O Vasco terá Guiñazu e Bernardo na busca pelo título do Campeonato Carioca. Expulsos no clássico com o Flamengo de 22 de março, ainda na fase classificatória, os dois estão liberados para enfrentar o Botafogo, no próximo domingo, às 16h, no Maracanã. Em julgamento nesta terça-feira no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), o argentino foi absolvido, e o meia-atacante pegou apenas um jogo de gancho, já cumprido. Os rubro-negros Anderson Pico e Paulinho, envolvidos na confusão (relembre no fim da reportagem), também foram ao banco dos réus. Pico pegou um jogo, mas já cumpriu a automática, e Paulinho foi absolvido.
O julgamento desta terça-feira
O relator Pedro Paulo Barros não concordou com a denúncia feita pela Procuradoria e pediu um jogo de suspensão a Pico, advertência a Bernardo e absolvição de Paulinho e Guiñazu. O auditores Leonardo Rangel, Roberto Goes Vieira e o presidente da 6ª comissão disciplinar regional, Alberto Flores Camargo, acompanharam Pedro Paulo quase que integralmente. De diferente, por parte do trio, apenas a solicitação de um jogo de gancho a Bernardo.
Paulinho foi absolvido por maioria. A 6ª Comissão Disciplinar do TJD decidiu desqualificar a denúncia de rixa feita pela Procuradoria a Anderson Pico, Guiñazu e Bernardo. Eles passaram a ter suas condutas analisadas individualmente. O rubro-negro, enquadrado no artigo 250, então, pegou um jogo, já cumprido pela suspensão automática. Guiñazu acabou absolvido. E Bernardo foi punido com um jogo, igualmente já cumprido.
Adiamento
Os quatro chegaram a ir ao tribunal no dia 7 de abril, porém, não houve julgamento. A audiência foi adiada pois os fatos descritos na súmula do árbitro João Baptista de Arruda foram interpretados de forma divergente pela Procuradoria. Como só o presidente do TJD, José Teixeira Fernandes, tem a prerrogativa de arquivar (ou não) as supostas infrações, uma nova data foi agendada, este 28 de abril. E o procurador-geral do TJD, André Valentim, manteve a denúncia.
Paulinho havia sido enquadrado no artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “impedir oportunidade clara de gol” e prevê pena de uma a três partidas de suspensão. Bernardo, Guiñazu e Anderson Pico responderam pelo artigo 257, “participar de rixa, conflito ou tumulto durante a partida”. A pena, neste caso, variava de seis a 10 jogos.
Na súmula do jogo, o árbitro relatou agressão entre os atletas. No texto, disponível no site da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, ele descreve um “soco no queixo” de Pico em Bernardo, que deu uma “peitada” em Paulinho. Guiñazu, segundo o relato da súmula do árbitro, acertou “um tapa no peito” de Anderson Pico.
Enquanto o Vasco decide o título com o Botafogo no domingo, o Flamengo se prepara ao Brasileirão. A estreia é no dia 10 de maio contra o São Paulo.
Fonte: GloboEsporte.com
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Comentário do casaca!
Parabéns ao Departamento Jurídico do Vasco pelo belo trabalho feito em defesa de nossos atletas.
Casaca!