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O recalque do rei da série C

 

Roger Flores, que tem como destaque em seu currículo ter sido o craque da série C, tornou-se animador de auditório no Sportv. 

Ao comentar a partida de hoje, na vitória incontestável do Vasco, falou que os dois pênaltis marcados a favor do Fluminense foram bem assinalados.

Foi além. Valendo-se do seu domínio da Língua Portuguesa, disse que em passado recente os árbitros eram “intimados” em São Januário (querendo dizer intimidados), não marcando pênaltis a favor dos adversários do Vasco e assinalando qualquer falta a favor dos jogadores da casa. 

O engano começa pelo desconhecer da regra. No primeiro pênalti, o cruzamento do jogador tricolor tinha apenas um outro atleta de seu time como destino. Não havia qualquer outro jogador do Fluminense na área. O que estava lá, encontrava-se em impedimento. A regra é clara: o impedimento surge no lançamento. O bandeira pode esperar para assinalar se, e somente se, houver dúvida para quem a bola está sendo lançada. Neste caso, não havia.

O engano continua no tropeço verbal com o qual estamos precisando nos acostumar, uma vez que Roger fala demais e, além de muita bobagem, muito bico no idioma. 

O engano termina em um indisfarçável recalque que carrega desde a época de atleta medíocre. O grande craque da série C, enquanto o Vasco passava a régua nas competições nacionais e internacionais.

O Vasco levou 7 gols até aqui no campeonato. Quatro de pênalti. Dois deles, mal marcados. Um não marcado a seu favor frente ao Palmeiras quando o jogo estava 1×0 para o adversário. Na origem do lance do gol do Bahia, o atleta que dá o último passe estava em impedimento. Há algo suspeito aí.

Estamos de olho. Sem o rancor que a imprensa demonstra em seus comentários. E sem o recalque do rei da série C, Roger Flores.

CASACA!

Revista Época analisa – “no gogó” – o Balanço Patrimonial do Vasco

 

 

Matéria da revista Época, assinada por Rodrigo Capelo, tentou analisar as contas do Vasco referentes ao ano de 2016. A tentativa seria louvável caso houvesse imparcialidade e frieza expressas nas linhas da reportagem. Afinal, este é mais um efeito da transparência: oferecer acesso, até para leigos, a um retrato contábil do clube, ainda que apenas a vivência diária possa calibrar opiniões isentas.

O problema começa aí: a isenção passou longe da matéria pelo uso de diversas expressões chulas, escrita agressiva e por um detalhe curioso: logo no início, o autor informa que os números não são confiáveis, mas que iria se basear neles. Estranho: se é tudo mentira, para quê o gasto de tempo e espaço tentando dissecar algo em que não se pode crer? Pois se os números são mentirosos, a reportagem parte de pressuposto que ela mesma é irreal.

Apesar dos pesares, ponto a ponto, vale à pena comentar o texto, a fim de que não prevaleçam enganos intencionais e não intencionais cometidos. Também é bom ressaltar que, sim, é verdade, a situação financeira do Vasco não é simples. E nunca se afirmou isso, muito pelo contrário.

1) “Tudo o que você lerá aqui foi extraído do balanço financeiro vascaíno. Mas há razões para desconfiar do documento.”

Comentário: o autor alega que a auditoria independente não conseguiu verificar se havia dinheiro em caixa e por isso coloca todo o documento em dúvida. A referida conta registra um saldo de cerca de 230 mil reais em 2016. Como se pode constatar, não parece ser este valor capaz de “camuflar” um Balanço Patrimonial com o porte daquele pretensamente analisado. Insiste-se: se o documento não é confiável, para que o risco de analisá-lo?

2) O autor coloca um “enorme asterisco” no que ele cita como o maior faturamento da História do Vasco, 213 milhões. O “enorme asterisco” é explicado: o Vasco recebeu 60 milhões em luvas da renovação do contrato com a TV.

Comentário: conforme já foi destacado aqui, o Vasco lançou em seu balanço referente ao contrato com a televisão apenas os valores que entraram no ano de 2016. Ao contrário de vários de seus pares, que registraram o valor global do contrato, inflando suas receitas.

3) “O Vasco teve em 2016 as piores rendas de sua história em bilheteria, patrocínios e transferência de atletas”.

Comentário: o autor não se dá ao trabalho de lembrar que 2016 foi um ano em que o Vasco disputou a série B. O reflexo foi direto: por exemplo, a CEF reduziu o patrocínio master da camisa a 50% do valor de 2015. A torcida frequentou menos os estádios, pois os jogos tiveram menor apelo. A negociação de atletas é prejudicada porque as disputas não ocorrem na principal vitrine.

4) Se no item anterior o autor esqueceu de lembrar que o Vasco disputou um campeonato menos atrativo, neste ele se lembrou. “Apesar de jogar a série B, campeonato no qual a competitividade é menor, os gastos aumentaram para quase 200 milhões”.

Comentário: o autor revela parte de suas intenções neste item. Toma como suporte o futebol e recorre às despesas globais do clube. O gasto apenas com o futebol foi de cerca de 120 milhões. A despesa específica com pessoal no futebol foi de 67 milhões. Tal como o autor apresentou intencionalmente, fica a impressão de que o Vasco gastou 200 milhões (190 milhões, arredondados convenientemente para 200 milhões) para jogar a série B. Como o Vasco não é somente um clube de futebol, os demais 70 milhões se justificam de diversas formas, inclusive manutenção de suas sedes e investimento em esportes amadores. 

5) “Eurico só terminou o ano no azul porque recebeu as luvas pelo contrato de 2019 a 2024. Uma receita que não se repetirá em 2017, nem tão logo”.

Comentário: conforme já destacado em comentário anterior, o Vasco lançou em seu balanço de 2016 apenas os valores da TV que efetivamente entraram no exercício, ao contrário de outros clubes. Além disso, estima-se que outras fontes de receita sofram modificações ao longo de 2017. Para mencionar duas das citadas pelo analista: transferências de atletas (Luan, por enquanto) e patrocínios (melhor contrato com a Caixa, por enquanto). Portanto, vaticinar que a partir de 2017 não há sinal de que o cenário possa se modificar é um erro básico, mas (de novo)  intencional.

6) “O resultado das trágicas gestões de Roberto Dinamite e do próprio Eurico é um endividamento maior do que o Vasco”.

Comentário: mais uma vez, convenientemente, o autor embaralha as cartas. Em junho de 2008, quando a primeira gestão de Eurico terminou, o Vasco possuía uma dívida de 190 milhões. A gestão de Dinamite, ao assumir, corrigiu na caneta a dívida para cerca de 350 milhões, acrescentando provisões de contingência e reduzindo o valor do imobilizado. Quando a gestão de Dinamite terminou, ao final de 2014, o Vasco devia quase o dobro, ou seja, cerca de 660 milhões.

A dívida atual se encontra no patamar de 517 milhões. Dois anos após assumir o clube naquela situação, portanto, a dívida diminuiu 143 milhões.

O autor alega que 113 milhões foram abatidos em função da adesão do clube ao PROFUT. A pergunta é: e daí? Esta ressalva só vale para o Vasco? Quem foi que regularizou e organizou o clube para poder aderir ao programa? Quem participou de reuniões? Quem apresentou ideias? Quem assinou? Portanto, também os 113 milhões são fruto das ações desta administração. Além dos demais 40 milhões de redução, ao longo de, repetindo, apenas 2 anos.

Em continha simples, se a administração Dinamite jamais tivesse passado pelo Vasco, a não ser para corrigir na caneta o Balanço parcial de 2008 (elevada a dívida para aproximadamente 350 milhões), o Vasco teria hoje uma dívida de 207 milhões. Provavelmente a menor do Brasil entre os 12 clubes de primeira linha.

7) “Eventos ou condições futuras podem levar o Vasco a não mais se manter em continuidade operacional”.

Comentário: Esta frase não é do autor. Esta frase é escrita no parecer dos auditores independentes. A auditoria está correta. Caso o Vasco passe por nova aventura como foram os 6 anos de administração Dinamite, pode se tornar inviável. Porém, sendo administrado com a responsabilidade atual, tudo indica que, em que pese ainda uma longa estrada, vá se recuperar.

Porém, o principal desta frase é que ela aparece literalmente da mesma forma no parecer da auditoria independente que analisou as contas de 2016 daquela administração que a imprensa especializada destaca como a melhor do mundo: a do Flamengo.

Não se sabe, assim, porque ao surgir no parecer da auditoria externa do Vasco ela mereça destaque negativo e ao surgir no parecer da auditoria externa do Flamengo não faça nem cócegas.

8) O autor pergunta “Por que o Vasco não fecha as portas?”

Comentário: Primeiro, porque o Vasco, como associação civil, não  está sujeito à lei de recuperação e falências, conforme desejo implícito do autor ao levantar tal possibilidade.

Mas principalmente  porque antes do Vasco fechar as portas, muitos outros deveriam fechar. Não só clubes de futebol. O que se vê em relação ao empresariado nacional dia sim e outro também mostra que muitos deveriam fechar as portas. Há empresas que roubaram o país, há empresas que viveram de fraude, há empresas que participaram de esquemas inigualáveis. Durante um tempo, vide episódio Maracanã, muitas delas foram incensadas pela própria imprensa especializada e seus analistas baforados pela superioridade. Roubaram, corromperam e não fecham as portas porque seus problemas são resolvidos, dentre outras artimanhas, por acordos de leniência.

Em um cenário de vigarice explícita Brasil afora, perguntar porque o Vasco não fecha as portas, clube que vem honrando suas contas, mantendo salários em dia, pagando acordos com extrema dificuldade e esforço, soa como um cuspe na cara dos vascaínos.

Desde dezembro de 2014, sempre que há oportunidade, a diretoria atual informa aos torcedores e sócios do clube a respeito das dificuldades financeiras encontradas. Não há mistério, não há mentira, não há camuflagem, não há ninguém sendo enganado. O Balanço Patrimonial de 2016 exposto pelo clube dá a dimensão das dificuldades que existem.

Porém, desconstruir o esforço com fins que só podem ser políticos vai além da irresponsabilidade. É desonesto. E sempre que houver desonestidade nestes moldes, a desconstrução leviana será desconstruída com verdade.

CASACA!

Informação Falsa na Coluna Extracampo

A coluna Extracampo, do jornal Extra, publicou nesta quinta-feira informações inverídicas quanto às impressões da diretoria do Vasco a respeito de seu treinador, Milton Mendes. 

Foi dito que “membros da diretoria” não gostaram da presença de Milton na final do campeonato estadual.

Além disso, insistiu-se na tese apresentada somente pela titular da coluna de que os métodos de Milton encontram resistência no grupo de jogadores. 

Tanto a informação referente à presença do treinador na partida final do estadual, quanto a insistência na teoria de que há incômodo do grupo com os métodos de Milton não condizem com a verdade. 

Portanto, espera-se que tais insinuações não estejam sendo publicadas apenas com a intenção de desestabilizar o ambiente no clube.

CASACA!

“Isenção” Global

 

RIO – Pelo menos duas pessoas já foram presas durante uma operação da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para desarticular quadrilhas formadas por integrantes das principais torcidas organizadas do Rio. De acordo com a delegada titular da unidade, Daniela Terra, o objetivo da operação é prevenir crimes cometidos por maus torcedores nos estádios. Ainda segundo a delegada, há informações de inteligência de que torcedores de outros times se infiltram em torcidas de outras agremiações para provocar brigas com torcedores rivais.

– A operação é conjunta com o Juizado do Torcedor para apreender materiais que possam ser usados para fins de violência entre as torcidas. E não é realizada só nas sedes das torcidas dos jogos que serão realizados hoje, mas em todas as torcidas organizadas. Por que nós temos a informação de que mesmo torcedores dos times que não estão jogando hoje se reúnem e se infiltram na torcida para fins de violência – afirmou a delegada:

– A Força Hovem e a Tov (Torcida Organizada do Vasco), que estavam aqui na sede do Vasco, foram desativadas. Infelizmente, o que a gente está vendo por aí e quer prevenir é gente querendo confusão. A gente quer garantir o direito de ir e vir do cidadão de bem, do torcedor de bem vai para os estádios com a sua família para que possam curtir o futebol sem ter medo de ir nesses locais e serem surpreendidos por brigas e até mesmo e até mesmo serem vítimas.

Na ação, que começou no início da manhã deste domingo, Thiago de Oliveira Ramos, de 33 anos, integrante da torcida Jovem Fla, foi preso em São Gonçalo, acusado da morte de Diego Martins Leal, assassinado durante uma briga entre torcedores. Além dele, Thiago Alves de Souza Aprigio, de 21 anos, foi preso em Mesquita, na Baixada Fluminense, também por homicídio cometido em julho de 2015. Ele é integrante da torcida Young flu. Porretes e uma pequena quantidade de maconha foram apreendidos na sede da torcida Young Flu, no Méier.

A polícia também cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa de Alan Mello de Oliveira, o Hamburgão, que ficou preso durante oito meses em Japeri acusado de homicídio envolvendo torcidas organizadas. Na casa dele foi apreendido um computador. No dia 1º de novembro de 2015, integrantes da torcida Young Flu atacaram um grupo de torcedores do Vasco da Gama na estação de Mesquita. Na ocasião Felipe de Souza Moreira morreu e algumas pessoas ficaram feridas.Em 17 de março de 2016, foi realizada a operação Querido Pavilhão, quando Hamburgão foi preso em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

Os policiais cumprem cinco mandados de prisão e 14 de apreensão. Entre os locais onde estão sendo realizadas as buscas estão as sedes do clube Vasco da Gama, em São Januário; e da torcida Young Flu, no Méier.

Fonte: O Globo

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Nota do CASACA:

Difícil entender a correlação entre a matéria e a foto que a ilustra.

Na matéria, é informado que na sede de São Januário não há salas para a TOV e para a Força Jovem. Na mesma matéria, são reportadas detenções de torcedores de Flamengo e Fluminense.

Resta ao Globo explicar para o respeitável público qual o motivo de reproduzir a foto da entrada da sede Vasco em reportagem policial na qual o Vasco não está envolvido. 

Um chute: deve ser porque no Globo, segundo seu dirigente máximo Marinho Neto, há liberdade de imprensa e nada, absolutamente nada, é direcionado. 

CASACA!

Uma Foto para a Eternidade

 

Eles não assinam cartazes nos quais colocam o Vasco em um caixão. Eles não assinam outdoor contra a diretoria. Eles não assinam textos que circulam em redes sociais, nos quais a característica marcante é a cretinice e a falta de caráter.

Mas nós os conhecemos. São os mesmos de sempre. E, salvo alguma ausência de última hora, aparecem na foto acima, ainda que como patrocinadores. Ou seguem aqueles ali presentes. Ou são influenciados pelos ali presentes.

As práticas são típicas, pois a covardia prevalece. Ela ocorrerá quando possível, mesmo nos estádios durante o Brasileiro, pois lá estarão eles, ou seus prepostos, para torcer contra. Sonham com novo rebaixamento, algo que inauguraram na triste passagem que tiveram pelo Vasco.

Mas desta vez será diferente. Infelizmente, o Brasil ficou sabendo quem é o protagonista desta foto e seus parceiros na política convencional. Da mesma forma, os vascaínos sabem quem são os seus parceiros no Vasco. 

CASACA!

 

O Bocudo e Os Vigaristas

 

Fora, Temer? Fica, Eurico

Um grupo de gaiatos espalhou pelo Rio, na madrugada de sábado para domingo, mais de 150 cartazes como este da foto, fotografado na Rua Maxwell, na Tijuca, que diz “Fica, Eurico”, numa referência ao folclórico presidente do Vasco, Eurico Miranda.

Fonte: Ancelmo Gois – O Globo

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Na medida em que o dito jornalismo investigativo não entrou em cena, foram à luta os colunistas sociais, amigos da fofoca e que reproduzem qualquer coisa que lhes chegue na caixa postal eletrônica. 

A respeito destes cartazes, pode-se afirmar, sem medo de errar, que são obra da oposição sem rosto e, portanto, covarde, frouxa, envergonhada. Ou, como preferiu Góis, o fofoqueiro que serve ao Flamengo, gaiata. Meramente gaiata. 

Qualquer ser com mais de dois neurônios há de convir que tal presepada não poderia partir de qualquer organização extra-muros. Óbvio. Ao se apresentar cores de Fluminense e Flamengo nos cartazes, o ato precisaria ser algo combinado por grupos ligados a ambos para que pudesse vir de fora. Não é factível.

Como claramente veio de dentro, foi financiado por alguém de dentro,  covarde, frouxo, envergonhado e, segundo Góis, o flamenguista que adora “grandes matérias” deste tipo, gaiato, pergunta-se: como quem dito vascaíno pode financiar, desenhar e reproduzir publicamente um caixão do Vasco, atual bicampeão estadual, apenas com fins políticos? 

Será que algum sócio se dispõe a apoiar vigaristas deste naipe apenas por ódio político? 

Pensando bem, no fundo é o que eles sempre imaginaram. Porque, quem apoiou Dinamite e sua laia durante seis anos, só pode mesmo imaginar o Vasco em um Caixão. 

Mas, felizmente, o clube está saindo de lá e ressuscitando dos escombros nos quais esta gente o deixou. 

CASACA!

Dois Pesos, Duas Medidas

 

Trecho de Parecer de auditoria independente sobre as contas do Vasco em 2016 (destaque do GloboEsporte.com):

“Observamos o grau de endividamento operacional, a falta de liquidez imediata (…) indicam que o Club de Regatas Vasco da Gama evidenciando a necessidade de aporte de recursos financeiros. A administração está aplicando esforços com o objetivo de minimizar os impactos em seu fluxo de caixa. (…) A continuidade das suas atividades operacionais dependerá do sucesso das medidas que estão sendo tomadas pela administração (…). Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Club de Regatas Vasco da Gama a não mais se manter em continuidade operacional.”

Trecho de Parecer de auditoria independente a respeito das contas do Flamengo em 2016:

“O Clube apresenta capital circulante e patrimônio líquido negativos. Assim, a continuidade de suas atividades depende das diversas medidas que a administração vem tomando para assegurar a recuperação financeira do Clube e o alcance do equilíbrio econômico de suas operações, conforme mencionado na Nota n° 1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade normal das atividades do Clube.”

Questão: 

Se os pareceres independentes são idênticos e os números do Vasco indicam aumento de receita e redução da dívida, por que a mídia esportiva destaca quanto ao Vasco a visão negativa dos números, enquanto em relação ao Flamengo destaca as evoluções?

Por que quando o Flamengo evolui sua administração é considerada revolucionária e profissional e a do Vasco não? 

Cartas para a redação. 

CASACA!

A Rede e Os Bobos

 

O Vasco pretende lançar, em breve, projeto que possibilitará a descoberta de talentos para o futebol. A intenção é criar uma rede de observadores que possam indicar para o clube jovens promissores. A ideia, a princípio, é dispor de ex-atletas que jogaram pelo Vasco para a função. Pelo menos um em cada estado brasileiro. Já há cerca de 30 ex-jogadores vascaínos dispostos a atuar neste programa.

A exceção ficaria por parte do ex-atacante da seleção paraguaia Cabañas, que seria mais um observador, mesmo sem ter sido jogador do Vasco e, ao contrário dos demais, atuando em território vizinho, também celeiro de bons jogadores.

Por motivos óbvios, a torcida do Vasco passou a nutrir simpatia por Cabañas e, anos depois, se sensibilizou com os acontecimentos que reduziram seu tempo de carreira. Aquela que era até ali uma trajetória de sucesso, foi interrompida repentinamente, trazendo dificuldades posteriores evidentes. Há, portanto, um caráter social por trás desta iniciativa, também.

Ocorre que aqueles de visão turva, torta e burra, que insistem na crítica com fins meramente políticos, decidiram se pronunciar. E, como sempre, foi um desastre. Referimo-nos ao ex- executivo da Odebrecht e da Andrade Gutierrez (currículo informado pelo próprio), mas que assina ações contra o Vasco dizendo-se jornalista, Julio Brant. Em tom de galhofa, ele diz que dispõe de telefones de vários que poderiam efetivamente ajudar. Com sua perspicácia de sinal negativo, informa que os contatos que possui são melhores tecnicamente, como se isso fosse relevante na observação de potenciais jogadores. Ou seja, um bocó dando voz a ressentidos.  

Nós já sabemos quem são eles, caro jornalista. No geral, bem resolvidos financeiramente, empregados por enormes redes de comunicação ou, mesmo que não, ou ainda não, com colchão forrado até o final de suas vidas. Não sei se a sua inteligência permite, mas desconfia-se que o Vasco está a procura de outros perfis, se é que conseguimos nos fazer entender.

Há, portanto, mais uma importante ideia no horizonte. Torçamos para que esta rede de observadores seja composta por diversos ex-atletas com os quais nos identificamos no passado e que, possivelmente, foram esquecidos ao longo do tempo. Torçamos, também, para que Cabañas, protagonista de um feito que muito alegrou os vascaínos, esteja inserido nela. E aos burros, cegos e ingratos, que façam bom proveito de suas agendas telefônicas nas discussões medíocres de todos os dias.

 

CASACA!

Valeu!

O basquete masculino do Vasco deixou hoje o Novo Basquete Brasil, ao perder por 3×2 a série de playoffs diante do Pinheiros, de São Paulo. 

Foi a volta do clube à principal competição nacional da modalidade, após anos de ausência. Apenas este fato já mereceria ser destacado. 

Nossa homenagem e gratidão ao Presidente Eurico Miranda e ao Vice-Presidente de Quadra e Salão, Fernando Lima, por terem acreditado com sacrifício em um projeto desafiador, mas que segue valendo à pena. 

Vamos adiante, rumo a novas conquistas.

CASACA!