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VÍDEO: Ângulo pouco reprisado na TV Globo comprova que foi pênalti

Se a TV Globo tivesse algum interesse em acabar com a polêmica sobre o pênalti no clássico, passaria este replay nos seus programas.

Reparem que o volante vascaíno Serginho invadiu a área em velocidade e teve seu pé esquerdo chutado pelo zagueiro rubro-negro Wallace, que nem tocou na bola. Pênalti claro bem marcado pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá. E o comentarista de arbitragem da Globo, Renato Marsiglia, consegue a proeza de falar besteira mesmo tendo acesso ao replay.

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EXTRA! EXTRA!

Um recadinho para os eliminados:

Com 6 gols, Romário é o maior artilheiro do Vasco em confrontos contra o Flamengo no século XXI; confira a lista

Com 6 gols marcados, Romário segue como maior artilheiro vascaíno em jogos contra o Flamengo no século XXI. Diego Souza e Leandro Amaral dividem a 2ª colocação. Confira a lista, compilada pelo Blog do Garone:

MAIORES ARTILHEIROS DO VASCO EM JOGOS CONTRA O FLAMENGO NO SÉCULO XXI

1º Romário – 6 gols
2º Diego Souza – 3 gols
2º Leandro Amaral – 3 gols
4º Abedi – 2 gols
4º Alan Kardec – 2 gols
4º Euller – 2 gols
4º Felipe – 2 gols
4º Juninho Paulista – 2 gols
4º Ramon Menezes – 2 gols

Fonte: NETVASCO

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VÍDEOS: Vasco destaca faltas duras do Urubu no clássico e pressão de dirigentes rubro-negros aos árbitros

A história se repete como farsa 2

O que você vai ver agora são cenas fortes que seriam punidas com cartão vermelho em qualquer situação normal. Mas já se sabe, que contra este adversário as situações não são normais.

E os modernos repetem o que há de mais antigo. Pressionar o árbitro depois do jogo para fingir que não foram ajudados.

Fonte: Site oficial do Vasco

Saudações aos Elitistas

O Presidente do Vasco, Eurico Miranda, lançou por vias oficiais uma interessante pergunta na semana que passou: quem é Bom Senso Futebol Clube? A intenção me pareceu ir bem além da provocação, pois oferece a quem acompanha futebol a reflexão a respeito dos reais interesses dos integrantes desta ONG para abastados.

A resposta emitida pela organização veio através de uma estupidez do tamanho das ideias que defendem. Saudaram as “múmias”, em alusão a Eurico. Não estamparam as fotos dos reais comandantes do troço, que preferem uma penumbra. Apenas dos inocentes úteis. A peça foi ilustrada com fotos de ex-jogadores, jogadores e ex-jogadores em atividade. Esqueceram-se, porém, de colocar os nomes de cada qual sob cada foto. Uma espécie de esparadrapo na identidade de cada um. Descuido que causou a mim, e estou certo que a vários, o desconforto de sequer conhecer muitos dos que ali tentavam se representar e que se entendem como figuras de destaque do futebol nacional. Curioso como isto apenas reforçou a pergunta lançada pelo Presidente do Vasco.

É fato que eu não conheço todos eles, mas o rastro que deixam com as ideias que acham que defendem não cheira bem. Vou usar como exemplo, então, as falas do Fred, em recentes entrevistas postas no ar com vigor pela mídia. Ele mesmo, que depois de usar esparadrapos nas pernas na Copa de 2014 e na boca por uns segundos no domingo passado, desandou a falar.

Na semana que passou, Fred defendeu, além do Flamengo, o fim do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Disse que prefere, em seu lugar, disputas regionais através dos grandes clubes. Um discurso pró-elitização.

Algumas das respostas que sugiram contra esta preferência de Fred apontam que o fim dos estaduais causaria uma série de desempregos diretos e indiretos. A tréplica veio com todo o desconhecimento (ou seria maldade?) de Fred. Disse ele que “Eles deviam lembrar que esses mesmos 3000 jogadores têm dois, três meses de emprego, só durante o Carioca. Seria muito bacana se fizessem um calendário para eles terem emprego o ano inteiro.”

Eu não tenho a pretensão de responder ao Fred e muito menos ao Bom Senso FC. Apenas alertar aos meus 13 leitores (a meia dúzia que me odeia, a meia dúzia que simpatiza e eu mesmo) sobre o que está por trás de declarações como esta, que representa a ideia geral do tal Bom Senso.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro já possui calendário anual que envolve todos os times. O Fred não sabe disso, mas o segundo semestre do Rio de Janeiro é preenchido parcialmente com uma competição chamada Copa Rio, que mantém em atividade times que não se classificaram para a série D brasileira, além de todos os outros filiados que ficaram de fora do calendário nacional. Porém, há um problema: como ninguém acompanha, qualquer atleta que se destaque em tal competição não é sequer notado. E nunca progredirá na carreira.

Imagino que a fala de Fred tenha sido no sentido de que fosse criado em nível nacional o tal calendário por ele sugerido. Teríamos as séries E, F, G, H e por aí vai. Mas, então, esbarra-se em dois problemas: primeiro, quem paga pela estrutura/logística disso? Talvez o Bom Senso preveja em seu estatuto a doação de parte dos salários de seus afiliados para manter o tal calendário nacional. Segundo, qual a diferença da série F de Fred para a Copa Rio, se a exposição será nenhuma, redundando na falta de oportunidade para jogadores de times pequenos aparecerem?

A existência dos Estaduais, aliada às duas primeiras fases da Copa do Brasil, é o gargalo apertadíssimo existente para a progressão na carreira de jogador de futebol, pois é a única chance de visibilidade. O Bom Senso não só desconhece isso, como ignora. Se surge no Tigres um centroavante de 20 anos mais produtivo que o Fred e que aceite receber em 3 anos de contrato 5% do que o Fred recebe, seu mar de rosas está frontalmente ameaçado. E o Bom Senso, com seu senso de ONG elitista, não quer isso. Eles querem preservar a carreira pelo viés da preservação de seus próprios empregos com salários exorbitantes. Assim é fácil colocar esparadrapo na boca, saudar múmias sem assinaturas e votar pelo fim dos estaduais, sem oferecer em troca qualquer contrapartida, ainda que uma ideia que conceda oportunidade a jovens talentos que se perdem pela falta de exposição. A pouca exposição que há, Fred e seus parceiros querem implodir. Não é à toa que o futebol brasileiro passa por uma aridez assustadora de talentos há mais de uma década. Não é à toa que só nos deparemos com alguns quando já estão jogando na Bélgica e se transferem para o Chelsea.

Caso Fred e o Bom Senso, incentivados pelo desejo da televisão, permaneçam fazendo campanha pelo fim dos Estaduais, seria bastante interessante que falassem às claras sobre suas ideias e até previssem como financiá-las. Mas eu desconfio que boa parte daqueles ex-atletas, atletas e ex-atletas em atividade sequer sabe do que fala. Os que estão por trás deles, uma nova leva de teóricos espertalhões e oportunistas, são os donos do projeto e destes pouco se pode esperar, a não ser o benefício próprio.

Assim, contribuo: deveria se providenciar a criação de um fundo entre os filiados ao Bom Senso. Todos devem deixar 10% das quantias que recebem à disposição da elaboração/efetivação de um calendário nacional com mais séries, que permita que todos os atletas do país permaneçam em atividade o ano todo; a extinção voluntária dos irreais salários, que devem possuir o (já altíssimo) teto de, digamos, 200 mil reais, para que os clubes possam honrar com pagamentos e também contribuir com o calendário nacional do Fred e do Bom Senso; o fim do salário “por dentro” e do salário “por fora”, o que é recebido em carteira, o que não é e o que é depositado em favor de empresas criadas pelos atletas na busca contínua de maior “justiça tributária”; a remuneração por produção, quando o jogador só recebe quando joga, tendo direito a plus nas conquistas. Isso para começar. Que tal?

O Bom Senso FC é o novo rosto dos perigos cíclicos que dominaram o futebol brasileiro nos últimos anos. É o novo representante legal (?) daqueles que querem ser os donos da organização do esporte no país. Defende um apanhado de projetos elitistas, todos alinhados com as vontades da televisão, dos empresários e de velhas e novas moscas que se beneficiam a cada ciclo de saques. Invariavelmente, as vítimas dos saqueadores são os clubes, que perdem força, poder de investimento, tornam-se dependentes, são compelidos a pagar salários com os quais não podem honrar e põem-se de joelhos por falta de alternativas. Eles, agora travestidos de Bom Senso, não querem a extinção dos clubes. Querem clubes fracos que dependam deles. Mais um capítulo, apenas, da legislação cruel, da farra de empresários, da profissionalização mequetrefe, da implosão do Clube dos 13 e de outras medidas paulatinas e planejadas. Só não vê quem não quer. Ou não se importa.

João Carlos Nóbrega de Almeida

Desmemoriado, Caetano?

O atual gerente de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, disse que o Vasco, em seu tempo de labor no clube cruzmaltino, foi bastante prejudicado pela arbitragem nas partidas contra o Flamengo e lembrou enfaticamente de duas delas ocorridas em 2014.

Nos causa estranheza, entretanto, que justamente aquela na qual o árbitro foi o de amanhã (João Batista Arruda), ocorrida em 2010 e que eliminou o Vasco do Estadual, ao mesmo tempo que levou o Flamengo à final da Taça Rio, não tenha feito parte de suas rememorações.

Ora, em 2010 o árbitro João Batista Arruda foi o juiz de Vasco x Flamengo e apitou pró Flamengo em três lances capitais do jogo:

1 – Gol de Elton marcado quando a partida estava empatada em 0 x 0. O árbitro anulou o tento vascaíno baseado numa falta duvidosa.

2 – Pênalti em Leonardo Moura quando a partida estava empatada em 1 x 1. O árbitro marcou a penalidade, para muitos duvidosa, mas com convicção.

3 – Mão de Williams cortando propositalmente lançamento feito dentro da área rubro-negra quando o rubro-negro vencia por 2 x 1. Estranhíssimo o árbitro não ter visto o lance que o Maracanã inteiro, fora ele e seus auxiliares, viu.

O mais curioso dessa história é como Rodrigo Caetano, atual funcionário do Flamengo, à época “defendeu” o Vasco, clube para o qual trabalhava, sendo mui bem remunerado:

“O prejuízo já existe. Lamento a forma como é conduzida a questão da arbitragem e não sei se existe um interesse para que o Vasco não esteja na decisão. O Flamengo não tem a nada a ver com isso. Só lamento que ocorram erros. Você deixa de acreditar na isenção das pessoas. (Rodrigo Caetano, ao GloboEsporte.com)”.

Não é curioso como o Flamengo, que ganhou – desde 1999 quando a Rede Globo comprou o Campeonato Carioca – nove campeonatos em 16*, um recorde em se tratando de toda a sua história na competição (superando inclusive os tempos de Zico e cia) não tenha nunca nada a ver com nada?

Rodrigo Caetano teria poupado de suas lembranças o árbitro de hoje por considerar sua arbitragem menos suspeita, comparando-se a de outros que erraram a favor do Flamengo contra o Vasco?

Os favorecimentos de arbitragem do Flamengo contra o Vasco em 1999, 2000, 2001, 2004 e 2008 nos estaduais, são também mais coincidências que não envolvem o rubro-negro? Nada tem a ver como o clube da Gávea?

Outros também contra o Botafogo, 2007, 2008 e 2009, da mesma forma nada tem a ver com o Flamengo?

Tudo isso é mera coincidência?

Equipe Casaca!

PS: Nota do Casaca! na época, a respeito da declaração de Rodrigo Caetano:

Como que o Flamengo não tem nada a ver com isso, rapaz? Que barbaridade é esta dita por esse paraquedista? O Flamengo só tem a ver com isso, senhor Caetano. Isso é histórico no Rio de Janeiro. Vá se informar antes de falar besteiras.

*Entre 1999 e 2014 a Globo só não exerceu os direitos de transmissão do estadual em uma única oportunidade, no ano de 2002, ocasião em que o Fluminense foi o campeão.

Reiterando

O Casaca! reitera que na partida Friburguense 5 x 4 Vasco, o fator de desequilíbrio do jogo foi a arbitragem e que esta favoreceu claramente o time da casa, uma vez que:

1 – O segundo gol marcado pelo Friburguense foi nitidamente irregular, oriundo de uma falta tão evidente, que mostra o atleta do Vasco, Lucas cabeceando torto e completamente desequilibrado pelo atleta adversário, Sérgio Gomes. Não é aceitável que nenhum órgão de imprensa em possuindo as imagens do jogo nem tenha comentado o lance, uma vez que quatro câmeras em diferentes ângulos foram utilizadas para dirimir qualquer dúvida e uma delas mostra cabalmente a infração cometida pelo atleta do Friburguense.

2 – O quarto gol do Friburguense foi marcado em lance de impedimento, embora o comentarista do jogo transmitido pela SporTV tenha declarado que não houvera impedimento no lance, antes do tira-teima (como dissera que os primeiros dois pênaltis cometidos pela equipe da casa em sua opinião não haviam ocorrido).

3 – O Casaca! não precisou do aval de Arnaldo Cesar Coelho para chegar à conclusão de que os três pênaltis favoráveis ao Vasco foram bem marcados.

4 – O vascaíno não deve se envergonhar de brigar por seu clube, contra a maré de manchetes do dia seguinte. O fato de o time ter jogado muito mal não justifica, não apaga, nem dá lastro para que a responsabilidade por uma derrota oriunda de dois gols irregulares do adversário se justifique pela má atuação do próprio time, pois o Vasco fez quatro gols legais e o adversário três.

5 – Lembrando que o virtual primeiro colocado desta fase do estadual não mostrou nenhuma vergonha por ter vencido o Volta Redonda por 2 x 1 com um gol em impedimento, o Bangu por 2 x 1, tendo sido mal anulado um gol da equipe banguense, o Fluminense (3 x 0), atuando 11 contra 10 por cerca de uma hora, fruto de uma expulsão injusta do mudo/eloquente Fred, e empatado com o Madureira em 1 x 1, beneficiado por um gol no qual a bola não entrou.

6 – Por outro lado, o Vasco, que teve sete pênaltis a seu favor na competição, sendo um contestável (que não é sinônimo de inexistente), marcado contra o Bonsucesso, não teve marcado a seu favor três outros, claros, contra o Fluminense (sobre Gilberto, ainda no primeiro tempo), contra o Bonsucesso (sobre Thales, no segundo tempo), contra o Botafogo (sobre Madson, no segundo tempo). Afora isso a equipe vascaína teve mal anulado um gol de Marcinho, marcado aos 46 minutos do segundo tempo na partida disputada contra o Barra Mansa em São Januário (1 x 1), na quinta rodada, sendo-lhe tirada a vitória por ação da arbitragem na ocasião.

7 – O vilão do Campeonato carioca de 2015 é o Flamengo, beneficiado sistematicamente pelas arbitragens, embora se ouça na mídia convencional, QUE FAZ QUESTÃO DE NÃO NOS OUVIR, o contrário. Sabe ela perfeitamente que o dito aqui corresponde à verdade, mas opta por turvar os fatos e impor ou induzir ao público suas “verdades”, a ponto de fazer o próprio vascaíno acreditar na fantasia criada por ela própria e alicerçada nos interesses do Flamengo, consciente ou inconscientemente.

Equipe Casaca!

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Álvaro Miranda rebate Fluminense e nega aliciamento: ‘Paulo Vitor está querendo jogar no Vasco’

Nos bastidores, depois de notificar a Ferj e a CBF pelo sumiço do jogador do infantil Paulo Vitor, o Fluminense acusa o Vasco de aliciamento do jogador. O atacante de 15 anos, que foi campeão estadual infantil pelo tricolor no ano passado, chegou ao Vasco em 2007 e está há um ano e meio treinando em Xerém, na estrutura do rival carioca. Em São Januário, a diretoria da base vascaína trata do assunto sem medo e já prepara um documento para rebater qualquer denúncia tricolor. Representante das divisões inferiores do Vasco, Álvaro Miranda cita investimentos de mais de R$ 70 mil do clube na formação de Paulo Vitor e diz que foi procurado pela jovem revelação, não o contrário.

O lema da volta do respeito, presente em frases do presidente do Vasco, está também no discurso de Álvaro, filho mais novo do mandatário. Aos 36 anos, ex-jogador de basquete – estava no grupo vitorioso comandado por Hélio Rubens no fim anos 1990 -, e técnico de futebol com experiência na base do Vasco e em times profissionais do Olaria e do Duque de Caxias, ele tem o cargo de manager das categorias de base e garante uma postura bem diferente da gestão anterior, que, de longe, via como “boazinha” demais.

– O Vasco tinha uma linha e nós temos outra. O Vasco ficou muito desvalorizado, ninguém respeitava… O principal é que nós temos uma pessoa que representa o clube, que é o presidente. Não vão mexer como mexiam. Faço a mesma coisa aqui (na base). Não faço sacanagem, não alicio jogador. Se um jogador quiser vir para o clube… O Vasco está aberto. Os outros clubes fazem a mesma coisa – afirma Álvaro, em entrevista no Centro de Memória do clube.

As reticências na parte final da fala são referência direta ao caso Paulo Vitor. O garoto ainda não treina com o grupo do infantil, mas a briga com o Fluminense parece apenas no começo. Álvaro lembra os jogadores que o Vasco perdeu no tempo em que seu pai deixou a presidência. Cita os casos do meia Muralha, que foi para o Flamengo por diferença pequena de valores, e dos tricolores Marlon e do atacante Kennedy – conta que o atual atacante tricolor demonstrava tanta insatisfação com a troca de comando que chegava a gritar “Eurico” quando Dinamite entrava na sala do Colégio Vasco da Gama, que completa 15 anos em 2015.

– Quem trouxe o Paulo Vitor foi a gente (Vasco). Ele chegou em 2007. Está há um ano e meio no Fluminense, mas foram cinco anos aqui no Vasco. Quem tem direito de formador? Como o Fluminense vai pleitear isso? O menino me procurou e quer vir para o Vasco. Ele não quer ficar no Fluminense. Não tem essa, o Vasco não dá dinheiro para o jogador. Ele foi lá (no Flu) três vezes e não resolveram. “Ah, pediu R$ 1 milhão.” Não sei. Ele já notificou o Fluminense e hoje não tem nenhum documento de vínculo com o clube. Ele tem um contrato de formação, mas esse contrato não é chancelado na federação. Ele está livre, quer vir, e o Vasco está aberto – explica e argumenta ao mesmo tempo Álvaro.

Questionado se o Vasco não pode sofrer punição igual a do Atlético-PR no caso Mosquito, hoje de volta ao clube – em 2013, os paranaenses foram afastados de competições de base até pagarem por tirar o atacante de São Januário -, Álvaro diz que são casos distintos.

– O Mosquito, sim, foi aliciado e foi até inscrito no Macaé antes para depois ser repassado ao Atlético-PR. Paulo Vitor está querendo jogar no Vasco. Vamos esperar ele resolver a situação dele – diz Álvaro, que contesta e diz não reconhecer o código de ética assinado em 2013. No documento, assinado por representantes da base dos clubes, havia compromisso de não aliciar jogadores e estabelecimento de sanções após análises mais rigorosas de casos.

– Essa questão de ética tem dois pesos e duas medidas. Para uns servem, para outros, não. Tenho conversado com pessoas do Flamengo e do Botafogo. Como que um funcionário do clube pode assinar um documento? Só quem pode (assinar) é o presidente ou alguém que ele coloque para assinar. Tinha um documento assinado pelo Humberto (Rocha, ex-gerente da base), mas o presidente não reconhece. O Vasco não quer brigar, mas queremos as coisas mais esclarecidas – explicou.

“Para escalar, tem que me falar”

Em pouco mais de um mês, o Vasco deve inaugurar, com pompa, a nova Pousada do Almirante, um “hotel cinco estrelas” para abrigar 48 atletas, como descrevem membros da nova diretoria. O clube também reforma outro alojamento e refeitório para os garotos. Para Álvaro, as mudanças atraem jogadores para o Vasco, que ainda tenta o certificado de clube formado, documento que, no Rio, somente o Nova Iguaçu possui.

Antes de citar o caso Paulo Vitor, Álvaro comentou que recebe ligações e mensagens de vários garotos que conheceu no clube que desejam retornar ao Vasco. Foi assim com Matheus Índio, que parou o carro e lhe chamou quando dava aula de personal trainer na praia, e é desta maneira, com aproximação e “olho no olho” à frente dos interesses econômicos que medem as relações no futebol, que ele pretende repetir o procedimento com outros.

Manager da base, Álvaro viaja para Goiânia para acompanhar torneio de garotos sub-11 e promete investimentos na captação de jovens talentos. Recentemente, o Vasco contratou dois meninos para o futsal. Ele lembra que descobriu Talisca, hoje no Benfica e na seleção olímpica, Thalles e outros jovens promissores indo assistir torneios de futebol amador. Na última passagem do pai pela presidência, ele chegou a ser técnico do pré-mirim, mirim e auxiliar do juvenil. Hoje, responsável pela base ao lado de Isaías Tinoco e Nilson Gonçalves, ele diz que ainda tem impulsos de treinador, misturados ao cargo de gestor. E revela, no estilo do pai, que tem que saber das escalações previamente:

– Para escalar (o time) tem que me falar, eu tenho que saber. Aqui nós somos bombeiros. O jogador que não joga fica p…. Toda hora é problema. Então eles (treinadores) precisam me passar. Por isso, vou aos treinos e posso rebater quando o jogador diz que está bem e fala que estão sacaneando, que é coisa de empresário. Eles não têm autocritica. Aí eu falo que é mentira – conta Álvaro.

Fonte: GloboEsporte.com