Arquivo da categoria: Sem categoria

Confira a lista de relacionados do Vasco para Copa São Paulo de 2016

Daniel Gonçalves (e) e João Victor- Fotos: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

 

A equipe de juniores do Vasco da Gama inicia no próximo domingo (03/01) sua participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O primeiro adversário dos Meninos da Colina será o Guaicurus (MS). A partida acontecerá às 11 horas no Estádio Nicolau Alayon, em São Paulo. No Grupo 27 do tradicional torneio nacional, o Almirante também enfrentará na fase inicial o São Raimundo (RR), em 05 de janeiro, e o Nacional (SP), no dia 07.

Campeão em 1992, o Gigante disputará a competição com uma equipe totalmente reformulada. Liderada pelo treinador Rodney Gonçalves, a comissão técnica cruzmaltina não terá à sua disposição dez atletas que foram titulares no decorrer da atual temporada. Gabriel Félix e Kadu Fernandes atingiram a maioridade futebolística e foram promovidos para o time de cima. Com passagens pelas Seleções Brasileiras sub-17 e sub-20, Lorran está machucado.

O lateral-esquerdo Alan Cardoso, o volante Andrey Ramos, os meias Evander Ferreira e Mateus Vital e os atacantes Caio Monteiro e Renato Kayzer foram relacionados para o torneio, mas não seguirão viagem para São Paulo. Os jovens foram convocados pelo treinador Jorginho para a pré-temporada do profissional. O mesmo aconteceu com Matheus Índio. O armador, entretanto, não chegou a ser inscrito no campeonato.

Dessa forma, o elenco cruzmaltino será composto, em sua maioria, por jogadores que estiveram no grupo sub-17 campeão estadual após 15 anos. Dos 23 jovens disponíveis para a disputa, mais da metade, 12 para ser mais preciso, nasceram entre os anos de 1998 e 1999. Dentre os mais velhos, apenas o goleiro Yuri, o zagueiro Lucas Barboza e os volantes Iago Índio e Bruno Cosendey disputaram a última Copinha pelo Vasco da Gama.


Iago Índio (e) e Cosendey disputaram a última Copinha- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Confira os relacionados do Vasco para a disputa da Copa São Paulo de Juniores:

Goleiros: João Pedro, Junior Souza, Matheus Cabral e Yuri Duarte.
Zagueiros: Arthur, Daniel Gonçalves, Lucas Barboza e Richard Volpato.
Laterais: Gabriel Buriche e Matheus Peixe.
Volantes: Cosendey, Douglas Luiz, Iago Índio, Ícaro, João Victor, Jussa, Rafael França e Rodrigo Fernandes.
Meias: Dudu Feitoza e Eduardo Melo.
Atacantes: Hugo Borges, Robinho e Paulo Vitor.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Temporada do Vasco nas categorias de base foi a melhor do século 21

Vasco voltou a conquistar o Campeonato Carioca sub-17 após 15 anos. Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

O ano de 2015 marcou a reabertura da “Fábrica de Craques” do mais pioneiro clube do futebol brasileiro. Além de voltar a utilizar com frequência pratas da casa na equipe profissional, o Vasco da Gama viu sua nova metodologia de trabalho, voltada exclusivamente para a formação de atletas identificados com suas cores, o conduzir a realização de um feito histórico. A atual temporada foi, em termos de títulos, uma das melhores da história do futebol amador cruzmaltino.

A equipe de São Januário levantou nada mais, nada menos que nove troféus no corrente ano, feito que não era obtido desde 1998, quando o Gigante da Colina subiu ao lugar mais alto do pódio 11 vezes. O mais importante título de 2015 foi conquistado pelo sub-17. No mês passado, em São Januário, o juvenil vascaíno venceu o Flamengo por 1 a 0 e levou o Campeonato Carioca após 15 anos. Essa categoria também venceu a Taça Guanabara e a Copa Leão da Serra.

Outro time que merece ter seu desempenho exaltado é o sub-15. Ao contrário do sub-17, o grupo infantil não alcançou a hegemonia estadual, mas se engana quem pensa que o ano não foi marcado por bons resultados. Com uma campanha espetacular (15 vitórias em 15 jogos), os Meninos da Colina bateram o Flamengo e chegaram ao título da Taça Guanabara dentro do histórico Caldeirão. Os vascaínos triunfaram ainda na Copa Guri e na Copa Tigres.

Paulinho festeja um dos gols do sub-15 na decisão da Taça Guanabara contra o Flamengo
Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

As categorias iniciais (sub-09, sub-11 e sub-13) foram responsáveis pelas outras três conquistas. O fraldinha encerrou 2015 como melhor equipe do Rio de Janeiro ao derrotar o Olaria na decisão do Festival de Futebol Infantil (Festbolin). Quem também se sagrou campeão da mesma competição foi o pré-mirim. Os Garotos de São Januário, entretanto, levaram a melhor sobre o Flamengo na grande final. O mirim subiu ao lugar mais alto do pódio na Copa Tigres.

Sub-20 se destaca pela promoção de jogadores para o profissional

Títulos são importantes, mas não é só deles que sobrevive um grande trabalho de formação. Em 2015, a categoria sub-20 não soltou o grito de “é campeão”, mas não pode ser considerada menos vencedora que as outras. Isso porque o time júnior cedeu inúmeros jogadores para o elenco profissional. Gabriel Félix, Mateus Vital e Renato Kayzer, relacionados por Jorginho na reta final do Campeonato Brasileiro, estão entre eles.

Meio-campo Mateus Vital fez sua estreia no profissional contra o Coritiba. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Dois jogadores do grupo sub-20, Lorran e Matheus Índio, também foram utilizados na equipe de cima ao longo da temporada. Outros atletas, dentre eles Kadu Fernandes, Andrey Ramos e Evander Ferreira, serão promovidos no ano que vem. Dentro de campo, entretanto, vale destacar a boa campanha no Campeonato Carioca, quando o Vasco disputou as duas semifinais de turno, algo que não acontecia desde 2010.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama | Texto: Carlos Gregório Júnior

Revelado no Vasco, Alex Teixeira é avaliado em R$215 milhões

 
Revelado nas categorias de base de São Januário, Alex Teixeira é atualmente o principal nome do Shakhtar Donest, time da Ucrânia que defende desde 2010. Nesta temporada, no entanto, vive o seu melhor momento pelo clube ucraniano.

Artilheiro da equipe no Campeonato Ucraniano e na Liga dos Campeões da Europa, o atacante formado no Vasco da Gama vem chamando a atenção dos gigantes da Europa, principalmente do Chelsea, que inclusive já iniciou contatos para poder contratá-lo.

Contudo, segundo Mircea Lucescu, técnico do Shakhtar, o valor de 40 milhões de euros (R$ 171,6 milhões) pedidos inicialmente pelo brasileiro subirá para 50 milhões (R$ 214,5 milhões) ao final desta temporada:

“Se ele continuar com essa performance, é o que deve acontecer. Se ele estivesse jogando em uma liga mais competitiva, sua transferência seria no mesmo nível do Di María”, afirmou Lucescu ao jornal inglês Daily Mail.

Sendo assim, como clube formador de Alex Teixeira, o Vasco tem direito a parte da venda do atleta no valor de 5%, ou seja, R$ 10, 725 milhões.

Fonte: Torcedores.com

***********************************************

Comentário do CASACA!:

Em janeiro de 2008, o Vasco prorrogou o contrato de Alex Teixeira que tinha acabado de completar 18 anos. Houve rescisão do contrato anterior com duração de três anos e assinatura de um novo de cinco anos e multa rescisória no valor de R$100 milhões. Muitos da imprensa esportiva, torcedores de outros times e até mesmo alguns vascaínos fizeram do valor da rescisão motivo de piada e contestações as mais diversas. Não entendiam (ou não queriam entender) que esse era um mecanismo de proteção do patrimônio do clube, uma joia que estava sendo lapidada. Até mesmo o ex vice-presidente de futebol da gestão MUV/Amarela José Hamilton Mandarino se referiu a tal multa como obra de “fanfarronice”. Disse isso em 2009 quando vendeu o meia por R$15 milhões. Hoje, vemos quem tinha razão.

Erros e mais erros

 

O Casaca! viu ser reverberado pelo site Netvasco uma inverdade produzida pela equipe do site  “Placar Errado”, a respeito dos prejuízos sofridos pelo clube no Campeonato Brasileiro 2015.

O referido site entendeu ter havido “apenas” prejuízo de nove pontos ao Vasco no Campeonato Brasileiro (que se tornariam 11 contando a última rodada do certame) e, portanto, errou contra o Vasco pois o número de pontos tirados pela arbitragem foi, na verdade, 14 e não 11 pontos (considerando já os dois ainda não analisados pelo referido site na partida Coritiba x Vasco).

O Netvasco se ateve à tabela e não ao conteúdo das 37 rodadas da competição feitos pela equipe do “Placar Errado”, onde há o resumo de todos os jogos com os respectivos lances nos quais houve erros capitais de arbitragem que influenciaram no ganho e perda de pontos de cada equipe. Com isso publicou um prejuízo de cinco pontos, sem contar o da última rodada do Campeonato Brasileiro e não nove como é expresso no somatório total, rodada a rodada. Segue link abaixo:

http://placarerrado.com.br/site/jogos#

Além disso, em 17 de outubro do presente ano, dois dias após a partida Vasco 1 x 1 Chapecoense, quando afirmávamos que as arbitragens já haviam tomado 10 pontos do Vasco na tabela, a diferença entre nossas afirmações e àquilo publicado pela página era de três pontos.

Na oportunidade recebemos postagem, expressa na matéria “Dez Pontos”, publicada no Casaca! na qual nos foi solicitado que indicássemos as imagens concernentes aos erros que não haviam sido contabilizados pela equipe do “Placar Errado”.

Respondemos a postagem com o seguinte teor:

23/05/2015: Vasco 1 x 1 Internacional-RS

1 – Pênalti sobre Guinazu, cometido por Nilton (INT) aos 15 minutos do 2º tempo.

2 – Pênalti sobre Gilberto, cometido por Paulão (INT) aos 16 minutos do 2º tempo.

20/06/2015: Sport 2 x 1 Vasco

Pênalti sobre Gilberto, cometido por Durval (SPO) na partida do turno aos 20 minutos do 2º tempo.

http://espn.uol.com.br/video/520496_arbitro-deveria-ter-marcado-penalti-de-durval-em-gilberto-em-sport-x-vasco-salvio-mostra

Não mencionamos na época, mas está na rede também a consideração do ex-árbitro Salvio Espínola, do canal ESPN, sobre o lance do pênalti cometido sobre Guinazu, na partida Vasco 1 x 1 Internacional-RS.

http://espn.uol.com.br/video/512358_para-salvio-spinola-vasco-teve-penalti-nao-marcado-em-cima-do-gui-azu

Também vale ressaltar que no canal Sportv, que transmitia a partida Vasco x Internacional houve a consideração de que ocorrera pênalti sobre Gilberto, cometido por Paulão aos 16 minutos da segunda etapa (e nós possuímos o vídeo).

Ressalte-se ainda que além de a postagem ter sido respondida no site Casaca!, o e-mail para o qual foi solicitado que fosse enviado os lances polêmicos recebeu mensagem pessoal de um dos membros do Casaca! e na própria página, em comentários, foi enviado o mesmo teor, tempos depois, ao percebermos que havia a insistência em não se computar tais pontos ao Vasco, tirados do clube em desrespeito às regras do jogo por parte da arbitragem.

Ressaltamos ainda que o clube possui gravados todos os 38 jogos do Vasco Campeonato Brasileiro e nós idem, não obstante também possuirmos conosco declarações de ex-árbitros sobre lances polêmicos, considerações de narradores e comentaristas, inclusive de arbitragem, sobre tais lances, além é claro do nosso crivo sobre as imagens.

Antes da penúltima rodada do Campeonato Brasileiro o Casaca! fez uma pesquisa minuciosa sobre as seis outras equipes que figuravam na parte debaixo da tabela (Avaí, Chapecoense, Coritiba, Goiás, Figueirense, Joinville), detalhou lance a lance de todas elas, em todas as rodadas nas quais foram prejudicadas ou favorecidas, e chegou à seguinte conclusão, após atualização nas duas rodadas seguintes:

Benefícios de arbitragem:

Chapecoense: 7 pontos

Avaí: 4 pontos

Figueirense: 4 pontos

Goiás: 3 pontos

Avaí: 1 ponto

Prejuízo de arbitragem:

Coritiba: 1 ponto

A equipe do “Placar errado”, antes da última rodada do certame chegou à seguinte conclusão (agora nos baseando tão somente no que está expresso na tabela de classificação deles até a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro):

Benefício de arbitragem:

Avaí: 8 pontos

Chapecoense: 7 pontos

Goiás: 5 pontos

Coritiba: 4 pontos

Neutralidade:

Figueirense: 0 ponto

Prejuízo de arbitragem:

Joinville: 1 ponto

Considerando os benefícios a Coritiba e Figueirense na última rodada, assim terminariam as duas equipes na visão do “Placar Errado”:

Benefício de arbitragem:

Coritiba: 6 pontos

Figueirense: 2 pontos

Como se vê, a análise do Casaca! em relação aos adversários do Vasco na parte de baixo da tabela favoreceu a três deles, coincidiu em relação à Chapecoense e teve mínima discordância quanto à justa pontuação de Figueirense e Joinville (2 pontos de diferença entre a análise do Casaca! e do Placar Errado).

Casaca!

Seguidores organizados

Faixa exibida pela torcida GDA em 2012 no jogo contra o São Paulo, válido pela 29ª rodada do Brasileirão. 

A administração MUV/Dinamite/Guerreira recebeu o clube com o time em 9º lugar no Campeonato Brasileiro de 2008 após oito rodadas. Nas outras 30 o Vasco somou 30 pontos. Não se tem notícia de erros capitais que tirassem do Vasco pontos naquelas 30 rodadas, apenas nas oito primeiras daquele certame.

O fervor vascaíno apolítico, entretanto, não suscitou qualquer questionamento, afinal foi para os guerreiros aceitável o Vasco cair pela primeira vez em sua história, realmente sem qualquer justificativa para além das abstrações tortas do MUV.

E em 2013? Repudiou-se o tratamento dado à torcida do Vasco, devidamente criticado também por nós na ocasião. Mas, por outro lado, nós também o fizemos em relação à atitude do presidente do clube à época, que voltou a campo, mesmo com o regulamento beneficiando o Vasco, caso fizesse o contrário.

Falou-se na nota guerreira em “diretoria patética”, mas a crítica não foi em relação ao retorno do time a campo naquelas condições (era só mais um rebaixamento, ora) e sim a não defesa do torcedor vascaíno diante das palavras proferidas pelo presidente do Atlético-PR na ocasião.

Em 2015, após o maior prejuízo de arbitragem da história do Vasco num Campeonato Brasileiro, houve nota guerreira sim senhor.

Revolta com ela, a arbitragem? Mais ou menos, assim, assim.

Prejuízo ao Vasco para eles não serve de “desculpa” porque Eurico daria um jeito, afinal seus seguidores…

No fundo são eles próprios os seguidores de Eurico Miranda no Vasco. Seguem-no de perto para cobrar-lhe, pois tem despeito pelo que representa para o clube.

Suas questões pessoais com o presidente do Vasco estão em primeiro lugar.

E, repetindo o que aqui dissemos, caso o Vasco fosse prejudicado em 14 pontos ano a ano, teria caído nove vezes em 17 oportunidades, devidamente descontados os pontos que nos foram tirados pela arbitragem naquelas ocasiões.

Neste ano, do oitavo ao décimo sexto colocado, todos cairiam, caso prejudicados em 14 pontos.

Curiosa torcida guerreira, que no Campeonato Brasileiro de 2012 evocou o artigo V da Constituição Federal para questionar a arbitragem (imagem acima), melhor dizendo, o direito de fazê-lo, competição na qual no balanço final foi o Vasco prejudicado em um ponto apenas (se tivesse sido em 14 cairia).

Naquele ano, até ali, o Vasco havia sido beneficiado pela arbitragem em lances capitais, que deram e tiraram pontos do clube, por seis vezes.

Foi o time cruzmaltino ajudado contra Grêmio e Bahia no turno, Ponte Preta no returno, prejudicado contra Fluminense no turno, Náutico e Cruzeiro no returno. A desculpa para a nota sair na 29ª rodada (Vasco x São Paulo, em São Januário) teria a ver com o Náutico, ou, melhor dizendo, com a torcida do Náutico. Enfim, coisas de Laurinha, personagem global de telenovelas.

Em 2015, entretanto, nada chocou os guerreiros. Em momento algum do campeonato se manifestaram de forma oficial contra a arbitragem, afinal o homem que seguem de perto teria esta incumbência, independentemente da torcida. Situação cômoda, sem dúvida.

E quem entendia que Eurico Miranda é feito de carne e osso, quem já conhecia o enredo histórico contra o Vasco e a vontade dos inimigos do clube de o prejudicarem através dos tempos, como ocorrido em mais de 40 dos seus 100 anos de história, em momentos emblemáticos ou numa sequência, o que fez, em nome dos ignorantes sabidos e em benefício do próprio Vasco?

Desde a partida contra o Goiás no returno o Casaca! pontuou os erros de arbitragem, fez lembrar os do turno, passando rodada a rodada a manifestar o que ocorria contra o clube, elogiou a postura do presidente do Vasco, quando este enfrentou dentro de suas possibilidades a questão e muitos lamentam o fato de Eurico Miranda ter ido a público após o campeonato no qual o Vasco foi garfado como nunca em sua história, colocar a arbitragem como um dos motivos (e não o motivo) pelo qual o Vasco caiu, satisfazendo a seus guerreiros (per)seguidores e afins.

O momento institucional de dar um BASTA contra os inúmeros prejuízos sofridos pelo Vasco em sua história, capazes de tirar tantos pontos do clube numa competição, a ponto deste, em 2015, perder 10 (DEZ) posições na tabela ao final do certame, única e exclusivamente pelos erros de arbitragem não afetou os seguidores guerreiros de Eurico Miranda, mas a nós afrontou.

E vamos continuar reverberando isso, contra tudo e todos, inclusive vascaínos de meia pataca, que em suas vidas pessoais não aceitariam tamanho prejuízo e ilegalidades contra si, mas que por picuinhas contra seu totem (Freud explica) se calam um campeonato inteiro, de forma omissa e pensada, ou minimamente num ato inconsciente e francamente prejudicial ao Vasco.

O Vasco foi arremessado à segunda divisão em 2015 por ação externa e covarde, deve brigar por todos os seus direitos, pois foi prejudicado em 20 lances capitais pela arbitragem, beneficiado em apenas um (ou dois para os seguidores do globoesporte.com o que não é o nosso caso), sem qualquer ponto ganho em função disso. E o foi de forma cínica, enquanto todos os clubes catarinenses foram beneficiados na balança de erros e acertos na competição (Chapecoense 7 pontos, Figueirense 4, Avaí 4, Joinville 1), o Goiás beneficiado em 3 e o Coritiba prejudicado em 1, mostrando a discrepância de clubes com elencos inferiores ao nosso, com o próprio Vasco no quesito.

Copas do Mundo, competições continentais, nacionais, regionais, estaduais e municipais foram marcadas por um erro emblemático muitas vezes e marcados também ficaram os responsáveis por isso, mas é quase surreal tantos prejuízos sofridos por um mesmo clube ao longo de uma competição com quase 40 rodadas e, curiosamente, mais de 70% deles exatamente durante a melhor fase da equipe no campeonato.

Casaca!

Perdendo 14 pontos por prejuízos de arbitragem o que ocorreria com o Vasco em outros anos? [Atualizada]

 

O Campeonato Brasileiro de futebol passou a rebaixar clubes, de forma efetiva no ano de 1988.

Até 1993 a competição foi disputado no modelo de dois pontos para vitória, um ponto para empate e zero para derrota e naquele ano de 1993 não houve rebaixamento.

A partir de 1994 a pontuação passou a ser a atual.

Em 1994 e 1995 não houve rebaixamento na disputa direta de todos contra todos.

A partir de 1996 isso começou.

No modelo de apenas um turno, todos contra todos, foram disputados sete campeonatos, mas em 2000 não houve rebaixamento.

Entre 1996 e 2002 (excetuando 2000) os campeonatos de apenas um turno rebaixariam o Vasco (por prejuízo de 14 pontos) em 4 oportunidades: 1996, 1998, 2001. 2002. Mas vamos considerar que neste turno único tivesse ocorrido o prejuízo de arbitragem ocorrido apenas no 2º turno de 2015, ou seja, 11 pontos, exatamente igual, com 5 vitórias e um empate a menos. Mesmo assim o Vasco cairia nos quatro anos citados: 1996, 1998, 2001 e 2002. Descontando-se ainda da soma dos pontos perdidos, que de fato foram oriundos de erros dos árbitros e auxiliares naqueles anos (1 em 1996, 4 em 1998, 10 em 2001 e 8 em 2002) teríamos o clube rebaixado uma vez, em 1996.

Entre 2003 e 2015 o Vasco seria rebaixado no Campeonato Brasileiro, considerando os pontos que somou ao longo da competição e a perda de 14 por prejuízos da arbitragem nos seguintes anos:

2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2010, 2013, 2015.

Ou seja, em 17 oportunidades o Vasco seria rebaixado 9 vezes. Isto não ocorreria em 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2012.

Neste século a balança pendeu para o Vasco desta forma, ano após ano:

2001: – 10 pontos

2002: – 5 pontos

2003: – 6 pontos

2004: – 6 pontos

2005: – 5 pontos

2006: – 7 pontos

2007: – 1 ponto

2008: – 3 pontos

2010: + 5 pontos

2011: – 8 pontos

2012: – 4 pontos

2013: Zero ponto

2015: – 14 pontos

E ainda há gente que ache normal o que ocorreu contra o Vasco neste Campeonato Brasileiro.

Casaca!

 

 

E na última rodada as últimas coincidências

 

O Vasco precisava vencer no domingo o Coritiba no estádio Couto Pereira e torcer para que Avaí e Figueirense não ganhassem seus jogos contra Corinthians, em São Paulo, e Fluminense, em Florianópolis.

Se o jogo Corinthians x Avaí correu dentro da normalidade, com o empate final em 1 x 1, tivemos mais algumas incríveis coincidências nos outros dois jogos.

Em Santa Catarina, Casalbé, aquele, agrediu o atleta Léo Pelé na primeira etapa (agressão criminosa que resultou na saída do adversário de campo) aos 43 minutos da primeira etapa, mas só levou cartão amarelo e no segundo tempo o gol do Figueirense aos 4 minutos adveio de uma falta cometida por Marcão sobre o zagueiro tricolor Artur. Pronto! Placar fabricado, Figueirense 1 x 0 Fluminense.

Enquanto isso, no estádio Couto Pereira, com gramado impraticável a maioria do jogo, aos 4 minutos da segunda etapa, Nenê leva uma pernada de um zagueiro adversário, dentro da área e o árbitro nada marca, numa atitude que beira a cara de pau (lance do pênalti sob a ótica de uma TV estrangeira. O narrador classifica o lance como “penalaço” e “penal grande como uma casa”: clique aqui e assista).

Aos 45 minutos do 2º tempo, Rafael Silva é empurrado por trás, dentro da área, mas a penalidade máxima não é assinalada e o árbitro fecha sua brilhante participação um minuto depois expulsando Jorge Henrique pelo atacante do Vasco não ter se comportado do jeitinho que o apitador gosta.

Mas, calma, ainda deve haver algum vascaíno também muito cara de pau que entenda ter sido o problema do Vasco neste campeonato para ter terminado em 18º lugar não os 14 pontos perdidos por conta da arbitragem, os 7 a mais dados para a Chapecoense, os 4 a mais dados para Figueirense e Avaí, mas sim o Celso Roth, 13 pontos no turno, olho gordo do Eurico, a cor do uniforme ou a trava das chuteiras dos atletas do Vasco.

Ah! E aguardem a mídia convencional! Ela certamente vai passar a verdade dos fatos com toda a sua imparcialidade corriqueira.

Casaca!

Quem prejudica é responsável, quem se omite é responsável, quem esconde os prejuízos também é responsável

 

Em primeiro lugar, queremos parabenizar o elenco do Vasco por tudo o que realizou neste Campeonato Brasileiro. Somar 55 pontos na tabela, número não permitido pelas arbitragens, após 16 pontos apenas no turno, número também impedido de ser somado por mais erros de mesma ordem, não é para qualquer clube. Ou melhor, é para clube nenhum em processo de reação, que não seja o Vasco.

No modelo de Campeonato Brasileiro com 20 clubes, que já dura 10 anos, nenhum outro, com menos de 20 pontos no turno, emplacou a soma de 39 no returno, 28 apenas dados ao Vasco pelo desrespeito de árbitros e auxiliares à regra do jogo. A história do Vasco, atual Campeão Carioca, rei do Rio em clássicos, com salários em dia (raridade entre os grandes clubes do Brasil) e protagonista da maior contratação do futebol carioca em 2015, Nenê, foi de dificuldades desde o início da temporada, ou se preferirem, desde 02 de dezembro do ano passado.

Orçamento para o futebol profissional quatro vezes menor do que clubes como Internacional-RS e Cruzeiro, confissões de dívidas deixadas, penhoras, tentativas de minar o clube (vide solicitação de retirada do Vasco do Ato trabalhista) por advogados da chapa amarela, cerca de 100 milhões de reais a serem pagos em curto prazo (felizmente equacionados em boa parte). Com extrema dificuldade o Vasco contratou 12 atletas para a disputa do Campeonato Brasileiro. Deles, na histórica reação do clube iniciada no início do returno, foram em várias partidas ou são titulares até hoje oito deles (Julio Cesar, Diguinho, Bruno Gallo, Andrezinho, Nenê, Jorge Henrique, Riascos, Leandrão). Jorginho, trazido para o returno, junto a seu companheiro Zinho, seriam responsáveis pela soma de 23 pontos a mais dos conquistados no turno em oito jogos de Doriva (6 pontos) e 11 de Celso Roth (10 pontos).

Tudo foi feito, com extrema dificuldade, sem agredir o orçamento do futebol, sem impedir que o clube andasse, sem descumprir acordos, com inúmeros problemas do dia a dia, sem verba fácil disponível, mas muitas contas a pagar.  Mesmo assim o Vasco passou por cima de tudo.  Em meio ao mal momento no futebol eliminou o Flamengo na Copa do Brasil, superou por quatro vezes até prejuízos de arbitragem contra si (diante do próprio Flamengo na competição), diante de Avaí (turno), Atlético-PR e Sport (returno) para obter vaga no primeiro caso e vitórias no Campeonato Brasileiro no segundo.

Mas o prejuízo de 14 pontos na competição freou por diversas vezes a arrancada do Vasco. O favorecimento aos mais diversos adversários da parte de baixo da tabela trouxe, por exemplo, uma discrepância jamais vista na história do Campeonato Brasileiro por pontos corridos. O maior favorecido, Chapecoense, com 7 pontos a mais na tabela, fruto de equívocos constantes da arbitragem na balança de erros contra e a favor, não está entre os que praticaram o melhor futebol no campeonato e destoa do Vasco numa diferença de simplesmente 21 pontos. Enquanto a equipe de Santa Catarina deveria ter somado ao final do certame 40 pontos, o Vasco deveria ter 55, mas a equipe catarinense termina a competição à frente do Vasco, por conta exclusivamente da arbitragem.

Além disso as outras três equipes do estado foram favorecidas na balança de erros e acertos. Mais 4 pontos foram dados ao Avaí, 4 ao Figueirense, e até mesmo o lanterna Joinville recebeu um pontinho a mais, por obra de apitos e bandeiradas. Saímos de Santa Catarina e comparamos a performance da arbitragem nas campanhas de Goiás e Coritiba. Os goianos foram beneficiados em três pontos e o Coritiba, após a partida de hoje, tem zerada a balança entre pontos ganhos e perdidos.

Diante deste quadro como pode se conceber tirarem do Vasco, através de árbitros e auxiliares, 14 pontos? Como é possível assimilar errarem em lances capitais contra o Vasco 20 vezes e a favor do Vasco apenas uma (segundo o Globoesporte.com seriam duas) sem qualquer ponto ganho pelo clube em virtude disso? O que se fez contra o clube e sua torcida no ano de 2015 bateu todos os recordes e isso não aconteceu por omissão do Vasco. Seu presidente não só questionou a arbitragem, como falou em nomes, a verdade desmentiu retruques dados a ele, foi à julgamento no STJD e lá a conclusão chegada foi a de que, de fato, haveria de se ter uma investigação quanto aos critérios de sorteio das arbitragens, caso a CBF não o fizesse.

Mesmo diante da caótica atuação do bandeirinha Márcio Eustáquio Santiago na partida Vasco x Chapecoense, disputada a 15 de outubro no Maracanã, quando este deixou de marcar um pênalti escandaloso cometido por Tiago Luís (Mão na bola com braço no alto), lá estava ele um mês depois bandeirando Ponte Preta x Figueirense e marcando por conta própria (o árbitro não havia assinalado nada) pênalti para o Figueirense contra a Ponte Preta em bola que tocara na cabeça do atleta pontepretano Ferron, beneficiando, por coincidência, mais uma equipe de Santa Catarina, fora de casa, e proporcionando a que o Figueirense hoje precisasse apenas de uma vitória para se manter na Série A.

Ressalte-se ainda que a equipe do Vasco foi a mais caçada em campo dentre os 20 participantes do campeonato. No Brasileirão 2015 o clube sofreu, até o final da penúltima rodada, 612 faltas. Apesar disso e de não ser das equipes mais violentas da competição, é o recordista também em números de cartões amarelos contra si (121) e vermelhos (13).

Na partida de hoje, diante do Coritiba, novos prejuízos capitais, com mais dois pênaltis não marcados, um deles indiscutível. Sim, a chave de ouro da covardia precisava entrar em campo e não seria na última rodada que deixaria de ser usada. De pronto, entendemos que tudo deve ser investigado neste Campeonato Brasileiro, no qual apenas um clube teve tantos prejuízos de arbitragem,  mais de 2/3 deles em plena reação no returno, algo também inédito na história dos Campeonatos Brasileiros, entre os grandes que reagiram.

E, finalmente, sobre dois mantras a serem utilizados por quem quer que seja a fim de negar o óbvio, ou seja, a total influência da arbitragem na campanha do Vasco, seguem dois dados, o primeiro referente a reações de clubes grandes nos últimos sete anos de Brasileiro, mais o Coritiba no ano passado, e a comprovação de que campanhas pífias no turno não significam queda, mesmo porque o campeonato tem dois turnos. O segundo, concernente às tais 11 rodadas nas quais o Vasco teve a presença do técnico Celso Roth comandando a equipe, comparando com períodos ruins de outras quatro agremiações, que chegaram a última rodada, todas elas, sem nenhuma chance de cair.

Em 2008 o Fluminense terminou o turno com 16 pontos.  No returno fez 29.  Em 2009 o Fluminense terminou o turno com 15 pontos.  No returno fez 31. Em 2010 o Atlético-MG terminou o turno com 17 pontos. No returno fez 28. Em 2011 o Atlético-MG terminou o turno com 15 pontos. No returno fez 30. Em 2013 o São Paulo terminou o turno com 18 pontos. No returno fez 32. Em 2014 o Coritiba terminou o turno com 17 pontos. No returno fez 30. Todos escaparam.

Lembrando que com arbitragens limpas teria feito o Vasco a seguinte pontuação: Turno – 16 pontos Returno –  39 pontos. A passagem de Celso Roth pelo Vasco se deu entre a 9ª e a 19ª rodada: O Vasco somou 10 pontos em 11 jogos.

Vamos a cinco exemplos que demonstram claramente isso não ser parâmetro para rebaixamento:

Atlético-PR: Da 23ª rodada à 33 rodada: 7 pontos

Chapecoense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.

Fluminense: Primeiras 11 rodadas do returno: 7 pontos.

Sport: Da 15ª rodada à 25ª rodada: 9 pontos.

Flamengo: Primeiras 11 rodadas do turno: 10 pontos.

Cruzeiro: Da 12ª rodada à 22ª rodada: 12 pontos.

Nenhum deles corria risco de rebaixamento na última rodada. Tire-se, entretanto, 14 pontos de cada um deles. O que teríamos hoje, após o fim do campeonato? Atlético-PR, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo e Fluminense rebaixados. Apenas o Sport se salvaria pela vitória na última rodada.

Vocês da Comissão de Arbitragem, vocês que se aquietam na mídia sem informar ao público a grande covardia feita contra o Vasco, vocês árbitros e bandeiras que erraram de forma consecutiva, por incríveis coincidências, contra apenas um clube, vocês que tentaram justificar as arbitragens com mazelas do Vasco, vocês que torceram contra o Vasco todo o campeonato, vocês que com o poder de reverberarem se aquietaram e se aquietam diante da barbaridade feita por sorteios, apitos e bandeiradas contra o Vasco, são responsáveis e muito por essa inacreditável situação de um clube ser prejudicado em 14 pontos, com o país todo assistindo e sem manifestações veementes, pois aqui no Casaca! demos o exemplo, visto desde a primeira rodada do returno (embora sendo pontuados também os erros de arbitragem do turno), falado, embasado, repisado e mantido, diante dos fatos inquestionáveis ocorridos.

Que o Vasco corra atrás de seus direitos (todos), pois lhe foram tomados pontos indevidamente, E MUITOS, diferentemente do acontecido com a maioria dos outros clubes e exatamente o contrário do ocorrido com alguns, dentre todos os que abrangem ao final da competição as outras 19 colocações deste campeonato.

Casaca!

Opinião de Delfim Peixoto reverberada na ESPN Brasil

Por incrível que possa parecer, após as intermináveis garfadas sofridas pelo Vasco no Campeonato Brasileiro 2015, ainda há gente com a cara de pau de insinuar supostos benefícios futuros de arbitragem ao clube, como se o cenário visto até aqui levasse a este raciocínio.

“Está acontecendo algo forçado no Campeonato Brasileiro para que o Vasco não caia para a segunda divisão”, foi dito pelo cidadão João Carlos Albuquerque em programa da ESPN Brasil veiculado ontem, sábado.

O motivo da ilação, inferência, conclusão ou seja lá o que for residiu no fato de um auxiliar (bandeirinha) do Rio (de Janeiro?) Não. Do Rio Grande do Sul… ter sido pela primeira vez escalado para uma partida da Série A.

Considerada temerária a escalação do auxiliar Hélio Nepomuceno Andrade pelo ex-árbitro Salvio Espínola (no que concordamos em gênero número e grau) , a introdução do assunto dá a entender que a mudança, oriunda da vontade do atual presidente da Comissão de Arbitragem Sérgio Corrêa, seria em benefício do Vasco, disparado o clube mais garfado do Campeonato Brasileiro de 2015.

E o assunto avança quando João Carlos Albuquerque indaga qual árbitro inexperiente teria feito seu primeiro ou segundo jogo este ano na Série A do Campeonato Brasileiro de 2015. Um dos comentaristas fala que teria sido num jogo do Atlético, mas não há uma conclusão a respeito.

Ajudamos os participantes do programa “Bate Bola” da ESPN Brasil, dando a informação correta:

O árbitro Luís Teixeira Rocha havia apitado apenas a partida Atlético-MG 2 x 0 Avaí no Campeonato Brasileiro deste ano. O jogo ocorrera no dia 09 de setembro.

Para a 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma surpresa: fora sorteado para apitar Avaí x Vasco, no dia 04 de outubro, o mesmo árbitro. Inexperiência posta à prova.

E qual foi o resultado?

O árbitro marcou um pênalti claro para o Vasco aos 44 minutos da primeira etapa, no qual a bola bateu nos dois cotovelos (direito e esquerdo) do atleta avaiano Marquinhos (convertido por Nenê), mas não teve coragem para dar outro, claríssimo, cometido por Nino Paraíba sobre Jorge Henrique aos 46 minutos.

O árbitro foi para o intervalo sob protestos da torcida do Avaí, mesmo assim (houve também a anulação correta de um gol vascaíno aos 7 minutos) e voltou para a segunda etapa aparentemente pressionado.

Aos 28 minutos deu pênalti inexistente a favor do Avaí (toque na mão de Madson, fora da área), em seguida expulsou Jorge Henrique que estava no banco de reservas, por orientação do quarto árbitro, uma vez que o atleta chutara uma garrafa de plástico próximo ao banco vascaíno (Jorge Henrique seria absolvido no STJD) e ainda aplicou cartão amarelo em Martin Silva minutos depois, por retardo da partida, quando não havia bola no campo (o mandante era o Avaí) para que pudesse reiniciar o jogo.

De lá para cá Luís Teixeira Rocha só foi escalado na Série A – e para atuar como quarto árbitro – uma única vez (Chapecoense 0 x 0 Atlético-PR pela 33ª rodada).

Como qualquer torcedor vascaíno sabe, daquele jogo em diante (o Vasco, dos últimos cinco até o confronto contra o Avaí havia vencido quatro e empatado um diante do Cruzeiro em Belo Horizonte {quando também foi prejudicado pela arbitragem em dois lances capitais}) a equipe cruzmaltina foi garfada, na sequência, contra Chapecoense (em dois lances capitais) e São Paulo (também em dois lances capitais), deixando de somar apenas naquele intervalo mais seis pontos na tabela.

Grande parte da imprensa esportiva brasileira prefere cegar aos evidentes e sequenciais erros cometidos contra o Vasco no Campeonato Brasileiro de 2015. Algo nítido.

A diferença de prejuízos de arbitragem contra o Vasco, se comparado a qualquer outro clube, é evidente, chegando-se a 12 pontos perdidos pelo clube em função disso.

Esta semana fizemos uma detalhada exposição de erros capitais cometidos contra os seis clubes que disputam com o Vasco (injustamente posicionado onde está na tabela, levando-se em consideração as regras do jogo burladas pelas arbitragens) e chegamos a esta conclusão:

Chapecoense: Possui 7 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Avaí: Possui 4 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Goiás: Possui 3 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Figueirense: Possui 2 pontos a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Joinville: Possui 1 ponto a mais na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Coritiba: Possui 2 pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Já o Vasco possui 12 (DOZE) pontos a menos na tabela em função de erros capitais de arbitragem.

Conclusão:

Caso as arbitragens equilibrassem erros e acertos neste Campeonato Brasileiro todos os clubes de Santa Catarina correriam o risco de cair, dois deles já estariam matematicamente rebaixados e outros dois brigariam entre si para conquistar apenas uma vaga para a manutenção na Série A de 2016 (Chapecoense 40 pontos e um jogo a menos ou Figueirense 38 pontos e um jogo a mais). O Coritiba já estaria livre com 42 pontos e o Vasco há várias rodadas fora de risco, contando hoje com 49 pontos.

Tirem 12 pontos de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Cruzeiro e vejam em que lugar estariam no Campeonato Brasileiro.

Não bastasse a vergonha que é o Campeonato Brasileiro 2015 no quesito arbitragem, favorável aos clubes catarinenses no balanço final (a todos eles) e extremamente prejudicial ao Vasco, ainda surgem cidadãos para repetir discursos de acordo com as opiniões desqualificadas a respeito do nosso clube, oriundas do atual Vice-Presidente da CBF, Delfim Peixoto.

Lamentável a participação da maioria da imprensa, alheia aos fatos ou fingindo desconhecê-los, descomprometida com a reverberação de uma verdade evidente, óbvia, cristalina e insofismável (qual seja os prejuízos sequenciais vistos ao Vasco ao longo do campeonato e o benefício acintoso aos clubes do estado de Santa Catarina) e pronta a passar à opinião pública afirmações irresponsáveis e disformes do ocorrido contra o Vasco no Campeonato Brasileiro.

O torcedor vascaíno, por sua vez, tem a obrigação de enfrentar esse discurso, porque ele sabe, ele viu, ele constatou o que fizeram contra o Vasco na competição. Ele também viu seu presidente ir à tribunal e reafirmar o que todos os vascaínos minimamente atentos constataram ao longo da competição e sair de lá com uma promessa de investigação a respeito de critérios para sorteio de árbitros. O Vasco impôs respeito, foi ouvido e não mais prejudicado até o presente momento, mas as declarações do vice-presidente da CBF Delfim Peixoto esta semana reavivaram um cenário no qual abre-se espaço para novos prejuízos contra o clube, além dos sofridos até aqui.

Espera-se que muito seja investigado, as incríveis coincidências consideradas, e a mínima união dos vascaínos nesta empreitada, em nome do clube, se faça presente.

Equipe Casaca!