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Vasco atinge 25% da meta anual de sócios-torcedores no 1º mês

 

Um gigante com quase dez mil braços. O Vasco completou um mês de seu programa de sócio-torcedor com resposta positiva no número de adesões. Com previsão de 40 mil membros até o fim de 2016, o Cruz-Maltino já alcançou 25% desta marca nos 30 primeiros dias. Agora, o clube se prepara para partidas com maior demanda em São Januário e planeja ações para tornar o projeto mais atraente para cariocas e torcedores de fora do Rio. Apenas Atlético-MG e Grêmio, que disputam a Libertadores, tiveram mais adesões no mês de abril.

Até a noite de quinta-feira, quando o “Gigante” fez um mês, 9.716 pessoas estavam inscritas no banco de dados e 7.245 já estavam efetivas no programa, com pagamentos realizados – o restante dependia da emissão de boletos ou débito em cartão de crédito. Os programas contam com carência variada de três e seis meses, e um ano.

Em entrevista ao programa “Camarote Premiere”, que vai ao ar domingo, às 14h (de Brasília), Eurico Miranda revelou a estimativa de 40 mil torcedores até o fim do ano. Vice-presidente de marketing do Vasco, Marco Antônio Monteiro falou sobre as expectativas para o “Gigante” e projetou o ápice para a volta do clube à Série A:

– Nunca chegamos a estabelecer uma meta. A futebolcard (gestora do programa) que falou. Até pela experiência com o Palmeiras, ela acha que o ponto de maturidade será em maio do ano que vem, com a volta para Série A. Há um processo de maturação para aprendermos como funciona, como o torcedor vai ver São Januário, como vai se acostumar. A partir do ano que vem, o torcedor já vai estar adaptado e teremos jogos de mais apelo.

Até o momento, os associados ao programa tiveram facilidades em duas partidas em São Januário: diante de Madureira e Remo. O público reduzido de ambos ajudou no sucesso das ações no estádio, que conta com catracas novas e específicas para os sócios-torcedores. O vascaíno que não mora no Rio de Janeiro, por sua vez, também tem recebido atenção especial, como explica o vice de marketing:

– É importante desenvolver ações para o torcedor de fora. É uma série de planejamentos para estimular o torcedor até para o plano mais barato, já que dificilmente vão comprar ingresso.

Em Manaus, 11 membros do “Gigante” puderam acompanhar o treino de reconhecimento ao gramado da Arena da Amazônia e outros dois foram convidados para jantar com a delegação no hotel. Para estreia na Série B, dia 14 de maio, contra o Sampaio Corrêa, no Maranhão, novas ações estão sendo programadas.

Presidente da FutebolCard, Robson de Oliveira também aprovou a resposta inicial dos torcedores ao projeto:

– Esses bons números em apenas um mês após o lançamento nos faz ter certeza de que esse novo projeto de sócio torcedor do Vasco já é um sucesso. Foi projetado para trazer benefícios ao clube e inúmeras vantagens para todos que aderirem ao programa. É apenas o início de algo que ainda vai crescer bastante.

O principal benefício para o sócio-torcedor neste início do “Gigante”, no entanto, está na decisão do Campeonato Carioca, nos próximos dois domingos, contra o Botafogo. Como a empresa contratada pela Ferj para cuidar dos ingressos não tem venda online, somente os participantes do programa vão poder comprar bilhetes pela internet.

Fonte: GloboEsporte.com

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Comentário do Casaca!

O torcedor vascaíno tem dado uma boa resposta ao programa desenvolvido pelo clube.

A tendência de aumento se dá à medida que o torcedor vai percebendo as vantagens inerentes à sua participação no programa.

Muito mais há de vir neste que será um dos importantes sustentáculos financeiros do clube ao longo dos anos, tanto com o crescimento exponencial de adesões quanto pela fidelização dos participantes.

Casaca!

Aconteceu em 28 de abril – Em confronto de líderes e invictos, Vasco derrota o Botafogo por 2 a 0 pelo Carioca de 1968

 

Dando continuidade a semana de vitórias do Vasco sobre o Botafogo, o jogo de hoje, realizado há exatos 48 anos,  traz uma vitória do Gigante da Colina por 2 a 0 frente ao rival alvinegro.

O Vasco vinha de 9 vitórias seguidas e defendia sua invencibilidade sobre um Botafogo que até então não havia conhecido a derrota neste campeonato.

O clássico também ficou marcado por ter batido, à época, o recorde nacional de arrecadação, para um público de 154 mil torcedores. O jornal “O Globo” destacou este feito em sua primeira página:

“Mais de NCz$ 384 mil rendeu ontem, no Maracanã, o choque entre Vasco e Botafogo, que lideravam , invictos, o campeonato carioca. Trata-se de novo recorde nacional: o clássico Santos x Corinthians , disputado há oito dias no Morumbi, em São Paulo, não chegou aos NCz$ 279 mil. O Vasco venceu por 2×0, goals de Bougleuax e Nei, um em cada tempo, mantendo assim a invencibilidade; o Botafogo está agora com 4 pontos perdidos”

Jornal “O Globo” – 29/04/1968

Na página principal da edição esportiva, destaque para imagens do “clássico milionário” e a belíssima arrecadação do confronto:

“BATIDOS TODOS OS RECORDES DE RENDA DO BRASIL”

“Felizmente para o futebol carioca, o Maracanã continua do mesmo tamanho, comportando mais gente do que qualquer estádio do mundo. Assim, na tarde de ontem, quando jogaram Botafogo e Vasco, foi quebrado o recorde de renda de certames regionais que estava há oito dias em poder dos paulistas que em Santos x Corinthians, no Morumbi, tinha alcançado NCr$ 278.894,00.  E o geral — renda de logos internacionais—era de Brasil x Polônia, em 66, com NCr$ 334.810,00.  A marca bandeirante foi batida com sobras, pois pelas bilheterias do Maracanã e as da venda antecipada passaram NCr$ 384.695,75,  superior portanto em mais de cem mil cruzeiros novos. E a geral também. O público – longe dos números do Fla-Flu de 63 ou de Brasil x Paraguai de 54 — foi o seguinte: pagaram ingresso — 124 435; não pagaram: crianças — 24.570; diversos (jornalistas, rádio, tevê, deputados estaduais, federais, carteiras da FCF e CBD, autoridades estaduais e federais; enfim todos os que podem) — 5 716.  Total de públito: 154.721. E ainda caberá mais, depois de amanhã por exemplo, quando quase todo mundo terá recebido o ordenado e se a ADEG colocar ingressos para valer à venda. E para os leitores, o flagrante colhido ontem de helicóptero, com o Maracanã cheio de gente, momentos antes do início do encontro”

Após o apito final, a festa vascaína começou dentro do Maracanã e seguiu para as ruas:

“Explosão, explosão, só a da torcida do Vasco, faltando dez minutos, arreliando a vida dos botafoguenses, com o “Tá chegando a hora”, ou, o que foi muito pior, recordando-lhe outras tardes e noites amargas, “Um, dois três,”Botafogo é freguês”.  A alegria dos líderes invictos, ostentando suas onze vitórias em onze compromissos, campanha inédita, espalhou-se pelas ruas. A multidão vascaína, não ligando ao frio, à fome, à dificuldade de condução.”

Algumas imagens da grande partida:

 

O treinado vascaíno Paulinho comentou sobre a invencibilidade da equipe no campeonato, e Brito desabafa após a vitória:

“UM GRANDE VENCEDOR”

“Nessas dez vitórias consecutivas no certame carioca um nome não pode ser esquecido, o de Paulo Baltar, preparador físico dos cruzmaltinos. O Vasco terminou o jogo inteiro, enquanto no outro lado, os botafoguenses sentiam a dureza da partida: – Não posso deixar de elogiar a conduta da equipe. Tenho recebido apoio de Paulinho e do Dr. Marcozzini, o que tem facilitado bastante. Estou feliz com a exibição de hoje, pois tínhamos condição para mais alguns minutos.”

“A CAMISA”

“Quando o jogo terminou, Brito correu em direção da torcida do Botafogo e mostrou a camisa do Vasco. Logo depois, trouxe Bianchini e repetiu o mesmo gesto: – O Vasco também tem camisa. Durante a semana andaram contando vantagens e inclusive dando números para a vitória. Ouvíamos e liamos tudo sem dar resposta. Hoje, ela veio e está ai no delírio de nossa torcida e no marcador de 2 x 0. Ganhou quem jogou mais e quem jogou mais foi o Vasco”

De 1953 a 1986 o jornalista e cartunista Otélo manteve nas páginas do “Globo” a coluna “Pênalty”, com divertidos comentários sobre o futebol, principalmente o Campeonato Carioca e a seleção brasileira.  Às segundas-feiras, a coluna publicava duas seções que ficaram célebres — o Diploma do Sofredor e o Placar Moral. Neste dia, Ótelo colocou como placar moral , Vasco 3 a 0. E claro, não faltou o diploma para ser entregue para o torcedor rival:

Melhores momentos do jogo:

Outras vitórias do Vasco em 28 de abril:

Bonsucesso 1 x 2 Vasco (Carioca 1929)

Barreira 0 x 1 Vasco (Carioca 1996)

 

Aconteceu em 27 de abril – Vasco vence Botafogo por 3 a 2 pelo Carioca de 1986 em dia de golaços

 

Nesta semana de final contra o Botafogo, serão lembradas vitórias históricas frente ao alvinegro da zona sul. Começamos com o jogão de 27 de abril de 1986, válido pela 1ª rodada da Taça Rio.

O Vasco havia sido campeão da Taça Guanabara no domingo anterior, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo. Já o Botafogo, vinha de uma invencibilidade de 8 partidas. Um grande jogo , cheio de emoção e golaços. Assim descreveu a partida o jornal “O Globo” do dia seguinte:

“Foi um belo jogo e uma grande vitória do Vasco. Jogando um futebol digno do titulo de campeão da Taça Guanabara, que conquistou na semana passada, a equipe dirigida por Antônio Lopes derrotou o Botafogo por 3 a 2, quebrando assim uma invencibilidade de oito jogos do seu tradicional adversário (o único que o derrotara no primeiro turno). Romário fez o primeiro gol da partida, Helinho empatou para o Botafogo e novamente Romário desempatou para o Vasco, ainda no primeiro tempo. No segundo, Mauricinho fez o gol mais bonito da partida – driblando vários adversários e o goleiro Luis Carlos — e Antônio Carlos diminuiu a diferença para o Botafogo. Após a partida, nos vestiários, os dois técnicos concordavam em um ponto: fora uma grande partida.”

Jornal “O Globo” – 28/04/1986

Jornal “O Globo” – 28/04/1986

“VASCO VENCE BOTAFOGO COM GRANDE EXIBIÇÃO”

“Campeão da Taça Guanabara, o Vasco iniciou o segundo turno do Campeonato Estadual (Taça Rio), dando mais uma grande alegria à sua torcida: derrotou o Botafogo – único time a vence-lo no primeiro turno – por 3 a 2, ontem, no Maracanã, com uma grande atuação, num jogo muito corrido e de belos gols, dois dos quais de Romário, artilheiro absoluto do campeonato.

Apesar da chuva, que deixou o campo muito escorregadio, Vasco e Botafogo fizeram uma das melhores partidas do campeonato, explorando bem a velocidade de seus ataques. O Vasco mereceu a vitória principalmente pelo que mostrou no primeiro tempo, mas o Botafogo nunca se entregou e tentou até o fim chegar ao empate, o que quase conseguiu, no último minuto.

O Vasco começou melhor, atacando seguidamente pela direita, com Paulo Roberto e Gersinho trabalhando bem as jogadas com Mauricinho, que aos cinco minutos arriscou um chute perigoso a gol. Aos 11, num cruzamento alto de Paulo Roberto, Luis Carlos fez boa defesa a córner, mas aos 15 o Vasco marcou o primeiro gol, em cabeçada de Romário. O Botafogo, forçando o jogo pela esquerda, empatou aos 18 minutos, com Helinho, também com gol de cabeça, mas o Vasco, mais aplicado e veloz nos avanços, seguiu criando boas oportunidades. Numa delas, aos 27 minutos, Paulo Roberto, cobrando falta, acertou o travessão de Luís Carlos. Aos 30, porém, o Vasco fez 2 a 1, no 14° gol de Romário no campeonato. E o jogo praticamente poderia ter sido liquidado no primeiro tempo, se Luis Carlos, com o pé, não fizesse uma defesa sensacional aos 42 minutos, numa penetração de Mauricinho.

Com a vantagem no marcador, o Vasco, no segundo tempo, modificou um pouco seu estilo, passando a explorar mais os contra-ataques. Depois de ter tomado uma bola no travessão, aos 2 minutos, num córner batido fechado por Édson, o Vasco esteve por marcar um minuto após, numa enfiada de Roberto para Gersinho. Mas Luis Carlos saiu do gol com precisão e a bola foi para fora. Aos 10, no entanto, em outro lançamento precioso de Roberto, Mauricinho fez 3 a 1, no mais belo gol da partida.

O Botafogo não se entregou. Ao contrário, passou a forçar mais as jogadas de ataque e a criar boas oportunidades, a primeira delas aos 13 minutos, com Paulo Sérgio tirando de soco um centro do Édson, A bola sobrou para Ademir, na pequena área, mas Donato prensou o chute e a bola foi para fora. Aos 18, Paulo Sérgio fez outra grande defesa numa cabeçada de Paulinho. O Vasco voltou a ameaçar aos 19, num chute de Josenilton para fora, mas o Botafogo continuou forçando. Aos 37, num chute de Marinho, Paulo Sérgio fez uma defesa difícil, e aos 41, em falta cobrada por Édson, o goleiro do Vasco voltou a brilhar, desviando a bola para córner. Aos 43, finalmente, o Botafogo diminuiu para 3 a 2, num chute longo de Antônio Carlos, e quase chegou ao empate aos 45, em cabeçada de Osvaldo rente à trave esquerda. Mas acabou perdendo, além da partida de ontem, uma invencibilidade de oito jogos. “

Jornal “O Globo” – 28/04/1986

Jornal “O Globo” – 28/04/1986

Jornal “O Globo” – 28/04/1986

A ficha técnica do jogo e as notas atribuídas aos jogadores cruzmaltinos:

O Jornal do Brasil do dia seguinte ao clássico, destacava as grandes atuações de Romário, Mauricinho e Paulo Roberto:

“Todos saíram alegres do Maracanã. Os torcedores do Vasco cantaram a vitória (3 a 2) e os gols de Mauricinho e Romário (dois). Os do Botafogo, apesar da derrota, festejaram a luta – desordenada é certo – da equipe que perdeu também a invencibilidade de oito jogos. O Vasco, campeão da Taça Guanabara, dominou a partida, graças principalmente a grande atuação de Paulo Roberto, Mauricinho e Romário”

Jornal do Brasil – 28/04/1986

João Saldanha diz em sua coluna que “o time do Vasco é superior e o jogo nada teve de difícil”:

Jornal do Brasil – 28/04/1986

As notas dos atletas, segundo o Jornal do Brasil:

Jornal do Brasil – 28/04/1986

Os gols da partida:

Após o fim do campeonato carioca de 1986, conquistado pelo freguês da Gávea, estourou o escândalo das “papeletas amarelas”.

O fato, em poucas palavras, ocorreu devido a um conflito político interno no Clube de Regatas do Flamengo que fez ficar evidente na época que o clube destinava parte de suas receitas para a compra de árbitros e adversários. As provas (notas fiscais* de cor amarela – daí o nome do episódio) da picaretagem surgiram nesse ano, mas o esquema em si ninguém sabe quando começou.

O escândalo ocorreu durante a administração do presidente George Helal com valores que pode ter chegado a 4 milhões de cruzados – quantia igual gasta na época pela equipe rubro negro pelo atacante Kita. Apos as denuncias, o conselho deliberativo do clube queria saber onde tinham sido gastos os 300,00 mil cruzados depositados na conta do vice presidente de esportes amadores, Leo Rabelo.

Duas versões surgiram na época: a do vice presidente Leo Rabelo que garantiu que o dinheiro fora usado para pagamentos a atletas amadores e profissional, mas não apresentou recibo provando o que dissera em sua defesa. Helal, que numa reunião com dirigentes do Flamengo reafirmou que o dinheiro fora entregue ao diretor de árbitros da Federação, Paulo Antunes, resolveu dar um ponto final ao caso: “Os 300,00 mil cruzados foram distribuídos como doping positivo para incentivar os clubes pequenos contra nossos rivais”. Foi uma saída esperto do dirigente. Como subornador de árbitros, Helal seria incurso no artigo 288 no Código Brasileiro Disciplinar de Futebol e estaria eliminado do esporte. Como aplicador de “doping positivo”, passaria para o 289 e sua pena seria de 90 a 360 dias. Mais um fato imoral e ilegal da vergonhosa história rubro-negra.

“O Presidente do Flamengo, George Helal, acabou admitindo ontem – ainda que indiretamente – que os Cz$ 300 mil desviados das contas do clube foram usados para subornar árbitros durante o último campeonato estadual”

Jornal O Globo – 03/10/1986

Revista Placar – 13/10/1986

Outras vitórias do Vasco em 27 de abril:

Vasco 2 x 1 Palmeiras-RJ (Amistoso 1919)

Vasco 2 x 0 Bonsucesso (Carioca 1930)

América-RN 2 x 3 Vasco (Brasileiro 1974)

Vasco 3 x 0 São Cristovão (Carioca 1977)

Vasco 4 x 0 Deportivo Galícia-VEN (Taça Libertadores 1980)

Vasco 1 x 0 Olimpia-PAR (Taça Libertadores 1990)

Vasco 4 x 1 Nacional-AM (Copa do Brasil 1995)

Vasco 1 x 0 São Caetano (Brasileiro 2003)

Aconteceu em 25 de abril – Vasco estréia no Rio-SP de 1957 com vitória de virada por 3 a 2 sobre o Botafogo

 

No dia 25 de abril de 1957, o Vasco estreava com vitória sobre o Botafogo pelo Torneio Rio-SP daquele ano:

Jornal dos Sports – 26/04/1957

O Globo – 26/04/1957

O Globo – 26/04/1957

O Vasco não consegui conquistar o Rio-SP daquele ano, mas foi uma temporada de muitas glórias para o cruzmaltino.

No mês de janeiro já havia sido campeão em dois torneios internacionais: o Torneio Quadrangular de Lima, com vitórias sobre Deportivo Municipal (4×3), Sporting Cristal (1×0) e Universitário (3×1) e o Torneio Internacional Triangular do Chile, com vitórias sobre o Nacional-URU (2×1) e Colo-Colo (3×2).

Em junho, o Vasco partiu para terras europeias, conquistando o Troféu Teresa Herrera (4 a 2 sobre o Athletic Bilbao) e o Torneio Internacional de Paris de 1957 (4 a 3 sobre o Real Madrid) , sendo este considerado por muitos historiadores como o primeiro torneio intercontinental, tendo em vista que serviu de inspiração para a criação da Copa Intercontinental de 1960.

Outras vitórias do Vasco em 25 de abril:

Vasco 4 x 0 Elvira-SP (Amistoso 1929)

Vasco 1 x 0 Bangu (Carioca 1973)

Vasco 1 x 0 Volta Redonda (Carioca 1979)

Vasco 1 x 0 Uberlândia (Brasileiro 1984)

Vasco 1 x 0 América (Carioca 1996)

Bangu 0 x 1 Vasco (Carioca 1999)

 

 

 

22, 23 e 24 de abril: três dias de folia sobre o freguês da Gávea

 

A vitória de ontem sobre o Flamengo pela semi-final do Carioca de 2016 não foi a primeira em um dia 24 de abril. Aliás, foi uma das 3 vitórias em 3 dias consecutivos em diferentes anos.

Nos dias 22, 23 e 24 do mês de abril, respectivamente nos anos de 2012, 2000 e 1977, o Vasco promoveu a folia vascaína sobre o eterno freguês rubro-negro.

Em 22 de abril de 2012, o Vasco vencia o Flamengo de virada pela semi-final da Taça-Rio e colocava o rival de férias. Respondendo a provocações de Vágner Love, Felipe, que teve grande atuação, disse : “Quem ganha a vida com a boca é cantor. Essa foi a segunda resposta. A primeira foi dentro de campo”

 

No dia 23 de abril de 2000, a surra que entrou pra história como “Chocolate da Páscoa”, com direito a distribuição de ovos de chocolate para a torcida vascaína, que viu  Romário comandar a goleada com 3 gols que deu ao Vasco o título da Taça Guanabara. A torcida cruzmaltina se esbaldava cantando “Urubu otário, vem pro Maraca só pra ver gol do Romário”. Sobre a decisão, o baixinho que havia sido dispensado pelo rival, falou após o jogo:

“Foi maravilhosa. Não me lembro de ter marcado 3 gols numa decisão. E não representou resposta ao Flamengo. Minha felicidade é por que o Vasco demonstrou sua força.”

 

E em 24 de abril de 1977, mais uma goleada, também pelo campeonato Carioca. Neste dia o Vasco quebrava a invencibilidade de 5 jogos da equipe rubro-negra com 2 gols de Roberto e 1 de Zanata. O Vasco  podia ter feito um placar mais elástico, devido a grande superioridade em campo. O jornal “O Globo” do dia seguinte resumiu assim a partida:

“Com 1 a 0 no primeiro tempo, o Vasco já era absoluto. No segundo, favorecido por uma falha de marcação da defesa rubro-negra, que tentou usar a tática do impedimento, o Vasco fez o segundo gol e partiu para o terceiro – e porderia ter ampliado ainda mais, se se esforçasse. Foi uma vitória tranquila de um time que lutou para ganhar, e o fez de forma organizada e humilde: o Vasco.”

Outras vitórias vascaínas nas 3 datas:

DIA 22:

Vasco 3 x 1 Botafogo (Carioca 1923)

Vasco 4 x 0 Andarahy (Carioca 1928)

Vasco 1 x 0 Bonsucesso (Carioca 1932)

Vasco 2 x 1 Botafogo (Carioca/Torneio Erasmo Martins Pedro 1973)

Fortaleza 1 x 5 Vasco (Brasileiro 1984)

Vasco 3 x 1 Olaria (Carioca 1993)

Americano 0 x 1 Vasco (Carioca 1998)

DIA 23:

Vasco 2 x 0 Santos (Torneio Rio-SP 1955)

Náutico 0 x 1 Vasco (Brasileiro 1980)

Vasco 2 x 0 Santos (Brasileiro 1983)

Vasco 1 x 0 Botafogo (Carioca 1995)

Vasco 2 x 1 Madureira (Carioca 1997)

Ponte Preta 1 x 2 Vasco (Brasileiro 2006)

Vasco 1 x 0 Olaria (Carioca 2011)

DIA 24:

Vasco 3 x 1 São Cristovão (Carioca 1932)

Itaperuna 0 x 1 Vasco (Carioca 1988)

Vasco 2 x 0 Cerro Porteño-PAR (Libertadores 1990)

Vasco 6 x 1 Entrerriense (Carioca 2002)

Fonte: O Globo, Youtube

Em jogo-símbolo da conquista da Taça Rio 1988, Vasco vence Goytacaz em Campos por 2×1 e começa reação espetacular

 

O Vasco começou o estadual de 1988 em busca da conquista do bi-campeonato, e após perder a chance de vencer a Taça Guanabara ficando apenas 1 ponto atrás do Flamengo, teria que ir com tudo pelo título da Taça Rio e consequentemente, garantir sua vaga na grande final.

Porém, o início da caminhada cruzmaltina no 2º turno, foi tempestuoso. Após um início irregular, com más atuações em duas vitórias (2 a 0 no Volta Redonda e 1 a 0 no Friburguense) e a perda de 3 pontos para clubes menores (derrota para a Cabofriense fora de casa por 1 a 0 e empate em São Januário em 0 a 0 com o Americano), só restava ao Vasco, vencer o Goytacaz fora de casa na 5ª rodada, para não deixar o Fluminense, então com 4 vitórias e 1 empate, disparar na liderança.

A imprensa inclusive já tratava a vitória como fundamental para o Vasco não entrar em uma crise:

Apesar da dificuldade histórica em vencer os clubes campistas em seus domínios, o Vasco conseguiu os 2 pontos necessários para se manter vivo na competição.

O jogo foi tenso, com direito a jogador expulso por peitar o árbitro e torcedor invadindo o gramado:

“O Vasco sabia que somente a vitória interessava. Não só para manter as esperanças de conquistar o segundo turno como para afastar a crise por causa da campanha apenas regular na Taça Rio. Ontem à noite, no Estádio Ari de Oliveira e Souza, em jogo tumultuado, inclusive com invasão de campo e sem que o juiz desse 5 minutos de descontos — para não beneficiar o infrator por causa da paralisação na cobrança de pênalti contra o time da casa —, o Vasco derrotou o Goytacaz por 2 a 1, deu um passo importante para atingir o objetivo e agora tem sete pontos ganhos.

Com menos de 30 segundos de jogo, falta contra o Goytacaz; com 10 minutos, as faltas contra o time de Campos já chegavam a sete. Este foi o grande problema que o Vasco enfrentou até os 20 minutos. Depois, o Goytacaz percebeu que, além de perturbado com as seguidas paralisações, o Vasco também tinha problemas de entrosamento — Henrique fez ontem sua primeira partida este ano, substituindo Romário, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, obrigando Lazaroni a improvisar Bismarck no comando do ataque.

Com isso, o Goytacaz começou a tocar a bola de forma objetiva. Mas passou a deixar o Vasco jogar. A partir dai, a partida ficou equilibrada e várias oportunidades foram criadas pelos dois times. Aos 45 minutos, depois de falta cobrada por Donato, Fernando fez 1 a 0. Aos 11 minutos do segundo tempo, quando outras oportunidades já haviam sido criadas, Henrique foi derrubado por Zé Paulo na área e o juiz marcou pênalti. Rodeado pelos jogadores do Goytacaz, Aloisio Viug expulsou Edinho, que o empurrou. Imediatamente, Viug pediu a presença do policiamento mas um torcedor, que invadira o campo, iludiu a vigilância dos policiais e conseguiu dar um pontapé no juiz, que revidou, dando-lhe Um soco no rosto.

Após a paralisação, Geovani bateu o pênalti e fez 2 a 0. Também de pênalti, cobrado por Zé Paulo, o Goytacaz fez 2 a 1, aos 35 minutos.”

Depois desta vitória, Vasco e Fluminense começaram a travar um duelo particular pela conquista da Taça Rio. O Vasco então com 7 pontos, brigava para alcançar o tricolor que tinha 9.

Na rodada seguinte, vitória do Vasco sobre o Porto Alegre ( 1 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Bangu ( 1 x 0 ).

Na 7ª rodada, vitória do Vasco sobre o Bangu ( 2 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Americano ( 3 x 1 ).

Na 8ª rodada, vitória do Vasco sobre o Flamengo ( 1 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Goytacaz ( 3 x 2 ).

Porém, na 9ª rodada, a sorte de campeão começava a favorecer o cruzmaltino: os tricolores tropeçaram na Cabofriense ( 0 x 0 ), enquanto o Vasco vencia o América por 2 a 0.

A diferença tinha caído para apenas 1 ponto.

Na 10ª e penúltima rodada, empate sem gols entre Fluminense e Flamengo, e nova vitória do Vasco, dessa vez sobre o Botafogo ( 3 x 0 ).

Enfim, tudo igual.

A última rodada caprichosamente reservou o duelo entre as duas equipes, com o mesmo número de pontos na liderança: 17 cada.

O regulamento previa que no caso de empate, haveria um jogo extra. Então só a vitória interessava aos dois para evitar este novo duelo.

No fim, o Vasco acabou vencendo o eterno freguês tricolor por 2 a 1 , conquistando a Taça Rio e a vaga na final do Estadual.

O bi estava encaminhado. E a belíssima reação começou neste jogo de 21 de abril de 1988 contra o Goytacaz.

Outras vitórias do Vasco nesta data:

Vasco 9 x 2 SC. Brasil (Carioca 1926)

Vasco 4 x 0 São Cristóvão (Carioca 1940)

Vasco 1 x 0 Flamengo (Carioca 1971)

Vasco 2 x 1 América (Carioca Especial 1979)

Bangu 2 x 3 Vasco (Carioca 1996)

Vasco 3 x 2 Deportivo Táchira (Taça Libertadores 2001)

Vasco 3 x 1 Madureira (Carioca 2002)

Vasco 2 x 1 Corinthians-PR (Copa do Brasil 2010)

 

Há 30 anos, Vasco conquistava a Taça Guanabara contra o Flamengo com 2 gols de Romário

 

Em 20 de abril de 1986, diante de 120 mil torcedores, o Vasco vencia o Flamengo por 2×0 na última rodada.  Um jovem Romário balançaria as redes duas vezes, trazendo para o Cruzmaltino a 4ª Taça Guanabara de sua história, encerrando um jejum de nove anos. Era a 1ª conquista de Eurico Miranda no comando do futebol do clube.

Assim descreveu este jogo histórico o jornalista e vascaíno fanático Tim Lopes:

“Foi uma festa vascaína. Às 19h45, quando o Maracanã apagava seus refletores, o herói e artilheiro da Taça Guanabara descia as escadas para o vestiário suado e cansado, mas feliz. Ele sabia que estava começando ali uma nova era para a equipe de São Januário, a sua era, a era Romário.

Depois de habitar por mais de 17 anos os apaixonados corações dos torcedores vascaínos, o veterano ídolo Roberto Dinamite começa a dividir as luzes da ribalta com seu pequeno sucessor. Romário, 20 anos, mereceu os dois gols que marcou contra o Flamengo, aos 5 e aos 45 minutos do segundo tempo, que deram o título da Taça Guanabara ao Vasco e o colocaram na frente do eterno Roberto na artilharia do campeonato. Agora, Romário tem 12 gols e Roberto 11, o que deixa o Vasco com os dois primeiros goleadores e o ataque mais positivo: 29 gols.

O grito da galera contagiava os jogadores. Afinal, o Maracanã teve público e renda recordes da temporada: 3 377 325 cruzados e 121 093 pagantes. Para ajudar o Vasco, a Mancha Verde, torcida do Palmeiras, também compareceu, o que aumentou a ira rubro-negra. Eram cãnticos de guerra, batalha de bandeiras e muito carnaval, tudo misturado. Na arquibancada, parte da bateria da Escola de Samba Império Serrano empurrava o Vasco em campo. O tradicional “Casaca, casaca, zaca, zaca, zaca…/A turma é boa, é mesmo da fuzarca…” se misturava com o refrão do samba-enredo mais popular do carnaval: “Me dá, me dá, me dá o que é meu / Foram oito anos (tempo em que o Vasco ficou sem o título da Taça Guanabara) que alguém comeu…”

“Nunca perdi uma decisão para o Flamengo”, dizia Romário confiante, ao acordar, domingo, na concentração do clube. Em sua curta carreira, iniciada num time de bairro, o Estrelinha, Romário de Souza Faria sempre foi artilheiro e nunca tremeu diante do Flamengo. Foi campeão juvenil, de juniores e, agora, no profissional, sempre sobre o Flamengo. “Voltei a provar que não faço gol só em time pequeno. Meti logo dois no Flamengo que é para calar a boca de muita gente”, desabafava.

O tão sonhado título vascaíno continuou a ser comemorado, pela quente noite carioca, por dirigentes e jogadores. Boa parte do grupo foi para uma churrascaria em Copacabana, mas o artilheiro Romário preferiu refugiar-se na casa dos pais, no modesto bairro de Vila da Penha. Lá, ele esqueceu a injustiça do corte da seleção de juniores que foi a Moscou e conquistou o bicampeonato mundial. E sonhou em ser, para o Vasco, o que Roberto, o velho Bob Dinamite, representa hoje. Um ídolo e craque inesquecível.”

Assim a imprensa noticiou a conquista vascaína:

Aos jogadores do Vasco, foi pago um valor recorde pelo título, demonstrando toda importância que tem a Taça Guanabara, uma das competições mais antigas do futebol brasileiro:

O então vice-presidente de futebol Eurico Miranda comentou sobre a conquista no vestiário pós-jogo:

“Este título não tem preço. A torcida do Vasco estava precisando colocar a mão numa taça e ela veio de maneira sensacional, com uma vitória sobre o Flamengo. então não tem dinheiro que pague este título.”

E também falou sobre a recepção da torcida, que gritou seu nome no Maracanã:

“Esta emoção é algo indescritível. Na verdade, a emoção maior é ver esta torcida com um título que não ganhávamos ha nove anos, desde 1977. Acho que não existe coisa melhor do que isso. agora é comemorar e nos prepararmos para conquistar o segundo turno e o campeonato estadual”

As notas dos campeões, segundo o jornal “O Globo”:

Melhores momentos da partida:

A Campanha:

6-0 Goytacaz
3-0 Mesquita
7-1 Portuguesa
2-2 Bangu
2-1 América
3-0 Campo Grande
2-0 Olaria
2-1 Americano
0-2 Botafogo
0-0 Fluminense
2-0 Flamengo

Ficha do Jogo:

20/04/1986 – Vasco 2 x 0 Flamengo – Maracanã
Juiz: Luís Carlos Félix;  Renda: Cr$ 3 377 325;  Público: 121 093
Gols: Romário 5 e 45 do 2º.

Vasco:
Paulo Sérgio, Paulo Roberto, Donato, Fernando e Lira; Mazinho, Gersinho (Geovani) e Josenílton; Mauricinho, Roberto e Romário.
Técnico: Antônio Lopes

Flamengo:
Zé Carlos, Jorginho, Guto, Aldair e Adalberto; Andrade, Valtinho e Gilmar; Bebeto, Chiquinho e Marquinho.
Técnico: Sebastião Lazaroni

Outras vitórias em 20 de abril:

Vasco 2 x 0 São Cristóvão (Carioca 1930)

Vasco 2×0 Campo Grande (Carioca 1972)

Itabuna 0 x 1 Vasco (Brasileiro 1978)

Vasco 7 x 0 Cabofriense (Carioca 1990)

Vasco 1 x 0 Criciúma (Copa do Brasil 2006)

 

Aconteceu em 19 de abril – Em 3 jogos contra o Flamengo, duas conquistas de título (1987 e 1998) e uma vitória com vaga pra final (2015)

 

19 de abril é uma data que traz muita alegria pro torcedor cruzmaltino e muita tristeza para o freguês da Gávea.

Neste dia foram nada menos que 3 jogos contra o rival , sendo dois que decidiram títulos de Taça Guanabara (1987 e 1998) e um com direito a vaga pra final do estadual. E os 3 com final feliz pra torcida vascaína.

Vamos relembrar !

19/04/1987 – Vasco 0x0 Flamengo ( Bi-campeão da Taça Guanabara 1987 )

“Os jogadores do Vasco levantaram, muito justamente, a taça de campeão da Taça Guanabara, aliás de bicampeão. Os torcedores, porém, deveriam levantar em triunfo o goleiro Acácio. Foi ele quem, no segundo tempo, quando o jovem e inexperiente time do Flamengo conseguiu chegar, ameaçadoramente à grande área do Vasco, fez pelo menos uma defesa empolgante e importante, numa esplêndida demonstração de coragem e de reflexos apuradíssimos. Se defesa ganha jogo — como já disse aqui, a propósito desse mesmo Vasco —, posso acrescentar agora que goleiro também garante um título.” 

 

O Vasco do final da década de 80 era um verdadeiro esquadrão, e sem dúvida, um dos mais fortes elencos do Brasil.

Abaixo as notas de cada atleta na partida decisiva da Taça Guanabara daquele ano e o destaque ao nome do jogo, o goleiro Acácio:

No dia 19 de abril de 1998, coincidentemente, novo jogo decisivo de Taça Guanabara, novamente contra o cliente rubro-negro. E alegria em dose dupla: conquista no profissional e nos juniores.

O jornal “O Globo” do dia seguinte dizia que aquele era “o primeiro título do centenário”, quase que profetizando o título da Libertadores que viria em seguida:

“[…]Sim, o Flamengo estava cheio de jogadores famosos, um deles, Romário, excepcional, mas não tem um time. Já o Vasco faz do entrosamento a sua arma, e no meio de conjunto tão homogêneo, ainda exibe um jogador com pinta de craque: Pedrinho. O Vasco podia empatar, mas foi quem mais e melhor atacou. Pelo lado do Flamengo, ficou provado que a demora na escalação da equipe não serviu para confundir 0 adversário, mas, apenas para reforçar a tese de que boa equipe é aquela que qualquer garoto sabe de cor[…] Enfim, justiça. O Vasco acabou campeão com o empate, merecendo ganhar. O Flamengo, que precisava vencer, entrou sem ambição ofensiva. Um time sabia o que fazer em campo, o outro, apesar dos nomes que ostenta, não tinha o básico, organização. Desde cedo tinha cheiro de bacalhau no ar. Os juniores do Vasco empataram em 1 a 1 com o Flamengo (gols de Vanderlei para o Vasco e Juan) e também garantiram o titulo do primeiro turno. Outra taça para São Januário.”

A superioridade se comprova nas notas daquele sensacional time vascaíno, que tanto alegrou a torcida no final dos anos 90:

 

E finalmente, fechando o dia da freguesia rubro-negra, chegamos em 2015, mais precisamente no 2º jogo da semi-final do Estadual.

Naquele momento, o Vasco estava a 11 jogos sem vencer o rival, muito por conta de dirigentes que durante 6 anos, entre 2008 e 2014, disseram que Vasco x Flamengo era um jogo comum, e que deveria ser tratado dessa forma. Achavam que com este discurso, tirariam uma suposta pressão de cima dos jogadores, o que se comprovou uma atitude falha, tendo em vista que neste período, o Vasco em 22 jogos  só havia vencido 3 vezes e perdido 10. Porém, a partir deste 19 de abril de 2015, isso mudaria:

“Não importa que o Flamengo tenha vencido as duas primeiras partidas entre as equipes (em Manaus e na Taça GB) e que tenha chegado às semifinais com a vantagem de poder empatar duas vezes. Tudo isso é passado para o torcedor do Vasco. O que importa mesmo é que o time jogou bem e pôs fim ao jejum de 11 jogos sem vencer o maior rival. A última vitória tinha sido em abril de 2012. O clássico lavou a alma dos vascaínos. Os torcedores saíram do jogo gritando “o respeito voltou” e muitas das declarações dos jogadores, além de mensagens postadas nas redes sociais, destacaram a importância de voltar vencer o Flamengo, dando moral ao time para ganhar um Estadual depois de 12 anos.
— O respeito voltou. Só isso o que eu digo. Para mim, o título foi aqui. Já ganhei meu campeonato. Ganhamos deles (do Flamengo), isso é que importa. É um torneio à parte, o resto é o resto — disse o presidente Eurico Miranda. “

Desde então, o Vasco não sabe o que é perder para o clube populista da zona sul. E nos últimos 16 clássicos contra os 3 rivais, só perdeu um.

Outras vitórias do Vasco em 19 de abril:

 

São Cristóvão 1 x 5 Vasco (Carioca 1931)

Vasco 3 x 0 Palmeiras (Torneio Rio-SP 1960)

Vasco 2 x 0 Olaria (Carioca 1968)

Vasco 3 x 0 Olaria (Carioca 1975)

Volta Redonda 0 x 1 Vasco (Carioca 1993)

Vasco 5 x 0 Cabofriense (Carioca 2000)

Taça GB de 2016 foi a quinquagésima conquista obtida pelo futebol profissional do Vasco na era Eurico

 

O presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Eurico Miranda, desde que assumiu a vice-presidência de futebol do clube e passou a armar os times, até os dias atuais, com exceção do período entre julho de 2008 e dezembro de 2014, no espaço de praticamente 24 anos, chegou a uma marca histórica em seu currículo: o 50º título no futebol profissional.

Abaixo a lista de conquistas:

1986 – Taça Guanabara

Jogo do título:

20/04/1986 –  Vasco 2 x 0 Flamengo – Romário, Romário

1986 – Torneio Cidade de Juiz de Fora

Jogo do título:

30/05/1986 –  Tupi-MG 1 x 4 Vasco – Roberto, Santos, Romário, Santos; Sivaldo (TUP)

1987 – Taça Guanabara

Jogo do título:

19/04/1987 – Vasco 0 x 0 Flamengo

1987 – Torneio Cidade de Juiz de Fora

Jogo do título:

31/05/1987 – Sport-MG 0 x 1 Vasco – Tita

1987 – Troféu Tap (EUA)

Jogo do título:

14/06/1987 – Vasco 3 x 0 Benfica-POR – Vivinho, Mauricinho, Tita

1987 – Copa de Ouro (EUA)

Jogo do título:

21/06/1987 – Vasco 2 x 1 Rosário Central-ARG – Vivinho, Geovani; Escudero (ROS)

1987 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

09/08/1987 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Tita

1987 – Troféu Ramon de Carranza (Espanha)

Jogo do título:

23/08/1987 – Cadiz-ESP 0 x 2 Vasco – Roberto, Tita

1988 – Taça Rio 

Jogo do título:

29/05/1988 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Vivinho, Bismarck; Tato (FLU)

1988 – Terceiro Turno do Campeonato Carioca (Invicto)

Jogo do título:

12/06/1988 – Vasco 3 x 1 Flamengo – Vivinho, Sorato, Sorato; Andrade (FLA)

1988 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

22/06/1988 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Cocada

1988 – Troféu Ramon de Carranza (Espanha)

Jogo do título:

28/08/1988 – Atlético Madrid-ESP 1 x 2 Vasco – Vivinho, Sorato; Baltazar (ATL)

1989 – Torneio de Metz (França)

Jogo do título:

09/07/1989 – Vasco 3 x 0 Steua Bucareste-ROM – Zé do Carmo, Sorato, França

1989 – Troféu Ramon de Carranza (Espanha)

Jogo do título:

27/08/1989 – Vasco 2 x 0 Nacional-URU – Sorato, Vivinho

1989 – Campeonato Brasileiro

16/12/1989 – São Paulo 0 x 1 Vasco – Sorato

1990 – Taça Guanabara (Invicto)

Jogo do título:

07/03/1990 – Vasco 6 x 0 Campo Grande – Bismarck (3), Bebeto, Tita, Bebeto

*A vitória do Bangu sobre o Flamengo por 2 x 1, horas mais tarde, deu o título antecipado ao Vasco.

Jogo que garantiu a invencibilidade:

11/03/1990 – Vasco 1 x 0 Bangu – William

1990 – Torneio Adolpho Block (Invicto)

Jogodo título:

12/12/1990 – Fluminense 0 x 0 Vasco

*A vitória do Bangu sobre o Botafogo por 2 x 1 no dia seguinte deu o título antecipado ao Vasco.

Jogo que garantiu a invencibilidade:

15/12/1990 – Vasco 1 x 1 Botafogo – Júnior; Vanderlei (BOT)

1991 – Torneio da Amizade (Gabão)

Jogo do título:

13/10/1991 – Vasco 2 x 1 Bahia – Sorato, William; Luís Henrique (BAH)

1992 – Copa Rio (Invicto)

Jogo do título:

02/08/1992 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Luisinho, Bismarck; Ézio (Pênalti) (Flu)

1992 – Taça Guanabara (Invicto)

Jogo do título:

04/10/1992: Vasco 1 x 1 Flamengo – Carlos Alberto Dias; Rogério (FLA)

1992 – Taça Rio (Invicto)

Jogo do título:

24/11/1992 – Vasco 1 x 0 Bangu – Valdir

Jogo que garantiu a invencibilidade:

06/12/1992 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Edmundo; Marcelinho Carioca (Fla)

1992 – Campeão Carioca (Invicto)

Jogo do título:

24/11/1992 – Vasco 1 x 0 Bangu – Valdir

Jogo que garantiu a invencibilidade:

06/12/1992 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Edmundo; Marcelinho Carioca (Fla)

1993 – Taça Rio

Jogo do título:

06/06/1993 – Vasco 1 x 1 Fluminense – Valdir; Ézio (FLU)

1993 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

16/06/1993 – Vasco 0 x 0 Fluminense

1993 – Torneio João Havelange

Jogo do título:

24/08/1993 – Mogi-Mirim 4 x 0 Vasco – Daniel (MOG), Alexandre (MOG), Lela (MOG), Zoca (MOG)

Prorrogação: 0 x 0

Pênaltis: Mogi-Mirim 3 x 4 Vasco

*Na primeira partida da decisão o Vasco havia vencido a equipe paulista também por 4 x 0.

*O torneio (oficial) foi disputado pelo critério de meritocracia, em competições estaduais e interestaduais envolvendo os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Participaram:

Vasco – Campeão Carioca

Palmeiras – Campeão Paulista

Corínthians – Vice-Campeão do Torneio Rio-São Paulo (classificado para o Torneio João Havelange pelo fato de o Campeão do Torneio Rio-SP também ter sido o Palmeiras)

Mogi-Mirim – Campeão da Copa Ricardo Teixeira (Competição disputada entre clubes do Rio de Janeiro e São Paulo simultaneamente ao Torneio Rio-SP)

*Nas semifinais o Vasco derrotou o Palmeiras por 3 x 0 em São Januário e empatou em 1 x 1 no Parque Antarctica, classificando-se para a decisão contra o Mogi-Mirim, que, por sua vez, eliminou o Corínthians.

1993 – Troféu Cidade de Vigo (Espanha)

Jogo do título:

25/08/1993 – Zaragoza-ESP 0 x 0 Vasco

Pênaltis: Zaragoza-ESP 2 x 4 Vasco

1993 – Troféu Cidade de Barcelona (Espanha)

Jogo do título:

27/08/1993 – Espanyol-ESP 1 x 3 Vasco – Valdir, Valdir, Carlos Alberto Dias; Iotov (ESP)

Os três troféus conquistados, num espaço de 4 dias apenas (24 a 27/08/1993), marcam um recorde na história do clube.

1993 – Copa Rio

Jogo do título:

29/11/1993 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Júnior

1994 – Taça Guanabara (Invicto)

Jogo do título:

03/04/1994 – Vasco 4 x 1 Fluminense – Pimentel, Valdir, Yan, Valdir; Ézio (FLU)

1994 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

15/05/1994 – Vasco 2 x 0 Fluminense – Jardel, Luís Eduardo (Contra)

*Na súmula o segundo gol do Vasco foi dado a Jardel

1995 – Torneio Palma de Mallorca (Espanha)

Jogo do título:

12/08/1995 – Mallorca-ESP 0 x 2 Vasco – Richardson, Valdir.

*Nas semifinais o Vasco eliminou o Barcelona-ESP, de Nadal, Guardiola e Figo, por 4 x 2, na disputa de pênaltis, após empate por 0 x 0 no tempo normal.

1997 – Terceiro Turno do Campeonato Carioca (Invicto)

Jogo do título:

03/07/1997 – O Vasco venceu o Flamengo por W.O naquela data e com isso conquistou o turno, com a seguinte campanha:

07/05/1997 – Vasco 1 x 1 Americano

14/05/1997 – Vasco 2 x 2 Fluminense

18/05/1997 – Vasco 4 x 0 Bangu

24/05/1997 – Vasco 2 x 0 Botafogo

03/07/1997 – Vitória de W.O sobre o Flamengo

*Com a conquista do 3º Turno o Vasco classificou-se para a decisão do Campeonato Carioca contra o Botafogo, que vencera os dois turnos anteriores.

1997 – Troféu Bortolloti (Itália)

Jogo do título:

09/08/1997 – Atalanta-ITA 1 x 2 Vasco – Evair, Evair; Orlando (ATA)

*Neste torneio os jogos eram disputados em 45 minutos apenas. Na estreia o Vasco empatou com o Padova-ITA em 0 x 0 e perdeu nos pênaltis por 4 x 3. Após a vitória sobre o Atalanta os cruzmaltinos tiveram que aguardar o resultado entre Atalanta e Padova para saber qual seria a posição do clube no certame. Um empate entre os italianos, com o Atalanta vencendo nos pênaltis o Padova por 4 x 3, deu o título ao Vasco.

1997 – Campeonato Brasileiro

Jogo do título:

21/12/1997 – Vasco 0 x 0 Palmeiras

1998 – Taça Guanabara

Jogo do título:

19/04/1998 – Vasco 0 x 0 Flamengo

1998 – Taça Rio

Jogo do título:

14/05/1998 – Bangu 0 x 1 Vasco – Mauro Galvão

1998 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

14/05/1998 – Bangu 0 x 1 Vasco – Mauro Galvão

1998 – Taça Libertadores

Jogo do título:

26/08/1998 – Barcelona-EQU 1 x 2 Vasco – Luisão, Donizete; De Ávila (BAR)

1999 – Torneio Rio-São Paulo

Jogo do título:

03/03/1999 – Santos 1 x 2 Vasco – Zé Maria, Juninho; Alessandro (SAN)

1999 – Taça Rio (Invicto)

Jogo do título:

Vasco 2 x 0 Flamengo – Edmundo, Edmundo

2000 – Taça Guanabara (Invicto)

Jogo do título:

23/04/2000 – Vasco 5 x 1 Flamengo – Felipe, Romário, Romário (Pênalti), Romário, Pedrinho (Pênalti); Leandro Machado (FLA)

*O Flamengo, mesmo matematicamente fora da disputa, alimentava a esperança de obter os pontos da partida realizada contra o Cabo Frio, a 09/04, e que havia terminado em 0 x 0. Os rubro-negros alegavam que o goleiro do time adversário não tinha condições de jogo e que, diante disso, os pontos deveriam ser adjudicados ao clube da Gávea, como se este fosse o vencedor do encontro.

*Posteriormente à decisão o resultado foi mantido no tapetão.

*Diante disso pode-se dizer que vale como jogo do título a partida Vasco 5 x 0 Cabo Frio, disputada a 19/04, gols de Romário, Odvan, Viola, Paulo Miranda e Romário.

*Por entender que o Vasco já conquistara o título antecipadamente contra o Cabo Frio, apesar da possibilidade de em o rubro-negro vencendo o clássico se sagrar Campeão da Taça Guanabara, contando com o resultado favorável ao clube dias depois no tribunal, Eurico Miranda afirmou no vestiário de São Januário, logo após a vitória sobre o Cabo Frio, que o clube faria uma festa de nível no domingo diante do rival. Perguntado por um repórter se o Flamengo poria as faixas no Vasco, uma vez que Eurico já afirmava ser o Vasco campeão, independentemente do resultado da última rodada, o dirigente respondeu: “Nós não vamos fazer o Flamengo botar a faixa, porque se o Flamengo botar faixa no Vasco, estraga a faixa”.

Com efeito, o clube, através da ação de seu dirigente, presenteou a torcida cruzmaltina no Maracanã com 40.000 ovos de chocolate, em homenagem ao dia da Páscoa, enquanto no campo o time cruzmaltino deu um verdadeiro”chocolate” no adversário.

2000 – Copa Mercosul

Jogo do título:

20/12/2000 – Palmeiras 3 x 4 Vasco – Romário (Pênali), Romário (Pênalti), Juninho Paulista, Romário; Arce (Pênalti) (PAL), Magrão (PAL), Tuta (PAL).

*A 10/11/2000 Eurico Miranda venceu as eleições do clube em São Januário, emplacando as duas chapas primeira e segundas colocadas, num total de 1763 votos contra 261 da oposição. A partir de então, seria o presidente de fato do clube, tendo sido Antônio Soares Calçada, seu antecessor, pouco antes homenageado com o título de presidente de honra do clube.

2000 – Campeonato Brasileiro

Jogo do título:

18/01/2001: Vasco 3 x 1 São Caetano – Juninho, Jorginho Paulista, Romário; Adãozinho (SC)

* A 16/01/2001 Eurico Miranda tornou-se presidente de direito do clube, após votação do Conselho Deliberativo ocorrida naquela data.

2001 – Taça Rio (Invicto)

Jogo do título:

05/05/2001 – Vasco 5 x 0 América – Jorginho Paulista, Romário, Romário, Romário, Euller

*A derrota do Americano para o Botafogo por 1 x 0, horas depois, ratificou a conquista vascaína, pois a equipe campista era a única que poderia impedir o título do clube.

Jogo que garantiu a invencibilidade:

13/05/2001 – Vasco 0 x 0 Flamengo

2003 – Taça Guanabara

Jogo do título:

01/03/2003: Vasco 1 x 1 Flamengo – Wellington Monteiro; Zé Carlos (FLA)

*O título foi ratificado a 05/03, pois o Americano naquela data jogou e empatou com o Friburguense em 0 x 0. A equipe campista precisaria vencer por improváveis oito gols de diferença para chegar ao título, mas a própria FFERJ, comandada na época por um torcedor ilustre do Americano, Eduardo Viana, deu no campo de jogo a taça ao Vasco, após o empate contra o Flamengo a 01 de março.

2003 – Taça Rio (Invicto)

Jogo do título:

19/03/2003 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Jadilson (Contra), Souza; Alex Oliveira (FLU)

*Na súmula o primeiro gol do Vasco foi dado a Marcelinho Carioca, em cobrança de escanteio.

Jogo que garantiu a invencibilidade:

23/03/2003 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Léo Lima, Souza; Ademilson (FLU)

*A Taça Rio foi disputada apenas pelos clubes semifinalistas do Campeonato Estadual: Americano, Flamengo, Fluminense e Vasco. Quem somasse mais pontos seria o campeão, mas, na prática, apenas os dois que chegassem à decisão poderiam matematicamente conquistar a Taça. Vasco e Fluminense eliminaram respectivamente Americano e Flamengo, mas o Vasco somou seis pontos nos dois jogos semifinais (vitórias por 4 x 1 e 2 x 0), enquanto o Fluminense apenas quatro (empate em 1 x 1 e vitória por 4 x 0). Com isso, o Vasco iniciou os jogos finais com dois pontos de vantagem (em se tratando de Taça Rio apenas) e a vitória na primeira partida da decisão, a 19/03 já deu por antecipação o referido título ao clube.

2003 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

23/03/2003 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Léo Lima, Souza; Ademilson (FLU)

2004 – Taça Rio

Jogo do título:

04/04/2004 – Vasco 2 x 1 Fluminense – Valdir, Beto; Romário (Pênalti) (FLU)

2015 – Campeonato Carioca

Jogo do título:

03/05/2015 – Vasco 2 x 1 Botafogo – Rafael Silva, Gilberto; Diego Jardel (BOT)

2016 – Taça Guanabara (Invicto)

Jogo do título:

17/04/2016 – Vasco 1 x 0 Fluminense – Riascos

Resumo:

Taça Libertadores – 1 (1998)

Copa Mercosul – 1 (2000)

Taças na Europa – 8 (1987/1988/1989/1989/1993/1993/1995/1997)

Taças na América do Norte – 2 (1987/1987)

Taças na África – 1 (1991)

Campeonato Brasileiro – 3 (1989/1997/2000)

Torneios Interestaduais – 2 (1993/1999)

Outros torneios interestaduais amistosos – 2 (1986/1987)

Campeonato Carioca – 8 (1987/1988/1992/1993/1994/1998/2003/2015)

Taça Guanabara – 9 (1986/1987/1990/1992/1994/1998/2000/2003/2016)

Taça Rio – 8 – (1988/1992/1993/1998/1999/2001/2003/2004)

Terceiro Turno – 2 (1988/1997)

Copa Rio – 2 (1992/1993)

Outros torneios estaduais – 1 (1990)

Ressalte-se ainda que o reconhecimento do Campeonato Sul-Americano de clubes, conquistado em 1948 com status de Taça Libertadores foi obtido também por trabalho de Eurico Miranda junto à Conmebol, no ano de 1996. Tal reconhecimento, em documento oficial da entidade, levou o Vasco a participar da Supercopa Libertadores de 1997, competição na qual só atuavam os campeões de Taça Libertadores da América e que foi disputada entre os anos de 1988 e 1997.

Casaca!

 

 

 

Aconteceu em 18 de abril – Vasco goleia Palmeiras por 3 a 0 pelo Torneio Rio-SP de 1959 e quebra jejum de 9 anos

 

Há 57 anos, o Vasco vencia o Palmeiras por 3 a 0 pelo Torneio Rio-SP de 1959, com grande atuação de Almir Pernambuquinho que marcou duas vezes, e quebrava um jejum de 12 jogos sem vitória sobre os paulistas.

O jornal “O Globo” do dia 20 de abril, destacava a superação cruzmaltina por ter suplantado um fortíssimo elenco palmeirense:

O goleiro Barbosa enaltecia o poderio daquele elenco no vestiário pós-jogo. Fato é que, mesmo não conquistando o título, a equipe cruzmaltina ficou apenas 1 ponto atrás do Santos de Pelé no final do torneio.

Almir Pernambuquinho, o nome do jogo, ao ser perguntado sobre os dois tentos, comentou: “E espero fazer muito mais”

Outras vitórias do Vasco em 18 de abril:

Vasco 4 x 2 Americano-RJ* (Carioca – 2ª Divisão 1920)

Syrio Libanez 2 x 6 Vasco (Carioca 1926)

Friburguense 0 x 2 Vasco (Carioca 2001)