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Vem pro Caldeirão
Assista ao 53º programa VascoTV na íntegra
Assista à participação de Eurico, Jorginho e Zinho no programa ‘Show do Apolinho’, da Rádio Tupi
Fonte: Facebook Super Rádio Tupi
Vasco pode completar 6 meses invicto, o que não ocorre desde 1953
Eurico Miranda foi ovacionado por torcedores na chegada a Manaus; veja vídeo
Presidente Eurico Miranda desembarcou em Manaus no braços da torcida vascaína. #VascãoEmManaus
Fonte: Facebook oficial do Vasco
[VÍDEO] Imagens x Imaginação
A sequência invicta do Vasco no ano e contra seu principal rival prosseguiu na quarta-feira no estádio Mané Garrincha, apesar de o Vasco não ter feito lá uma grande partida.
Impressionou, entretanto, a forma como alguns artistas do espetáculo foram postos como vítimas, fazendo vítimas, de fato, no gramado por diversas vezes.
Revoltou ao torcedor vascaíno perceber que lances capitais a seu favor não foram dados e outros no mínimo confusos tiveram por parte da mídia vereditos discutíveis, aliás bastante discutíveis.
Afinal, com quantos atletas deveria ter terminado o Flamengo no primeiro tempo?
Desde quando provocações entre dois jogadores, de lado a lado, justificam uma cotovelada sem bola na disputa de um lance?
Falta por trás é para cartão amarelo, se este for o segundo a ser dado ao mesmo atleta?
Quantos pênaltis ocorreram na partida?
Em cobranças de escanteio quem faz falta em quem?
Aos que tentaram convencer o público de um enredo não condizente com as imagens do jogo, aqui vão elas para oportunizar uma visão menos viciada, mais verdadeira e real.
E olha que não citamos abaixo as faltas desleais do Sheik, a inacreditável expulsão de Jomar, o impedimento mal marcado contra o Vasco e os comentários despeitados sobre o zagueiro Rodrigo.
Casaca!
[Vídeo] Vascaíno mostra o Estádio Nacional (CHI) onde Vasco conquistou 1º Sulamericano
Explicação didática
Fonte: ESPN Brasil
Sentimentos represados
Curioso como parte da imprensa tentou taxar o jogo ontem, mesmo diante de mais uma atuação do árbitro prejudicial ao Vasco, curioso como o fato de o Vasco ter perdido inúmeras chances de gol puseram num lugar mais brando duas falhas graves da arbitragem contra a equipe visitante na partida, curioso como o santo Rogério Ceni entrou em cena para falar aquilo que a imprensa gostaria de ouvir após o fim do jogo e a inibiu em parte de tecer uma opinião imparcial a respeito da arbitragem.
Logo no início do clássico o São Paulo, antes do primeiro minuto, abriu o marcador após falha de Rodrigo no lance, diga-se de passagem sua única na partida.
O Vasco não se intimidou e por volta dos 10 minutos já havia se mostrado um adversário à altura do oponente, mesmo jogando na casa do adversário e em desvantagem no marcador.
Uma falta para cartão, cometida por Matheus Reis sobre Madson neste curto espaço de tempo não teve do árbitro a devida punição.
Logo depois, nova falta para cartão do mesmo atleta em Madson e desta vez o amarelo foi aplicado.
O primeiro tempo seguiu equilibrado com o Vasco desperdiçando uma ótima chance de gol com Jorge Henrique e o São Paulo outra com Rogério, cabeceando após ganhar no alto de Bruno Gallo. Nenê pelo Vasco e Pato pelo São Paulo deram outros arremates, mas o lance que mudaria a partida ocorreu mesmo aos 43 minutos. Em pênalti claro cometido pelo atleta Matheus Reis do São Paulo, após cruzamento de Madson, foi dado o segundo cartão amarelo ao infrator e o Vasco ainda obteve o empate após perfeita cobrança de Nenê.
Já no intervalo o goleiro Rogério Ceni jogou pressão para cima do árbitro, agradando órgãos da imprensa paulista que precisavam de um combustível para tentar desmerecer a atuação e reação do Vasco.
Com apenas um minuto da segunda etapa outro pênalti a favor do Vasco, mas desta vez o árbitro já devidamente pressionado não marcou. Não se pode marcar dois pênaltis a favor do time visitante ainda mais depois de uma reclamação pública do homenageado da tarde (Rogério Ceni) quanto à primeira.
Apesar de contar com um homem a menos em campo, o São Paulo rondou por várias vezes a área do Vasco, tendo desperdiçado uma grande oportunidade para aumentar com Luís Fabiano aos oito.
A esta altura Jorge Henrique, sentindo a perna, já fora substituído por Rafael Silva aos sete minutos, mas o Vasco ainda parecia não se achar no jogo e o time da casa permanecia rondando a área de Martin Silva.
A segunda substituição feita por Jorginho, pondo Diguinho no lugar de Julio dos Santos aos 12, modificou o panorama. O Vasco passou a ter mais a bola, a girá-la e o adversário começou a ser envolvido em campo.
O gol da virada saiu de bola parada aos 17 minutos, em bela cabeçada de Rodrigo, disputando o lance entre os zagueiros do time adversário, após córner cobrado por Nenê.
Dos 18 minutos aos 43 o Vasco arrematou a gol oito vezes nas seguintes oportunidades:
Defesa de Rogério Ceni em falta cobrada por Nenê aos 23.
Defesa de Rogério Ceni em chute dentro da área desferido por Rafael Silva aos 24.
Furada de Nenê próximo à marca do pênalti após cruzamento de Madson aos 25.
Defesa de Rogério Ceni em chute de Nenê dentro da área aos 27.
Chance desperdiçada por Rafael Silva dividindo na pequena área, após cruzamento de Luan aos 28, com a bola chegando às mãos de Rogério Ceni.
Alguns minutos se passaram sem que o Vasco encaixasse seus contragolpes de forma eficiente mas Jorginho voltou a dar vida nova ao time aos 35, substituindo Leandrão por Herrera.
Com menos de 30 segundos em campo Herrera cruzou para Nenê, que deu a Andrezinho próximo à área. Novo arremate para mais uma intervenção segura de Rogério Ceni.
Aos 39 Herrera chutou de fora da área e Rogério Ceni defendeu em dois tempos.
Aos 40, em cruzamento de Julio Cesar, Rafael Silva cabeceou na trave.
E o São Paulo?
Dos 18 aos 42 minutos deu apenas três chutes de fora da área, todos tortos, pela linha de fundo, e tentou alçar algumas bolas, sem sucesso.
Aos 43 minutos surge o gol irregular do time da casa, validado pela arbitragem. Bola alçada na área do Vasco e Ganso faz falta sobre Bruno Gallo impedindo que este tivesse qualquer chance de alcançá-la. A pelota chega então a Rodrigo Caio que toca para o gol com tranquilidade.
Nos minutos finais o São Paulo, empolgado com o tento de empate quase virou, tendo uma grande oportunidade para isso, e do lado vascaíno, Andrezinho, já dentro da área, errou o passe final para Herrera, embora pudesse até tentar arrematar no lance, desperdiçando a última chance da partida.
O Vasco mais uma vez foi prejudicado pela arbitragem e se após o gol relâmpago do São Paulo no início da partida muitos vascaínos temeram por uma derrota contundente, o revés sofrido aos 43 minutos serviu como uma ducha de água fria, diante de uma vitória já quase garantida.
Faltam sete jogos e com mais 14 pontos o Vasco deve se garantir na Série A, mas caso as arbitragens simplesmente cumprissem a regra do jogo o clube teria mais 12 pontos na tabela de classificação, fato que desequilibra o campeonato em favor de equipes como o Avaí por exemplo e prejudica frontalmente o nosso clube, embora parte da imprensa faça força para passar outra informação ao público, como tentou mais uma vez ontem e continuará assim procedendo, pois seu discurso de time horroroso, já rebaixado, pior da história, caiu por água abaixo diante do que vem jogando o Vasco e dos prejuízos insofismáveis sofridos pelo clube até aqui.
Se o Vasco hoje em campo se mostra um time a ser temido e respeitado, como já o é o clube em função de quem o representa, cabe à parte da mídia, teimando em ignorar as coincidências de arbitragens contrárias ao Vasco, sentar-se no divã e tentar se reinventar porque o ocorrido e os motivos disso teoricamente seriam ponto de partida para inúmeras matérias investigativas e discursos inflamados, mas, pelo que vemos, parece ser mais simples tapar a boca e agir de forma conveniente, afinal a chamada lisura do futebol é algo secundário quando afeta interesses outros de quem supostamente se diz imparcial.
Por fim, sem essa de que o Vasco merece isso ou aquilo porque foi mal no primeiro turno. O campeonato tem dois turnos, isso está no regulamento e a reação do Vasco se deu num prazo até confortável (15 rodadas antes do fim da competição). Não é aceitável, entretanto, que o clube perca 12 pontos (nove no returno) por conta de prejuízos quase sequenciais de arbitragem, lembrando ainda que mesmo nas vitórias contra Atlético-PR e Sport o Vasco também foi prejudicado por ela.
Sérgio Frias
Fonte do Vídeo: Rede Globo
Fonte da foto: ESPN Brasil