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Com muita emoção e fé, Missa Campal é realizada em São Januário
Com a presença de bom público nesta tarde em São Januário, a Missa Campal em homenagem aos 100 anos da aparição da Nossa Senhora de Fátima e aos 90 anos do estádio vascaíno foi realizada com a participação do Arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta.
O presidente Eurico Miranda, juntamente com todos os poderes do clube, esteve na celebração, assim como os representantes das Casas Portuguesas. Além de muitos torcedores vascaínos, muitos fiéis da Paróquia de São Januário e de Santo Agostinho marcaram presença. A missa teve transmissão ao vivo da TV Catedral.
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Fonte: Site Oficial
Gigantes visitam delegação vascaína em São Paulo
Promessa na base do Vasco, ex-lateral-direito não aproveitou oportunidades, se arrependeu e ganhou nova chance em São Januário
Enquanto Vasco e Vitória se enfrentavam pela Copa do Brasil sub-20, em São Januário, um gandula atrás de um dos gols sentia a perna tremer. Era a vontade de estar em campo. Ele já foi um daqueles meninos: jogou do mirim aos juniores do Cruz-Maltino. Mas perdeu a chance. Foi dispensado, desistiu do futebol, se envolveu com drogas e o mundo do crime. Há algum tempo, teve a oportunidade de recomeçar: antes promessa do futebol, hoje é auxiliar de rouparia. E com muito orgulho.
Luizinho é um dos exemplos da parte menos glamourosa do futebol. Eu o conheço bem. Crescemos juntos no Paiol de Pólvora, um dos bairros mais pobres de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Uma região que engloba Anchieta, Pavuna e São João de Meriti, zona de guerra cotidiana em que trabalhadores acordam de madrugada para o batente e jovens têm tentações demais para oportunidades de menos.
Hoje, aos 24 anos, ele faz parte deste primeiro time.
– Acordo todo dia 4h30. Atravesso a favela ali perto de casa, pego o ônibus e vou para o Vasco. Não tenho vergonha, não. Um dia desses eu estava abraçado com o Guilherme Costa, e me falaram: “Está vendo, era para estar aí tirando onda.” Respondi: “Pode ter certeza que meu filho vai se orgulhar de mim, porque estou trabalhando, não estou roubando ninguém.” Chego cedo, estou aqui para trabalhar e ajudar todo mundo. Meus filhos que me dão força – contou Luizinho, em referência a Danilo, de cinco anos, e Analu, de dois meses.
No Paiol dos anos 1990, havia três campos de terra batida. Um, rodeado por um pântano, deu lugar à Via Light. Outro agora é de grama sintética, símbolo da modernidade. O terceiro, o Maracanã da garotada, virou praça pública. Por ali e nas ruas estreitas jogávamos bola. O pequenino Luizinho chamou a atenção de um olheiro, fez teste no Vasco e passou. Com 12 anos, foi morar no alojamento em São Januário e sumiu do bairro.
Sem estrutura familiar, o menino teve dificuldades para lidar com as exigências do futebol. Aprontou em São Januário. Quando chegou a gestão de Roberto Dinamite, foi dispensado após uma semana nos juniores, por indisciplina. Ele diz que foi porque o consideraram baixo.
Dali, tentou a sorte no Resende, mas foi enganado por um empresário. Decidiu largar o futebol. Desempregado, voltou ao Paiol. Trabalhou no comércio local, tentou a sorte como pedreiro. Quando Eurico voltou, o ex-lateral-direito procurou Álvaro Miranda, filho do presidente e responsável pela base. Pediu para trabalhar, “nem que fosse lavando banheiro ou quebrando parede”.
– Ele era o estereótipo do atleta de futebol: indisciplinado, diversos problemas familiares, achava que estava acima do bem e do mal. De repente, o teto caiu na cabeça dele. O Luizinho era referência, um menino de muito potencial, mas o processo estraga eles. É empresário, falso amigo, namorada, noite, bebida. Ele é um exemplo disso que não aproveitou. Em certos momentos se rebelou contra o pessoal aqui. Eu fiz questão de tê-lo aqui. Começou como auxiliar de pedreiro. E não usa isso como demérito. Uso ele como exemplo para outros meninos entenderem que futebol não é só magia – contou Álvaro.
Amizade com Luan
Antes de voltar ao Vasco, Luizinho bateu cabeça. Sem ter como sustentar a família, chegou a sucumbir ao tráfico de drogas – endolava e ajudava no abastecimento. Logo se arrependeu. Sabe que quem vem de onde ele vem não pode dificultar ainda mais o que já é complicado.
– São coisas que a gente passa na vida, que precisa. A vida é essa. Ninguém te obriga a fazer nada. Você faz porque você quer. Aprendi dessa forma.
No Vasco, Luizinho é da geração que revelou nomes como o Luan, Jordi, Marlone, Romarinho e Muralha. O zagueiro, vendido ao Palmeiras, só recebe elogios do amigo. Foi quem mais o ajudou no período de dificuldade.
– Na época que eu estava desempregado, o que eu precisava para dentro de casa, ele sempre estendeu a mão para mim. O Jordi e o Muralha sempre me ajudaram. O Luan foi com quem eu mais tive contato. Quando tinha telefone, eu falava mais com ele.
Na época de alojamento, Luizinho deu trabalho em São Januário. Na escola, só dormia. De noite, aproveitava para ir para os bailes funk e extrapolava o toque de recolher.
– Eu aprontei. Saía para a noite, ia para baile. Eu não bebia. Gostava de zoar. Morava no alojamento porque no Paiol minha situação era complicada, não tinha condições. Aqui no Vasco tinha colégio, comida de graça, lugar para dormir direito. Na escola eu aloprava. Não vou mentir. O professor escrevia no quadro, eu ia no banheiro, molhava papel higiênico e atirava no quadro, apagava tudo. Parei na sétima série. Hoje me faz muita falta. Tenho dificuldade em algumas coisas.
No alojamento, ele chegou a conviver com atletas que hoje estão no exterior, como o volante Souza e o atacante Alan Kardec. Baixinho, teve que aprender a escapar das brincadeiras dos mais velhos.
– Nunca fui bobo, né? Quando vejo que o troço está pegando, saio pela esquerda (risos). Uma vez eles vieram pegando todo mundo de porrada. Tive que me esconder dentro do armário para não apanhar. O Alan e o Souza pegavam lençóis, apagavam a luz, usavam luva de goleiro e vinham pegando todo mundo. Tinha gente que falava até que estava em oração (risos) – lembrou.
Exemplo para a nova geração
A história de vida de Luizinho o fez virar referência para as outras gerações. A história do menino que não tinha nada, pôde ter tudo, mas caiu e tenta se reerguer é contada por ele mesmo.
– Um dia eles iam treinar em Manguinhos, eu estava quebrando uma parede grandona com aquelas marretas. Chamei o Lorran (lateral-esquerdo, hoje emprestado para o Moto Club), falei: “Segura essa marreta.” Quando ele sentiu o peso, eu falei: “Vai querer isso para a sua vida?”. Jogador que não estuda a tendência é virar isso aí: traficante, começa a sair para roubar os outros, se droga, vira cracudo. O mundo é isso aí. Eu mesmo já perdi vários amigos na vida do crime. O meu primo era nosso amigo, chegou a treinar com o Wellington Nem e se envolveu em parada errada. Morreu na porta de casa.
O primo a que ele se refere também cresceu comigo. Era bom de bola e chegou a ir para o Fluminense. Nos últimos anos, sempre que cruzava comigo na rua mostrava o semblante cansado. Foi assassinado na esquina da rua onde moro, à noite, sentado num sofá velho. Eu tinha acabado de chegar de um dia de cobertura no Vasco. Luizinho também estava em casa. É por isso que ele valoriza a chance de recomeçar.
– Para a gente é sempre mais difícil porque a gente mora em comunidade. Mas é na comunidade que você vai encontrar pessoa honesta, que não pega nada de ninguém. Hoje em dia o traficante está de terno e gravata. Você vai olhar para a minha cara e achar que eu sou ladrão porque vim de comunidade. Na concentração eu vi muito isso. Lidei com moleque que tinha condição mas gostava de pegar troço dos outros. A gente vai estar sempre mal visto. Vão gostar da gente quem viu a gente crescer. Aqui no Vasco, estão fazendo coisa comigo que meu pai não fez. Antes de morrer, ele disse que eu ia ser traficante. Só tenho a agradecer pela oportunidade que estão me dando.
Fonte: O Globo
Milton Mendes prestigia vitória do sub-20 no Clássico dos Milhões
O Clássico dos Milhões que definiu um dos finalistas da Taça Guanabara sub-20 contou com a ilustre presença de Milton Mendes, comandante da equipe profissional do Vasco da Gama. Na manhã deste domingo (23/04), das sociais do Estádio de São Januário, o treinador acompanhou ao lado do auxiliar Ednelson Silva e do preparador físico Flávio Trevisan o triunfo do time júnior cruzmaltino pelo placar de 3 a 0.
A exibição de gala dos Meninos da Colina diante do Rubro-Negro foi exaltada pelo técnico em bate-papo exclusivo com o Site Oficial. Milton Mendes destacou o comprometimento tático demonstrado pelos atletas ao longo dos 90 minutos. A partida contra o Flamengo, é bom lembrar, foi a segunda do sub-20 que o profissional assistou in loco. Na quinta (20), o treinador acompanhou o duelo com o São Paulo, pela Copa do Brasil.
– Gostei bastante do que vi, o time teve uma atitude boa. Os meninos mostraram personalidade. Podemos sim contar com alguns jogadores que estão trabalhando aqui na base. Tem cinco, seis jogadores interessantíssimos. Vamos fazer uma reunião para ver o que podemos fazer, analisar, atendendo os campeonatos que estão disputando, para não chocar com isso. Mas gostaria de ver de perto uma meia-dúzia de jogadores – afirmou o comandante do profissional.
Ao término do jogo, Milton Mendes fez questão de parabenizar o treinador da categoria, Marcus Alexandre, pelo expressivo resultado obtido no Clássico dos Milhões. Os jogadores também não foram esquecidos pelo técnico. O profissional foi ao vestiário do sub-20, conversou com os atletas vencedores e garantiu que o desempenho de cada um deles está sendo observado com carinho pela comissão técnica da equipe principal.
– Vejo todos os jogos do sub-20. Quando atuam fora, recebo os links dos jogos e um relatório individual dos jogadores. Ainda não consegui me reunir com os treinadores, mas pretendo ter reuniões periódicas. Os clubes brasileiros têm que usar muito a base, porque está difícil contratar jogadores. Se for para compor, vamos compor com nossos meninos. Temos Mateus Vital, Ricardo, Andrey, Alan e outros bons jogadores. Todos possuem potencial – concluiu.
Fonte: Site Oficial
Vasco perde para o Fluminense e é eliminado do Campeonato Carioca
Pela semifinal do Campeonato Carioca, o Vasco perdeu para o Fluminense, por 3 a 0, e deixou a briga pelo tricampeonato após os títulos de 2015 e 2016. Com o resultado, a equipe vascaína terá três semanas para se preparar para a estreia do Campeonato Brasileiro, dia 14 de maio, contra o Palmeiras, no Allianz Parque.
O Vasco cresceu na partida. Após a parada técnica, aos 30, Luis Fabiano fez o trabalho de pivô para Nenê, que livre, finalizou para grande defesa de Diego Cavalieri. Pouco tempo depois, foi a vez do camisa 9 testar de cabeça e quase marcar o primeiro para o Cruzmaltino.
No segundo tempo, o Fluminense abriu o placar logo aos cinco minutos com Richarlison. A equipe das Laranjeiras ainda marcou mais duas vezes com Welington Silva, aos 10 minutos, e Léo, aos 26 minutos. No Vasco, o volante Douglas foi expulso aos 15 minutos.
Ato Trabalhista do Vasco é mantido
Por decisão unânime do Órgão Especial do TRT – Tribunal Regional do Trabalho – restou definida a manutenção do ato trabalhista do Club de Regatas Vasco da Gama até a decisão final no TST – Tribunal Superior do Trabalho.
Fonte: Site Oficial
Bilheterias de São Januário funcionam normalmente nesta sexta-feira
Milton Mendes não esconde alegria após o título da Taça Rio
A noite foi feliz para o Vasco da Gama no Estádio Nilton Santos! Com uma atuação segura, Gigante da Colina bateu o Botafogo por 2 a 0 e conquistou pela décima vez em sua história o título da Taça Rio. Após o clássico decisivo, o treinador Milton Mendes concedeu entrevista coletiva e exaltou o desempenho da equipe cruzmaltina, principalmente do setor ofensivo.
– Nossa equipe teve mais desenvoltura na frente. Não a ideal, mas estamos caminhando. Algumas vezes chegamos na linha de fundo e só tinha o Luis dentro da área. Treinamos para chegar com pelo menos quatro. No segundo conseguimos melhor. Os substitutos entraram bem, o time ganhou força e velocidade. Culminou no 2 a 0 com o time jogando bem. Ainda estamos em processo de construção. É cedo, precisamos de algumas coisas, como a compactação, o meio de campo jogar mais próximo do ataque, mas estou feliz com a conquista. O mérito é dos jogadores – disse o comandante.
– O Douglas já é uma realidade, um dos grandes volantes do Brasil. Joga como volante e se torna um meia quando a equipe precisa. Merece que olhem por ele. Tem um potencial que vejo em poucos, e só tem 18 anos. O que ele faz defensivamente e ofensivamente, a força que tem… é um antigo 8. O Tite é inteligente e vai arrumar um lugar pra ele na Seleção Brasileira – declarou o técnico vascaíno, exaltando também o desempenho de Luis Fabiano.
– Eu sempre disse que o gol dele ia sair na hora certa. Enquanto estivesse trabalhando, fazendo as coisas pedidas pelo treinador e pelo clube… ele sempre fez isso, sempre trabalhou muito. Demonstrou que é muito valioso e vai nos ajudar muito no futuro. Ele e os outros experientes, como o Rodrigo, Nenê e Rafael Marques. Isso nos dá tranquilidade e alento para seguirmos – concluiu.
Esta semana, excepcionalmente, o programa “Casaca no Rádio” será na terça-feira, dia 18, as 21:15
Devido ao decisivo jogo de basquete entre Vasco x Pinheiros nesta segunda-feira dia 17 as 19:30h, o programa “Casaca no Rádio” será transmitido na próxima terça-feira, dia 18, a partir das 21:15.
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