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Se não fosse a arbitragem…

O Vasco, considerando as últimas 10 rodadas do Campeonato Brasileiro, tem a oitava melhor campanha entre os clubes nesse período.

Caso não nos fossem tirados do clube 9 (NOVE) pontos, perdidos em função da arbitragem, o Vasco seria o time com mais pontos, disparado, das últimas 10 rodadas do Campeonato Brasileiro. Teria somado 26 no referido período.

Casaca!

Fonte da imagem: Probabilidades no Futebol

Vasco cria chances, mas empata sem gols com o Grêmio no Maracanã

Pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco da Gama entrou em campo na tarde deste domingo (25/10) para enfrentar o Grêmio, uma das melhores equipes do país na atual temporada. Apesar da qualidade do adversário, o Gigante da Colina não se intimidou e criou diversas oportunidades. O gol, porém, insistiu em não sair e a partida acabou terminando empatada em 0 a 0.

O JOGO

Empurrado por sua torcida, que escolheu acreditar e compareceu em bom número ao Maracanã, o Vasco tomou a iniciativa nos minutos iniciais. As primeiras investidas cruzmaltinas saíram após cruzamentos de Nenê. Aos dois, Bruno Gallo desviou para fora. No minuto seguinte, foi a vez de Leandrão cabecear por cima. Recuado no começo, o Grêmio passou a executar o futebol que o colocou nas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro a partir dos 10 minutos.


Nenê infernizou a defesa do adversário durante a etapa inicial

O Tricolor Gaúcho dominou a partida até os 25 minutos. As principais oportunidades, porém, não foram transformadas em gol. Aos 17 minutos, Marcelo Oliveira escapou pela direita e serviu Giuliano, que acabou sendo desarmado por Rodrigo. Na sequência, a bola sobrou para Bobô, que só não balançou as redes devido a uma defesa arrojada de Martín Silva. Outra boa investida gremista aconteceu aos 24. Dessa vez, Bobô não alcançou cruzamento rasteiro de Walace.

O Gigante cresceu no jogo na metade final do primeiro tempo. Aos 28, após Leandrão assustar em finalização de primeira, Nenê tabelou com Julio dos Santos e finalizou para defesa de Marcelo Grohe. Andrezinho, aos 31, e Nenê, aos 36, também levaram perigo em arremates da intermediária. O Vasco seguiu atacando e, aos 37 minutos, quase inaugurou o placar. Na ocasião, Nenê recebeu na ponta esquerda, levantou a cabeça e passou para Rodrigo, que chutou perto da trave esquerda.

Madson sendo atingido por jogador do Grêmio- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

A grande chance da equipe de São Januário no tempo inicial foi desperdiçada aos 40 minutos. Após cobrança de falta de Nenê, Maicon, do Grêmio, desviou para trás e contou com a sorte, pois a bola explodiu no travessão de Marcelo Grohe e foi para longe do gol. Espectador neste lance, o camisa 1 da equipe gaúcha trabalhou teve que trabalhar aos 44, quando Leandrão recebeu de Jorge Henrique na intermediária e arrematou na direção da meta.

O ritmo cruzmaltino não diminuiu no segundo tempo. Antes do cronômetro marcar 10 minutos, o Vasco chegou três vezes com perigo. Nenê, duas vezes, e Christianno pararam em Marcelo Grohe. Não foi só o camisa 1 gremista que precisou fazer intervenções. Aos nove minutos, Giuliano recebeu no bico direito da grande área e mandou uma bomba. Martín Silva espalmou para escanteio e salvou o Almirante. Poucos instantes depois, Maicon finalizou de longe e assustou.

Capitão do Tricolor Gaúcho, Maicon quase inaugurou o placar aos 24 minutos. O volante ganhou de Rodrigo na ponta direita , invadiu a área e chutou para espetacular defesa de Martín Silva. A resposta cruzmaltina veio aos 28 minutos, com Rafael Silva. Após cruzamento de Jorge Henrique, o herói do 23º título estadual cabeceou em cima do camisa 1 adversário. Ao lado dos companheiros, o atacante buscou de todas as formas balançar as redes, mas não conseguiu evitar o empate.


Rafael Silva em ação contra o Tricolor Gaúcho- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
FICHA TÉCNICA
VASCO DA GAMA 0 x 0 GRÊMIO

32ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2015
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Público total: 17.442 pagantes e 20.207presentes Renda: R$ 578.910,00
Cartões amarelos:  Walace e Fernandinho (Grêmio); Bruno Gallo (Vasco).
VASCO: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christianno; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Renato Kayzer) e Leandrão (Rafael Silva).Treinador: Jorginho.
GRÊMIO: Marcelo Grohe, Galhardo, Rafael Thyere, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon (Moisés), Giuliano e Douglas (Fernandinho); Pedro Rocha e Bobô (Everton). Treinador: Roger Machado.
Fonte: Site Oficial

Texto: Carlos Gregório Júnior

Jorge Henrique é absolvido e Rafael Silva pega 1 jogo, já cumprido, em julgamento no STJD

Raphael Zarko ‏@raphazarko
Fim de julgamento: Jorge Henrique absolvido por unanimidade no STJD. Rafael Silva punido com um jogo de suspensão #gevas

Raphael Zarko ‏@raphazarko
Vasco foi punido com multa de R$ 2 mil por atraso de dois minutos para início de jogo contra o Avaí #gevas

Raphael Zarko ‏@raphazarko
Jorge Henrique e Rafael Silva, portanto, livres para jogar pelo Vasco. Rafael já cumpriu o jogo de suspensão #gevas

Fonte: Twitter do jornalista Raphael Zarko/GloboEsporte.com

Vasco domina São Paulo no Morumbi, cede empate no fim e deixa escapar 2 pontos preciosos

Na tarde deste domingo (18/10), no Estádio Morumbi, o Vasco da Gama somou mais um importante ponto para sua virada no Campeonato Brasileiro. Inspirado nos heróis do segundo título nacional, em 1989, o Gigante da Colina mostrou poder de recuperação, demonstrou um bom futebol e empatou com o Tricolor Paulista pelo placar de 2 a 2.

Com o resultado obtido, o clube de São Januário diminuiu para apenas quatro pontos sua diferença para o 16º colocado da competição. A distância chegou a ser de 13 pontos ao término da 22ª rodada. O empate fora de casa também fez o cruzmaltino ampliar para oito o número de jogos sem perder no mais importante campeonato do país.

O JOGO

O duelo entre duas das equipes mais vitoriosas do futebol brasileiro foi movimentado ao desde o começo do primeiro tempo. Logo em sua primeira investida, aos 50 segundos, o São Paulo colocou a bola para o fundo das redes. O gol foi marcado por Luís Fabiano, após cruzamento de Matheus Reis: SÃO PAULO 1 x 0. O Vasco não se abalou, muito pelo contrário, se lançou ao ataque em busca do empate. As primeiras finalizações vascaínas foram de Nenê. Nas duas vezes que chutou, o camisa 10 parou em Rogério Ceni.

Quem também trabalhou foi Martín Silva, que defendeu com tranquilidade um arremate de Thiago Mendes da entrada da grande área, aos nove. Seis minutos depois, o autor do gol tricolor teve uma nova oportunidade. Dessa vez, Luis Fabiano recebeu na grande área e chutou por cima do gol. Outro que não conseguiu deixar sua marca foi Rogério aos 19. Após perfeito cruzamento Matheus Reis, o atacante cabeceou para excepcional intervenção do camisa 1 cruzmaltino. O Gigante da Colina voltou a assustar aos 20, com Rodrigo.

A investida trouxe confiança ao Vasco, que passou a mandar na partida. Aos 28 minutos, Julio dos Santos executou um lindo lançamento para Nenê e o viu rolar para Andrezinho, que acabou pegando mal na bola. Mais uma grande oportunidade foi desperdiçada aos 32. Dessa vez, Andrezinho recuperou a bola na intermediária, tabelou com Nenê e deixou Jorge Henrique na cara do gol. Para a infelicidade dos vascaínos, o camisa 11 finalizou em cima de Rogério. Em vantagem, o São Paulo passou a apostar nos contra-ataques. Num deles, aos 37, Alexandre Pato obrigou Martín Silva a fazer uma importante defesa.

Tão almejado pelos cruzmaltinos, o gol de empate saiu no minuto final do primeiro tempo. Aos 45, Madson foi lançado na ponta direita e cruzou na direção da pequena área. Antes que algum atleta do Vasco chegasse para concluir, Matheus Reis colocou a mão na bola e a arbitragem sinalizou pênalti. Por já ter amarelo, o lateral-esquerdo foi expulso e não teve a oportunidade de ver Nenê deslocar Rogério Ceni e puxar o trem-bala no Morumbi: VASCO 1 x 1.

Com um a mais, o Gigante da Colina adotou uma postura ofensiva no início da etapa final e só não repetiu o feito do São Paulo no primeiro tempo devido a um erro de arbitragem. Aos dois minutos, após cobrança de escanteio de Nenê, Julio dos Santos cabeceou na direção do gol e Luiz Eduardo cortou a bola com a mão. Ao contrário do que fez nos primeiros 45 minutos, o árbitro ignorou a penalidade e mandou o jogo seguir. Passado o equívoco, o São Paulo perdeu uma grande chance, aos nove minutos. Luis Fabiano ficou cara a cara com Martín Silva, mas mandou para fora.

Precisando da vitória para ficar ainda mais próximo do seu objetivo, o Vasco não se abalou com o erro do juiz e colocou justiça no placar aos 18 minutos. Na oportunidade, Nenê cobrou escanteio e Rodrigo testou com força no ângulo direito de Rogério Ceni, colocando assim o cruzmaltino em vantagem no marcador: VASCO 2 x 1. Aos 23, quase outro gol do Almirante. Dessa vez, Nenê cobrou falta e o camisa 1 tricolor fez uma grande defesa. O goleiro da equipe mandante voltou a trabalhar no minuto seguinte, em chute de Rafael Silva.

O duelo seguiu eletrizante. Aos 27 minutos, Nenê recebeu dentro da grande área, limpou para a perna canhota e finalizou para excepcional intervenção de Rogério Ceni. Ídolo do São Paulo, o arqueiro apareceu na sequência, dessa vez para defender novo arremate de Rafael Silva. O clube de São Januário seguiu avassalador e, aos 35, voltou a perder uma boa chance. Dessa vez, Herrera escapou pela direita e serviu Nenê, que rolou para Andrezinho. O armador chutou para fácil defesa do camisa 1 paulista. Aos 40, quem salvou o São Paulo foi a trave. Na ocasião, Júlio César cruzou e Rafael Silva cabeceou no poste.

As inúmeras oportunidades desperdiçadas fizeram falta ao término do duelo. Isso porque o São Paulo chegou ao gol de empate aos 42 minutos. Centurión, que havia acabado de entrar no lugar de Alexandrre Pato, mandou a bola para a pequena área e Rodrigo Caio desviou com categoria para o fundo do barbante, sem chances para Martín Silva: SÃO PAULO 2 x 2. Nos derradeiros momentos do jogo, Rafael Silva e Andrezinho tentaram, mas não conseguiram recolocar a equipe de São Januário em vantagem.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 2 VASCO DA GAMA
Campeonato Brasileiro- 31ª rodada

Local: Estádio Morumbi, São Paulo (SP)
Público: 18.349 pessoas Renda: R$ 493.933,00
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Alessandro A Rocha de Matos (BA) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Gol: Luis Fabiano (1′ do 1º tempo); Nenê (46′ do 1º tempo); Rodrigo (18′ do 2º tempo); Rodrigo Caio (42′ do 2º tempo).
Cartões amarelos: Luiz Eduardo e Matheus Reis (São Paulo); Rafael Silva e Luan (Vasco)
Cartão vermelho: Matheus Reis (São Paulo)

VASCO DA GAMA: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio César; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão (Herrera). Treinador: Jorginho.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Bruno, Lucão, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Thiago Mendes, Rodrigo Caio e Paulo Henrique Ganso; Rogério (Reinaldo), Luis Fabiano (Alan Kardec) e Alexandre Pato (Centurión). Treinador: Doriva.
Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Confira a íntegra da entrevista coletiva de Eurico Miranda nesta 6ª-feira sobre arbitragens

Eurico: “Primeira coisa, fui chamado de mentiroso. Acho que até divulgaram, mas está aqui, jogo Chapecoense x Vasco, dia 4 de julho de 2015. Relatório do árbitro. “Registro a presença no vestiário da arbitragem do dr. Delfim Pádua, presidente da FCF, antes e após o término da partida, com o objetivo de cumprimentar a equipe de arbitragem”. Como eu fui chamado de mentiroso…”

Eurico: “Agora vou fazer as coincidências: árbitro da partida, Ricardo Marques Ribeiro, o mesmo árbitro que apitou o jogo de ontem. O mesmo assistente Márcio Eustáquio Santiago. Os outros dois não são coincidentes. Outras coisas que foram coincidências. Nós levantamos no jogo Avaí x Vasco, o delegado era o seu Delfim Pádua Peixoto Neto, filho do sr. Delfim, que era o delegado do jogo”

Eurico: “Que o árbitro relata na súmula, que expulsou o Jorge Henrique aos 33 minutos por arremessar ao chão uma garrafa em forma de protesto. Só quero saber como que o árbitro que está lá vendo o pênalti, como que ele viu e ouviu o Jorge Henrique? Foi expulso porque o delegado comunicou a ele”

Eurico: “Por coincidência, nessa partida do Avaí, tivemos quatro jogadores que não participaram ontem. Martín Silva levou um amarelo sob alegação de retardar a partida sendo que ele não tinha a bola. E já tinha comunicado desde o início que não iria cobrar os tiros de meta. Árbitro tinha ciência disso”

Eurico: “Esse delegado de Santa Catarina, Delfim Neto, que funcionou nas partidas que se realizam em SC, coincidentemente partidas que tiveram problemas, como Avaí x Inter, Joinville x Cruzeiro, Avaí x Goiás, Joinville x Atlético-MG entre outras, funciona como delegado o filho…”

Eurico: “Eu lamento ter que dizer isso, mas, quem funciona como delegado do jogo é um cidadão que foi condenado por tráfico de drogas, que inverteram ser apenas usuário, está pendente de outro julgamento. Está condenado a cinco anos. Segundo declaração do pai, está recuperado. Tudo bem, mas é o delegado que funciona nessas partidas”

Eurico: “Claro que ele não é o culpado. Quem faz isso é a comissão de arbitragem. Que demonstra claramente, por exemplo, ontem, autorizou o árbitro a dar entrevista depois da partida, o que é proibido. Para ele se defender, mas não foi ele que foi atacado. Quem deveria se defender era o presidente da comissão por ter escalado. Os erros cometidos todos viram”

Eurico: “Quero ratificar que na verdade tem alguma coisa no ar. Tem alguma coisa no ar. E algo que tem que ser muito sério. Eu pedi que o presidente da CBF, o Marco Polo Del Nero, intervisse na comissão de arbitragem, diante dessa situação, e mandasse de imediato abrir inquérito sobre aquilo que estamos falando. E a cada momento fatos novos estão sendo acrescentados”

Eurico: “Quero mais uma vez dizer que o presidente da CBF tem a obrigação de intervir nessa comissão, que demonstrou absoluta incompetência, por enquanto, que fatos estão acontecendo que deixam de ser coincidência. É muita coincidência. E não é especificamente apenas do jogo do Vasco. é só fazer um levantamento das súmulas dos clubes de SC em que funcionam como delegado o sr Delfim Neto”

Eurico: “E que tenham benefício dos clubes de SC. O que para mim, afirmo isso com maior tranquilidade, tem interferência direta desse seu Delfim. E vou mais uma vez dizer porque não se tomam providências. O Delfim é o sucessor natural do Marco Polo Del Nero, que não saiu da presidência até agora porque o seu Delfim teria que assumir. Para mim não existe outra razão a não ser pelo seu Delfim”

Eurico: “Que tem sistematicamente promovendo coisas de confronto com a CBF e que ficam por isso mesmo. Quero que alguém consiga me explicar, se não tivesse partido lá, se não fosse o mentor disso tudo, como vai fazer uma liga com melhores clubes que tem nada menos que quatro clubes de SC? É uma liga dos melhores, mas tem quatro de SC”

Eurico: “Para se possibilitar a realização desta liga teve interferência direta do sr. Delfim que promoveu as primeiras reuniões e terminou com quatro clubes nessa liga. Até agora a CBF não teve a coragem, empurra com a barriga, mas não define: aprovo ou não aprovo. Porque tem medo das consequências”

Eurico: “Só está vindo à tona essa situação porque é com o Vasco. O Vasco está sendo muito prejudicado, mas o Vasco não é uma instituição qualquer. Eles vão ter que responder por isso. Quero reafirmar que se o presidente da CBF não tomar essa providência, qualquer coisa que venha a acontecer de prejuízo ao Vasco ele vai ter que assumir a responsabilidade total do que possa vir a acontecer”

Eurico: “Não vai ser só a Justiça Comum, nem vai ser a Justiça Desportiva. Vai ser declaração de guerra sem quartel. Esse sr. Marco Polo Del Nero vai ver o que vai acontecer por parte do Vasco se essas providência não forem tomadas”

Eurico: “Visitar eles para que? Eles devem saber. Eu procuro não divulgar muito determinadas coisas, nem gosto de colocar diante de como se encontra o quadro da CBF, até para evitar perguntas se tinha relação ou não. Não deixo para depois as minhas coisas. Não divulguei, mas estive lá depois do jogo do Avaí na comissão de arbitragem relatando os fatos”

Eurico: “Relação (com CBF) continua sendo boa, até o momento que deixa de ser boa. Nunca pedi nada a eles, nunca fui lá para pedir ajuda em matéria de jogo etc. Fui recepcionado como presidente de uma instituição como Vasco e nunca tive qualquer tipo de ligação com eles”

Eurico: “Resultado de eu comunicar não foi fazer protesto, isso não te devolve os pontos, não tem como recuperar. Eu, como resultado dessa minha ida lá, fui exclusivamente na comissão, não falei com mais ninguém, como resultado foi escalar… Por que escalaram um árbitro para o jogo do Avaí que apitava pela segunda vez no Brasileiro? Por que foi escalado árbitro do Sul?”

Eurico: “Já ali denunciei a presença desse sr. Delfim no vestiário etc. A atuação do delegado do jogo, denunciei isso para eles. Resultado foi esse. Vai culpar o árbitro de ontem? Você coloca isso, eles escalam. Escolhem árbitros e fazem sorteio entre três, quatro… Não é entre todos os árbitros. Será que esse que apitou ontem podia ser sorteado? Claro, eles colocaram, são os responsáveis”

Eurico: “Gosta-se muito do jornalismo investigativo, é só investigar. Estão aí os fatos. Agora investiguem. Não posso chegar e afirmar que o sujeito vai no vestiário do árbitro e vai dizer “Ah, está tudo bem?” Não posso dizer que ele vai lá para dizer outras coisas porque não estou presente. Com o tempo que tenho de futebol, nunca fui a um vestiário de árbitro”

Eurico: “Agora, a gente sabendo dessas ligações, e sabendo da pretensão desse sr Delfim de assumir a presidência da CBF, não estou afirmando que ele tenha feito, mas ele não pode insinuar algumas coisas que venham a levar o árbitro a cometer determinados erros? Claro que pode”

Eurico: “E a comissão de arbitragem, está envolvida? Não sei. Os fatos é que vão dizer. Estão aí. Muita coincidência. Esse Ricardo é árbitro da Fifa. Quem indica? São eles. Vão indicar no mês que vem. Com toda essa lambança, é capaz de ser indicado de novo. Aí é que se comprova se existe alguma coisa ou não”

Eurico: “Falando do jogo de ontem: dizer que o braço do Rodrigo estava rígido, e se estivesse mole não teria problema? E não bateu no braço. Ele alegou que o Rodrigo não reclamou, como vai reclamar se já havia recebido cartão amarelo?São desculpas esfarrapadas querendo justificar a atuação”

Eurico: “Estou ficando cada vez mais enojado de lidar com essa gente. Porque na verdade quem acompanhou o jogo, aquilo ali dava uma nítida impressão de que era para ter resultado arranjado, jogo para empatar. Invertendo uma falta aqui, acolá… De repente aconteceu o gol numa bola aérea, na primeira oportunidade que teve de transformar o resultado em empate surgiu aquele pênalti do nada”

Eurico: “E depois surge o pênalti claro, mas aquilo poderia mudar o resultado que seria empate. Objetivamente é isso. Mas você pode afirmar? Claro que não. Com o tempo de futebol pode verificar esse tipo de coisa. E ver que quem comanda a arbitragem está errado. E preocupado, autoriza o árbitro a se defender e dar entrevista depois do jogo. São coincidências demais”

Eurico: “Só espero que não me enoje totalmente e continue enfrentando isso”

Eurico: “Essa história de que sou polêmico, estou muito velho para ser polêmico. Não ofereci denúncias, fiz afirmações. E na minha idade, não são afirmações de justificar alguma coisa em relação ao meu time de futebol. Muito pelo contrário. A muito tempo que vocês não me veem fazer qualquer tipo de relação ao arbitragem. Eu recebi pessoalmente um telefonema do presidente do Santos (sobre apoio)”

Eurico: “Não jogo conversa fora. Será guerra sem quartel. Consequências eu não sei, tudo pode acontecer”

Eurico: “Acho que esse problema da arbitragem está dificultando algo que todo mundo estava achando que era um fenômeno. Estava acontecendo algo e vai acontecer fruto do trabalho, de uma motivação dos nossos jogadores. A minha manifestação é muito mais em função desse esforço deles. Não é justo fazendo esse esforço todo”

Eurico: “Não quero falar para trás, mas nessa arrancada foram quatro pontos tirados do Vasco. Se eu andar um pouquinho mais, vamos ao Vasco x Cruzeiro. São mais dois, se colocar os seis pontos o Vasco estava fora do Z-4. Contra tudo e contra todos vamos sair dessa”

Eurico: “(Se Delfim substituir Del Nero na CBF) Aí a guerra sem quartel aumenta. O Vasco não tem culpa se eles estão enfraquecidos, não quer saber se teve propina, se não teve, quer saber é que ele não pode ser o prejudicado. Não estou entrando no problema se ele (Del Nero) pode viajar, se não pode, se pode ir à Fifa… Não quero afirmar nada agora”

Eurico: “Me sinto desrespeitado. Eles têm obrigação no mínimo de respeitar o meu tempo de futebol. Aqueles que mexem com futebol tem obrigação. Agora, sofram as consequências. Eu estava pautando esses meus últimos tempos por não criar problema para ninguém. Mas vamos ver se eu ainda tenho condições de criá-los, ou não. Eles é que sabem”

Eurico: “Seja quem for. Daqui para a frente, prejudicou o Vasco, vai sofrer as consequências. Vou repetir, guerra sem quartel. Em matéria de fragilizado, se trocar um pelo outro, um está mais que o outro. Todos os dois estão mais que fragilizados”

Eurico: “(Liga Sul-Minas-Rio) Não sou contra a liga, mas o critério é o que, da classificação dos estaduais? do Rio teria que ser Vasco e Botafogo. Em Minas não seria Atlético-MG e Cruzeiro. “Ah, vamos ver outro critério”. Quero que me digam qual critério em que você cria alguma coisa, bota dois de cada estado e quatro de SC. Que critério é esse?”

“Inflige claramente a lei (Estatuto do Torcedor) e é ilegal porque prejudica inúmeros outros clubes. O Vasco está pouco se lixando se vão jogar ali um outro jogo etc. Vou dar um dado: a Rede Globo de Televisão tem cinco maiores audiências de jogos que foram transmitidos aqui no Rio de Janeiro, em 19 estados etc. Quatro Vasco x Flamengo”

“E para não dizer que é o Flamengo, entre as cinco está Vasco x Botafogo na decisão do Carioca. Eles é que tem que dar o valor, ver se o Vasco precisa disso ou não precisa. Agora isso não interessa. O Vasco não faz mendicância, sabe o lugar que ele ocupa. Tem que ser respeitado. Não faço isso porque penso assim, assado, é porque tenho obrigação institucional de fazer isso pelo Vasco”

Fonte: GloboEsporte.com

Vasco é garfado mais uma vez e empata com Chapecoense no Maracanã

Vasco sofre gol no fim e empata com a Chapecoense no Maracanã

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Nenê cobrou escanteio que resultou no gol de Rodrigo- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Na noite desta quinta-feira (15/10), no Maracanã, o Vasco enfrentou a Chapecoense pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Gigante da Colina saiu na frente com Rodrigo na metade do segundo tempo, mas sofreu um gol de pênalti nos minutos finais do duelo e viu a partida terminar empatada em 1 a 1.

O JOGO
Domínio vascaíno e poucas chances de gol. Essa foi a tônica do primeiro tempo no Maracanã. Precisando da vitória para ficar mais próximo de deixar a incômoda zona que se encontra no Campeonato Brasileiro, o Vasco sufocou a Chapecoense nos minutos iniciais. Com uma forte marcação, a equipe de São Januário não deu chances para o rival atacar.

Bem postado, o Gigante da Colina levou perigo pela primeira vez aos 11 minutos. Após Luan lançar a bola para a grande área, o camisa 10 chutou cruzado e só não balançou as redes devido a um corte providencial da zaga adversária. Na sequência, cobrança de escanteio, e testada de Rodrigo para boa defesa de Danilo. O Vasco voltou a assustar aos 17 minutos. Na oportunidade, Luan e Leandrão disputaram a bola no alto e viram o camisa 1 da Chape sair nos pés de Rodrigo para evitar o gol.

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Leandrão disputa bola com defensor da Chapecoense
O cruzmaltino seguiu presente no campo de ataque, mas sem levar perigo. Após esbarrar diversas vezes na forte marcação do time catarinense, o Almirante tomou um susto. Nos derradeiros instantes do primeiro tempo, Ananias foi lançado nas costas de Bruno Ferreira e ficou cara a cara com Jordi. Para a felicidade do torcedores presentes no Maracanã, o prata da casa saiu nos pés do avançado rival e evitou o gol.

A etapa final começou de uma forma diferente, com a Chapecoense buscando o jogo. O visitante chegou a ter um gol de Túlio de Melo bem anulado aos 13 minutos. O lance serviu para acordar os comandados do treinador Jorginho, que por pouco, muito pouco, não abriram o placar aos 24 minutos. Nenê deixou Andrezinho cara a cara com Danilo e o viu chutar à direita da meta catarinense. Logo na sequência, Bruno Gallo tabelou com Leandrão e finalizou defesa do camisa 1 rival. Na cobrança de escanteio, cruzamento de Nenê e testada firme de Rodrigo no ângulo: VASCO 1 x 0.

O time de São Januário seguiu atacando e, aos 29, Leandrão quase ampliou. O camisa 9 bateu cruzado e Camilo fez a intervenção. A Chapecoense respondeu aos 34 minutos, com Gil, mas apenas aos 39 minutos conseguiu balançar as redes de Jordi. O tento saiu através de uma cobrança de pênalti, cobrada por Bruno Rangel: CHAPECOENSE 1 x 1. O Vasco se lançou ao ataque após o empate do adversário, mas foi a equipe de Chapecó que ficou próximo de marcar, duas vezes com Camilo.

FICHA TÉCNICA

VASCO DA GAMA 1 X 1 CHAPECOENSE

30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2015

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)

Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Marcio Eustaquis Santiago (MG)

Público total: 22.827 pagantes e 25.983 presentes Renda: 728, 635,00 reais

Gols: Rodrigo (26′ do 2º tempo); Bruno Rangel (39′ do 2º tempo).

Cartões amarelos: Danilo, William Thiego, Neto, Dener e Camilo (Chapecoense); Romarinho, Rodrigo e Herrera (Vasco).

VASCO: Jordi, Bruno Ferreira, Luan, Rodrigo e Júlio César; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho), Andrezinho e Nenê; Herrera (Romarinho) e Leandrão (Riascos). Treinador: Jorginho.

CHAPECOENSE: Danilo, Apodi, William Thiego, Neto e Dener; Elicarlos, Cléber Santana, Camilo e Ananias (Gil); Maranhão (Tiago Luís) e Túlio de Melo (Bruno Rangel). Treinador: Guto Ferreira.

Fonte: Site Oficial
Texto: Carlos Gregório Júnior

Regulamento do Estadual 2016 define que Vasco e Botafogo, finalistas da edição anterior, terão os mandos dos clássicos

O Campeonato Carioca de 2016 nem está perto de começar, mas já conta com clubes de lados bem distintos. No regulamento da competição, a Ferj incluiu em seu regulamento um artigo que beneficia Vasco e Botafogo em clássicos cariocas. O caso veio à tona dias depois do aval da CBF para a Liga Sul-Minas-Rio, que terá a participação da dupla Fla-Flu. Em contato com a reportagem, a entidade garante que o regulamento não sofreu modificação desde o dia 10 de agosto deste ano. De acordo com o parágrafo quinto do artigo 18 do regulamento do Carioca-2016, os mandantes dos clássicos na fase inicial da competição serão sempre o campeão e o vice-campeão da edição anterior, exceção feita no confronto entre si.

Ou seja, quando Vasco e Botafogo, campeão e vice-campeão de 2015, enfrentarem Flamengo ou Fluminense na primeira fase serão sempre mandantes do clássico. A medida de beneficiar os dois primeiros colocados da edição anterior terá efeito pelos próximos cinco anos e vale apenas para a primeira fase da competição. Em semifinal ou final, por exemplo, ela não será aplicada. Há dois efeitos práticos: Vasco e Botafogo poderão determinar o lado de suas torcidas nos jogos e, além disso, o preço a ser cobrado nos ingressos destas partidas.

O regulamento já tinha a previsão de que o mandante de cada clássico escolheria o lado de sua torcida especificamente no Maracanã. Mas, agora, dá plenos poderes a Vasco e Botafogo. Em 2015, o Carioca teve a briga entre Vasco e Fluminense pela localização das torcidas no Maracanã. O presidente vascaíno, Eurico Miranda, se recusou a jogar no estádio com sua torcida do lado esquerdo das cabines de imprensa, contrariando a tradição. O Fluminense alegou ter em contrato com o Consórcio Maracanã o direito de manter sua torcida do lado direito das cabines em todo jogo que disputar no estádio. O clássico, então, acabou disputado no Engenhão.

Confira os artigos polêmicos:

Artigo 18 –

§ 5º – Nos clássicos da primeira fase, o campeão e o vice-campeão do campeonato imediatamente anterior da série A de profissionais, quando não jogarem entre si, terão o mando de campo.

§ 6º – Nas partidas realizadas no Maracanã, a associação que tiver o mando de campo terá o direito de determinar o posicionamento de sua torcida.

Artigo 21 –

Os preços dos ingressos serão definidos pelos respectivos detentores do mando de campo, observadas em quaisquer casos as disposições legais e regulamentares sobre meia-entradas, gratuidades, cortesias e outras situações previstas em lei, em cada estado ou município

Fonte: ESPN.com.br

Revelado pelo Vasco, Bruno Gallo vem conquistando espaço em sua volta à Colina

A história de Bruno Gallo com o Vasco tem 14 anos de duração, mas se divide em duas partes. Na primeira está a formação do meia, criado nas categorias de base e aluno do colégio do clube. Após um intervalo de seis anos, ela foi retomada há três meses. Mas só em setembro recomeçou de verdade, quando reestreou na vitória sobre a Ponte Preta e não saiu mais da equipe.

De lá para cá, foram mais cinco jogos no Campeonato Brasileiro, com três vitórias e dois empates. Todos eles como titular. Do meia ofensivo no início da carreira, Bruno Gallo passou a jogar como volante pela esquerda e, agora, é o homem mais recuado do meio-campo. É considerado uma peça chave no esquema tático de Jorginho.

Curiosamente, para que pudesse reestrear Bruno Gallo teve que contar com uma boa dose de sorte. Naquela partida diante da Ponte, o Vasco não pode contar com Guiñazú, Serginho e Lucas. Sem opção, Jorginho escalou Bruno Gallo. Aprovou e, desde então, não só virou titular absoluto como ganhou a confiança da torcida. Feliz pelo bom momento, ele recorda a infância no clube.

– A primeira coisa que fiz foi agradecer as pessoas que fizeram parte da minha formação. Cheguei aqui com 13 anos, estudei no Colégio Vasco da Gama e sou muito grato ao clube pela pessoa que sou hoje. Não estava muito preparado quando subi para o profissional em 2008. Não tinha muita experiência e o momento era muito difícil. Hoje sou um jogador mais maduro e preparado para conviver com as diversas situações que surgirem – explicou o meia, cujo contrato vai até o fim do ano que vem.

Fonte: O Globo Online