Após uma série de chances desperdiçadas, o placar foi enfim inaugurado. Aos 33, Paulo Sérgio lançou a bola na área, Gabriel Félix deu rebote e Victor Silva não desperdiçou: Cabofriense 1 x 0. Em desvantagem no marcador, o Vasco se lançou ao ataque em busca do empate. Bruno Paulista, duas vezes, Guilherme e Andrey tentaram, mas não conseguiram vencer o goleiro George na reta final do primeiro tempo.
Com Henrique e Paulo Vitor nos lugares de Alan Cardoso e Guilherme Costa, o Almirante se tornou ainda mais ofensivo no segundo tempo. Logo aos quatro minutos, Nenê tabelou com Caio Monteiro e acabou sendo derrubado na grande área. Na cobrança do pênalti, o meio-campista deslocou George e igualou o marcador: VASCO 1 x 1. A equipe de São Januário continuou presente no campo de ataque. Com 17, Rildo foi lançado por Paulo Vitor, limpou a marcação e mandou para fora.
De olho na virada, o técnico Zé Ricardo promoveu novas mudanças na equipe. Titulares do sub-20 na última edição da Copa São Paulo, Rafael França, Marrony e Lucas Santos entraram nos lugares de Rafael Galhardo, Rildo e Bruno Paulista, respectivamente. Os garotos estreantes tentaram colocar o Gigante da Colina na frente do marcador, mas quem voltou a balançar as redes foi a Cabofriense. Aos 46, no apagar das luzes, o clube da Região dos Lagos encaixou um rápido contra-ataque e marcou o gol da vitória com Levi, através de um forte chute da intermediária: Cabofriense 2 x 1.
Aos 35 minutos, após cruzamento, Bruno Smith apareceu para cabecear e igualar o placar: Nova Iguaçu 2 a 2. O Vasco não demorou para reagir, quando Andrey aproveitou um erro da defesa adversária e tocou para Pikachu, que finalizou na saída do goleiro e recuperou a vantagem vascaína no duelo: VASCO 3 a 2. O Nova Iguaçu não teve espaço para reagir e viu os donos da casa confirmarem a vitória com direito a mais um tento no minuto final. Andrey aproveitou cruzamento de Wagner e mandou de cabeça para o fundo da rede: VASCO 4 a 2.
– Acredito que esse resultado adverso vai muito de encontra a fase de preparação das duas equipes. O Bangu treina desde novembro e é uma equipe bem organizada pelo Alfredo Sampaio, mas que também se aproveitou da nossa etapa de preparação para poder sobressair. O primeiro gol saiu num momento que estávamos melhores na partida. Perdemos um bola no ataque e no contra-ataque sofremos o gol. A partir daí a ansiedade de buscar o gol atrapalhou um pouquinho. Isso faz parte do processo e tenho certeza que iremos melhorar bastante. A torcida vascaína ainda vai ter muita alegria com esse grupo que estamos formando – afirmou Zé Ricardo.
O próximo compromisso do Almirante na Taça Guanabara será o confronto com o Nova Iguaçu, que acontecerá no domingo (21), às 17 horas, novamente em São Januário. Contra o Laranja da Baixada, a comissão técnica não poderá contar com Nenê, que acabou sendo expulso no segundo tempo da partida. O atacante Paulinho torceu o tornozelo e sua presença é uma incógnita.
– Acredito que teremos mais opções. O Rafael Galhardo estará em condição e o Thiago Galhardo só precisa de uma documentação do Japão para poder atuar. Não teremos o Nenê, que foi o expulso. O Paulinho torceu o tornozelo e ainda iremos avaliar sua participação. A nossa ideia é colocar em campo quem estiver com condições de jogo para dar um mínimo de padrão para a equipe que irá estrear no dia 31 na Libertadores. Hoje optei por deixar o Erazo no banco porque ele está vindo de um ano praticamente inativo. É uma peça importante e esperamos contar com ele lá no Chile. O quanto antes ele estiver em condição, irá estrear – concluiu o treinador.
O Vasco da Gama disputou sua primeira partida oficial da temporada, na noite desta quinta-feira (18/01), no gramado de São Januário. O duelo válido pela Taça Guanabara foi encerrado com vitória do Bangu, pelo placar de 2 a 0. O próximo compromisso do Gigante da Colina será diante do Nova Iguaçu, neste domingo (21), às 17 horas.
Um ano foi suficiente para Riascos se apaixonar pelo Vasco da Gama. Contratado pelo clube em 2015 para a disputa do Campeonato Brasileiro, o atacante viveu seu auge no Gigante da Colina durante o primeiro semestre da temporada seguinte, quando teve papel decisivo nas conquistas da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca. Ele foi o artilheiro do clube durante a disputa do Estadual.
Mesmo satisfeito com o momento, o colombiano deixou o Cruzmaltino na metade final de 2016, porém jamais escondeu de ninguém que seu desejo era voltar ao time de São Januário no futuro. Em 2018, um ano meio após concretizar a saída, Riascos retornou, agora com uma outra missão, a de comandar o ataque do Almirante durante a disputa da Conmebol Libertadores.
– Eu tenho um sentimento muito especial pelo Vasco. Sempre procurei retribuir o carinho que todos os torcedores possuem por mim. O período que passei fora do Brasil foi muito lindo, pois tive a oportunidade de conquistar um título na Colômbia, algo que sempre sonhei. Agora estou de volta ao Vasco e vou dar o meu melhor por esse clube. Gostaria de agradecer aos vascaínos por terem pedido a minha volta – afirmou o colombiano.
Riascos ainda não sabe quando fará sua reestreia com a camisa do Gigante da Colina, porém garante que irá repetir as comemorações que fizeram a alegria dos vascaínos durante sua primeira passagem quando novamente balançar as redes. Com 17 gols em 49 jogos pelo Vasco da Gama, o atacante acredita que a temporada de 2018 tem tudo para ser inesquecível.
– Recebi um carinho especial de todos durante a minha chegada. Temos muitos torneios para jogar nesse ano, mas o nosso principal objetivo é a Libertadores. Temos que ter um bom comportamento nos primeiros jogos para entrar na fase de grupos. Vamos procurar também ir bem no Carioca, na Copa do Brasil e no Brasileirão. Espero ter grandes atuações e ajudar o Vasco a ter uma grande conquista. Eu estou com muita saudade de fazer gols. Sigo comemorando fazendo a “cobrinha”, mas sempre tem algo novo, algo que vem do coração – declarou Riascos.
O jovem Guilherme Costa vê o comprometimento como um fator indispensável durante sua trajetória. Começando a temporada com o pé direito, o atleta destacou a base familiar como combustível para o processo de evolução e amadurecimento no futebol.