Reginaldo Rabelo escreveu:
“Concordo com vcs. Descaso absoluto a mais de 20 anos. Não me lembro de algum dia, desde pelo menos 1998, em que não vi alguma notícia sobre calote, penhora, inadimplência, etc do Vasco da Gama. Hoje mesmo está lá: o atleta Jean Patrick – que passou pelo clube em 2015(gestão sabe-se bem de quem), acaba de penhorar rendas de jogos por falta de pagamento de R$ 93 mil (noventa e três mil reais) que deixaram de lhe pagar naquele ano(repito 2015).
O caos que foi deixado em janeiro de 2018 não será resolvido em pouco tempo: patrocínio fictício de uma empresa idem; contratos longos com jogadores acabados para o futebol; liberação de Anderson Martins, Madson e Mateus Vital a troco de nada; 4 folhas de pagamento(novembro, dezembro, 13º, tudo de 2017, e férias) sem pagar e sem dinheiro à vista; quotas de TV de 2018 totalmente antecipadas; luvas do novo contrato com a Globo gastas não se sabe como; empréstimos com a FFERJ(por conta do campeonato carioca) e CBF(por conta de recebíveis de futuras Copas do Brasil), etc;”
Vamos falar sobre tudo isso, também.
Como sempre vcs não publicarão meu comentário. Mas é o retrato do Vasco, outrora um grande que rivalizava com o urubu em termos nacionais e que as sucessivas gestões neste século transformaram no maior frequentador da Série B(entre os outrora grandes do futebol brasileiro). E haja balanços fictícios, desde a era Aremithas…
É triste, casaquistas. Mas, é real…”
—–
Os balanços fictícios que você diz existir desde a época Aremithas, você mesmo deveria ir cobrar do Calçada, presidente do clube, mas antes teria de ir lá atrás entender porque no Vasco era ignorado pagamento de impostos nos anos 50, 60, 70… BOA INVESTIGAÇÃO!
Você é antigo aqui e eu, particularmente, há tempos não vinha para a moderação. Uma pena. Poderia elucidá-lo mais vezes.
Vamos falar sobre tudo. Quanto mais se falar de Vasco, mas vai se enxergar a diferença do Vasco com Eurico Miranda, atuando em função executiva, ou sem ele.
——
O Vasco, outrora um grande?
Quem no Rio conquistou mais títulos que o Vasco no último triênio com Eurico Miranda à frente do clube?
Ora, se for o Vasco, então é ele o melhor do Rio no quesito conquistas, que desde o tempo da sua tataravó é fundamento para definir a questão.
Na disputa nacional de mata-mata entre Vasco x Flamengo no último triênio, com Eurico Miranda à frente do clube, quem venceu o confronto?
Se foi o Vasco você já começa a se complicar. Seu comentário vai murchando, murchando…
Nos confrontos contra o próprio Flamengo em Campeonatos Brasileiros na última administração de Eurico Miranda quem ganhou mais vezes?
Ih!!! Deu Vasco, de novo! Seu comentário se torna cada vez mais frágil.
Ano passado (não em 1928, 54, 75, 84, 96, 2006, 2012) qual a diferença de posto entre Vasco e Flamengo no Campeonato Brasileiro disputado?
Uma posição? Foi isso mesmo? Em função de um pênalti marcado a favor do Flamengo nos acréscimos da partida contra o Vitória?
O que houve, então, nos parece claro. Uma óbvia igualdade na disputa entre os dois clubes em nível nacional.
E em 2015?
Lembra de 2015, você silente quanto aos prejuízos de arbitragem exercidos contra o Vasco e em favor dos clubes de Santa Catarina? Pois é.
Eu me lembro perfeitamente. Ocorre que, se ao invés de o Vasco ter sido garfado em 14 pontos no campeonato nacional disputado, a vítima fosse o Flamengo, este teria caído da mesma maneira, o que aliás também teria ocorrido com Fluminense, Palmeiras e Cruzeiro.
Mas o Vasco se vitimizou como à época sua turma fazia com o MUV no poder, choramingando por tudo, etc…?
Não!!!!! O Vasco ficou sete meses invicto, iniciando tal invencibilidade em novembro de 2015, seguindo-a até junho de 2016.
No referido período disputou 11 clássicos estaduais e interestaduais (7 vitórias e 4 empates) e obteve a maior sequência invicta de toda a sua história em partidas oficiais, superando o recorde da história de vários clubes grandes nacionais. Veja:
Atlético-MG
Flamengo
Internacional-RS
Palmeiras
Primeiro pare de morder os cotovelos. Parou? Vamos seguindo.
No século XXI qual clube, em todo o Brasil, conseguiu um número superior a 34 partidas oficiais invicto?
Nenhum. Vou repetir, soletrando para você, em sua homenagem. N-E-N-H-U-M.
Corinthians e Cruzeiro foram os únicos que igualaram o Vasco.
Mas, vamos em frente.
Você não conhece praticamente nada da história do Vasco para falar as bobagens que disse antes (as quais irei rebater, obviamente, e com prazer), mas aproveite para pôr também em sua cachola que qualquer vascaíno com menos de 70 anos jamais havia visto o Vasco chegar ao mês de junho de um ano sem ter perdido jogo oficial algum.
Agora vamos a um fato inquestionável sobre essa diferença entre Vasco e Flamengo sob o aspecto financeiro, mas não sem esquecer o esportivo e institucional conexos:
– Apesar de possuir uma torcida maior, todo o apoio midiático possível e não previsto dentro do razoável;
– Apesar dos inúmeros títulos “roubados”;
– Apesar da tentativa de se criar um polo no qual eram mocinhos e o Vasco bandido, o que se tentava fazer desde os anos 20;
– Apesar de desde o início do século XXI até ali o rubro-negro ter um número maior de títulos conquistados, a partir de estaduais, dentro do próprio século, em sete anos e meio (seis contra dois);
a) Não recebiam um centavo a mais que o Vasco em nível estadual ou nacional, nos campeonatos que ambos disputavam.
b) Não ganhavam um Campeonato Brasileiro desde 1992, enquanto o Vasco depois disso já havia vencido dois.
c) Perdiam no confronto direto contra o Vasco.
d) Apanharam de mão cheia do Vasco, sem conseguir fazer cinco gols contra nós desde 1943.
e) Brigaram para não cair na última rodada do Campeonato Brasileiro, no atual século, até ali, duas vezes, poderiam ter descido em 2002 pela escalação irregular do atleta Wendel, enquanto o Vasco JAMAIS havia precisado matematicamente de qualquer ponto nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro para se manter na primeira divisão.
f) Enquanto flertaram com o rebaixamento, chegando até o início do Campeonato Brasileiro de 2007 a figurar no Z4, o Vasco não figurava no Z4 há 108 rodadas em 30/06/2008, quando houve a troca de gestão.
g) Na era dos pontos corridos, até ali, o número de vezes em que o Vasco havia figurado na zona de rebaixamento (todas elas no 1º turno) fora 14 (e se considerarmos os resultados dos jogos anulados de 2005 e seus posteriores resultados este número diminui para menos de 10).
h) Se o Vasco ficou 14 vezes na zona de rebaixamento naquele período, em quantas oportunidades ficou o Flamengo nela? QUARENTA e SEIS. Não sei se percebe, mas é mais que o triplo.
i) Além de o Vasco ter sido Campeão Brasileiro neste século, disputando a finalíssima no Maracanã e garantindo com isso a edição de 2000, finalizada em janeiro de 2001, façamos a comparação de performances dos dois clubes no Campeonato Brasileiro, entre 2001 e 2007, pois em 2008 apesar de o rubro-negro estar à frente do Vasco na oitava rodada do turno, como ocorrera em 2005 e no caso contrário com o próprio Flamengo em 2007 (ambos com inversão de posição ao final do certame), ainda havia muito campeonato a se jogar.
2001 – Vasco à frente
2002 – Vasco à frente
2003 – Flamengo à frente
2004 – Vasco à frente
2005 – Vasco à frente
2006 – Vasco à frente
2007 – Flamengo à frente
j) Finalmente, como estava o Vasco no confronto direto diante do Flamengo em Campeonatos Brasileiros no século. Quem estaria na frente? Seria mais uma esbofeteada?
2001 – Vasco 5 x 1
2002 – Vasco 2 x 1
2003 – Flamengo 2 x 1
2003 – Flamengo 2 x 1
2004 – Vasco 1 x 0
2004 – Vasco 1 x 0
2005 – Flamengo 1 x 0
2005 – Vasco 2 x 1
2006 – Vasco 1 x 0
2006 – Vasco 3 x 1
2007 – 1 x 1
2007 – Flamengo 2 x 1.
Vamos contar? Pegue seu ábaco.
Vitórias do Vasco: Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete.
Vitórias do Flamengo: Uma, duas, três, quatro (torce aí por mais Reginaldo!!!!!!). Quatro, quatro, quatro. É, eram quatro mesmo.
Vamos ajudar o Flamengo pondo as duas da final da Copa do Brasil em 2006? Concorda, Reginaldo? Então vamos lá.
Quatro, cinco, seis.
Ih, Reginaldo. Ainda ficaram atrás!!!!!!!
Mas o que teria ocorrido, então, Reginaldo, para que começasse uma diferença tão grande entre julho de 2008 até 2014?
Por que aquele grupo que te entusiasmava, hoje vestido de amarelo com seus filhotes, chamado à época de MUV, não experimentou a mesma supremacia?
1 – Porque após pegar o Vasco em nono lugar no Campeonato Brasileiro, há 108 rodadas fora da zona de rebaixamento, deixou que caísse para a segunda divisão com discurso de palanque e muito esforço, fazendo uma besteira atrás da outra até se consumar a queda, inclusive contratando nove atletas sem condições físicas ou técnicas para atuarem a contento naquela competição. Para se ter uma ideia, Reginaldo, com duas rodadas do MUV no poder o Vasco já era sétimo, mas nove depois já estava na zona do rebaixamento, após sofrer a maior goleada da história do confronto contra o Vitória-BA.
2 – Porque se postou como pedinte em 2009 e tratou a Série B e sua “inolvidável” conquista pelos olhos descoloridos da época, amarelados de hoje, como um grande feito e aquele como um grande ano do clube (propaganda é tudo). Até a eliminação do Campeonato Estadual com goleada sofrida do Botafogo por 4 x 0 foi motivo de aplauso. Qual seria o resultado disso para o ano seguinte, Reginaldo?
3 – Um abaixo do medíocre 2010, no qual o maior feito do Vasco foi chegar à final da Taça Guanabara, derrotando o Fluminense nos pênaltis, na semifinal. Era sábado de carnaval, mas após a folia o ano se mostrou digno de quarta-feira de cinzas. Na rodada última antes da parada para a Copa do Mundo o Vasco figurou na penúltima colocação e o conto do vigário já havia sido visto como aquilo que era (conto mesmo).
4 – Aí, Reginaldo, começou a gastança desenfreada, sem qualquer critério, com as vindas de atletas que o clube não tinha como pagar ou comprar, mas fazia assim mesmo e aos borbotões, num quadro que evitou a queda em 2010, não inibiu o pior início de Campeonato Carioca da história do Vasco no ano seguinte, levou o clube a um bom período, entre maio/junho de 2011 até junho/julho de 2012, mas que o inviabilizou. Junto é claro a todas as opções de calotes (as quais você não se movia para contestar na época), a partir do final daquele período até a saída do MUV de dentro do Vasco em dezembro de 2014, tendo aumentado a dívida do clube em 334 milhões de reais (e isso considerando o balanço patrimonial do Vasco de 2008 apresentado com as retificações na caneta oriundas da própria sigla).
5 – Finalmente, Reginaldo, lembra daquele item A? Pois é.
O Vasco, sorridente e malandro, na figura de seus dirigentes da época, ficou satisfeitíssimo em 2011 de receber o dobro do que havia recebido no contrato feito pelo bobo do Eurico Miranda em 2008 até 2011. O valor pago, por sinal, não era em homenagem ao Vasco, mas sim em função da ameaça de concorrência da Record na ocasião, que queria para ela os direitos de transmissão.
Mas o que os malandros esqueceram de perguntar era quanto o Flamengo ganharia.
Como na época intitulou-se que o Vasco não tinha que ficar preocupado com o Flamengo e seguir a vida dele (isso era coisa do Eurico e daquela “velharada”, que afirmava isso durante 110 anos sem ninguém saber o motivo) a parte do bolo total que caberia ao Vasco, caso fosse mantido no primeiro grupo entre os recebedores de cotas, foi para os que ficaram acima dele na nova divisão, que pôs, primordialmente, Corinthians e Flamengo com uma distância gigantesca sobre os demais. O Vasco ainda recebeu menos que o São Paulo, pouco menos que o Palmeiras e reduziu enormemente a diferença que possuía em relação ao Santos.
Com isso, nobre Reginaldo, a exposição de imagem do Flamengo em jogos aumentou muito mais, a dinheirama recebida por eles em relação ao Vasco idem e mais ainda se justificaram negócios maiores em favor do Flamengo se comparado ao Vasco, vide ofertas da CEF para a dupla de queridinhos em relação aos demais, algo iniciado três anos depois e só para dar um exemplo.
No último triênio, já com Eurico Miranda de volta ao clube, conseguiu-se modificar o critério um pouco ao menos, mas era fundamental para o Vasco uma campanha no Brasileiro de 2018 similar ao de 2017 para que sua cota tivesse um impacto positivo em relação ao recebimento do valor referente a 2019.
Creio, Reginaldo, que o assunto Flamengo, que já é para sempre freguês do Eurico, enquanto esteve em função executiva no clube, está devidamente esmiuçado.
Vamos em frente, que atrás vem gente, mordendo mais os pobres cotovelos.
——
Sobre Jean Patrick há lá um valor referente a férias e outros pequenos pedidos. Nada de salário dos meses em que atuou, nem décimo terceiro. E se você for buscar algo dos dois primeiros anos de gestão do clube na última administração de Eurico Miranda vai encontrar, quem sabe, uns três, quatro casos, contra quase 200 milhões de dívidas pagas. Uma bela troca, sem dúvida.
O que todo gestor quer é um caos no qual ele entra, recebe 10 milhões de reais em uma semana, parcela de mecanismo de solidariedade, prêmios de competições, as quais já pegou o Vasco classificado e em cerca de 90 dias mais 45 milhões líquidos, com um total arrecadado no ano de 100 milhões, deixados de bandeja por quem saiu.
A gestão anterior poderia ter vendido Paulinho por 12 milhões de euros e pago tudo de dívida, mas resolveu deixar para a outra a possibilidade de vendê-lo por 25, 30 milhões.
Os salários de novembro foram pagos com dinheiro obtido através da participação do gestor que saía, com um parceiro seu durante o triênio e os salários de dezembro e décimo terceiro da época não foram efetuados até hoje.
Que diferença para 2014, hein? Mas aí quem assumiu tinha responsabilidade.
Por outro lado, que vergonha fez o grupo do ódio contra o Vasco no ano passado, não? Qual o prejuízo que causou ao clube com a sabotagem contra São Januário? Quantos milhões? Isso interferiu em contratos outros que estavam sendo negociados? Claro. Só porque refutavam ver o Vasco na Libertadores, levado pelas mãos da administração que odiavam. Vergonha completa.
O fato é que o clube foi recebido com 688 milhões de dívida – e se postas naquela época aquelas que a atual administração considerou no balanço apresentado, usando os mesmos critérios, ultrapassaria mole 730 milhões – e foi deixado, segundo as contas de quem saiu com 582 milhões, segundo quem chegou, com 645 milhões, ou seja, a dívida diminuiu.
Pode ser que aumente com o não cumprimento de acordos antes celebrados e que foram honrados em esmagadora maioria até setembro do ano passado, por mais de 100 demissões, sem que saibamos se foram pagas as verbas rescisórias, mas com a dinheirama que entrou este ano (na mão) talvez tudo tenha se resolvido a contento.
O mais curioso disso tudo é que em junho de 2008 o Vasco foi deixado com salários em dia, situação fiscal regularizada, partícipe do Ato Trabalhista (em condições melhores que as de Fluminense e Botafogo no mesmo Ato), patrimônio conservado, base com grandes revelações, acordos cumpridos e um custo mensal de 3 a 3,5 milhões de reais, mais 10 milhões para serem trabalhados pela venda de Phillippe Coutinho, com recebimento da primeira parcela prevista na ordem de 3 milhões de reais em 30/07 daquele ano, cotas de TV a serem antecipadas através do Clube dos 13, independentemente da vontade global.
O clube foi recebido em dezembro de 2014 com quase o dobro de dívida, sem crédito, sem ninguém para que se fizesse grande dinheiro rápido, em termos de base, com uma despesa mensal entre 10, 12 milhões de reais. Mas com 25 dias o Vasco já tinha as certidões, coisa que com todo o dinheiro recebido em 2018 não conseguiu.
Sobre salários, recebeu da mesma forma que deixou em 2017, mas resolveu tudo em cerca de seis, sete meses. Qual atleta da base mesmo o Vasco teve para fazer dinheiro em 2015? Deixe-me ver.. Seria nenhum?
Sobre cotas de TV. Que saudade de 2008, hein, Reginaldo???? Primeiro grupo entre os recebedores daquele valor, contrato assinado até 2011, e comprometido apenas até o primeiro trimestre de 2009. Muito melhor que a situação na qual o clube foi encontrado em janeiro de 2001, não é? Afinal o Vasco virou o século sem que tivesse qualquer valor a receber em 18 meses!
Sobre gastos “não sabe como”. Não sabe mesmo, Reginaldo? Com a limpeza de todas as barbaridades que seu grupo fez entre julho de 2008 e novembro de 2014, ou você acha que reconstruir se faz com a mesma capacidade que se destrói algo? Lembre outra vez de como pegaram o Vasco em 30/06/2008. Não esqueça.
Aí veio sua turma, aquela que você bateu palmas. Deu apoio. E qual foi o resultado? Cem por cento comprometido das cotas de 2015 (não falei 92% e sim 100%). Que vergonha, Reginaldo. Mais uma daquela trupe.
Em 2014 o Vasco foi duas vezes à FFERJ para obter verba visando pagamento de salários dos atletas e evitar, com isso, que no meio da Série B os atrasos ultrapassassem três meses e pudesse haver uma debandada. Quem conseguiu isso para o clube não foi seu presidente à época, mas sim seu opositor. Que diferença de postura, não?
Você acha mesmo que o Vasco não devia nada à CBF em 2015? HAHAHAHAHA.
Sobre atletas (como gosto das oportunidades que você nos dá), o que tivemos:
Contratações (todas a pedido de Zé Ricardo ou com o aval dele):
Rafael Galhardo
Erazo
Luiz Gustavo
Fabricio
Desabato
Thiago Galhardo
Rildo
Riascos
O Vasco renovou com Martin Silva, Breno, Ramon, Wellington e Kelvin.
Em relação à base, entre dezembro e janeiro, renovou com Bruno Cosendey, Caio Monteiro, Evander, Paulinho e Paulo Victor.
Permaneceram ainda:
Jordi
Gabriel Félix
Yago Pikachu
Ricardo Graça
Henrique
Alan Cardoso
Andrey
Wagner
Escudero
Nenê
Guilherme Costa
Andrés Rios
Você, tão preocupado com “caos”, deveria ter aplaudido o acordo feito pelo Vasco com Anderson Martins, afinal o clube não teve de pagar o devido e conseguiu ainda o distrato de um contrato no qual por mais um ano e oito meses teria de desembolsar 520 mil mensais para um atleta que hoje não é nem titular absoluto no São Paulo.
Sobre Mateus Vital, como você já deve ter lido, foi vendido 85% por um valor que o mercado entendia valer o atleta por 100% dos direitos econômicos na época. Hoje vale 200 mil euros a mais, após ter passado uma temporada na qual conseguiu média próxima da do Escudero na temporada de 2017, em termos de passes e gols. Vital fez dois este ano, contra um do argentino no ano passado. Vital deu duas assistências e sofreu uma penalidade máxima, contra três assistências dadas pelo argentino em 2017. Comparado a Thiago Galhardo este ano, então, chega ser covardia.
Sobre Madson, engraçado é. O atleta não valia um níquel para a grande maioria da torcida. O Vasco vendeu por 500.000 euros 60% dos direitos econômicos do jogador, ou seja, ainda tem 40% e ele foi banco do Grêmio o ano todo, preterido por um atleta com 40 anos de idade.
——
Agora a cereja do bolo:
“Descaso absoluto a mais de 20 anos. Não me lembro de algum dia, desde pelo menos 1998, em que não vi alguma notícia sobre calote, penhora, inadimplência, etc do Vasco da Gama.”
Em primeiro lugar, tais notícias remontam a história do Vasco desde os anos 60 e as situações das mais esdrúxulas já vivera o clube, antes da chegada de Eurico Miranda em 1986.
Impostos, salários, rescisões trabalhistas, atleta comprado e não pago, falta de luz, problemas com a CEDAE, INPS, IPCA, penhora de São Januário, de telefone, de caldeira, exaustor, troféu.
E isso com resultados esportivos pífios, pois para se ter uma ideia, desde 1960 até 1985 o Vasco conseguiu uma média de um título a cada cinco anos (considerando ainda que ganhou um deles empatado com três outros clubes).
Vamos contar, Reginaldo? A chamada matemática elementar?
Nesses últimos 20 anos aí que você citou, quantos títulos ganhou o Vasco, desde Campeonato Estadual? 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Seria quase o dobro? Sim. Pois é.
O Vasco nos últimos 15 anos ganhou praticamente aquilo que conquistou naqueles 25, antes da chegada de quem? Pois é.
O descaso absoluto nada mais é do que uma continuidade daquilo que você aplaudiu em julho de 2008 e que queria ver com outra cor em dezembro de 2014. Teimoso que é quis pagar para ver novamente em 2018 e aí está. Pegue esta culpa que também é sua e carregue-a consigo. É o jeito.
Sempre um prazer elucidá-lo.
Sérgio Frias
*Comentário feito pelo postante na matéria “Descaso absoluto”