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Performance do árbitro Ricardo Marques Ribeiro em jogos do Vasco

O árbitro do confronto Vasco x Chapecoense da próxima quinta-feira, Ricardo Marques Ribeiro, cometeu erros e acertos contra o Vasco, mas ficou marcado por apitar e tomar decisões que afrontavam o Regulamento Geral das Competições da CBF de 2013 na partida que rebaixou o Vasco à segunda divisão naquele ano.

Abaixo os jogos do Vasco apitados por Ricardo Pereira Marques entre 2010 (o primeiro) e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio – Campeonato Brasileiro

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

29/09/2012 – Vasco 3 x 1 Figueirense – Campeonato Brasileiro

07/07/2013 – Internacional-RS 5 x 3 Vasco – Campeonato Brasileiro

17/11/2013 – Corínthians 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

23/07/2014 – Ponte Preta 0 x 2 Vasco – Copa do Brasil

04/07/2015 – Chapecoense 1 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

No histórico destacamos alguns prejuízos e benefícios de arbitragem ao Vasco entre 2010 e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 2º, cometido por Jumar sobre Rhayner (PRU). O placar era de 2 x 1 para o Vasco.

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio-RS – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 1º tempo, cometido por Dedé sobre Escudero (GRE). O placar era de 1 x 0 para o Vasco.

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 41 minutos do 2º tempo, cometido por Juan (SP) sobre Allan.

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

1 – O árbitro iniciou a partida sem policiamento presente na Arena Joinville, descumprindo o artigo 19 , inciso I do Regulamento Geral das Competições da CBF na ocasião. Como resultado disso grande conflito houve entre torcidas, iniciado pela invasão de torcedores do Atlético-PR no espaço reservado para os vascaínos.

2 – Apesar de os artistas do espetáculo estarem diante de uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida, retratada no choro do atleta Luís Alberto do Atlético-PR, mesmo após observar as cenas de barbárie proporcionadas por torcedores dos dois clubes o árbitro recomeçou o jogo 73 minutos após a paralisação, cometendo mais uma infração ao Regulamento Geral das Competições, que prevê um período máximo de 60 minutos (30 + 30) para reinício de uma partida, numa análise teleológica do expresso no artigo 19§ 1º do referido regulamento.

Observem abaixo o que dizia o Regulamento Geral das Competições da CBF em 2013 a respeito do tema:

Art. 19 – Uma partida só poderá ser adiada, interrompida ou suspensa quando ocorrerem pelo menos um dos seguintes motivos:

1) Falta de segurança;

2) Mau estado do campo, que torne a partida impraticável ou perigosa;

3) Falta de iluminação adequada;

4) Conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio;

5) Procedimentos contrários à disciplina por parte dos componentes dos clubes ou de suas torcidas.

6) Ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida.

  • 1º – Nos casos previstos no presente artigo, a partida interrompida poderá ser suspensa se não cessarem os motivos que deram causa à interrupção, no prazo de 30 minutos, prorrogável para mais 30 minutos, se o árbitro entender que o motivo que deu origem à paralisação da partida poderá ser sanado.
  • 2º – O árbitro poderá, a seu critério, suspender a partida mesmo que o chefe do policiamento ofereça garantias, nas situações previstas nos itens 1, 4 e 5 do presente artigo.

Art. 20 – Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no artigo 19 do presente RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD:

1) Se um clube houver dado causa à suspensão e era vencedor da partida será ele declarado perdedor pelo escore de três a zero.

 

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

1 – Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 7 minutos do 2º tempo, cometido por Emerson Sheik (FLA) sobre Anderson Salles.

2 – Gol irregular marcado a favor do Vasco aos 12 minutos do 2º tempo em lance no qual Riascos recebeu passe em posição de impedimento e na sequência da jogada cruzou para Jorge Henrique marcar o gol único da partida.

Para mais detalhes sobre o episódio consulte o link abaixo:

http://www.casaca.com.br/home/2013/12/12/que-o-mundo-saiba/

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

Gol irregular marcado a favor do Internacional-RS aos 8 minutos do 2º tempo em lance no qual Lisandro López (INT) cometeu falta sobre Christiano, possibilitando com isso a que o atacante completasse o cruzamento da esquerda para as redes. O placar era de 2 x 0 para o Internacional.

Portanto foram três erros capitais cometidos contra o Vasco e três a favor do Vasco, mais dois erros cabais que proporcionaram o triste espetáculo visto na Arena Joinville e ainda a continuidade daquela partida num clima incompatível para isso e contra aquilo que preceituava o Regulamento Geral das Competições na época.

Casaca!

 

Nas entrelinhas

O “Extra” sutilmente usou sua mídia para fazer uma matéria que tenta calar a reclamação dos vascaínos quanto aos sistemáticos prejuízos sofridos pela arbitragem desde os jogos do início do segundo turno deste Campeonato Brasileiro.

Falou a matéria que o Vasco teve quatro pênaltis a favor nos últimos sete jogos, esquecendo-se primeiramente que nos últimos 10 teve quatro contra (e os mesmos quatro a favor), sendo que dos contra dois deles, sem dúvida alguma, não ocorreram.

Rememorando:

22/08/2015 – Goiás 3 x 0 Vasco – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Rodrigo sobre Bruno Henrique aos 13 minutos do primeiro tempo. No lance o zagueiro Rodrigo levou cartão amarelo, embora não tivesse cometido a penalidade. No segundo tempo, após a marcação de outro pênalti contra o Vasco, Rodrigo recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso da partida.

04/10/2015 – Avaí 1 x 1 Vasco – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Madson pelo fato de a bola cruzada em cobrança de falta executada por Renan Oliveira ter batido na mão do lateral vascaíno fora da área. Dada a insegurança do árbitro no lance, que chegou a aventar a hipótese de ir ao quarto árbitro a fim de consultá-lo sobre a marcação, as reclamações dos atletas vascaínos que estavam no banco de reservas foi intensa, mas o árbitro só se aproximou do local para expulsar Jorge Henrique, tirando-o da partida próxima do Vasco contra outra equipe catarinense, no caso a Chapecoense.

A matéria ignora também o fato de que não foram marcados três pênaltis indiscutíveis a favor do Vasco nos seguintes jogos, no mesmo período:

13/09/2015 – Vasco 2 x 0 Atlético-PR – Pênalti de Kadu (ATL-PR) sobre Rodrigo aos 15 minutos do primeiro tempo.

16/09 /2015 – Cruzeiro 2 x 2 Vasco – Pênalti cometido por Williams (CRU) aos 10 minutos do segundo tempo, pondo o braço na bola após cruzamento da direita.

04/10/2015 – Avaí 1 x 1 Vasco – Pênalti cometido por Nino Paraíba (AVA) sobre Jorge Henrique aos 46 minutos do 1º tempo.

No mesmo período (últimos 10 jogos), o Vasco, em se tratando de Campeonato Brasileiro, teve um benefício de arbitragem, no caso a não marcação de um pênalti contra si, cometido por Luan sobre Dudu (FIG) aos 26 minutos do 1º tempo da partida Vasco 0 x 1 Figueirense, válida pela segunda rodada do returno.

Reparem que não nos ativemos em tecer maiores análises sobre lances duvidosos, como o pênalti reclamado por Nenê, contra o Goiás, reclamado por Luan, contra o Flamengo, nem mencionamos aqui os não assinalados a favor do Vasco na Copa do Brasil, diante do Flamengo (primeiro jogo das oitavas-de-final) e do São Paulo (primeiro jogo das quartas), nem mesmo entramos no mérito aqui sobre expulsões injustas de atletas do Vasco, não expulsões devidas de jogadores adversários do Vasco, gols mal anulados, marcados pelo Vasco e mal validados a favor de adversários do Vasco.

A verdade, e esta não foi dita pelo jornal “Extra”, é que o Vasco deveria ter somado 18 pontos nos últimos seis jogos (e não 14 pontos), caso as arbitragens fossem justas e aplicassem as regras do jogo. O Vasco foi prejudicado não só nos dois empates contra Cruzeiro e Avaí, mas também em algumas das quatro vitórias.

Caso o “Extra” quisesse fazer uma matéria justa e adequada aos fatos não omitiria o aqui narrado, nem colaria à reação do Vasco no Campeonato Brasileiro quatro pênaltis em sete jogos.

Tudo isso cheira mal, muito mal.

Casaca!

 

 

Novo empate fora de casa, novos prejuízos de arbitragem ao Vasco

Há cerca de três semanas os “torce contra” da ESPN Brasil surgiram com um papo de que passavam a se preocupar com arbitragens favoráveis ao Vasco no futuro, como se estas fossem um perigo aos adversários do clube que detestam, conservando-o na primeira divisão em detrimento dos outros, em função disso.

Logo após à brilhante conclusão chegada o Vasco foi prejudicado pela arbitragem contra Atlético-PR, Cruzeiro e Sport, levando-se em consideração apenas o Campeonato Brasileiro.

Hoje, pouco depois do fim da partida na qual o Vasco foi flagrantemente prejudicado pela arbitragem (empate em 1 x 1 contra o Avaí em Florianópolis), o site Lancenet qualificou o pênalti dado ao time visitante, quando o atleta Marquinhos do Avaí toca duas vezes com o cotovelo na bola dentro da área (esquerdo e direito), como duvidoso, da mesma forma que o dado a favor do Avaí e desperdiçado, em lance no qual a bola bate na mão de Madson, fora da área.

Para completar, o site ignora penalidade claríssima cometida sobre Jorge Henrique, dois minutos após o Vasco marcar o primeiro gol da partida, ainda no primeiro tempo.

Outros prejuízos causados ao Vasco pela inexperiência de um árbitro (Luís Teixeira Rocha) que apitou hoje apenas a segunda partida de sua vida na Série A do Campeonato Brasileiro.

No lance do pênalti favorável ao Avaí o juiz marcou a infração e diante da reclamação dos atletas do Vasco chegou a acenar com a hipótese de ir consultar o quarto árbitro, mas voltou a confirmar a penalidade. Diante da marcação absurda e da incerteza demonstrada pelo apitador os componentes do banco de reservas demonstraram irritação e irresignação. Como consequência disso, Jorge Henrique terminou sendo expulso.

Na primeira etapa, aos 41 minutos, Jorge Henrique recebeu em posição legal à frente do goleiro e tocou por cima da trave. O bandeirinha Rafael da Silva Alves anulou o lance considerando o atleta impedido, errando feio.

O goleiro Martin Silva levou cartão amarelo (seu terceiro e com isso está fora do jogo diante da Chapecoense) pelo fato de em tese retardar o reinício do jogo aos 36 minutos do segundo tempo, mas naquela oportunidade não havia bola para que o arqueiro reiniciasse a partida. Responsabilidade do time da casa, por sinal.

Os prejuízos de arbitragem contra o Vasco permanecem, mas parte da imprensa tenta camuflá-los junto ao público. Por que razão?

Já o Avaí manteve o hábito de ser favorecido pela arbitragem, o que aconteceu em cinco dos últimos nove jogos disputados pela equipe catarinense (Internacional-RS, Figueirense, Goiás, Grêmio {apesar da derrota} e Vasco). De dar inveja a Flamengo e Corínthians.

No mínimo algo muito estranho.

Casaca!

Mais palpites dos sábios na ESPN Brasil

O pessoal da ESPN não toma jeito mesmo.

Na penúltima partida entre Vasco x Flamengo, válida pela Copa do Brasil, todos os comentaristas da mesa redonda de lá palpitaram vitória do Flamengo. Deu empate e o Vasco se classificou.

Na última sexta-feira nova “palpitaria”. Três dos sábios cravaram empate e dois outros vitória do Flamengo.

Lembrando que nas últimas cinco partidas entre as duas equipes o Vasco havia vencido três e empatado duas

Lembrando que o Flamengo vinha de duas derrotas no Campeonato Brasileiro, a última de quatro.

Lembrando que o Vasco vinha de três vitórias e um empate no Campeonato Brasileiro, em franca recuperação na competição

Enfim, estreparam-se todos.

Continuem torcendo…

Casaca!

Bom senso

Gilmar Ferreira ‏@gilmarferreira
Vasco enfrenta o Flamengo com OITO jogadores com idade acima dos 32 anos. Jorginho afronta o bom senso e desafia as regras da fisiologia…

Fonte: Twitter do jornalista Gilmar Ferreira/Extra

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Comentário do Casaca!

Boa, Gilmar!

Sabe tuuuudo!

E a virada veio no segundo tempo. Vai explicar…

Equipe Casaca!

 

Tintas do ódio

O grupo de oposição ao Vasco, conhecido como “amarelão”, esperava ansiosamente por uma derrota do time cruzmaltino hoje contra o Flamengo e se preparava para junto à mídia anti Vasco comemorarem de mãos dadas um tropeço contra o freguês do ano (ponto), tendo como chamariz o slogan “Reage Vasco – Fora Eurico”.

O palco armado já o foi na disputa de vaga para as quartas-de-final da Copa do Brasil, mas não deu muito certo para os “amarelões” e a tal parcela da mídia, dada a infeliz eliminação do mais queridinho pelo Vasco, mas continuarão tentando, afinal a torcida pela queda do Vasco para a segunda divisão é um sentimento que não pode parar.

Cabe na cabeça de alguém, em dia de Vasco x Flamengo, após o time conquistar 10 dos últimos 12 pontos na competição, o sujeito varar a noite, pintando no muro do Maracanã um dizer politiqueiro barato, cinicamente entremeado por um “reage Vasco”? Os “amarelões” querem enganar a quem?

O campeonato está longe, muito longe de acabar, mas o desespero pela reação do Vasco na competição leva a atitudes mais radicais por parte dos torce contra. Eles não aguentam mais ver o Vasco vencer o Flamengo e uma derrota hoje seria de ótimo tom. Já uma vitória do Vasco será diminuída por eles. Agem assim, em nome do ódio, pois – como já sabemos – o Vasco para eles é secundário.

Casaca!

 

 

Sobre o árbitro deste domingo

O árbitro do clássico deste domingo entre Vasco x Flamengo, Leandro Pedro Vuaden apitou até aqui 25 partidas do Vasco, nas mais diversas competições. Jamais apitou o clássico dos milhões, embora arbitre jogos do Vasco desde o ano de 2006.

Abaixo os jogos do Vasco apitados por Vuaden entre 2006 (o primeiro) e 2015

04/06/2006 – Vasco 2 x 1 Santa Cruz – Campeonato Brasileiro

19/08/2007 – Vasco 2 x 0 América-RN –  Campeonato Brasileiro

03/04/2008 – Vasco 2 x 1 Bragantino – Copa do Brasil

06/08/2008 – Vasco 0 x 2 Coritiba –  Campeonato Brasileiro

12/11/2008 – Atlético-MG 4 x 1 Vasco –  Campeonato Brasileiro

27/06/2009 – Figueirense 1 x 1 Vasco – Série B

29/09/2009 – Vasco 1 x 2 Figueirense – Série B

14/07/2010 – Goiás 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

12/09/2010 – Palmeiras 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

21/11/2010 – Cruzeiro 3 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

06/07/2011 – Corínthians 2 x 1 Vasco –  Campeonato Brasileiro

25/05/2011 – Avaí 0 x 2 Vasco – Copa do Brasil

11/08/2011 – Vasco 2 x 0 Palmeiras – Copa Sul-Americana

16/11/2011 – Palmeiras 1 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

23/05/2012 – Corínthians 1 x 0 Vasco – Taça Libertadores

17/06/2012 – Palmeiras 1 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

18/07/2012 – São Paulo 0 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

05/09/2012 – Náutico 1 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

27/10/2012 – Corínthians 1 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

11/08/2013 – Coritiba 0 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

08/09/2013 – Vasco 0 x 0 Atlético-PR – Campeonato Brasileiro

18/10/2014 – Santa Cruz 1 x 0 Vasco – Série B

13/06/2015 – Vasco 1 x 3 Cruzeiro – Campeonato Brasileiro

08/07/2015 – Vasco 0 x 4 São Paulo – Campeonato Brasileiro

29/07/2015 – Corínthians 3 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

No histórico destacamos alguns prejuízos e benefícios de arbitragem ao Vasco entre 2006 e 2015:

04/06/2006 – Vasco 2 x 1 Santa Cruz

1 – Pênalti mal marcado contra o Vasco em lance de bola na mão do zagueiro Jorge Luiz, em chute de Nenê do Santa Cruz, aos 21 minutos do segundo tempo quando o Vasco vencia por 1 x 0. O pênalti foi batido e convertido pela equipe visitante.

2 – Pênalti não marcado a favor do Vasco cometido pelo goleiro do Santa Cruz, Juninho, sobre Faioli aos 25 minutos do 2º tempo, quando a partida estava empatada em 1 x 1.

27/06/2009 – Figueirense 1 x 1 Vasco

Pênalti não marcado a favor do Vasco, cometido pelo zagueiro Toninho sobre Casalber, a 1 minuto da etapa inicial, quando o placar ainda era de 0 x 0.

29/09/2009 – Vasco 1 x 2 Figueirense

No lance do gol de honra do Vasco, assinalado aos 37 minutos do 2º tempo, o árbitro marcou escanteio inexistente a favor do Vasco, optando em seguida por marcar mão na bola de Bóvio, do Figueirense (toque inexistente). Ramon cobrou a infração e Nilton marcou de cabeça, diminuindo o placar

14/07/2010 – Goiás 0 x 0 Vasco

Aos 7 minutos do 2º tempo Titi, zagueiro do Vasco, derrubou Bernardo na área em pênalti não marcado pelo árbitro.

16/11/2011 – Palmeiras 1 x 1 Vasco

Pênalti cometido por João Vitor não marcado, sobre Felipe aos 23 minutos do segundo tempo. O placar era de 1 x 1 na ocasião.

17/06/2012 – Palmeiras 1 x 1 Vasco

1 – Pênalti de Mauricio Ramos, do Palmeiras, sobre Alecsandro aos 39 minutos do primeiro tempo

2 – Pênalti cometido pelo lateral do Palmeiras Juninho, após cruzamento da direita de Éder Luís, interceptando com o braço a jogada, lance ocorrido menos de um minuto após a marcação do gol inaugural da partida, feito pelo Palmeiras por intermédio de Mazinho, aos 12 minutos  do segundo tempo

3 – Pênalti cometido por Rodolfo, zagueiro do Vasco, sobre Barcos aos 45 do segundo tempo quando a partida estava empatada em 1 x 1.

* Curiosamente, para o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia – o mesmo que entendeu na última partida entre Vasco x Flamengo ter sido o gol contra de Madson, marcado a favor do rubro-negro lance legal, apesar da óbvia participação de Cesar Martins no lance – naquele jogo Palmeiras x Vasco o único pênalti ocorrido foi o não marcado a favor do Palmeiras.

05/09/2012 – Náutico 1 x 1 Vasco

Pênalti não marcado a favor do Vasco de Souza sobre Nilton aos 49 minutos do segundo tempo, quando a partida estava empatada em 1 x 1.

27/10/2012 – Corínthians 1 x 0 Vasco

Pênalti não marcado, cometido por Renato Silva, zagueiro do Vasco, sobre Romarinho aos 36 minutos do primeiro tempo. A partida ainda estava empatada em 0 x 0

Portanto foram sete erros capitais cometidos contra o Vasco e quatro a favor do Vasco.

Casaca!

Bastante explicável

INEXPLICÁVEL

O técnico Jorginho escalou o Vasco contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, com seis jogadores com idade acima de 32 anos: Martin, Rodrigo, Julio César, Nenê, Andrezinho e Herrera! E, não satisfeito, trocou Rafael Vaz, de 27, por Julio dos Santos, de 32. Com sete “veteranos”, já pode ser considerado um time de master, o que explica a derrota…

Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal – Extra

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Como explicar, então, a escalação do jogo Vasco x Atlético-PR, entrando o time com sete jogadores na mesma condição?  Martín Silva, Rodrigo , Julio César; Julio dos Santos, Nenê, Jorge Henrique e Leandrão.

O dito “time de masters” venceu o Atlético-PR, que estava em sexto lugar na ocasião com o mesmo número do quinto e quarto colocados, com esta formação inicial.

E contra a Ponte Preta?

O dito “time de masters” venceu por 1 x 0 e começou a partida com sete titulares acima dos 32 anos (e um deles não era o goleiro):  Rodrigo, Julio Cesar, Diguinho, Julio dos Santos, Nenê, Herrera e Leandrão. Na segunda etapa o Vasco teve a saída de Diguinho e Herrera na partida, mas também a entrada de Andrezinho, ou seja, se manteve praticamente a partida inteira com seis jogadores de linha com 32 anos ou mais.

E diante do mais queridinho na Copa do Brasil?

Na primeira partida o “time de masters” com seis atletas acima dos 32 anos de idade atuou 88 minutos com este número de veteranos, mas venceu mesmo assim: Martin Silva, Rodrigo, Guinazu, Julio dos Santos, Nenê e Jorge Henrique (Dagoberto).

A torcida pelo insucesso do Vasco continua. Aos mais afoitos ainda há muito campeonato pela frente e depois do jogo de amanhã teremos ainda nas 10 últimas rodadas:

1 – Duas inter temporadas: de 05 a 14/10 e de 09 a 17/11.

2 – O time atuando duas vezes na mesma semana em apenas duas ocasiões: 15 e 18/10; 18 e 22/11.

3 – Um total de 63 dias entre a disputa da 9ª e da 19ª rodada do returno.

Aos atletas do Vasco, que tenham forças para suplantar as críticas e a total falta de apoio da mídia ao elenco. Mais do mesmo daquilo que se vê acontecer historicamente com o clube.

Casaca!

 

 

 

 

Morre Vivinho, o homem dos três chapéus

Era a quarta rodada do Campeonato Brasileiro de 1988. Após três vitórias consecutivas contra o saco de pancadas Flamengo, Goiás e Atlético-PR, ambos fora de casa, chegara a vez do confronto diante da Portuguesa de Desportos em São Januário. Dia 11 de setembro de 1988.

Depois de um primeiro tempo ruim da equipe, esta sairia perdendo pelo marcador de 1 x 0 (Gol de Toninho, que viria a atuar no Vasco oito anos depois).

Com apenas um minuto da etapa complementar Vivinho recebeu lançamento de Mazinho e já na grande área, com passos quase de dança, aplicou três chapéus consecutivos nos defensores da lusa  e tocou no canto de Waldir Peres, empatando o jogo. O placar final seria de 4 x 2 Vasco, completando o marcador Leonardo, Sorato e William, em cobrança de falta, descontando para a Lusa novamente Toninho.

Pouco depois o Vasco registrou o fato com uma placa, eternizando o magnífico lance protagonizado por Vivinho.

Revelado pelo Uberlândia-MG, o atleta já havia se mostrado decisivo por seu time em 1984 quando marcou no estádio Parque do Sabiá o gol que daria a conquista da Taça de Prata para o clube mineiro em disputa contra o Remo, na primeira partida final. A vitória por 1 x 0 em casa mais o empate em 0 x 0 no Pará deram o caneco ao clube do triângulo mineiro e oportunizaram a que o Uberlândia disputasse a Taça de Ouro do mesmo ano, em pleno andamento, já na terceira fase e curiosamente no grupo no qual o Vasco também estava, junto a Coritiba e Fortaleza.

Pouco mais de dois anos depois, por indicação do treinador à época, Claudio Garcia, Vivinho foi trazido pelo Vice-Presidente de futebol, Eurico Miranda, junto a uma leva de nomes desconhecidos do grande público, como Carlos Augusto, do Taubaté, Gilmarzinho, do Rio Verde,  Tuíco, do Paulista-SP, entre outros. A manchete do jornal “O Globo” referente ao Vasco, datada do dia 20 de agosto de 1986, não deixa dúvidas de como era encarada pela mídia a vinda do atleta para o Gigante da Colina: “Vasco se reforça com desconhecido: Vivinho”

O atacante estreou como titular no Vasco no início de 1987 e em duas partidas, contra Nacional-AM (em Manaus) e Ceará, no estádio de São Januário, marcou três gols decisivos que fizeram o time cruzmaltino se classificar para os play-offs do Campeonato Brasileiro de 1986.

Em clássicos Vivinho fez 2 gols contra o Botafogo, 2 gols contra o Fluminense e 1 gol contra o Flamengo, além de várias assistências. No Rio, Bangu, Goytacaz, Campo Grande, Portuguesa, Cabofriense, Volta Redonda, Porto Alegre (hoje Itaperuna) e Olaria foram vazados por ele em partidas oficiais.

Ainda marcaria em clássicos interestaduais contra Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio. E deixaria sua marca no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil (além de Nacional-AM, Ceará e Portuguesa de Desportos, já citados) em Sport, Santa Cruz, Criciúma, Vitória-BA e Coritiba, tendo sido contra o time paranaense o último tento consignado pelo já saudoso Vivinho, no Campeonato Brasileiro de 1989.

Bicampeão Carioca (1987 e 1988) e Campeão Brasileiro em 1989, Vivinho ainda participou das campanhas de seis conquistas internacionais e uma interestadual, o Torneio Cidade de Juiz de Fora em 1987, além de duas Taça GB (1987 e 1990), uma Taça Rio (1988) e o Terceiro Turno do Campeonato Carioca de 1988, vencidos pelo Vasco. Tanto na decisão da Taça Rio, contra o Fluminense, quanto do Terceiro Turno, contra o Flamengo, ele deixou seu gol nas vitórias cruzmaltinas por 2 x 1 e 3 x 1, respectivamente.

Campeão da Copa TAP-EUA em 1987, da Copa Ouro-EUA em 1987, Tricampeão do Troféu Ramon de Carranza (1987/88/89) e ainda Campeão do Torneio de Metz-FRA em 1989, Vivinho foi decisivo para o Vasco em cinco das seis conquistas.

Na Copa TAP marcou o gol inaugural do Vasco diante do Benfica naquela decisão (o Vasco venceria por 3 x 0).

Na Copa de Ouro marcou o primeiro gol vascaíno na decisão frente ao Rosário Central-ARG, vencida pelo Vasco por 2 x 1.

No Torneio de Metz marcou o gol do Vasco contra o time da casa na partida que levaria o Vasco à final do torneio (o placar final foi de 1 x 1 e nos pênaltis o Vasco venceu por 9 x 8).

Mas foi no Torneio Ramon de Carranza que sua marca ficou mais evidente. Marcou o primeiro do Vasco na decisão do título de 1988 contra o Atlético de Madrid (2 x 1 foi o placar final) e também na decisão de 1989 outro, o segundo, contra o Nacional-URU, na vitória vascaína por 2 x 0.

Vivinho foi convocado para a Seleção Brasileira em 1989, tendo marcado inclusive um dos gols do Brasil na vitória sobre o Paraguai por 2 x 0 em amistoso disputado em Teresina, no Piauí. Diga-se de passagem um belo gol de cabeça.

No ano de 1990, como titular e reserva participou de 10 jogos no Campeonato Estadual e dois na Taça Libertadores da América. Naquele mesmo ano fez suas últimas três assistências para gol com a camisa do Vasco, todas servindo a Tita, que marcou contra Campo Grande, em São Januário pela Taça GB, Nova Cidade, no mesmo estádio, na Taça Rio, e Itaperuna, no campo do adversário, também no segundo turno.

Imprevisível, rápido, decisivo. Vivinho deixa saudade aos torcedores que o viram jogar, desde já. Que descanse em paz sob os aplausos da torcida vascaína.

Casaca!