turno (sem decisão direta)
1988 – Terceiro Turno (Vasco 3 x 1 na decisão).
*No Campeonato Carioca de 1973 houve dois campeões do terceiro turno, Vasco e Fluminense. Cada um disputou uma taça no seu respectivo grupo. No grupo do Vasco, o Flamengo foi vice.
Flamengo Campeão e Vasco Vice:
1974 – Terceiro Turno (sem decisão direta)
1978 – Segundo turno (Flamengo 1 x 0 Vasco)
1979 – Primeiro Turno (sem decisão direta)
1979 – Terceiro Turno (sem decisão direta)*
1981 – Terceiro Turno (sem decisão direta)
1987 – Terceiro Turno (sem decisão direta)
1988 – Primeiro Turno (sem decisão direta).
*Há uma curiosidade sobre o troféu Organizações Globo (logo ele) que foi parar nas mãos do Flamengo. O terceiro turno do Campeonato Carioca de 1979, na verdade, era o turno decisivo da competição. Nele, o Flamengo entrou com dois pontos de vantagem sobre os demais concorrentes. No campo somou um ponto a menos que o Vasco, mas como começara o turno com dois de vantagem ganhou por esse critério. Seria a mesma coisa que se constituir um troféu específico para o quadrangular final do Campeonato Carioca de 1994, ou para o octogonal final do Campeonato Carioca de 1995, vencidos por Vasco e Fluminense, respectivamente. Sabe-se que nestes dois específicos anos a Taça Rio não foi disputada. A lógica (ou “ilógica”) anterior foi modificada e o único favorecido com uma taça a mais foi exatamente o mais queridinho da mídia.
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Resumo:
1) Decisões diretas :
Vitórias do Vasco
1926 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Torneio Início
1944 – Vasco 3 x 1 Flamengo – Torneio Início
1953 – Vasco 5 x 2 Flamengo – Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro
1958 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca
1965 – Vasco 4 x 1 Flamengo – Torneio Internacional IV Centenário
1975 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Terceiro Turno do Campeonato Carioca
1976 – Vasco (5) 1 x 1 (4) Flamengo – Taça Guanabara
1977 – Vasco (5) 0 x 0 (4) Flamengo – Segundo Turno do Campeonato Carioca (Taça Manoel do Nascimento Vargas Netto)
1980 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Torneio José Fernandes (Manaus)
1981 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Torneio João Havelange
1982 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Campeonato Carioca
1986 – Vasco 2 x 0 Flamengo – Taça Guanabara
1987 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Campeonato Carioca
1988 – Vasco 3 x 1 Flamengo – Terceiro Turno do Campeonato Carioca
1988 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Campeonato Carioca
1993 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa Rio
1998 – Vasco 0 x 0 Flamengo – Taça Guanabara
1999 – Vasco 2 x 0 Flamengo – Taça Rio
2000 – Vasco 5 x 1 Flamengo – Taça Guanabara
2003 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Taça Guanabara
Total: 20
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Vitórias do Flamengo
1944 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Campeonato Carioca
1952 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Torneio Início
1965 – Flamengo 0 x 0 Vasco – Torneio Gilberto Alves
1973 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Taça Guanabara
1974 – Flamengo 0 x 0 Vasco – Campeonato Carioca
1978 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Segundo Turno do Campeonato Carioca (Taça Rio de Janeiro)
1981 – Flamengo 2 x 1 Vasco – Campeonato Carioca
1982 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Taça Guanabara
1986 – Flamengo 2 x 0 Vasco – Campeonato Carioca
1993 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Grupo da Capital da Copa Rio (Taça Estado do Rio de Janeiro)
1996 – Flamengo 2 x 0 Vasco – Taça Guanabara
1999 – Flamengo 2 x 1 Vasco – Taça Guanabara
1999 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Campeonato Carioca
2000 – Flamengo 2 x 1 Vasco – Campeonato Carioca
2001 – Flamengo 3 x 1 Vasco – Campeonato Carioca
2004 – Flamengo 3 x 1 Vasco – Campeonato Carioca
2006 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Copa do Brasil
2011 – Flamengo (3) 0 x 0 (1) Vasco – Taça Rio
2014 – Flamengo 1 x 1 Vasco – Campeonato Carioca
Total: 19
2) Sem decisão:
Vasco Campeão e Flamengo Vice:
1923 – Campeonato Carioca
1947 – Torneio Municipal
1952 – Campeonato Carioca
1958 – Torneio Rio-São Paulo
1973 – Terceiro Turno – Grupo A (Troféu Pedro Novaes)
1974 – Segundo Turno (Troféu Oscar Wright da Silva)
1977 – Taça Guanabara
1977 – Campeonato Carioca
1980 – Segundo Turno (Taça Gustavo de Carvalho)
1981 – Segundo Turno (Taça Ney Cidade Palmeiro)
1992 – Taça Guanabara
1992 – Taça Rio
1992 – Campeonato Carioca
1994 – Campeonato Carioca
1998 – Campeonato Carioca
TOTAL: 15
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Flamengo Campeão e Vasco Vice
1943 – Torneio Relâmpago
1974 – Terceiro Turno do Campeonato Carioca (Taça Pedro Magalhães Corrêa)
1978 – Campeonato Carioca
1979 – Taça Guanabara
1979 – Terceiro Turno (Taça Organizações Globo)
1979 – Campeonato Carioca
1981 – Terceiro Turno do Campeonato Carioca (Taça Sylvio Corrêa Pacheco)
1987 – Terceiro Turno do Campeonato Carioca (Taça Eusébio de Andrade)
1988 – Taça Guanabara
1996 – Taça Rio
1996 – Campeonato Carioca
2000 – Taça Rio
TOTAL: 12
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Item por item:
Competições Estaduais
Campeonato Carioca:
Flamengo 12 x 10 Vasco
1923 – 1944 – 1952 – 1958 – 1974 – 1977 – 1978 – 1979 – 1981 – 1982 – 1986 – 1987 – 1988 – 1992 – 1994 – 1996 – 1998 – 1999 – 2000 – 2001 – 2004 – 2014
Taça Guanabara
Vasco 6 x 6 Flamengo
1973 – 1976 – 1977 – 1979 – 1982 – 1986 – 1988 – 1992 – 1996 – 1998 – 2000 – 2003
Taça Rio
Vasco 4 x 3 Flamengo
1992 – 1993 – 1996 – 1999 – 2000 – 2001 – 2011
Segundo Turno do Campeonato Carioca
Vasco 4 x 1 Flamengo
1974 – 1977 – 1978 – 1979 – 1981
Terceiro Turno do Campeonato Carioca
Flamengo 4 x 3 Vasco
1973 – 1974 – 1975 – 1979 – 1981 – 1987 – 1988
Torneio Municipal
Vasco 1 x 0 Flamengo
1947
Torneio Relâmpago
Flamengo 1 x 0 Vasco
1943
Copa Rio
Vasco 1 x 0 Flamengo
1993
Copa Rio – Grupo da Capital
Flamengo 1 x 0 Vasco
1993
Torneio Início:
Vasco 2 x 1 Flamengo
1926 – 1944 – 1952
Interestaduais
Torneio Rio-São Paulo
Vasco 1 x 0 Flamengo
1958
Torneio Triangular (Goiânia, Governador Valadares, Manaus)
Vasco 2 x 1 Flamengo
1965 – 1980 – 1981
Nacionais
Copa do Brasil
Flamengo 1 x 0 Vasco
2006
Internacionais
Quadrangular Internacional (Rio de Janeiro)
Vasco 2 x 0 Flamengo
1953 – 1965
Resumo em números:
Decisões diretas
Vasco Campeão 20 x 19 Flamengo Campeão
Vasco x Flamengo sem decisão direta
Vasco Campeão 15 x 12 Flamengo Campeão
TOTAL GERAL:
Vasco 35 x 31 Flamengo
Conclusão:
VICE ETERNO!
Sérgio Frias