Arquivo da categoria: Futebol

Vasco vence Madureira, mas dá adeus ao Carioca

Vasco vence o Madureira pela última rodada da Taça Rio em São Januário

Por: Matheus Babo
São Januário, Rio de Janeiro

O Vasco venceu o Madureira por 1 a 0, nesta quinta-feira (2/7), em São Januário, em jogo válido pela última rodada da Taça Rio. O gol foi marcado pelo argentino Germán Cano, aos 38 minutos do segundo tempo. O camisa 14 chegou ao nono gol dele em 13 jogos na temporada. Apesar da vitória, o Cruzmaltino não conseguiu a classificação para as semifinais da competição.

O próximo compromisso do Cruzmaltino será diante do Palmeiras, ainda sem data definida, pelo Campeonato Brasileiro.

O JOGO

Precisando da vitória, o Vasco tomou a iniciativa e o controle do jogo desde o primeiro minuto. Aos 2, Vinícius fez boa jogada pela direita, canetou o adversário e foi derrubado pela direita. O Madureira jogava bem retrancada e as chances eram raras. O Cruzmaltino foi girando a bola e buscando os espaços. Aos 19, Andrey levantou na área e Cano acompanhou, mas a zaga afastou no limite. Aos 23, Cano recebeu lançamento de Benítez e completou para o gol, mas estava em posição irregular.

As melhores chances vinham pelo lado direito. Aos 30, Vinícius fez boa jogada individual, passou por três, mas não evitou a saída da bola. As melhores chances vieram após os 41. Benítez levantou na área e Ricardo Graça desviou por cima do gol. Aos 46, Talles fez boa jogada individual pela esquerda, puxou para o meio e tentou o chute colocado, mas mandou pra fora. Um minuto depois, foi a vez de Benítez arriscar de fora da área, obrigando o goleiro a fazer boa defesa.

A primeira chance no segundo tempo veio aos 3 minutos. Vinícius sofreu falta na direita e Benítez levantou na área, mas a zaga afastou. Pouco depois, Benítez deixou Vinícius no fundo e ele cruzou para trás, a zaga afastou e no rebote Andrey soltou o pé, mas o goleiro fez grande defesa. Aos 9, Benítez tentou cobrar falta da esquerda direto e levou perigo. Aos 15, Bruno César cobrou escanteio fechado e Talles subiu bem alto, mas acabou cabeceando por cima. Dois minutos depois, Bruno César pegou a sobra na entrada da área e arriscou, mandando perto do gol.

O Gigante pressionava e quase abriu o placar aos 18. Talles deixou Benítez na cara do gol e o argentino se esticou todo para tocar, mas o goleiro fez grande defesa. Aos 23, Talles recebeu na entrada da área e arriscou de canhota, mas parou no goleiro. os 25, o Vasco chegou em bela jogada, trocando passes, Andrey levou ao fundo e levantou para Germán Cano, que testou bonito, mas mandou pra fora. A insistência virou gol aos 38. Cano puxou contra-ataque pela direita e tocou em Raul, que devolveu no camisa 14 para completar ao fundo das redes: VASCO 1 a 0.

Fonte: Site Oficial do Vasco

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco vence Macaé com hat-trick de Germán Cano na volta do futebol

Com hat-trick de Cano, Vasco vence o Macaé em São Januário pela Taça Rio

Por: Matheus Babo
São Januário, Rio de Janeiro

O Vasco venceu o Macaé por 3 a 1 neste domingo (28/6), em São Januário, na partida que marcou o retorno do time após a parada por conta da pandemia do Covid-19. Os gols vascaínos foram todos marcados pelo atacante argentino Germán Cano, que é o artilheiro da equipe na temporada. A partida marcou a estreia do técnico Ramon Menezes no comando do Cruzmaltino.

O próximo compromisso do Gigante da Colina na Taça Rio será na quarta-feira (1/7), diante do Madureira, também em São Januário, pela última rodada da competição. O horário ainda será confirmado.

O JOGO

A primeira oportunidade veio logo com um minuto. Andrey tentou o lançamento longo, a zaga afastou mal e a bola sobrou para Germán Cano, que errou o domínio, mas ainda assim tentou o chute, que explodiu na defesa. Aos 12, Andrey lançou Vinícius, que encarou a marcação e tocou para Pikachu. O lateral invadiu a área e foi derrubado. Pênalti que Germán Cano bateu com força no canto esquerdo: VASCO 1 a 0. O segundo gol não demorou. O Vasco chegava forte pelo lado direito e Vinícius arrancou por ali e tocou para Pikachu, que deixou para Benítez. O argentino pegou de primeira e Cano completou para o gol: VASCO 2 a 0.

Aos 28, Benítez recebeu na intermediária, puxou para a canhota e arriscou de longe, obrigando o goleiro a mandar para escanteio. Aos 35, o Macaé diminuiu: 2 a 1. Três minutos depois, o Vasco respondeu com Talles Magno, que recebeu na esquerda e bateu no meio do gol, para defesa do goleiro. E a volta não poderia ter sido melhor para o artilheiro Germán Cano. Aos 43, Pikachu recebeu na direita e tocou para a área. Fellipe Bastos tocou de primeira para Cano que só empurrou: VASCO 3 a 1.

O Cruzmaltino voltou empolgado. A primeira oportunidade clara veio aos 8 minutos. Vinícius fez grande jogada pela direita e tentou o chute, mas mandou sem força e facilitou o goleiro. Pouco depois, Benítez tentou o passe para Talles dentro da área, mas a zaga afastou para escanteio. Aos 12, Andrey deu lindo passe para Pikachu, que entrou livre e soltou a bomba, mas pegou muito embaixo da bola. Aos 27, o Vasco chegou pela esquerda, tentou o levantamento e a zaga afastou. Na sobra, Andrey dominou e bateu bonito da meia-lua, acertando a trave.

Aos 30, Cláudio Winck foi ao fundo e tentou o cruzamento para Cano, mas a zaga afastou para escanteio pouco antes da bola chegar no artilheiro. Aos 31, foi a vez de Winck receber o cruzamento de Pikachu e tentou o chute, mas a bola explodiu na defesa. Aos 39, Lucas Santos fez linda jogada e tocou em Bruno César, que foi ao fundo e cruzou para Cano. O argentino pegou e de primeira e mandou por cima do gol. Ele ainda teve outra chance aos 44, após cruzamento de Winck, mas pegou fraco na bola.

Fonte: Site Oficial do Vasco

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco perde pro Goiás em São Januário e se complica na Copa do Brasil

Vasco é superado pelo Goiás em São Januário

Por: Assessoria de Imprensa
São Januário, Rio de Janeiro

O Vasco foi superado pelo Goiás por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (12/3), em São Januário, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Agora, o Cruzmaltino precisa vencer a partida de volta, em Goiânia, na quarta-feira (18) por dois ou mais gols de diferença. Em caso de vitória simples, a decisão irá para os pênaltis.

O próximo compromisso do Gigante da Colina será neste domingo (15/3), diante do Fluminense, às 16h, no Maracanã, pela terceira rodada da Taça Rio.

O JOGO

O início de jogo foi equilibrado. A primeira boa chance foi aos 6 minutos. Cano recebeu de costas para a defesa e emendou uma finalização de bicicleta. Bem colocado, o goleiro fez a defesa. O Cruzmaltino tinha mais chances, mas não criava muito. Aos 23, a equipe encaixou um belo contra-ataque e Andrey finalizou bonito da entrada da área. O goleiro espalmou e a bola ficou viva na pequena área. Cano completou para o gol com a mão e o árbitro anulou.

Aos 43, o adversário abriu o placar: 1 a 0.

O Gigante voltou para o segundo tempo com Ribamar no lugar de Vinícius e Juninho no lugar de Guarin. Aos 3, a primeira chance na etapa veio com Raul, que arriscou da entrada da área, mas sem perigo. Três minutos depois, Henrique arriscou de longe e mandou perto do gol. Aos 9, Castan pegou sobra na área, girou e bateu de canhota, na rede pelo lado de fora. A pressão continuou e aos 14, Raul soltou a bomba da entrada área e o goleiro fez linda defesa.

Com a vantagem, o Goiás esfriou o jogo e o Vasco tentava na base da bola aérea e do abafa, mas não conseguiu o gol de empate.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco não sai do zero contra o Volta Rendona na Taça Rio

Vasco empata com o Volta Redonda pela segunda rodada da Taça Rio

Por: Matheus Babo

O Vasco empatou em 0 a 0 com o Volta Redonda, neste domingo (8/3), no Estádio Raulino de Oliveira, pela segunda rodada da Taça Rio. O próximo compromisso do Gigante da Colina será na quinta-feira (12/3), diante do Goiás, às 21h30, em São Januário, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

O JOGO

A primeira oportunidade do Vasco veio aos 8 minutos. Marrony foi lançado na esquerda e tentou o cruzamento fechado buscando Cano, mas a zaga afastou. Aos 12, Andrey deixou Marrony na boa. O camisa 7 invadiu a área e acabou desarmado. Na sobra, Marcos Júnior tocou para Cano, que ainda finalizou, mas estava impedido. Aos 23, Vinícius deu lindo passe para Pikachu, que arriscou o chute cruzado e mandou por cima.

O Cruzmaltino seguiu buscando o gol e aos 33, Vinícius fez boa tabela com Pikachu e mandou na área, mas a zaga cortou antes de Marcos Júnior conseguir o cabeceio. Aos 41, o Vasco chegou em contra-ataque e Raul deixou Pikachu em boa condição para finalizar. O lateral bateu forte e obrigou o goleiro a fazer ótima defesa.

O Gigante voltou para o segundo tempo e encontrou a primeira chance aos 12 minutos, em um chutaço de Andrey de fora da área. Três minutos depois, Marrony recebeu na cara do gol e tentou dribla o goleiro, que conseguiu o corte. Vinícius ainda tentou na sobra, mas o zagueiro salvou em cima da linha. Aos 34, o gol quase saiu. O Vasco pressionou na base do abafa, a bola sobrou para Tiago Reis, que demorou a finalizar.

Aos 39, Ribamar recebeu pela esquerda, encarou a marcação, invadiu a área e tentou o chute, mas mandou por cima do gol. Aos 44, Juninho fez jogada individual e tentou o chute, mas pegou muito embaixo da bola. Dois minutos depois, Marrony recebeu de Juninho na entrada da área e tentou o chute colocado, mas mandou por cima do gol. Pouco depois, Cano recebeu na entrada da área, girou e bateu na gaveta, mas o goleiro fez linda defesa mandando para escanteio.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco vence ABC por 1×0 no Maracanã e avança na Copa do Brasil

Vasco vence o ABC no Maracanã e garante vaga na terceira fase da Copa do Brasil

Por: Matheus Babo

O Vasco venceu o ABC por 1 a 0, na noite desta quinta-feira (5/3), no Maracanã, e garantiu classificação para a terceira fase da Copa do Brasil. O gol vascaíno foi marcado pelo argentino Germán Cano, artilheiro do Cruzmaltino na temporada. O adversário na sequência da competição será o Goiás.

O próximo compromisso do Gigante da Colina será neste domingo (8/3), diante do Volta Redonda, às 16h, no Estádio Raulino de Oliveira, pela segunda rodada da Taça Rio.

O JOGO

A partida começou com o Cruzmaltino buscando o gol. Logo aos 4 minutos, Vinícius tocou para Guarin na área. O colombiano dominou mal, mas ainda tentou o chute, sem ângulo, e conseguiu o escanteio. Aos 8, Raul tabelou bonito com Cano e bateu forte, tirando tinta da trave. Dois minutos depois, Vinícius avançou pela direita e cruzou na cabeça de Cano, que errou o tempo e mandou por cima.

Aos 24, Guarin recebeu lançamento de Vinícius na intermediária e arriscou uma bomba no cantinho direito do goleiro, que fez uma grande defesa.

Precisando do gol, a primeira chance do Gigante na segunda etapa veio logo no primeiro minuto. Vinícius cruzou rasteiro e Marrony ajeitou para Guarin, que pegou de primeira, mas mandou pra fora. Aos 3, Vinícius fez linda jogada pela direita e tocou para trás, mas Marrony pegou mal. A pressão surtiu efeito aos 15. Raul recebeu de Vinícius e tocou em profundidade para Marrony, que foi ao fundo e tocou para Cano completar: VASCO 1 a 0.

Com a vantagem, o Vasco administrou e ainda perdeu algumas oportunidades. Aos 28, Cano recebeu de Pikachu e mandou o balaço da entrada da área, mas o goleiro fez boa defesa. Aos 47, Cano recebeu cruzamento rasteiro de Pikachu, mas se enrolou e perdeu ótima chance. Pouco depois, fim de jogo e classificação para a próxima fase garantida.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco empata com Resende fora de casa na estreia da Taça Rio

Vasco empata com o Resende em Volta Redonda na estreia da Taça Rio

Por: Assessoria de Imprensa

O Vasco estreou na Taça Rio com um empate em 1 a 1 com o Resende, neste sábado (29/2), no Estádio Raulino de Oliveira. O gol vascaíno foi marcado pelo volante Andrey. O próximo compromisso do Vasco será nesta quinta-feira (5/3), às 21h30, no Maracanã. A partida será válida pela segunda fase da Copa do Brasil.

O JOGO

A primeira grande oportunidade do time veio aos 15 minutos. Marrony subiu sozinho para cabecear e mandou no contrapé do goleiro. A bola tirou tinta da trave. Aos 26, Pikachu cobrou falta na área e Ribamar chegou desviando a bola pela linha de fundo. Aos 31, o adversário abriu o placar: 1 a 0. Dez minutos depois, o Cruzmaltino empatou. Henrique cruzou e Andrey chegou finalizando. A bola desviou na zaga e entrou: 1 a 1.

O Gigante voltou em cima na segunda etapa. Logo aos 2 minutos, Guarin deixou Pikachu na boa pela direita. O camisa 22 ficou na frente do goleiro, mas mandou pra fora. Aos 5, Guarin deu outro bom lançamento, para Ribamar, que escorou de cabeça para Marrony, mas a zaga afastou. Aos 22, Guarin acha Henrique na esquerda e o lateral tenta o lançamento para Cano, que domina e finaliza, mas a zaga trava.

Aos 27, Vinícius tentou cruzamento para a área, mas o goleiro se antecipou e conseguiu a defesa. Aos 40, Marrony recebeu pela esquerda e chutou forte, obrigando o goleiro a fazer boa defesa. Aos 45, Henrique faz boa jogada e encontra Marrony. O camisa 7 tenta levar para o meio e é derrubado. Falta que Pikachu cobrou para fora. Três minutos depois, Andrey botou na área e Werley cabeceou por cima do gol.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco empata com o Oriente Petrolero na Bolívia e avança na Copa Sul-Americana

Vasco empata com o Oriente Petrolero na Bolívia e avança na Copa Sul-Americana

Por: Matheus Babo

O Vasco está classificado para a segunda fase da Conmebol Sul-Americana. O Cruzmaltino empatou em 0 a 0 com o Oriente Petrolero, nesta quarta-feira (19/2), no Estádio Ramon Tahuichi. Como havia vencido a partida de ida por 1 a 0, em São Januário, a equipe avançou. O adversário na próxima fase da competição será definido por sorteio. Os confrontos serão realizados entre os dias 19 e 21 de maio (ida) e 26 e 28 de maio (volta).

O próximo compromisso do Gigante da Colina será no dia 1/3, quando encara o Resende, pela estreia da Taça Rio, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

O JOGO

A primeira boa oportunidade veio aos 5 minutos. Pikachu lançou Raul pela direita, que tentou o cruzamento. A bola bateu na defesa e sobrou para Marrony, que tentou de canhota, mas acabou travado pelo defensor. No escanteio, em jogada ensaiada, Talles deixou para Cano, que bateu e a bola novamente desviou no marcador. Aos 11, Marrony lançou Marcos Júnior, livre, mas o auxiliar marcou impedimento de forma equivocada. Aos 17, Marrony recebeu de costas para a zaga e tentou em Cano, mas a bola foi muito forte.

Aos 37, Talles recebeu na direita, encarou a marcação e bateu de canhota, muito forte. A bola viajou e explodiu na trave. Ela ia sobrando para Cano, mas parou no goleiro antes de chegar no camisa 14. No último lance, Cano recebeu na entrada da área, limpou pra canhota e soltou a bomba, mandando por cima.

A primeira grande chance no segundo tempo foi aos 8 minutos. Andrey achou Cano na área, o camisa 14 dominou e bateu, mas a bola explodiu na zaga e saiu. Um minuto depois, o time chegou bem trocando passes, mas Pikachu acabou errando o cruzamento. Aos 22, Pikachu cruzou, a bola passou pelo goleiro e sobrou para Marcos Júnior, que perdeu tempo e tocou em Marrony, mas o camisa 7 pegou mal na bola.

O Vasco controlava as ações e com o passar do tempo, passou a administrar a posse de bola. Precisando do gol, o adversário esboçou uma pressão, sem muito perigo. Aos 39, Ribamar arrancou pela direita e tentou o cruzamento para Cano, mas a zaga afastou para escanteio antes da bola chegar para o artilheiro. Aos 42, Ribamar arriscou de fora da área e o goleiro fez linda defesa. No rebote, Cano ainda tentou, mas o goleiro salvou novamente.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco bombardeia Altos-PI, mas avança na Copa do Brasil com empate teimoso

Vasco empata com o Altos no Piauí e avança para segunda fase da Copa do Brasil

Por: Assessoria de Imprensa

O Vasco empatou em 1 a 1 com o Altos-PI e garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. O gol foi marcado pelo argentino Germán Cano. O adversário vascaíno na segunda fase será o ABC, do Rio Grande do Norte, em jogo único, que será disputado em São Januário.

O próximo compromisso do Gigante da Colina será na quarta-feira (19/2), na partida de volta diante do Oriente Petrolero, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. O Almirante tem a vantagem do empate, já que venceu na ida por 1 a 0.

O JOGO

A primeira boa oportunidade veio aos 8. Yago Pikachu recebeu em profundidade pela direita e cruzou buscando Marrony, mas a bola foi um pouco mais forte e o atacante não alcançou. Dois minutos depois, Marrony lançou Raul, que ganhou do marcador e tocou de volta no camisa 7. O jogador tentou tocar para Cano, mas acabou mandando direto e a bola beijou a trave. Aos 17, Marcos Júnior recebeu lançamento na área e tocou para Talles, que sozinho, mandou por cima do gol. Aos 19, o adversário abriu o placar: 1 a 0.

O Vasco respondeu rápido. Aos 23, Marcos Júnior deixou Talles na cara do gol, mas o camisa 11 demorou a bater e acabou travado pelo goleiro. Aos 26, Talles tocou para Cano que bateu cruzado e parou no goleiro. Aos 36, Talles recebeu na esquerda, cortou para o meio e foi derrubado. Falta que Pikachu cobrou com perigo, por cima do gol. Aos 39, Marrony bateu de canhota, o goleiro espalmou e Cano tentou no rebote, mas o goleiro fez um milagre. A insistência deu resultado aos 46. Talles deixou Cano na cara do gol e o camisa 14 botou no cantinho para empatar: 1 a 1.

E o segundo tempo começou como o primeiro acabou. Com 40 segundos, Talles recebeu na meia-lua e bateu à direita do goleiro. Aos 2, Marrony deixou para Marcous Júnior, que perdeu tempo e bateu em cima do zagueiro. Um minuto depois, Pikachu tentou da entrada da área, a bola desviou na zaga e passou muito perto do gol. Aos 15, Marcos Júnior recebeu na área, travou e tocou em Andrey, que mandou por cima.

Aos 24, Henrique tentou cruzamento de trivela para Cano, mas o zagueiro se antecipou de afastou o perigo. Aos 32, Pikachu cobrou escanteio, Cano se antecipou e desviou para o gol, mas a bola foi sem força. Aos 36, Marrony iniciou jogada pela esquerda e a bola sobrou em Pikachu do outro lado. O lateral soltou a bomba e o goleiro fez boa defesa. Quatro minutos depois, Juninho lançou Vinícius, que dominou na entrada da área e bateu fraco.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Vasco vence Portuguesa em Bacaxá na última rodada da Taça Guanabara

Com gols de Werley e Cano, Vasco vence a Portuguesa pela Taça Guanabara

Por: Assessoria de Imprensa

O Vasco venceu a Portuguesa por 3 a 2 neste domingo (9/2), no Estádio Eucyr Resende, em Bacaxá. Os gols do Cruzmaltino foram marcados por Werley e Germán Cano. O próximo compromisso do Gigante da Colina será na quarta-feira (12/9), diante do Altos-PI, às 21h30, no Albertão, pela primeira fase da Copa do Brasil.

O JOGO

A primeira boa oportunidade foi aos 3 minutos. Germán Cano começou a jogada e tocou para Marrony na entrada da área. O camisa 7 bateu bem de canhota, mandando perto da trave. Aos 16, Pikachu recebeu na direita, dominou e bateu cruzado para defesa do goleiro. Aos 26, Marrony tabelou com Henrique e bateu forte de fora da área, mandando pra fora. Quatro minutos depois, Marrony arrancou e tocou em Vinícius na direita. O atacante levantou na área para Cano, que dominou no peito e chutou forte, no travessão.

O gol era questão de tempo e veio aos 32. Henrique cobrou escanteio para Pikachu, que cruzou com perfeição para Werley, que completou de cabeça: VASCO 1 a 0. Dois minutos depois, o adversário empatou. O Cruzmaltino fez pressão e foi premiado aos 47. Em lance muito parecido, Pikachu levantou na área e Werley conferiu mais uma vez para o fundo das redes: VASCO 2 a 1.

O Vasco era dominante e quase ampliou logo aos 3 minutos do segundo tempo. Raul recebeu na direita e bateu cruzado, tirando tinta da trave. Aos 6, Marrony fez linda jogada e cruzou para Cano, que bateu dentro da pequena área, obrigando o goleiro a fazer linda defesa. Aos 14, Andrey avançou pelo meio e bateu forte, colocado, mandando muito perto. Aos 32, Marrony recebeu cruzamento da direita e conferiu para o gol, mas a arbitragem, de forma equivocada, marcou impedimento.

Aos 35, Andrey cabeceou após escanteio e Cano tentou de bicicleta. A bola ia entrando e o zagueiro tirou em cima da linha. Aos 40, o artilheiro não perdoou. Ele recebeu na área, dominou, balançou pra cima do marcador e bateu de bico para ampliar: VASCO 3 a 1. Aos 46, o adversário descontou: 3 a 2.

Fonte: Site Oficial do Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Da lua para o céu

A situação era por demais dramática para o Vasco.

Faltavam duas rodadas para terminar o turno do Campeonato Carioca de 1967 e o risco real de o clube não estar classificado para o returno da competição e ser obrigado a passar os últimos meses da temporada sem competição oficial alguma para disputar, maior.

Talvez alguns amistosos, talvez uma excursão pelo interior do Brasil. Mas, como viver aquele final de temporada sem condições financeiras ideais? Buscar-se-ia o “livro de ouro” para sócios abastados cobrirem o custo? O presidente João Silva teria de se virar para pagar as contas e uma grande crise política se avizinhava.

O torcedor, insatisfeito com tudo o que via, já sem esperança de sair da fila, que aumentaria para nove anos sem a conquista de um título carioca, era só cobrança.

Na tabela o Vasco figurava na nona colocação, junto ao Madureira, ambos com sete pontos. À frente dele o Olaria aparecia com oito, América, Campo Grande e Bonsucesso tinham nove. A vitória valia dois pontos e o Gigante da Colina só dependia de si porque Olaria e Campo Grande ainda se enfrentariam. Para garantir a classificação, bastaria vencer seus últimos dois jogos.

O problema era contra quem seriam disputadas as partidas: Botafogo, líder, e Flamengo, terceiro colocado, além de ser o maior rival do clube.

Primeiro viria o Botafogo, de Manga, Leônidas, Nei Conceição, Afonsinho, Jairzinho, Gerson, Roberto Miranda e, também, do garoto PC Caju (na época Paulo César Lima apenas).

Embora notório freguês do Vasco, naqueles anos 60 o alvinegro mostrava-se como um algoz dos cruzmaltinos. Quatorze vitórias do Botafogo contra nove do Vasco. Na temporada de 1967, duas vitórias vascaínas (1 x 0 e 3 x 2), mas com pouca expectativa de uma terceira seguida, o que não ocorria desde 1954.

Depois seria a vez do Flamengo, tradicional rival, e talvez a vitória, dependendo de outros resultados dos seus concorrentes, pudesse ser fundamental.

Naquele campeonato a equipe cruzmaltina já havia sido derrotada pelo forte Bangu (que seria o vice-campeão ao fim da competição), Fluminense, Olaria, Campo Grande e Bonsucesso, deixara a vitória escapar diante do América, após ter aberto 2 x 0 no placar e passara por três equipes pequenas (Portuguesa, Madureira e São Cristóvão), mas a realidade era de cinco jogos sem vitórias e quatro derrotas consecutivas.

O paraibano Erandy, trazido entre a segunda e a terceira rodada da competição junto ao Santa Cruz-PE, havia estreado na equipe, prometendo ser um ótimo fazedor de gols, mas após a estreia auspiciosa contra o Madureira e gols marcados diante de São Cristóvão e América, mostrara-se praticamente nulo, tanto quanto inconvincente nas partidas seguintes e ainda se contundira.

Ademir Menezes, treinador da equipe, tentou mais uma vez a dupla Nei Oliveira e Adilson (irmão de Almir Pernambuquinho), mas diante do Bonsucesso definitivamente não havia dado certo. Um problema aparentemente sem solução e com o Vasco precisando de gols.

Ademir, o famoso “Queixada”, vinha observando um jovem com faro de gol e muita vontade de acertar.

Walfrido treinava e jogava entre os reservas, atuava nas preliminares e participara com Garrincha de um amistoso contra a Seleção de Cordeiro, única partida do emblemático ponteiro direito com a camisa do Vasco, deixando inclusive sua marca de artilheiro naquele 20/07. Mas agora teria a sua grande chance. Era hora de agarrá-la.

O jovem centroavante, nascido em 17/12/1947, iniciara sua carreira no Sport-PE e ainda juvenil foi para o Santa Cruz-PE. Em 1966 chegava ao Vasco, com 18 anos de idade, buscando seu espaço.

No domingo, dia 05/11/1967, Walfrido viveria o maior teste de sua incipiente carreira, atuando contra o líder Botafogo, sem Jairzinho e Gérson, mas com os demais cobras da equipe inteiros.

Aos 27 minutos da etapa inicial ele mostraria seu cartão de visitas para o público presente ao estádio.

Lançado por Averaldo, o centroavante deu um lençol no zagueiro Zé Carlos e encobriu o goleiro Manga para abrir o placar. Delírio da galera cruzmaltina.

Veio o segundo tempo e com ele o tento número dois cruzmaltino. Danilo Menezes manobrou pela meia, girou o corpo e entregou a Walfrido, que avançou em direção à área e atirou forte, certeiro, fechando a conta.

A vitória improvável tinha um herói surpreendente e o Vasco uma nova opção de centroavante.

Na semana seguinte, a primeira vez de Walfrido contra o Flamengo e uma goleada de 4 x 0 dos cruzmaltinos, com ele próprio fechando o placar aos 39 do 2º tempo.

Em 1968 o atleta não figurou entre os titulares no início da temporada, marcou apenas um gol no Campeonato Carioca, em três partidas e mais dois tentos na Taça Guanabara.

A 23 de junho assinalou pela primeira e única vez, com a camisa do Vasco, entre os profissionais, três gols numa única partida. O hat-trick ocorreu frente ao Rio Negro-AM. Por sinal, somando essa e outras pelejas amistosas naquela temporada, foram sete gols ao todo marcados pelo artilheiro.

Naquele mesmo ano, no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, competição nacional oficial da época, Walfrido fez 11 gols, marcando dois deles na vitória cruzmaltina sobre o Botafogo por 2 x 1, outros dois frente ao Santos, de Pelé (triunfo vascaíno por 3 x 2) e um diante do Flamengo, na estreia de Garrincha com a camisa rubro-negra (2 x 0 Vasco o placar final). Duas vezes marcou ainda o artilheiro contra o Internacional-RS, na primeira fase (Inter 2 x 1) e no quadrangular final (Vasco 3 x 2), fora tentos assinalados diante dos seguintes clubes: Atlético-PR (3 x 2), Corinthians (1 x 2), Palmeiras (1 x 3) e Portuguesa de Desportos (2 x 0).

Diante da bela performance na principal competição nacional da época, Walfrido foi convocado para a Seleção Brasileira no final da temporada, há poucos dias de completar 21 anos de idade, embora não tenha chegado a atuar com a amarelinha.

O centroavante viveu um ano de 1969 com mais gols, apesar das fracas campanhas do Vasco nas competições das quais o clube participou.

No Campeonato Carioca o “Espanador da Lua”, carinhoso apelido dado a ele pelo locutor de rádio Waldir Amaral, marcou cinco vezes; na Taça Guanabara, disputada em seguida, balançou as redes uma vez, diante do Botafogo (vitória cruzmaltina por 3 x 0) e no Torneio Roberto Gomes Pedrosa faturou três vezes, duas delas no empate diante do Fluminense (2 x 2). Fora isso, assinalou gols em cinco oportunidades (jogos amistosos), somando, ao final da temporada 14 tentos.

O ano de 1970, entretanto, seria o de glória para o atleta, vestindo a camisa do Vasco.

O atacante iniciou a temporada na reserva, quando da disputa da Taça Guanabara, competição prévia à Copa do Mundo daquele ano. Foi ganhando espaço com o novo treinador cruzmaltino Tim aos poucos, mas sem ainda garantir a condição de titular.

O Campeonato Carioca viria a ser a primeira disputa oficial do clube, após a conquista definitiva da Taça Jules Rimet, obtida pela Seleção Brasileira no México. E naquele certame Walfrido apareceu em momentos importantíssimos.

Após marcar contra Madureira, Bangu e Olaria (vitórias vascaínas por 2 x 1, 4 x 2 e 3 x 1), uma partida chave na competição estava por vir. Pelo sorteio, Vasco x Flamengo seria o primeiro clássico do returno, a ser realizado logo na segunda rodada.

O jogo do turno fora duríssimo, definido pelo cruzmaltino Silva marcado aos 41 minutos da etapa final, após grande jogada individual do parceiro Walfrido, que driblara dois contrários antes de servir ao companheiro. Um a zero foi o placar final.

Foi no dia 30 de agosto, contra o rubro-negro da Gávea, que o “Espanador da Lua” começaria a construir de vez seu nome na história do clube.

Numa partida debaixo de chuva, o centroavante aproveitou uma bola que parara na poça d`água, após disputa com o zagueiro rubro-negro Washington, e marcou o gol único do jogo, aos 17 minutos do segundo tempo. Delírio total dos vascaínos no Maracanã.

Algumas rodadas depois, mais um gol, frente ao Campo Grande (goleada vascaína por 4 x 0), e quis o destino que fosse dele o tento que garantiria o título carioca por antecipação, após 11 anos de jejum.

Com a ajuda de Moisés, zagueiro alvinegro, o chute do centroavante foi encontrar as redes alvinegras no segundo gol cruzmaltino da vitória conquistada por 2 x 1 (o Botafogo descontaria próximo ao fim do jogo, enquanto Gilson Nunes abrira o placar em cobrança de falta).

Curiosamente foi a última vez que Walfrido balançou as redes adversárias com a camisa do Vasco. A chegada do centroavante Dé, oriundo do Bangu, fez o artilheiro perder espaço na equipe, mas sua participação naqueles dois clássicos em 1970, contra os mesmos adversários diante dos quais brilhara em 1967 (Botafogo e Flamengo), permaneceram por anos nas mentes e histórias do torcedor vascaíno sobre o jogador.

Após quase um ano sem balançar as redes, o “Espanador da Lua” desembarcou em Recife para retornar ao Santa Cruz, vestindo a camisa “cobra coral” no Campeonato Brasileiro de 1971, emprestado que foi pelo Vasco na ocasião para a disputa daquela competição. Entre agosto e dezembro Walfrido marcou cinco gols pelo Santa, três no Torneio Roberto Gomes Pedrosa e dois numa partida amistosa, frente ao CSA-AL.

Em 19/02/1972, após alguns treinos pelo Vasco dos quais participara, o atleta foi negociado em definitivo com o América, vindo o lateral Paulo César Puruca dos rubros para São Januário na troca.

Na equipe americana jogou o Campeonato Carioca e marcou três gols, todos no primeiro turno, um deles contra a conhecida vítima Botafogo, em vitória de sua equipe por 3 x 0 (partida realizada no Estádio Vasco da Gama). Em 20 de outubro, após vários meses sem marcar, recebeu passe livre do América.

Dali por diante atuou no Toluca-MEX, Vera Cruz-MEX, Ypiranga-BA, Paysandu-PA, Noroeste-SP, Volta Redonda, Estrela do Norte-ES, Fluminense de Nova Friburgo, Portuguesa de Acarigua-VEN, terminando sua carreira pouco depois. Tempos mais tarde trabalharia nas divisões de base do Vasco (futebol/futsal masculino e futebol feminino).

Em sua passagem pelo Paysandu, sagrou-se Campeão Paraense de 1976 e vice artilheiro do campeonato. Já na Venezuela terminaria o campeonato nacional de 1980 como artilheiro da competição e vice campeão, defendendo as cores da Portuguesa de Acarigua.

Pelo Vasco, seu principal clube, no qual conquistou, também seu mais importante título, Walfrido marcou 45 gols, curiosamente apenas 8 de cabeça, embora exatamente sua impulsão nas bolas altas tenha lhe trazido o apelido de “Espanador da Lua”.

De qualquer forma, a impulsão e coragem para enfrentar obstáculos e desafios, impulsionado pela crença em si próprio e na sua capacidade de superação, certamente o põem mais próximo do céu, onde chegará misturando português com castelhano, em ritmo de samba, para os que acreditam em céu, samba, alegria e, também, na paz eterna.

Valeu, guerreiro.

Sérgio Frias