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Passando a Régua

 
 
O Netvasco criou uma regra conosco, comunicada há tempos: publicar como opinião do CASACA! apenas o que é redigido como nota.
 
Ocorre que de uns tempos para cá, resolveu quebrar a regra que estabeleceu. Hoje, por exemplo, publica um tuíte da nossa página como opinião. 
 
Todos sabem que o Twitter limita o número de caracteres. Sendo assim, por vezes, ideias ficam incompletas. O que é ainda mais intrigante, pois o Netvasco pinçou justamente um post que pode oferecer margem para interpretações. 
 
Assim, cabe-nos esclarecer o que lá está expresso. 
 
Em quatro meses, o presidente do clube nada fez, a não ser governar para mídias sociais e imprensa. A não ser proferir choramingos de conveniência. A não ser criar polêmica com o grupo que o apoiou. A não ser, agora, inventar celeuma com o elenco. Aos que reclamavam de absolutismo, bem vindos ao mundo do absolutismo pendurado na ausência completa de tato. Se preferirem, ao absolutismo pateta.
 
Ontem, houve outro episódio envolvendo o criador de crises: sem avisar, mudou a fechadura da sala destinada ao seu primeiro vice e o despejou, gerando o protesto de quem é seu substituto imediato. 
 
A tentativa de esclarecimento do fato veio através de outra nota oficial lamentável do presidente. A volúpia pelo desgaste desnecessário não tem freios.
 
Foi isso o que quisemos destacar: Campello, ávido por imprensa e mídias sociais, vai metendo os pés pelas mãos e esquecendo de tocar o clube. E olha que, apesar de toda a choradeira, o Vasco já tem receita superior a 70 milhões de fevereiro para cá. Só que, para obtê-la, o presidente não moveu um dedo. Ou seja: está na hora de deixar de parir problemas inventados e trabalhar. 
 
CASACA!

Nota dos Ex-Presidentes de Poderes e Ex-Vice-Presidentes do Vasco

 

 Nós, ex-Presidentes de Poderes e ex-Vice-Presidentes do Vasco, manifestamos duas preocupações quanto às recentes divulgações feitas a respeito de nossa Instituição.

 A primeira delas versa sobre a apresentação, a nosso ver precipitada, da situação financeira do clube. Tal explanação tem gerado na mídia especializada comentários que aviltam a imagem do Vasco, sustentados por falas impertinentes que partem de dentro do clube e por um Balanço Patrimonial publicado sob as seguintes nuances, que exigem, no mínimo, cautela:
 

 1) A empresa de auditoria independente declara em seu parecer: “Nesse contexto, até a emissão desse relatório não tivemos acesso a todas as documentações, conciliações e controles descritos nos parágrafos abaixo para fundamentar uma opinião sobre as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2017.” Portanto, a própria empresa de auditoria independente informa que se absteve de proferir opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter acessado o que deveria.

 2) Os próprios elaboradores do documento admitem que ele deverá ser publicado novamente com as devidas correções, em função de constatações posteriores.

 Ademais, cabe registrar que está em curso a prestação de contas a ser feita legalmente pelo Presidente da Diretoria Administrativa anterior, a ser analisada pelo Conselho Fiscal, o qual emitirá parecer após revisão de toda a documentação comprobatória pertinente.

 Assim, antes destes passos, qualquer teoria aprofundada a respeito das finanças do Vasco é distorcida.

 A segunda preocupação vai de encontro à nota publicada pela presidência administrativa sob o título “Divulgação de conceitos da reestruturação administrativa do Club”, especialmente no que tange à intenção de utilização de diretores executivos em diversos setores.

 Evidentemente, gestores dispõem de plena liberdade de ação nas escolhas quanto à forma de administrar. Porém, cabe-nos alertar que foi justamente sob este modelo de gestão, colocado em prática entre 2008 e 2014, que o Vasco teve a sua dívida de cerca de 300 milhões de reais, acumulada em 110 anos, elevada ao patamar estarrecedor de 688 milhões de reais, indicando que a prática não só foi incapaz de regular gastos, como os fez explodir.

 Esperamos que esta não seja a repetição de um filme já visto, agora com novos personagens: a divulgação de uma imagem de inviabilidade que justifique a implementação de um padrão que se vende moderno e entrega atraso.

 Destacamos, ainda, que nenhuma dificuldade foi criada pela diretoria anterior em prejuízo da atual administração, muito pelo contrário. Mas no momento em que a ideologia passada dá sinais de que voltará ao comando do Vasco, precisávamos ser claros sobre os nossos temores.

 Por fim, concluímos, esclarecendo àqueles que desejam informações justas e honestas a respeito da situação do Vasco, que nos empanharemos pela divulgação da verdade. Nossa atuação à frente do clube entre dezembro de 2014 e janeiro de 2018 nos permite afirmar convictamente que deixar o Vasco com dívida bem inferior à encontrada, recuperado patrimonialmente, reestruturado em sua base e aparelhado com novos equipamentos para o desenvolvimento das modalidades esportivas no mais alto nível foram os nossos troféus. Isso sem que aprofundemos o item conquistas esportivas, com um bicampeonato estadual e o alcance de uma vaga de Libertadores vencendo todas as dificuldades impostas de fora para dentro. Aquilo que alguns chamam de atraso, nós sabemos que se tratou de retomada, reencontro, recondução. Sim, falta muito. Mas o caminho está indicado.

Eurico Miranda (Presidente da Diretoria Administrativa) 
Luiz Manoel Fernandes (Presidente do Conselho Deliberativo)
Itamar Ribeiro de Carvalho (Presidente da Assembleia Geral)
Nelson Ribeiro de Souza (Presidente do Conselho de Beneméritos)
Silvio Godoi (2o VP geral)
Fernando Lima (VP Quadra e Salão)
José Joaquim Cardoso Lima (VP Patrimônio)
José Mourão Gonçalves (VP Infanto-juvenil)
Walter Ramos (VP Esportes Aquáticos)
Egas Manoel Fonseca (VP Médico)
Marco Antônio Monteiro (VP Marketing)
André Afonso (VP Obras e Engenharia)
Denis Carrega Dias (VP Relações Especializadas)
Ricardo Vasconcellos (Assessor da Presidência)
João Carlos Nóbrega (Assessor da Presidência)
Leonardo Rodrigues (Diretor Jurídico)
Gracilia Portella (Diretora de Remo)
 

Elucidação

 

Foi noticiado, na tarde de hoje, decisão desfavorável a um recurso interposto pelo Vasco no caso envolvendo uma dívida com o ex-treinador Joel Santana. Não é de hoje que notícias desconexas e sem as respectivas nuances são publicadas em detrimento do Vasco, especialmente quando envolvem algum passivo sendo cobrado na Justiça.

Daí porque necessário pontuar-se. Pois bem. O processo em questão tem origem numa confissão de dívida firmada em maio de 2008. Na ocasião, o Clube obrigou-se a pagar R$ 860.000,00 em 36 parcelas mensais, fixas e sucessivas. O Clube, entretanto, quitou apenas as 2 (duas) primeiras parcelas, dada a opção pelo calote deliberado instalado desde a inauguração da república das bananeiras, em julho daquele ano.

Parte da dívida (parcelas vencidas entre agosto de 2008 e agosto de 2009) foi alvo de uma outra ação que tramitou na 3ª Vara Cível da Capital. Como o Vasco, notificado em março de 2012, não quitou as parcelas vencidas entre setembro de 2009 à maio de 2011, Joel Santana, em abril de 2013, promoveu nova ação para cobrança de tais valores. O processo prosseguiu com sentença a favor de Joel, mantida mesmo após os recursos interpostos pelo Vasco.

Em sede de execução a antiga administração procurou o ex-treinador para composição do débito, não alcançando êxito por exigências que o Clube entendeu descabidas, inclusive no que tange a valores.

Joel então prosseguiu a execução pretendendo receber R$ 1.408.798,48 (um milhão quatrocentos e oito mil setecentos e noventa e oito reais e quarenta e oito centavos), em novembro de 2015. Após intimado, o Vasco apresentou impugnação alegando a nulidade da sentença por incompetência da justiça comum e, subsidiariamente, excesso do valor cobrado.

O primeiro argumento foi rejeitado, o que ensejou, ainda na gestão passada, a interposição de recurso cuja relatoria coube ao Desembargador André Andrade. Portanto, diferentemente do que afirmou-se na notícia, o recurso rejeitado pelo referido desembargador não se refere à penhoras determinadas recentemente, mas sim à discussão da competência ou não da justiça comum para o processamento.

Importante esclarecer que, muito embora tenha experimentado revés na questão inerente à competência, que pode ser objeto de recurso às instâncias superiores, o Vasco obteve redução de R$ 641.332,62 (seiscentos e quarenta e um mil, trezentos e trinta e dois reais e sessenta e dois centavos) por assistir-lhe razão quanto ao segundo argumento (excesso da cobrança). A dívida, que pelos cálculos do credor seria de R$ 1.679.731,77 em dezembro de 2017, foi reduzida para R$ 1.038.299,15.

Aproveitando o ensejo, seria bom que se esclarecesse como o autor da ação indicou, no seu pedido de penhora, o código swift do suposto contrato de câmbio internacional pelo qual o dinheiro do mecanismo de solidariedade inerente ao atleta Philipe Coutinho ingressaria no país e, sobretudo, o porquê do Clube nada ter feito em relação a esse “vazamento”.

Estranho, muito estranho, especialmente quando o patrono do Joel é o mesmo que subscreveu o nefasto “acordo” firmado pela atual gestão para cancelar os títulos honoríficos concedidos em outubro do ano pretérito.

Saudações Vascaínas
Leonardo Rodrigues

OS OPACOS

 

 
A reunião do Conselho Deliberativo ocorrida na última segunda-feira apresentou novidades e excentricidades de almanaque. Elas devem servir de paradigma para aqueles que rogavam por mudanças a qualquer preço em novembro de 2017.
 
O primeiro panorama diz respeito à diretoria administrativa. Sem ter completado quatro meses de gestão, o que se viu durante o encontro foi uma troca de acusações entre seus componentes originais jamais testemunhada. Um tal de quem pegou o dinheiro e para quê, tiraram daqui e não devolveram lá, de estarrecer. Como agora se constata, o dito preparo para assumir o clube proclamado pelo atual presidente não passou de bravata. 
 
A outra bravata vem do grupo amarelo. Em outubro de 2017, sua suposta liderança declarou: “Em nossa gestão a transparência será prioridade”. Pois bem. Bastou que o atual presidente abanasse uns cargos e lá se foi o discurso. A suposta liderança defendeu na reunião que “as denúncias são muito graves”, mas recusou-se a orientar o voto pela abertura de apuração. No dia seguinte, soube-se o motivo: vários ligados ao seu grupo tornaram-se dirigentes da colcha de retalhos costurada pela atual gestão. 
 
Esta segunda bravata, no entanto, não chega a surpreender. Ela parte de uma suposta liderança que esconde o seu ofício, o que negocia, como faz para viver, o que o remunera. Como se percebe, transparência nunca foi o seu forte. 
 
Seguiremos vigilantes no papel de oposição que nos coube desde a eleição. Não apresentamos candidato na segunda fase da eleição passada e votamos em quem, ao menos, tinha passado no clube e contra quem esconde o seu presente. Não compusemos diretoria e não mudamos posição alguma com o abanar de cargos. 
 
Portanto, se há uma certeza em relação à citada reunião é a de que o Vasco está repleto de transparentes, impolutos, sérios, intocáveis de conveniência. Tudo pode mudar, no entanto, com a direção do vento. Ou com o oferecimento de brindes. Alertar os vascaínos em relação aos lobos em pele de cordeiro, aos enganadores, aos sustentados por imagens propostas por marqueteiros, também é nossa missão. Não apenas exigiremos o cumprimento integral de promessas, como denunciaremos quem eles são. 
 
CASACA!
 

DENÚNCIAS

 
 
Uma nova denúncia contra o presidente Alexandre Campello foi apresentada hoje em jornal de grande circulação. Ela diz respeito à contratação, como médicos do Vasco, de seus sócios em clínica particular, por salários acima daqueles pagos anteriormente. Além disso, os profissionais teriam recebido por período no qual não atuaram. 
 
Anteontem, outra denúncia havia ocorrido: Campello teria pego 160 mil reais do Vasco sem registro. O que foi admitido pelo presidente em entrevista coletiva, sob a alegação de “ficar com um fundo de reserva para eventualidades”. Manobra, convenhamos, inusitada. 
 
Espera-se que o presidente Alexandre Campello tenha justificativas melhores do que esta para apresentar sobre as duas gravíssimas denúncias. Sob pena de ver desconstruído o seu discurso, até aqui raso, de transparência.
 
CASACA!

Irresponsabilidade do Extra

 

 
O Extra noticia que o CASACA é favorável ao impedimento do presidente Alexandre Campello.
 
Na medida em que não há nenhuma denúncia formal, não há defesa formal e não há sequer processo de impedimento aberto, seria irresponsável assumirmos qualquer posição a respeito. Não há posição enquanto não houver fato denunciado, apurado e comprovado, com a devida defesa, se for o caso.
 
Assim, entende-se que a matéria, que antecipa posição que não temos nem mesmo como tomar é, ela sim, irresponsável e tem objetivos escusos, uma vez que nenhum integrante do grupo foi questionado sobre o assunto pelo diário. 
 
CASACA!

Retificando nota da ESPN sobre Paulinho

 

O blog Gabriela Moreira, vinculado à ESPN Brasil, divulgou o seguinte:

O Vasco começou a perder os direitos econômicos de Paulinho antes mesmo da transação com o Bayer Leverkusen. Em janeiro, ainda na gestão de Eurico Miranda, o clube repassou 20% (dos 85% que tinha) ao empresário do atleta, Carlos Leite. Desde então, a joia da base vascaína passou a ser 65% do clube, 20% do agente e 15% do próprio atleta.”

A informação é equivocada. O Vasco detém 100% dos direitos econômicos de Paulinho. O jogador firmou seu primeiro contrato profissional com 16 anos. 

Em janeiro de 2018, com a valorização do atleta, o clube decidiu rever o seu salário, permitindo a majoração da multa para o mercado interno segundo a legislação vigente, ação de proteção ao Vasco.

Contudo, desde o contrato de 2016, o Vasco firmou com o representante do jogador um acordo que prevê bonificações de agenciamento que podem aumentar balizadas pelo valor da negociação. Não se trata, portanto, de percentual de direitos econômicos. Nada mais é do que a praxe do mercado pós Lei Pelé.

E mais: na reforma do contrato ocorrida em 2018, não houve alteração alguma a respeito deste acordo firmado em 2016 com o agente de Paulinho. A mesma progressão relativa a bonificações está prevista. Mais uma vez, não houve qualquer percentual de direitos econômicos cedidos ao empresário do atleta. 

Sendo assim, sugere-se à ESPN Brasil verificar as informações prestadas por suas fontes. Em geral, tais fontes são mal informadas e mal intencionadas. Quem deseja praticar jornalismo honesto deveria desprezá-las. 

CASACA!

Fake News na ESPN Brasil

 

Ansiosa, blogueira da ESPN Brasil publicou nota “informando” que o funcionário Sérgio Murilo teria sido contratado na gestão de Eurico Miranda. 

A ansiedade decorre do indiciamento de Sérgio por ela citado no caso do HD. Por motivos óbvios, tenta tecer uma obviedade: Eurico contratou alguém para fraudar os dados do Vasco. 

Porém, não é tão simples quanto a ESPN quis fazer parecer. Sérgio está no Vasco desde a gestão de Agathyrno, nos anos 70! Tem mais de 40 anos de Vasco e serviços prestados ao clube. 

Recomenda-se cuidado da blogueira com fontes que não conhecem o clube. Sob o risco de se tornar uma reles difusora de fake news. 

CASACA!

O que vem de baixo

 

Mário Celso Petraglia é um velho personagem do futebol brasileiro. Não exatamente pela notoriedade na condução do seu clube, o Atlético do Paraná, mas pelo desejo incontido de aparecer a qualquer custo e, principalmente, por bater ponto em fatos polêmicos. E isso vem de longa data – o que faz dele um símbolo daquilo que critica, logo, um ícone da hipocrisia. Sim, Petraglia se perpetua em seu clube com mãos de ferro, garganta de aço, mas ínfimos resultados. Porém, seu momento estrelar foi em filme de vilões.

Em mais um capítulo de sua saga pela notoriedade, resolveu agredir. A respeito do Vasco, usou as seguintes palavras:

“São Januário acabou. Política, econômica, financeira e patrimonialmente”.

Na véspera da comemoração da “Resposta Histórica”, o maior documento do futebol brasileiro em todos os tempos, produzido exatamente pelo clube que “acabou”, carta que mudou os parâmetros sociais do esporte e permitiu que 100 anos depois figuras como esta pudessem receber holofotes vez por outra, pode-se dizer o seguinte a respeito de mais um de seus arroubos:

1 – Em 2004, o Vasco impediu o título brasileiro do Atlético PR. São quase 14 anos. É possível compreender tanto rancor, visto que times médios raramente obtêm resultados. Mas, já deu. Muda o disco.

2 – Petraglia enxerga-se como galáctico. O maior gestor de todos os tempos. Poderia nos explicar como permitiu a construção de um estádio no qual o sol não entra, origem da necessidade de grama sintética da Arena da Baixada. Lógico, valendo-se de importante fatia de recursos públicos, cerca de 150 milhões de reais.

3 – Nunca foi esclarecida a relação do Sr. Ivens Mendes, ex-presidente da Comissão de Arbitragens, com Petraglia. Transparente, talvez ele pudesse nos ajudar agora, 20 anos depois de que Mendes prometeu uma “mãozinha” ao Atletico PR em partida disputada contra o Vasco pela Copa do Brasil de 1997. Para refrescar sua memória, reproduz-se parte do diálogo gravado entre os dois na época:

(Mendes)- Tem que sentar a borduna no Vasco aí. Eu se puder vou até falar com o juiz para dar uma mãozinha pra você.
(Petraglia)- Quem é que vem aí?
(Mendes)- Aí é o Godói, o Oscar. Até precisa falar com seus jogadores que esse Oscar é meio unha de cavalo.

Petraglia precisa se conformar com o fato de que dirige um clube médio, com pouca expressão e desprovido de massa torcedora significativa. Um dia, quem sabe daqui a uns 100 anos, consiga atingir algum percentual da importância que o Vasco tem para o cenário esportivo nacional. Hoje, ao se comparar ao clube de São Januário, é uma nulidade. Conforme-se, irmão. E vá pela sombra da Arena da Baixada.

 

CASACA!