Vasco e Botafogo duelam na Colina no sub-17 – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Visando a manutenção do primeiro lugar do Campeonato Brasileiro, o time profissional entra em campo nesta sexta-feira (16/09) para enfrentar o Joinville, mas não será o único que tentará conquistar três pontos para o Vasco neste fim de semana. O Gigante de São Januário entrará em campo também com todas as categorias de sua base. Do sub-11 ao sub-20. Não faltará compromisso para os Meninos da Colina nos próximos dias.
No sábado (16/09), às 09 horas, o sub-15 busca a recuperação na Taça Rio diante do Botafogo. O clássico será disputado em São Januário e o infantil precisa do triunfo para diminuir a diferença para o G4. No momento, o Vasco ocupa a sexta posição e está quatro pontos abaixo do quarto colocado. É importante frisar, entretanto, que os comandados do treinador Bruno Almada possuem uma partida a menos que o último time da zona de classificação.
Outro que duelará com o Alvinegro na Colina será o sub-17. Assim como o sub-15, o juvenil acabou sendo superado na última rodada. O objetivo vascaíno é o mesmo: vencer para se aproximar dos líderes. Atual campeão estadual, o Gigante está na sétima colocação, mas atuou menos que os principais concorrentes na Taça Rio. O quarto colocado Nova Iguaçu, por exemplo, possui 14 pontos em sete jogos. O Cruzmaltino, nove em cinco partidas.
Já classificado para a segunda fase do Torneio Otávio Pinto Guimarães, o sub-20 encerra sua participação na fase inicial contra o Nova Cidade, às 15 horas, na Rua Bariri, em Olaria. Invicto no torneio estadual, a equipe dirigida por Rodney Gonçalves possui uma campanha espetacular (três vitórias e um empate) e entra em campo no sábado (17) precisando apenas de uma igualdade no placar para avançar como primeiro colocado do Grupo C.
Hugo Borges é o artilheiro do sub-20 na temporada- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
As categorias iniciais atuam no domingo (18), também a partir das 09 horas, pelo Campeonato Metropolitano. O sub-13 e sub-14 jogam pela manhã no Centro de Treinamento do Tigres do Brasil, em Xerém, contra o Boavista pela Taça Rio. As duas equipes vão em busca da segunda vitória consecutiva no turno final do torneio. O sub-11 e sub-12 estreiam na competição estadual contra o mesmo adversário, no turno da tarde, também em Duque de Caxias.
Confira a agenda das categorias de base do Vasco neste fim de semana:
17/09/2016- 09h00- Sub-15 x Botafogo- São Januário- Taça Rio
17/09/2016- 11h00- Sub-17 x Botafogo- São Januário- Taça Rio
17/09/2016- 15h00- Sub-20 x Nova Cidade- Rua Bariri- Torneio OPG
18/09/2016- 09h00- Sub-13 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 10h30- Sub-14 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 14h30- Sub-12 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
18/09/2016- 16h00- Sub-11 x Boavista- CT do Tigres- Metropolitano
Hugo Borges comandou a goleada- Foto arquivo: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
O Vasco da Gama deu mais um passo rumo ao heptacampeonato do Torneio Otávio Pinto Guimarães sub-20. Pela quarta rodada, o Gigante da Colina enfrentou o Barcelona (RJ) no Estádio Mané Garrincha, em Magé (RJ). Apresentando um bom futebol, o Cruzmaltino venceu o adversário por 4 a 0 e carimbou seu passaporte para a segunda fase da importante competição estadual.
Mesmo desfalcado do lateral-esquerdo Alan Cardoso (relacionado pelo profissional) e do volante Andrey (suspenso), o time vascaíno não encontrou dificuldades. A equipe dirigida por Rodney Gonçalves dominou as ações ao longo de toda a etapa inicial e pouco foi ameçada. A superioridade do Vasco, entretanto, não foi transformada em gols, pelo menos nos primeiros 45 minutos.
Na etapa final, o poderoso ataque cruzmaltino mostrou sua força e a vantagem foi construída com naturalidade. Quem abriu o placar foi Robinho, após boa jogada pelo flanco direito. Artilheiro do sub-20 na temporada, Hugo Borges justificou a fama de goleador e balançou as redes duas vezes. O derradeiro tento da goleada foi anotado pelo meio-campista Evander, integrante do elenco principal.
Com o resultado, o Vasco chegou aos 10 pontos e se manteve como líder isolado do Grupo C do Torneio OPG sub-20. Ainda resta uma rodada para o término da primeira fase da competição, mas a permanência cruzmaltina na zona de classificação está garantida. Isso porque apenas um dos principais concorrentes, Madureira e Tigres, pode ultrapassar o Gigante da Colina na tabela de classificação.
Escalação do Vasco: Paulinho, Matheus Peixe (Diogo Hereda), Raniel, Lucas Barboza e Lorran; Rafael França (Léo Couto), João Victor, Mateus Vital (Felipe), Evander e Robinho; Hugo Borges.Treinador: Rodney Gonçalves.
É CAMPEÃO! Meninos da Colina vencem Flamengo na Gávea e conquistam a Taça Guanabara sub-13! Triunfo foi pelo placar de 4 a 3, de virada, ao estilo Copa Mercosul, com gols de Juan Batata, Marlon, Miguel e Pimentel. Tem que respeitar o #TremBalaMirim!
Há 63 anos, no dia 04 de julho de 1953, o Vasco vencia o São Paulo por 2 a 1 e conquistava um dos maiores títulos de sua história: o Torneio Ocotogonal Rivadavia Corrêa Meyer. E de forma invicta.
O torneio foi sucessor da Copa Rio, realizada nos anos de 1951 e 1952, mas com várias semelhanças: ambas as competições tiveram o mesmo organizador, a CBD, com autorização da FIFA, comprovada pela participação do presidente da Federação Italiana e vice-presidente e Secretário-Geral da FIFA Ottorino Barassi na sua organização.
Assim como nas edições da Copa Rio, no Torneio Rivadavia os árbitros eram todos do quadro da FIFA: por exemplo, o árbitro paulista Querubim da Silva Torres foi aceito na competição apenas na condição de “bandeirinha” por não ser um árbitro do quadro da entidade máxima.
Após empatar em 3 a 3 com o Hiberian, bicampeão escocês 1950/51 e 1951/52, vencer Fluminense e Botafogo por 2×1, e despachar o Corinthians nas semi-finais com duas vitórias (4×2 e 3×1) Vasco pegaria o tricolor paulista na grande final.
Na primeira partida, vitória do Vasco por 1 x 0 em pleno Pacaembu, gol de Djair. Mas ainda faltava um jogo. O jogo.
Na tarde de sábado do dia 4 de julho, o Maracanã receberia a grande final do octogonal internacional. E novamente o Vasco sairia vencedor, dessa vez por 2 a 1, dois gols de Pinga, conquistando um dos mais valiosos troféus de sua grandiosa história. Este dia também ficaria marcado como o último título de Ademir de Menezes pelo “Gigante da Colina”.
“Está terminado o Torneio Octogonal. E coube ao Vasco laurear-se no certame em disputa da taça “Rivadavia Corrêa Meyer”, fazendo-o com inteira justiça. Foi um vencedor à altura do titulo, provando ter sido a decisão lógica e merecida. Na verdade, pertenceram ao esquadrão de São Januário, em todo o decorrer do Torneio Octogonal os feitos de maior expressão tornando-o, por isso, o vencedor indiscutível de alto mérito.
É verdade que houve prélios em que foi necessária toda a dose de espirito de luta e alguma chance, como frente ao Botafogo e no primeiro confronto com o São Paulo. Mas, ainda assim, atuou o campeão do Octogonal à altura das tuas credenciais.
A vitória de sábado, sobre o mesmo São Paulo por 2 a 1, valeu pois, pela confirmação de uma superioridade que já se desenhara e foi a consagração final pela conquista do título.”
A Noite (05/06/1953)
“O Vasco é o campeão da primeira Taça Rivadavia Corrêa Meyer. Vencendo o São Paulo na tarde de sábado, pela contagem de 2×1, o team cruzmaltino completou a sua serie invicta no Torneio Internacional. Na série de classificação, empatou com o Hibernian por 3×3, derrotando Fluminense e Botafogo pelo mesmo score de 2×1. Nas semi-finais venceu duas: vezes ao Corintians, por 4×2 e 3×1.
Classificado para as finais, com o São Paulo que derrotara o Fluminense, voltou a ganhar duas vezes, começando na quarta-feira da semana passada, na Paulicéia, por 1×0 (goal de Djair) e bisou o triunfo sábado. Utilizando dois arqueiros — Ernani e Oswaldo; quatro zagueiros —Augusto, Haroldo, Mirim e Bellini: quatro halves — o mesmo Mirim, Ely, Danilo e Jorge: e nada menos do que onze atacantes: Pedro Bala, Alfredo, Maneca, Sabará, Ademir, Ipojucan, Alvinho, Pinga, Simão, Chico e Djair, 21 jogadores ao todo, o quadro de São Januário cumpriu destacada performance, merecendo o titulo conquistado.
Foi, sem favor, o team mais regular, saindo de um pálido empate com os escoceses de Edinburgo para notáveis exibições, merecendo citação as que desenvolveu contra o Fluminense e na primeira peleja com o Corintians. Ao todo marcou dezessete goals, contra nove dos adversáos, apresentando a media de 2,2 pró e 1,2 contra. Como o “goal average” está entrando em moda no Brasil, o vascaíno foi de 1.88. Diga-se que os cruzmaltinos, que começaram com a zaga Augusto e Haroldo, para as semi-finais tiveram de improvizar Mirim como back direito, colocando Bellini como seu companheiro. E tudo deu certo, e pode ser compreendido pelo plantel de São Januário e a habilidade na escolha dos elementos.”
O Globo (05/07/1953)
Os gols do Vasco, em imagens capturadas pelo jornal “O Globo”:
As atuações dos campeões, segundo o periódico carioca:
ERNANI – Jogou apenas poucos minutos da segunda fase, saindo de campo por ter torcido o tornozelo direito, ao cobrar um tiro de meta. No primeiro tempo, porem, foi um bom arqueiro, praticando seguras defesas. A sua mais sensacional intervenção foi num “shoot” cruzado de Bauer.
OSWALDO — Entrando aos 8 minutos da segunda fase, para substituir Ernani, o veterano guardião houve-se comsucesso. Não foi culpado no goal único do adversário e fez espetacular defesa aos 43 minutos, quando evitou tento tido como certo, num shoot de surpresa de Pé de Valsa, que invadira a área. Sem exagero pode-se dizer que, com a sua intervenção dita milagrosa, Oswaldo pagou o preço do seu ingresso no Vasco.
MIRIM — Jogando contundido, Mirim não pôde desenvolver o seu melhor jogo. Mas foi um valente e supriu com entusiasmo as dificuldades que encontrava para firmar o pé. Fez penalty em Maurinho, que o juiz não marcou.
BELLINI — Errando logo no primeiro minuto, segundos antes do goal número um do Vasco, quando a bola passou sob os seus pés e foi perdida por Oito sozinho diante de rnani, depois foi crescendo de produção. No final, na reação dos paulistas, destacou-se pela firmeza nas rebatidas, tirando partido do seu físico.
ELY — Firme o medio direito, embora nos momentos decisivos abusasse um pouco do Jogo viril. Mas ninguém deve ficar espantado com o entusiasmo e os excessos do defensor vascaíno, pois faz parte do seu estilo de jogo. Para o seu team, porque mais interessa aos torcedores e companheiros, foi um elemento útil.
DANILO — Com bons e maus momentos, sentindo talvez um pontapé que recebeu na canela direita. Lutou, porém, com ardor e procurou resolver de qualquer maneira os lances, nos instantes de dificuldade.
JORGE — Fez um primeiro tempo fraco, pois não conseguiu acertar muito com Maurinho. Depois foi melhorando.principalmente quando o ponteiro direito sampaulino passou para a esquerda. Lanzoninho foi mais fácil de controlar.
MANECA — Embora escalado na ponta direita, raramente Maneca foi encontrado no posto, pois ficava armando o jogo e soltava as bolas para os companheiros pela sua ala. Depois passou para a meia e foi visto mais vezes na frente, procurando o goal. Deu um grande shoot na trave, quase aliviando o team quando o São Paulo atacava muito.
ALFREDO — Jogou dez minutos apenas, criando um caso com o juiz por ter agarrado Poy. Na sua missão de perturbar o árbitro — se realmente foi essa —teve bom desempenho.
ADEMIR — Colaborou nos dois goals vascaínos feitas por Pinga e deu algumas de suas sensacionais arrancadas. Deixou o campo aos 35 minutos da fase final, por ter sentido o joelho direito, justamente o que o afastara do gramado durante três meses.
IPOJUCAN — Sentindo a distensão muscular. não foi o mesmo player dos últimos encontros. Mas desta vez, pelo menas, teve a seu favor a disposição para a luta, tendo aparecido com sucesso ao apoiar a retaguarda, quando maior era a pressão bandeirante.
PINGA — Duas chances e dois goals: parece que não precisava fazer mais, quando se sabe que o Vasco venceu por 2×1. No segundo tempo andou com cuidado devido às entradas dos adversários e não apareceu muito.
DJAIR — Ficou escondido grande parte do jogo. pois De Sordi esteve atento. Mas no final desferiu violento shoot, obrigando Poy a difícil defesa, ao recolher a bola que Maneca mandara na trave superior.
O Globo (05/07/1953)
Outras vitórias do Vasco em 04 de julho:
04/07 – Progresso 1 x 4 Vasco (Carioca – 2ª Divisão – 1920)
04/07 – Vasco 3 x 0 Syrio e Libanez (Carioca 1926)
04/07 – Canto do Rio 2 x 3 Vasco (Carioca 1943)
04/07 – Vasco 2 x 1 São Paulo (Torneio Rivadávia Correa Meyer 1953)
04/07 – Vasco 2 x 1 Madureira (Carioca 1970)
04/07 – Uberaba 1 x 3 Vasco (Amistoso 1971)
04/07 – Vitória-BA 0 x 3 Vasco (Amistoso 1973)
04/07 – Vasco 3 x 0 Fluminense (Carioca 1981)
04/07 – Vasco 4 x 0 Santos (Brasileiro 2007)
Em 1931, entre os dias 28 de junho e 2 de agosto, o Vasco excursionou pela Europa conquistando grandes vitórias e trazendo orgulho para o Brasil. Uma delas foi justamente a primeira derrota do Barcelona em seu estádio para uma equipe brasileira: vitória vascaína por 2 a 1, gols de Carvalho Leite e Russinho. Seria 3 a 1, não fosse um gol mal anulado de Benedicto. O cruzmaltino novamente sendo pioneiro no futebol nacional.
A partida foi realizada no dia 29 de junho, no Camp de Les Cortes, primeira casa do clube catalão. O Vasco foi escalado com Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahianinho, Benedicto, Carvalho Leite, Russo e Santanna. Do lado espanhol, destaque para o famoso goleiro Ricardo Zamora e o goleador Josep Samitier, medalha de prata na Olimpíada de 1920.
“A acuação do Vasco, hoje, excedeu a todas as expectativas. O conjunto brasileiro se acclimatou rapidamente ao meio estranho, e, fora os primeiro momentos que foram de indecisão, os rapazes do Vasco souberam prescindir da influencia do campo e da torcida estranhos, e tiveram a supremacia dos ataques.
A victoria foi conquistada sem um deslize, limpa e brilhante. Jaguaré foi um arqueiro de defesas espectaculares. Deu umas três saídas em falso, mas fora isso, actuou com firmeza, formando com Brilhante e Itália uma defesa quase inexpugnável. A zaga esteve em grande dia. Brilhante impressionou pela tirada limpa e a jogada inteligente, procurando sempre entregar uma bola em condições ao companheiro. Itália esteve firme, rebatendo com segurança. Não falhou uma só vez. Tinoco marcou uma ala perigosa e mesmo assim não teve indecisões.
Fausto foi um dos grandes factores da victoria. Os jornaes chamam-no “La Maravilha Negra” e dizem que é um dos maiores center-halfs que pisaram as canchas da Europa. Molla esteve bom. Bahianinho foi o “enfant-gaté” do público. Teve magníficas jogadas. Mas o trio atacante foi que despertou maiores enthusiasmos. Benedicto, Carvalho Leite e Russo maravilharam pela combinação precisa e a rapidez das jogadas. Arremataram constantemente , pondo sempre o arco de Zamora em perigo. Sant´anna e Mario Mattos, bons.
A victoria do Vasco tem a sua maior significação no facto dos jogadores brasileiros virem de uma viagem exhaustiva e ter jogado hontem contra o mesmo team que appareceu, hoje, reforçado. Actuando em campo estranho, com público estranho, jogando duas partidas em quarenta e oito horas, o Vasco teve uma grande victoria, justa, limpa e leal.” (O Globo – 30/06/1931)
A importância do jogo era tão grande, que o jornal “A Noite” lançou uma edição especial do periódico no mesmo dia da partida, logo assim que ela terminou:
“A partida de hoje entre o CR Vasco da Gama e o Barcelona FC foi brilhantíssima, sendo assistida por um número extraordinário de expectadores. A entrada dos jogadores brasileiros, o público prorompeu em applausos enthusiasticos.” (A Noite – 29/06/1931)
Seleção brasileira em 1934 (4×4) e Palmeiras em 1949 (2×2) tentaram, mas não conseguiram repetir o feito vascaíno. Somente 25 anos depois, um clube brasileiro conseguiria vencer novamente o Barcelona em seu estádio: em 1956, vitória botafoguense por 2 a 0 na cancha dos catalães. No ano seguinte (1957) o Vasco novamente entraria para a história, aplicando a maior goleada que os espanhóis já sofreram em casa: 7 a 2.
“Felizmente para satisfação dos desportistas nacionaes, o Vasco da Gama triumphou sobre o quadro mais pujante da Hespanha, gremio que jamais se deixou abater por qualquer equipe estrangeira em sua cancha”
Jornal dos Sports (30/06/1931)
Outras vitórias do Vasco em 29 de junho:
Bonsucesso 2 x 3 Vasco (Carioca 1941)
São Cristovão 3 x 5 Vasco (Amistoso 1946)
Cachoeiro-ES 0 x 2 Vasco (Amistoso 1950)
Norrkoping-SUE 0 x 1 Vasco (Amistoso 1961)
Ceará 1 x 2 Vasco (Amistoso 1965)
Vasco 3 x 0 Operário-MS (Brasileiro 1974)
Operário de Dourados-MS 0 x 4 Vasco (Amistoso 1980)
Na tarde de 28 de junho de 1953 no Maracanã, o Vasco derrotava o Corinthians por 3 a 1 pela segunda partida da semi-final do Torneio Rivadavia Correa Meyer, classificando-se para a grande final, pois já havia vencido a primeira peleja por 4 a 2 no mesmo estádio.
“Ratificando as vitórias já obtidas sobre o Corinthians no torneio Rio-São Paulo no dia 31 de maio e na primeira semi-final do octogonal na tarde de quarta-feira última, o Vasco da Gama voltou a impor-se ontem ao campeão bandeirante pela contagem de 3 x 1. Com esse novo triunfo classificou-se o esquadrão cruzmaltino vencedor da série Maracanã das semi-finais, candidatando-se a decidir o titulo de campeão do torneio Rivadavia Corrêa Meyer com o vencedor da sede do Pacaembu, que acabou sendo ontem o São Paulo, na prorrogação. Como das vezes anteriores, a terceira vitória do Vasco sobre o Corinthians no curto espaço de um mês foi perfeitamente justa. Ainda que sem repetir a grande atuação do primeiro tempo da quarta-feira passada, o campeão carioca foi de um modo geral, mais team que o campeão paulista em quase todo o decorrer da luta. Apenas no início do segundo tempo, durante alguns minutos, é que o Vasco desnorteou-se um pouco permitindo que os bandeirantes exibissem unta certa supremacia territorial. Mas na metade do tempo o Vasco já se havia recuperado e consolidou o jogo até que surgiu o terceiro gol, quando então não mais deixou dúvidas quanto a nitidez do teu triunfo.”
O Globo (29/06/1953)
“Sem repetir a mesma soberba atuação de quarta-feira última, quando apresentou aos olhos de quantos compareceram ao Maracanã urna autêntica exibição de futebol, ainda assim pôde o Vasco, na tarde de ontem, repetir a proeza de derrotar o bi-campeão paulista classificando-se como um dos finalistas do Octogonal. Realmente, desta vez os cruzmaltinos não conseguiram apresentar aos olhos dos espectadores o mesmo jogo de conjunto — antes, pelo contrário, em certas ocasiões chegou mesmo a demonstrar certas falhas, principalmente em seu setor defensivo. No entanto muito, embora isso, o fato é que os campeões cariocas souberam sempre conduzir o “match” de acordo com as suas conveniências, fazendo gols nos momentos em que as oportunidades surgiam, ou ganhando tempo ao bloquear os avanços quando o Coríntians esboçou sua reação durante grande parte da etapa final.”
A Noite (29/06/1953)
Este jogo marcou o retorno de Ademir de Menezes aos gramados após mais de 2 meses parado devido a uma lesão no tornozelo. Sua última atuação pela equipe cruzmaltina tinha sido no dia 5 de abril no jogo contra o Colo-colo pelo Triangular do Chile, conquistado pelo Vasco.
“Quando Flávio Costa fez uma substituição na equipe do Vasco da Gama aos trinta e dois minutos da etapa derradeira, foi um verdadeiro delírio no Maracanã. Tratava-se de Ademir. O famoso artilheiro que desde o último Campeonato Sul-Americano de Futebol, realizado em Lima (obs: o correto é Santiago), se encontrava afastado das canchas, voltava a integrar o esquadrão de seu clube. Interveio em dois ou três lances, e demonstrou que dentro em breve, estará na sua melhor forma física e técnica, surgindo sempre como o maior perigo para as metas adversárias.”
A Noite (29/06/1953)
O Globo (29/06/1953)
O Globo (29/06/1953)
As atuações da equipe vascaína segundo o jornal “O Globo”:
A ficha do jogo:
VASCO DA GAMA (RJ) 3 X 1 CORINTHIANS (SP)
Data: 28/06/1953
Torneio Octogonal Rivadávia Correia Meyer / Semifinais
Local: Estádio do Maracanã
Árbitro: Erik Westman (SUE)
Renda: 1.059.888,20
Gols: Maneca 15, Sabará 36/1º e Djair 35/2º; Carbone 32/1º
VASCO DA GAMA: Ernãni, Mirim e Bellini, Eli, Danilo e Jorge, Sabará, Maneca, Ipojucan (Ademir), Pinga e Djair / Técnico: Zezé Moreira Zezé Moreira
CORINTHIANS: Cabeção, Homero e Olavo, Idário, Julião e Roberto), Cláudio, Vermelho, Baltazar (Nardo), Carbone e Souzinha (Liquinho) / Técnico: Rato
Outras vitórias do Vasco em 28 de junho:
Estrela do Norte-ES 1 x 6 Vasco (Amistoso 1950)
Vasco 2 x 1 Bonsucesso (Carioca 1970)
Seleção de Ilhéus-BA 1 x 2 Vasco (Amistoso 1983)
Fortaleza 0 x 1 Vasco (Brasileiro 2003)
São Raimundo-AM 1 x 2 Vasco (Amistoso 2006)
Vasco 4 x 2 Ipatinga (Brasileiro 2008)
Vasco 1 x 0 Flamengo (Brasileiro 2015)
No ano de 1948, o “Expresso da Vitória” já tinha sua fama reconhecida dentro e fora das fronteiras brasileiras, e por este motivo, o Vasco recebia inúmeros convites para amistosos nacionais e internacionais. Todos queriam ver de perto aquela verdadeira “locomotiva”.
E sabedor da força de seu elenco, nos meses de maio e junho, o treinador Flávio Costa montou aquele que ficou conhecido como “Expressinho”, com jogadores reservas para a disputa do Torneio Municipal, enquanto os titulares excursionavam pelo Brasil e pelo mundo.
Porém, aquela equipe de suplentes estava longe de ser um alvo fácil para os adversários. Pelo contrário. O Vasco, que lutava pelo penta da competição, chegou ao fim do torneio invicto e empatado em número de pontos com o Fluminense, forçando as finais. E só não foi campeão direto, pois o tricolor das Laranjeiras ganhou no tapetão os pontos do empate frente ao Bonsucesso na penúltima rodada (o atleta Wilson Silva do clube suburbano havia atuado de maneira irregular).
O Vasco perderia a primeira partida da decisão por 4 a 0 e precisava vencer o jogo seguinte, forçando um terceiro confronto, a chamada “negra”.
A equipe titular, que havia vencido o Bahia por 2 a 0 em partida amistosa no dia 22 de junho com Barbosa (Mariano), Rômulo e Rafaneli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Ademir, Dimas, Tuta (Maneca) e Chico, já havia retornado e poderia reforçar o Vasco neste segundo jogo decisivo. Porém, a diretoria cruzmaltina continuava apostando no time suplente, dando força para seus jogadores:
“Os reservas continuam merecendo toda confiança, e na interpretação dos dirigentes, o afastamento dos suplentes seria duro golpe na moral dos rapazes, que até aqui vinham defendendo magnificamente as cores do clube” (Jornal dos Sports, 27/06/1948)
No dia 28 de junho de 1948, o Vasco entrava em campo com Barcheta; Laerte, Wilson; Alfredo II, Moacir, Sampaio; Nestor, Ipojucan, Dimas, Ismael e Tuta. E com o chamado “Expressinho”, venceria a peleja por 2 a 1, gols de Dimas (36 do 1º tempo) e Nestor (5 do 2º tempo), forçando um terceiro jogo final.
A Noite (28/06/1948)
“Muita gente foi ontem ao estádio da Gávea, lá no longínquo campo dos ventos uivantes, convencida que assistiria a repetição daquele baile que o Fluminense dera ao Vasco na quarta-feira última. Acontece que o maestro Flávio Costa, não tendo gostado da desarmonia do último jogo, afinou o seu bando direitinho, e mandou-o ao gramado dentro da pauta para que o diapasão da música fosse outro. E foi mesmo.
No primeiro tempo, o bailarino Orlando não acertou o passo, e como os outros quatro do ataque acompanham o seu ritmo, acabaram sem saber o que deveriam fazer, principalmente “109” que não acertava o compasso. Os fans do tricolor ficaram desapontados vendo o Vasco jogar igualzinho e, às vezes, melhor, até aquele momento cruciante em que Dimas, aproveitando uma saída em falso de Castilho, marcou o primeiro goal dos vascaínos.
O jogo andava pela altura dos trinta e seis minutos e os tricolores pensaram que havia tempo para uma reaçãozinha. Como o relógio não pára, os nove minutos passaram, sem que o Fluminense conseguisse o emapte, o que seria injusto, pois os cruzmaltinos estiveram mais afinados em suas linhas, jogando com mais harmonia.
As coisas vão melhorar no segundo tempo, pensaram os super-campeões. Começou a segunda fase, e foi água na fervura. Aos cinco minutos Nestor e Ipojucan resolveram ensinar como se dança e embrulhando a defesa contrária em passes curtos, entraram na área. Foi só Nestor chutar e a bola entrou direitinho no goal sem que Castillo pudesse impedir sua trajetória até o fundo das redes. Aquilo não estava certo.
Os de Álvaro Chaves tinham ido à Gávea para dar um baile e o Vasco estava estragando a festa. Então eles resolveram acelerar o ritmo das jogadas e aos quinze minutos, em uma confusão na porta do goal de Barqueta conseguem acertar o pé e mandar a pelota aos fundos da rede.
Muitos abraços e grande alegria entre os tricolores, que pensaram logo no empate, e quem sabe, na vitória. Não passou porém de pensamento, porque Barqueta em duas ou três ocasiões demonstrou que não estava ali para inglês ver e agarrou tudo que chegou ao seu alcance.
Não era negócio para os vascaínos aquela reação dos comandados de Rubinho e o remédio para o mal é muito conhecido e foi aplicado de acordo com a praxe. Bola retardada ou para fora, na clássica cêra que, embora irritando a assistência, te salvo muita gente boa.
E assim a festança terminou com o score de 2×1 pró Vasco, contagem que além de assinalar a queda de um invicto, deu aos cruzmaltinos a possibilidade de mais um título, vencendo o Torneio Municipal.”
O penta não veio, mas o “expressinho”, formado por reservas que seriam titulares em qualquer outro clube do Brasil, se eternizou na história.
O Globo (28/06/1948)
Jornal do Brasil (28/06/1948)
Jornal dos Sports (29/06/1948)
Ficha do Jogo:
Torneio Municipal do Rio de Janeiro 1948
Data: 27/Junho/2008 – Local: Estádio da Gávea (C.R. Flamengo) Árbitro: Alberto da Gama Malcher Renda: Cr$ 176.684,00 – Público: 11.016 pagantes. Gols: Dimas aos 36′, Nestor 50′ e Orlando Pingo de Ouro aos 60′ CR Vasco da Gama: Barcheta; Laerte, Wilson; Alfredo II, Moacir, Sampaio; Nestor, Ipojucan, Dimas, Ismael e Tuta. Técnico: Flávio Costa Fluminense FC: Castilho; Pé de-Valsa, Haroldo; Mirim, Índio, Bigode; Cento e Nove, Simões, Rubinho, Orlando e Rodrigues. Técnico: Ondino Vieira.
Em tarde e noite de péssima arbitragem, o Vasco foi prejudicado no estádio da Ressacada e perdeu para o Avaí neste sábado, em partida válida pela décima quarta rodada da Série B.
O time vascaíno teve na partida inúmeras chances de gol, desperdiçadas principalmente no segundo tempo. Na primeira etapa oportunidades foram perdidas por Éder Luís aos 10, Nenê aos 34 e Éder Luís aos 37. O Avaí, por sua vez, teve chance de inaugurar, de forma lícita, o placar aos 35 minutos.
No período complementar, após sair atrás do marcador, o Vasco teve oportunidades de marcar aos 6 com Rodrigo (lance detalhado mais abaixo) aos 8 com Leandrão, aos 9 com Júlio César, aos 12 com Éder Luís (lance detalhado mais abaixo), aos 14 com Marcelo Mattos, aos 21 com Caio Monteiro, aos 23 com Aislan e Caio Monteiro, tendo a bola batido na trave por três vezes no mesmo lance, aos 27 com Caio Monteiro (lance detalhado mais abaixo), aos 29 com Nenê, aos 45 com Caio Monteiro e aos 48 com Rodrigo, em lance no qual a bola bateu involuntariamente no braço de um atleta avaiano, braço este preso junto ao corpo.
Já o Avaí, em lances lícitos, teve apenas duas conclusões com perigo à meta de Martin Silva, além dos dois gols marcados, ocorridas aos 33 e 47 minutos.
A seguir todas as lambanças da arbitragem durante a partida e os erros capitais contra o Vasco.
Aos 7 minutos do 1º Tempo houve falta em Júlio César e depois em Martin Silva não marcadas e William livre quase abriu o placar. Chutou para fora. Cartão amarelo dado injustamente para Martin Silva por reclamação. O terceiro do goleiro, que não enfrenta o Brasil-RS.
Aos 17 Rodrigo meteu a mão na bola na intermediária defensiva do Vasco, quando, absoluto na jogada, se atrapalhou no domínio.
Aos 19, falta fora da área de Marcelo Mattos, na esquerda de defesa do Vasco, não marcada a favor do Avaí.
Aos 30 Madson recebeu uma trombada faltosa próxima à entrada da área do Avaí, pelo lado direito, e o árbitro nada marcou.
A 1 minuto do 2º tempo, falta próxima à entrada da área mal marcada a favor do Avaí. Marcelo Mattos foi limpo na bola para fazer o desarme em William. Na cobrança, Martin Silva praticou defesa parcial e no rebote, houve a correta marcação de impedimento do ataque do Avaí.
Aos 6, impedimento mal marcado do ataque do Vasco. Rodrigo estava com o braço à frente da zaga e braço à frente não caracteriza impedimento. Lance de mesma linha. O pé do penúltimo defensor avaiano serve de referência para caracterizar a legalidade do lance. Rodrigo cabeceou para o meio da área, a bola passou por vários jogadores e saiu para fora.
Aos 12, falta em Éder Luís dentro da área, O atacante é deslocado pelo zagueiro, após desvencilhar-se da marcação e surgir sozinho para o cabeceio a gol, que é feito por Éder desequilibrado, diante do empurrão dado pelo jogador avaiano, embora não houvesse reclamação posterior do atleta, após a conclusão da jogada.
Aos 16, falta sobre Júlio Cesar não marcada pela arbitragem, próxima ao meio campo, no campo de ataque do Vasco.
Aos 22 foi dada uma saída de bola na linha lateral do ataque do Avaí, mas a pelota não havia ultrapassado totalmente a linha. Prejudicado o time da casa.
Aos 25, pênalti mal marcado pela arbitragem. Nem falta houve do zagueiro Rodrigo em Renato e o lance foi fora da área. Em consequência disso, Jorginho foi expulso por reclamação. Na cobrança Martin Silva fez a defesa e pegou firme no rebote.
Aos 27, pênalti não marcado a favor do Vasco. Toque de mão dentro da área de André Santos. O jogador do Avaí tenta chegar na marcação de Caio Monteiro, mas com o braço esquerdo aberto. No momento exato da cabeçada de Caio, o braço do adversário não está junto ao corpo. André Santos baixa o braço numa fração de segundo e a pelota toca nele, sendo amortecida para a defesa de Renan. Ressalte-se que não havia nenhuma chance de o zagueiro chegar na bola para evitar a conclusão de Caio. Embora não se possa afirmar que o cabeceio do atacante vascaíno chegaria ao gol, a pelota iria em direção à meta do Avaí. Em consequência da não marcação da penalidade, Marcelo Mattos e Leandrão levaram cartão amarelo por reclamação logo após o lance. O atleta do Avaí, talvez para justificar aos jogadores do Vasco a não marcação da penalidade, bateu algumas vezes no peito, como se fizesse menção de que a bola tocara ali e não em seu braço.
Aos 34, falta de Caio Monteiro, jogo perigoso, no campo de defesa do Vasco, próximo à entrada área.
Feito o resumo, ressaltamos o seguinte:
Não há nenhuma desculpa para a ridícula atuação do Vasco na última terça-feira diante do Paraná, perdendo para uma equipe com meio time reserva, marcando gol contra e proporcionando numa grande trapalhada o tento da vitória paranista, mas neste sábado o time fez por onde colher um resultado melhor e foi prejudicado pela arbitragem em lances capitais, tal qual ocorrera no ano passado.
Na noite de 26 de junho de 1944, no Estádio de São Januário, o Vasco vencia o 3º jogo final da melhor de três contra o Fluminense por 1 a 0, gol de Chico aos 21 minutos do 2º tempo, e conquistava de maneira heroica o tri do Torneio Municipal. No ano seguinte voltaria a vence-lo, sagrando-se tetra e tornando-se o maior campeão da história deste campeonato.
Este seria o último título do treinador Ondino Vieira no comando do cruzmaltino. O comandante uruguaio, “arquiteto” do Expresso da Vitória, treinaria o Vasco em apenas mais uma oportunidade, na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo pelo Carioca de 1946. Posteriormente , a histórica esquadra vascaína viria a ser treinada por Flávio Costa.
O Vasco atuou na finalíssima desfalcado de 5 jogadores, sendo 3 suspensos pelo tribunal desportivo (Jair, Rubens e Santo Cristo) e dois contundidos (Augusto e Alfredo). Entraram em campo para a conquista do título: Barbosa, Jorge e Sampaio; Nilton, Eli e Argemiro; Friaça, Djalma, Lelé, Elgen e Chico.
“O vestiário dos vascaínos ficou atopetado de gente, findo o match de ontem. Dirigentes, fans e jornalistas lá compareceram em massa a felicitar os heróis da grande noitada. Chico, que alcançou o reservado carregado pelos torcedores, não se cansava de gritar, acompanhando o tradicional ‘Casaca,Casaca,Casaca’ levantando os braços feito um louco. Quando desceu, veio até nós, num gesto instintivo , e contou como fez o tento de honra:
– Tive a sensação de que algo sucederia comigo naquele lance. Estava disposto mesmo a me acabar, mas fazer o impossível para colocar em pânico a retaguarda tricolor. Desloquei-me para esquerda e quando vi que a bola tinha vindo, suspendi a canhota com todas as forças que Deus me deu. Por meu filho, que nunca me senti tão satisfeito quando percebi que havia aberto a contagem”
Jornal dos Sports (27/06/1946)
“Poucas vezes o nosso público terá presenciado a uma partida de futebol disputada com o ardor de vinte e dois jogadores num gramado[…] Não foram poucas as vezes que o público se emocionou diante de uma jogada espetacular.”
Gazeta de Notícias (27/06/1946)
“O Vasco da Gama acaba de levantar o segundo torneio deste ano. Incontestavelmente brilhante foi a campanha cruzmaltina durante todos os compromissos do Municipal, culminando com a vitoria de ontem. O jogo, terceiro de uma serie. cujos dois primeiros foram salpicados de incidentes, disputados num ambiente de intenso nervosismo, foi um verdadeiro espetáculo. “
O Globo (27/06/1946)
A Noite (27/06/1946)
Outras vitórias do Vasco em 26 de junho:
26/06 – Vasco 1 x 0 Fluminense (Torneio Municipal 1946)
26/06 – Acadêmica de Coimbra-POR 0 x 6 Vasco (Amistoso 1955)
26/06 – Valencia-ESP 1 x 2 Vasco (Amistoso 1957)
26/06 – Combinado de Petrolina-PE 1 x 2 Vasco (Amistoso 1983)
No dia 25 de junho de 1922, o Vasco vencia o Mackenzie por 3 a 0 pela Série B da primeira divisão da Liga Metropolitana e começava a trilhar o caminho rumo ao bi-estadual de 1923 e 24.
A equipe vascaína escalada para a peleja realizada no campo da Rua Moraes e Silva foi a seguinte: Nelson, Leitão e Mingote; Arthur, Braulio e Nolasco; Paschoal, Pires, Claudionor, Torterolli e Negrito.
Vários destes participaram das futuras glórias cruzmaltinas nos anos seguintes, com o goleiro Nelson, os defensores Leitão e Mingote, os meias Nicolino e Arthur , e os atacantes Torterolli e Negrito.
“Na nova praça de sport da rua Moraes e Silva, encontraram-se hontem à tarde, em disputa do campeonato da série B, os fortes conjuntos dos clubs acima. A assistência que affluiu aquelle local foi enormíssima, destacando-se com suas graças e seus encantos, o elemento feminino, optimamente representado. A partida principal da tarde foi boa e bem disputada, sahindo victoriosa a esquadra vascaína.”
O Imparcial (26/06/1922)
Vasco da Gama x S. Club Mackenzie
“Realizou-se hontem no campo do C. R. Vasco da Gama, o jogo entre os clubs acima. Esperado com grande ansiedade, tal o valor das equipes disputantes, grande foi o numero de sportsmen que accorreram ao local, notando-se em grande parte, o elemento feminino que com seus gritos, applausos, muito contribuiu para o brilhantismo da pugna.”
Correio da Manhã (26/06/1922)
Outras vitórias do Vasco em 25 de junho:
Vasco 3 x 0 Vila Nova-MG (Amistoso 1964)
Combinado da Toscana-ITA 0 x 5 Vasco (Amistoso 1966)