Das grandes decisões estaduais, a final entre Vasco e Botafogo teve o maior número de público e também de renda.
A decisão do Carioca bateu outros estaduais de grande visibilidade como o Mineiro, o Gaúcho e o Paulista. Entre essas quatro grandes finais, o confronto carioca só não ficou atrás no preço dos ingressos do Campeonato Mineito. Confira os números dos principais estaduais do país:
Não adiantou os fregueses coloridos da zona sul tentarem diminui-lo. Não adiantou parte da imprensa rancorosa tentar diminui-lo.
O Estadual mais tradicional do Brasil e um dos campeonatos mais antigos do mundo , mais uma vez demostrou que continua sendo um título desejado pelos seus torcedores e invejado por quem está de fora das finais.
Rio – Em quase meio século dentro do futebol, Eurico Miranda, colecionou inimizades, atraiu uma legião de seguidores e causou muita polêmica. Perto de conquistar o 51º título da carreira, o presidente vascaíno abre o jogo e revela nesta entrevista exclusiva um pouco da intimidade. Fala sem rodeios da doença, diz que não pensa na morte e que, apesar da idade, está mais jovem do que nunca.
O DIA: Em 50 anos no futebol qual é o seu maior orgulho?
Eurico Miranda: Já ocupei todos os cargos possíveis no Vasco e o principal é o de presidente. Mas a coisa que mais me orgulho é ser representante, em maiúsculo, do Vasco.
O DIA: Do que não se orgulha?
Eurico Miranda: Sou daqueles que não me arrependo de nada que fiz. Nada. Faria tudo de novo. É evidente que tem muita coisa que a gente faz, que depois vê que não era para fazer daquela maneira. Mas não me arrependo, porque no momento que fiz visava um interesse maior.
O DIA: O que senhor gosta de fazer na hora de lazer?
Eurico Miranda: Na TV, gosto de tudo, menos comentários esportivos. Só vejo, se tirar o som, pois a maioria entende pouco. Gosto de filmes de ação. Drama não me interessa mais, mas sei apreciar as coisas boas. Ando sem tempo, mas tinha uma mania, o quebra-cabeça. Estimulava alguns neurônios e me fazia, naquele momento, esquecer todos os problemas.
O DIA: Montava com seus netos?
Eurico Miranda: Eles são os únicos que podem mexer nas minhas peças. Os outros não têm permissão.
O DIA: É como puxar o Casaca?
Eurico Miranda: Casaca é um grito de guerra que ninguém tem. Não é algo vulgar. É um grito de triunfo, orgulho. Não é cantado, é puxado. Mal comparando, é como prestar continência à bandeira nacional. Não admito puxar o Casaca com as pessoas sentadas. Agora, como venho com isso lá de trás, onde estou, para puxar o Casaca tem que ser o presidente. Ou então não puxa.
O DIA: Domingo dá Vasco?
Eurico Miranda: Você não fica 25 jogos sem perder, em que ganhou dos seus três adversários. Isso merece ser exaltado. Trabalhei com grupos excepcionais, de qualidade. Mas este grupo é muito consciente. Posso dizer que dos muitos que trabalhei não tem um que tenha essa integração direta. Seria o coroamento de uma campanha brilhante.
O DIA: O que o Vasco significa para o senhor?
Eurico Miranda: Tirando a minha família, realmente o Vasco é tudo. Aliás, ainda tira um um pouco da minha família. O Vasco é tudo.
O DIA: O Eurico que a imprensa não conhece é divertido, carrancudo?
Eurico Miranda: Não sou daqueles do riso fácil, não é o meu estilo. Aliás, isso é uma das coisas que quando você quer fazer política tem que ser assim, e todo mundo sempre diz que sou um mau político. Rio só quando tenho vontade, mas não para ser mais simpático.
O DIA: Muita gente o considera antipático. Como lida com isso?
Eurico Miranda: Os que convivem comigo me acham até simpático demais. A questão não é ser simpático ou não. Tem uma frase de para-choque de caminhão que fala do grande problema do meio do futebol: “Inveja é uma merda”. É próprio da natureza humana, entendo isso. Modéstia à parte, estou no meio do futebol com conhecimento de causa e sei que em matéria de futebol é muito difícil debater comigo.
O DIA: Sua família não tem ciúme do Vasco?
Eurico Miranda: Na vida tudo tem uma questão de compensação. Eu tenho uma bela família. Quatro filhos, nove netos e eles já nasceram sabendo que têm que conviver com a minha vida no Vasco.Quando tenho oportunidade, sempre estou com meus netos.Eles assistem aos jogos, ficam comigo e é uma satisfação. Deixo eles fazerem o que querem. Fico tão pouco tempo com eles, que não tem isso de ‘não pode isso, não pode aquilo’. Não posso me queixar tenho uma família maravilhosa, sou abençoado.
O DIA: Como é a sua rotina?
Eurico Miranda: Não é mais a de dois meses atrás, até porque fiz uma cirurgia. Estou fazendo tratamento preventivo e mudou um pouco nesse sentido. Mas apesar de fazer quimioterapia, não mudou nada a minha atividade aqui. Dependendo do dia, posso passar de 12 a 24 horas no Vasco. Acompanho tudo de perto. Uma coisa é certa, todo dia venho ao Vasco.
O DIA: O senhor faz 72 anos em junho. Como encara o envelhecimento?
Eurico Miranda: Sinceramente, não me sinto envelhecido. Fisicamente já não sou o mesmo, isso é verdade, não sou praticante de exercícios, mas a cabeça, que é a mais importante, não envelheceu. Armazenou muita coisa. De certa forma, os anos foram passando, mas um coisa eu tenho certeza plena. Podem não gostar de mim, mas me respeitam.
O DIA: O senhor tem uma doença grave, que é de domínio público. Como lida com isso. Tem medo de morrer?
Eurico Miranda: Você sabe que não penso nisso, sinceramente. Eu sei que vou morrer, mas tenho enfrentado todas essas minhas coisas com naturalidade. Não modifiquei em nada com essa doença que tive. Na verdade, extirpei dois tumores.Hoje, faço quimioterapia, que é mais preventiva do que curativa. Não é agradável, mas enfrento com naturalidade. Faço pelo menos uma sessão, uma vez por semana. Das 12 sessões, já fiz dez, só faltam duas e está tudo bem. Tenho muita proteção.
O DIA: A doença mudou a sua forma de encarar a morte?
Eurico Miranda: O que eu não gostaria era de morrer antes de ver o Vasco em uma situação mais tranquila, antes de ver os meus filhos criados, de perder a chance de conviver mais com os meus netos. Mas tenho certeza de uma coisa: os meus (familiares) vão demorar a se esquecer de mim.
O governo federal perdoou pelo menos R$ 579 milhões em dívidas fiscais para os grandes clubes brasileiros no programa Profut. Esse valor foi obtido em levantamento do blog nos balanços de 14 dos maiores times nacionais. Mas o número é superior a isso já que algumas agremiações não declararam qual foi o desconto obtido ao aderir ao projeto.
Diante dos valores, a renúncia fiscal do governo federal será maior do que o estimado por especialistas. No blog, tributaristas calculavam um desconto total de R$ 800 milhões, e de cerca de R$ 300 milhões para os maiores clubes. Diziam que os débitos cairiam 20% e, em geral, os percentuais foram maiores.
Apesar do perdão de multas e encargos, os débitos fiscais das agremiações caíram bem menos do que o valor do perdão. As dívidas desses 14 times somam R$ 2,109 bilhões, cerca de R$ 50 milhões a menos do que no ano passado. Isso se deve aos juros aplicados aos débitos, mas há indicativo de que vários times deixaram de pagar impostos já à espera do Profut.
Foram analisados os balanços de Botafogo, Vasco, Flamengo, Fluminense, São Paulo, Santos, Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Coritiba e Bahia – o único que não aderiu ao programa foi o time alviverde paulista. Outros times do mesmo tamanho não foram incluídos porque têm dívidas fiscais menores, ou não entraram no Profut.
Pelas condições do programa, houve redução de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais. Mais do que isso, as parcelas a serem pagas pelos clubes caíram consideravelmente. Nenhum dos times terá de bancar sequer R$ 1 milhão por mês, apesar das altas dívidas. Em troca, terão de seguir normas de austeridade que, até agora, poucos cumprem.
O maior desconto foi dado para o Botafogo em um total de R$ 146 milhões. Foi seguido pelo Vasco com R$ 113,5 milhões, e pelo Flamengo com R$ 91 milhões. Todos esses valores proporcionaram superávits aos clubes. O Atlético-MG teve um perdão de R$ 26 milhões, mas já tinha obtido um desconto anterior de R$ 76 milhões em outro programa. São desses quatro as maiores dívidas fiscais.
Outras agremiações tiveram aumentos de débitos com o governo apesar da adesão ao Profut. Foi o caso do Corinthians cuja dívida saltou para R$ 182 milhões, um crescimento de quase R$ 39 milhões. O clube não informou o desconto obtido junto ao governo.
E dois times que costumavam pagar seus impostos também tiveram saltos no valor devido. O São Paulo, cuja diretoria admitiu ter deixado de pagar tributos em 2015, teve aumento para R$ 82,4 milhões, R$ 21 milhões a mais do que em 2014. O mesmo ocorreu com o Cruzeiro cujo rombo fiscal chegou a R$ 166,5 milhões, R$ 40 milhões a mais do que no ano anterior. Nenhum deles declarou qual o pedrão obtido do governo.
A partir de agora, se algum clube deixar de pagar impostos ou a parcela do Profut, está sujeito a ser excluído do programa e a punições da CBF quando o licenciamento para times entrar em vigor. Poderia até ser rebaixado ou impedido de jogar o campeonato. Isso, claro, se a confederação levar a sério mesmo a norma que está em estudo na entidade.
Veja a lista dos descontos e a dívida tributária (não é o débito total):
Botafogo – R$ 146 milhões – desconto / R$ 266 milhões – dívida fiscal
Vasco – R$ 113,5 milhões – desconto / R$ 191 milhões – dívida fiscal
Flamengo – R$ 91 milhões – desconto / R$ 265 milhões – dívida fiscal
Fluminense – R$ 59 milhões – desconto/ R$ 163 milhões – dívida fiscal
Internacional – R$ 47 milhões – desconto / R$ 85 milhões – dívida fiscal
Grêmio – R$ 40,5 milhões – desconto / R$ 82 milhões – dívida fiscal
Bahia – R$ 34 milhões – desconto / R$ 87 milhões – dívida fiscal
Atlético-MG * – R$ 27 milhões – desconto / R$ 258 milhões – dívida fiscal
Coritiba – R$ 21 milhões – desconto / R$ 88 milhões – dívida fiscal
Corinthians – Não informou desconto / R$ 182 milhões – dívida fiscal
Cruzeiro – Não informou desconto / R$ 166 milhões – dívida fiscal
Santos – Não informou desconto / R$ 128 milhões – dívida fiscal
São Paulo – Não informou desconto / R$ 82 milhões – dívida fiscal
Palmeiras – Não aderiu ao Profut / R$ 68 milhões – dívida fiscal
* O Atlético-MG tinha obtido um desconto anterior de R$ 76 milhões por adesão a programa fiscal anterior.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos – UOL
Comentário do Casaca:
O Vasco foi o primeiro a requerer a adesão ao PROFUT. A partir de seu requerimento a Receita regulou o protocolo e sua forma, que até então inexistia, gerando, inclusive, o código de recolhimento da parcela também norteado no nosso Clube. Com a regulamentação normativa da legislação no âmbito da Receita Federal, não demorou para que a Receita tivesse que reconhecer o preenchimento dos requisitos para deferimento da adesão, tornando o Vasco o primeiro clube a ter sua adesão reconhecida por força da emissão da Certidão Positiva com efeito negativa.
Com a vitória por 1 a 0 contra o Botafogo no 1º jogo da decisão do Estadual, o Vasco ficou a um empate de conquistar mais um título invicto, o sexto de sua história. Se isso acontecer, o Gigante da Colina deixará o Flamengo para trás e voltará a ser, de forma isolada, o maior campeão invicto do Rio de Janeiro.
Os títulos estaduais invictos do Gigante da Colina aconteceram em 1924, 1945, 1947, 1949 e 1992. Os do Flamengo, em 1915, 1920, 1979, 1996 e 2011. O Fluminense foi campeão invicto em 1908, 1909 e 1911. Já o Botafogo só conquistou essa honraria em 1989.
Fonte: NetVasco
Comentário do Casaca:
A atual equipe do Vasco pode entrar para a história do clube com mais este feito histórico. Que tenham no domingo toda seriedade e dedicação que demonstraram em todo campeonato.
E que se não der para vencer na categoria, que se vença na vontade. O importante é ser campeão.
Fabio Azevedo @_fabioazevedo
“O jogo do dia 08 servirá como evento teste para o Comitê no Maracanã”, Marcelo Viana, dir. @FFERJ, ao vivo, no BEC, na @Bradescofmrio
Fabio Azevedo @_fabioazevedo
“Houve uma assembleia e a partir de 2017, a @FFERJ acataria a Liga desde que os representantes fossem o 1o e 2o colocados”, Marcelo Viana!
Fonte: Twitter do jornalista Fabio Azevedo/Rádio Bradesco Esportes
Comentário do Casaca:
Como dito anteriormente, Vasco e Botafogo são os legítimos representantes do Rio na Liga em 2017, quando ela efetivamente será uma competição oficial, e não um amontoado de amistosos.
Cabe aos clubes fazerem valer ou não os seus direitos. Qualquer outra informação é choro de 3º e 4º colocados.
O gerente científico do Vasco, Alex Evangelista, desembarcou nos Estados Unidos na última terça-feira com uma missão na bagagem: recuperar o quanto antes o armador Stephen Curry, do Golden State Warriors, para a sequência dos playoffs da NBA. O jogador sofreu uma entorse no joelho direito no último domingo, no jogo 4, contra o Houston Rockets, e a previsão de retorno é de duas semanas.
Alex Evangelista ficou conhecido na NBA em 2012, quando viajou aos Estados Unidos para ajudar na recuperação do brasileiro Leandrinho, na época jogador do Boston Celtics. A cada mudança de clube, o atleta apresentava o profissional aos companheiros de time.
Em 2013, Alex Evangelista ajudou Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, em sua passagem pelo Brasil. Com a última mudança de Leandrinho, o profissional do Vasco passou a visitar Oakland, casa do Golden State Warriors.
Além de ajudar Leandrinho a suportar a carga de jogos da NBA, Alex passou a tratar também atletas como Stephen Curry e Klay Thompson. E a missão agora é dar condição da principal estrela dos Warriors retornar à quadra para ajudar a equipe na busca pelo bicampeonato da liga americana de basquete.
Alex retorna ao Brasil no sábado. O profissional é o responsável pelo Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo (CAPRES) do Vasco.
Fonte: SporTV
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Comentário do CASACA!
Se o jogador favorito para ganhar o troféu de melhor da temporada da NBA precisa importar do Brasil o conceito de um serviço colocado em prática desde o ano passado no Vasco, isso mostra que estamos no caminho certo.
Parabéns ao Alex Evangelista por mais uma vez ser procurado por atletas de ponta do esporte mundial e parabéns ao nosso clube por desenvolver e dar aval ao projeto científico CAPRRES, coordenado por Evangelista.
Em tempo, ontem foram publicadas fotos da reta final das obras de conclusão do novo espaço do CAPRRES em São Januário.
Vasco perfilado para o hino nacional, momentos antes da partida contra o River Plate, quando conquistaria de forma invicta o Sul Americano de 1948 no Chile (Revista Vasco)
Jornal “A Noite” de 29 de abril de 1943 destacou o 4.º gol vascaíno
assinalado por Isaias, à vista do goleiro Oberdam
Foi no dia 28 de abril de 1943 que se deu o primeiro registro fotojornalístico da camisa do remo no futebol do Vasco, negra com sua tradicional faixa a tiracolo branca.
Com ela o Vasco venceu o Palmeiras por 5 a 4 em pleno Pacaembu! Em junho de 1943, ainda a envergou mais uma vez, contra o São Paulo, antes da oficialização perante a FMF.
Jornal “A Noite” de 6 de junho de 1943
Criada em 16 de julho de 1899, os atletas do remo somente podiam vesti-la nas regatas oficiais ou então para os “quadros de honra” dos campeões.
Em 1943, o comando do clube estava em mãos do grande presidente Cyro Aranha, e a direção técnica do futebol sob o controle do uruguaio Ondino Viera. Iniciava-se a “Era do Expresso da Vitória”.
Ondino Viera, sob a social do Estádio Vasco da Gama – 1945 (revista O Cruzeiro)
Quando assumiu, Ondino estabeleceu, juntamente com o comando do clube, que o Vasco passaria a usar preferencialmente o uniforme noturno de verão, a conhecida camisa branca com faixa a tiracolo negra, criada em dezembro de 1937:
“… quando, levado por motivos reais, obtive permissão da diretoria, para alterar o uniforme, mais de uma pessoa me disse que, agora sim, se podia confiar. Ora, eu mudei a cor da camisa por um motivo real, palpável e não psicológico. Vivemos num clima tropical… a roupa escura absorve mais e concentra raios solares, predispondo o organismo a maiores cansaços, em face do calor. Foi considerada a questão, de fundamental importância, que pleitei e obtive a alteração do uniforme do Vasco. Nada de superstição…” (Ondino Vieira em entrevista para o jornal “Diário da Noite” de 10 de julho de 1944)
O propósito era óbvio, evitar o desgaste físico dos jogadores sob o sol e o calor tropical de nossa cidade. Era o fim dos “Camisas Negras”.
A camisa inteiramente negra em nosso clube – sem a faixa a tiracolo – sempre foi o seu segundo uniforme desde a fundação. Utilizada principalmente nas atividades internas e fora das competições oficiais do remo, teve no futebol lugar destacadíssimo durante os seus primeiros vinte e sete anos.
Ora, não havia sentido abandonar o tradicional negro em favor unicamente do uniforme branco. E como só o vascaíno poderia fazê-lo, elevou oficialmente a camisa de honra das regatas como uniforme titular, após requerimento aprovado junto à Federação Metropolitana de Futebol, a 10 de junho de 1943.
Nota publicada no jornal “Correio de Manhã”, de 11 de junho de 1943
Ao “uniforme de honra” do clube estava destinado o maior triunfo internacional do “Expresso da Vitória”: A conquista do Campeonato Sul-Americano de 1948!
*Pesquisa e Texto: Henrique Hübner – Diretor do Centro de Memória
Vice-Presidência do Departamento de Relações Especializadas do Club de Regatas Vasco da Gama
Fonte: Site do CR Vasco da Gama
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Comentário do Casaca:
Mais um belíssimo trabalho de resgate da história do Vasco promovido pelo nosso competente Centro de Memória. O Vasco tem a mais bela história dentre todos os clubes de futebol, e isso deve ser constantemente divulgado, principalmente para as novas gerações de torcedores.
Vinicius Paiva @vpaiva_btj
Audiências: Vasco x Flamengo marcou excepcionais 28 pontos com 53% na Globo e 2 com 4% na Band, totalizando 30 pontos e 57% de share
Vinicius Paiva @vpaiva_btj
Trata-se da maior audiência absoluta do futebol no Rio de Janeiro aos domingos no ano de 2016
Vinicius Paiva @vpaiva_btj
E mais: o Vas x Fla também registrou a maior audiência relativa – tomado como base o share. Igualou-se ao mesmo Fla x Vas da fase de grupos
Vinicius Paiva @vpaiva_btj
Naquela ocasião, foram 37 pontos agregados, contra os 30 de ontem – ambos com 57%. Mas o jogo foi numa quarta.
Vinicius Paiva @vpaiva_btj
Isto mostra direitinho o nível com que são diferentes as audiências do futebol aos domingos, numa comparação ao jogos de quarta feira.
Fonte: Blog de Vinicius Paiva/Blog Teoria dos Jogos
Pequenos vascaínos posam no clube Foto: Urbano erbiste / Agência O Globo
Na esteira da polêmica que envolveu os torcedores mirins do Flamengo, o Vasco reafirmou um lema há muito estampado em um dos muros de São Januário. Criada na gestão do ex-presidente Cyro Aranha, a frase “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal” voltou à tona no clube.
Na arquibancada de uma das quadras da sede social do clube, pais acompanhavam um treino de seus projetos de craques e, um dia depois da vaga vascaína na decisão, a indiferença rubro-negra era tema de conversas. Diferenças à parte, a falta de cuidado com corações infantis do adversário não foi bem vista.
— Meu filho perguntou o que tinha acontecido. Ele parou e ficou pensando em frente à televisão. Não dá para avaliar o que se passou na cabeça dele, mas sei que ele ficou sentido — disse Audileia Lopes, mãe de Guilherme, de 5 anos, do futsal vascaíno.
Frase pintada em São Januário Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo
Nas redes sociais, o clube não perdeu a oportunidade de alfinetar. Postou foto dos jogadores com pequenos vascaínos e, na legenda, deixou a provocação: “Jamais deixaremos para trás o nosso principal patrimônio. Estaremos sempre ao lado de nossos torcedores”.
Na década de 40, preocupado em cultivar um ambiente mais familiar no Vasco, Aranha criou o departamento infanto-juvenil de futebol. A frase imortalizada pela história nasceu a partir de um concurso feito para escolher uma frase que sintetizasse o compromisso do clube com os vascaínos de amanhã.
— Meu pai sempre se preocupou com que as gerações futuras dessem sequência ao que é o Vasco — lembrou Oswaldo Aranha, filho do antigo dirigente, em entrevista ao “Jogo Extra”, em 2015.
Que o legado de Aranha seja imortal no Vasco e em todos os clubes.