Foi julgado hoje pela 12ª Câmara Cível do Rio de Janeiro mandado de segurança impetrado pelo Vasco em razão da apreensão de um HD numa empresa terceirizada onde supostamente continham informações sobre a base de dados do clube.
Em decisão por maioria de votos, a busca e apreensão foi declarada ilegal, primeiro porque fora executada em endereço diverso ao do mandado, segundo porque não havia base legal sequer para que se fizesse a malfadada diligência e terceiro porque havia flagrante dúvida acerca da higidez do conteúdo do HD, curiosamente entregue ao advogado da parte Autora juntamente com o perito, antes que chegassem ao fórum para acautelamento da mídia, segundo informações veiculadas na imprensa.
Curioso porém foi a produção de informações da imprensa, dando destaque a uma suposta vitória de Eurico Miranda no Judiciário.
Errado, senhores. A vitória foi do VASCO, que teve rechaçada mais uma tentativa de chegada ao poder por vias tortas, inerentes sobretudo a quem não tem voto suficiente para tal.
A vitória foi também do devido processo legal, do direito de defesa de quem está sendo acionado judicialmente, em outras palavras, vitória de quem tem como principal caminho a boa-fé e o respeito às normas legais.
A batalha ainda não terminou, continuemos unidos na defesa intransigente do Clube, seus poderes e seus sócios, contra tudo e todos que se queiram contrapôr à reconstrução do Vasco.
Nota atribuída a um grupo de oposição menciona a expressão “rebaixamento moral” ao se referir às consequências da decisão judicial que restabeleceu a verdade das eleições vascaínas acontecidas em 7/11.
Ocorre que uma simples visita à chapa deste grupo nos faz concluir quem eles são: os verdadeiros protagonistas do rebaixamento moral sofrido pelo clube.
No folheto que traz os candidatos a conselheiros pelo grupo, leem-se nomes de nove pessoas que participaram com cargos da gestão MUV, iniciada em 01/07/2008, além de muitos outros conselheiros que eram também conselheiros da gestão MUV e o são agora.
Quem são eles, se não os mesmos que de alguma forma contribuíram para a degradação patrimonial, queda vertiginosa em cotas de TV ao se comparar o Vasco com seus adversários diretos, calote fiscal, inadimplência com credores diversos?
Quem são eles, se não os mesmos que em 6 anos fizeram do Vasco freguês do Botafogo no período e vencedor de apenas 3 confrontos com o Flamengo em 22 realizados?
Quem são eles, se não os mesmos que deixaram como legado 3 meses de salários atrasados, 10 milhões em dívidas com a Cedae e água cortada?
Quem são eles, que conquistaram um título somente, com time que é pago hoje, já que na época não pagavam nada dos compromissos que assumiram?
Quem são eles, se não engenheiros de escândalos internacionais envolvendo o nome do clube, cobrado na FIFA por não pagar pelos atletas que adquiriu ou por galhofas lamentáveis como a parceria com o Vasco de Sines?
Sim, são os mesmos que, liderados por Olavo Monteiro de Carvalho, o mentor da República das Bananeiras, dão roupagem nova ao fantoche da vez, após liquidarem com uma bela história de idolatria entre a torcida e o fantoche então escolhido, Roberto Dinamite.
São os mesmos que prometeram CT e entregaram um charco em Maricá e um despejo da Barra da Tijuca. Que prometeram estádio remodelado e entregaram o rúgbi de 7 em Bangu. Que prometeram conquistas e entregaram dois rebaixamentos diretos.
São os mesmos que prometeram transparência e, algo inédito nos tempos modernos, abdicaram de apresentar propostas orçamentárias e analisar balanços patrimoniais. A transparência de adequação aos interesses próprios.
Portanto, se há rebaixamento moral do Vasco, evidentemente ele deve ser creditado a quem de direito, aos que fizeram por onde, aos que dividindo o clube em capitanias hereditárias, diminuíram-no.
O discurso falacioso que prega renovação não resiste à simples investigação da cédula eleitoral oposicionista. Porque são mais do mesmo. São o café requentado. O pão dormido. A farsa metrossexulizada do Vasco. Capaz de enganar apenas aqueles que ainda creem que visão de futuro pode se resumir a personagens fabricados que têm por trás de si o arcaico, o vencido, o tosco.
Mas, não. O vascaíno respondeu nas urnas e seguirá bradando agora: a reconstrução continua. E o verdadeiramente novo se anuncia para breve.
Um processo de 2013 que ainda se arrasta na Justiça afetou a inscrição de Wagner no Campeonato Carioca. Um novo recurso da parte de Fernandão, ex-jogador de vôlei que cobra cerca de R$ 6 milhões do clube, fez com que o Vasco ficasse impedido de registrar contratos de entrada ou saída na CBF. O setor jurídico cruz-maltino foi comunicado na terça-feira e conseguiu revogar a medida no fim da tarde de quarta.
Fernandão cobra este valor, que pode chegar a R$ 10 milhões com correção monetária e juros, por ter sido intermediário na negociação do contrato de patrocínio com a Eletrobrás. O caso ainda não foi decidido. Atualmente, 10% das receitas do Vasco com patrocínio, CBF, Ferj e direitos de transmissão estão bloqueadas.
Em contato com a reportagem, o diretor jurídico do Vasco, Leonardo Rodrigues, explicou a situação:
– O que aconteceu foi que, em virtude de um pedido do Alan Belaciano, advogado do Fernandão, a 7ª Vara Cível oficiou à CBF, determinando o bloqueio geral de transferências, entradas e saídas de contratos de atletas do Vasco, algo imediatamente resolvido pelo Jurídico do clube – disse Rodrigues.
Wagner tinha até quarta-feira para ser inscrito e, assim, ficar à disposição do técnico Cristóvão Borges para o jogo contra o Bangu, nesta quinta. Agora, sem bloqueios, a expectativa é de que seja regularizado até sexta e possa enfrentar o Resende no domingo, em São Januário.
Fonte: GloboEsporte.com
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Nota do CASACA!:
Belaciano (o advogado da turma de Julio Brant) e Fernandão (o agente do MUV remunerado por ser intermediário de um contrato com estatal!) ciscam o milho do mesmo saco.
Como pode alguém que geriu e liquidou com o departamento de esportes da Rádio Globo, saindo pela porta dos fundos, tentar desqualificar um trabalho recém-começado no departamento de futebol do Vasco?
Gilmar Ferreira, na vã tentativa de atingir o Presidente Eurico Miranda, ataca o seu filho, Vice-Presidente de Futebol do clube. Não se conforma com a verdadeira virada aqui promovida: a gestão apoiada por este senhor deixou o Vasco em situação pré-falimentar. Em dois anos, contudo, já é possível enxergar o horizonte, investir com extremo sacrifício e arriscar na montagem de uma equipe de futebol competitiva.
Tudo isso apesar da insistência de figuras que se dizem amigas do Vasco, mas que procuram atletas e seus empresários a fim de convencê-los a não assinar com o clube. Nada que não se supere, mas é bom que os vascaínos tenham conhecimento de onde esta gente pode chegar para alcançar seus objetivos obscuros.
A temporada não começou, há negociações em curso que envolvem muita gente e grandes quantias, negociações complexas que não se resolvem em 24 ou 48 horas, mas a plantação de factóides sobre uma suposta contrariedade do elenco e do “mercado” com o recém-nomeado Vice de futebol foi exposta no pequeno espaço que restou ao referido jornalista após a sua demissão de outros veículos.
Os jogadores e o “mercado” sabem, contudo, que o Vasco paga em dia e oferece estrutura para seus profissionais. A dificuldade para contratar é a mesma dos outros 11 grandes clubes do Brasil, apesar de não se ter hoje o mesmo poderio financeiro graças também ao crime de lesa-Vasco promovido pela gestão que o referido “profissional” apoiou até quando pôde em seis anos e cinco meses (julho de 2008 a dezembro de 2014), a mesma que assinou o pior contrato de TV da história do Vasco, que trouxe evidentes consequências para as demais receitas do clube. Sem falar no oceano de dívidas herdado.
Desconsideramos, portanto, notas redigidas com penas de corvos, vã tentativa de tumultuar ambientes, teses cuspidas no afã do “quanto pior melhor”, rastejos de politicagem barata. Desqualifiquemos gente que se une a ex-atletas e ex-candidatos da política do Vasco para tentar que o clube não se reforce, pois não merece credibilidade. Desclassifiquemos aqueles que utilizam seus espaços para elogios ou críticas, independentemente dos fatos e da real qualidade das pessoas, pois não merece credibilidade.
Apesar dos métodos deles, apesar do que tentam espalhar no mercado, apesar de se ter que lidar com anti-vascaínos, apesar da inconformidade com a diferença abissal entre a situação financeira encontrada em novembro de 2014 e a situação atual, que demonstra a responsabilidade e a eficiência com as quais o clube foi gerido de lá para cá, o Vasco atingirá seus objetivos em 2017. Em breve, teremos novidades. Em breve, os corvos se calarão, pois não lhes restará opção.
Desconhecemos os motivos de Diego Souza, se é que existiram, para “rejeitar” jogar no Vasco, conforme afirma no post anexo o aposentado Edmundo. Desconhecemos até que alguma proposta tenha sido feita ao referido atleta.
Mas uma coisa é certa: se proposta foi feita pelo Vasco a Diego Souza, certamente ele não a recusou por estar preso na Polinter, em Bangu 1, 2 ou 8, no Carandiru ou no presídio da chacina de Manaus.
Diego Souza é livre. Já certos atletas do passado vascaíno, que precisaram ser resgatados da cadeia, não tiveram a mesma sorte: presos, não houve escolha, a não ser se apegar às mãos dos únicos que as ofereceram.
Traidores, mal agradecidos, alpinistas políticos de meia pataca, precisam ser banidos do Vasco.
A celeridade em tentar justificar a bobagem feita por um garoto do seu grupo levou o tal de “Sempre Vasco”, que lidera a oposição do clube, sem contestação alguma de seus pares, a redigir nota na qual tenta se explicar pelo ato irresponsável do menino, sem sucesso.
O Vasco é constituído de 300 conselheiros, entre eleitos e natos. Por que razão será que nenhum deles jamais havia feito (por essa condição) representação contra a atuação de um árbitro qualquer junto ao STJD?
Por um motivo óbvio. Não há legitimidade para isso apenas pelo título de conselheiro obtido.
Quando se vê um rapaz tomando esse tipo de atitude, uma emissora por trás dando a maior força, sabedora da ilegitimidade do autor (diferentemente da assessoria jurídica da oposição, que jamais até aqui manifestou-se contrária à ação de seu novel líder, demonstrando raro desconhecimento da legislação esportiva), nos vemos claramente diante de uma tentativa banal de criação daquilo que conhecemos como factoide.
A brincadeirinha pode fazer com que se chame a atenção para o protagonista e há várias formas de manifestação outras também chamativas. Depende da criatividade de cada um. Poderia, entretanto, a figura não oportunizar a que uma análise prévia da procuradoria do STJD se desse antes da apresentação de argumentação do clube sobre o episódio, lembrando que o Vasco vai a julgamento, teve dois atletas seus expulsos, objetos atirados no gramado e se manifestou no dia seguinte ao jogo, considerando ser a punição do árbitro cabível pela atitude do apitador no jogo contra o Santos, realizado em São Januário.
Há um rito a ser seguido no tribunal esportivo, há auditores a serem convencidos de teses e a forma como o Vasco irá agir depende de estratégias de ação e obviamente de nenhuma interferência externa que induza os próprios auditores a seguir um determinado caminho, explicitado pela procuradoria do STJD, que não se furtou a entrar no mérito da questão, diante do espaço dado para isso pelo opositor ao clube.
Desde o início do século XXI um grupo abreviado a uma sigla, com sede de poder e atos inconsequentes, contrários inclusive à instituição, utilizava-se deles para aparecer na mídia e se fazer notar. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Casaca!
Clique abaixo para ver o parecer da Procuradoria de Justiça Desportiva:
Sobre o narrado em colunas recentes pelo Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama João Carlos Nóbrega, a respeito de protocolo de intenções com a Lusoarenas firmado em 2008 e a atitude posterior da diretoria MUV/Dinamite/Amarela sobre o tema, o Casaca! relembra matéria publicada em junho de 2010, que ratifica o dito e faz rememorar um ou outro que tenha memória curta.
Segue abaixo:
O CASACA! teve acesso às gravações mencionadas pelo senhor Luso Soares da Costa na reunião do Conselho de Beneméritos de ontem. Passaremos, a partir de hoje, à transcrição dos pontos mais notáveis.
Nesta primeira parte, são 8 min. e 22 segundos de gravação. A parte que interessa tem pouco mais de 5 minutos. É abordado o assunto Lusoarenas.
Ao final de uma reunião no dia 17.08.2009, Luso diz a Roberto que precisa conversar com ele a respeito de questão muito séria de reforma do estádio.
Roberto, absolutamente desinformado, pergunta:
“Reforma do estádio séria, o que está faltando?”
Certamente, acreditando que São Januário estava caindo.
Então, Luso precisa explicar:
“Não, é a comissão de reforma do estádio que chegou ao fim do trabalho, e a Lusoarenas está aguardando uma posição.”
Roberto demonstra que não sabe nem qual é a comissão, e pergunta desajeitado:
“No que é que interessou isso para o Vasco? Qual…comissão?”
Luso explica que a comissão foi formada para analisar o protocolo de intenções sugerido pela Lusoarenas durante a administração anterior.
Roberto volta a interromper, mostrando profundo desconhecimento:
“Só uma pergunta, por curiosidade…essa relação, esse contato com a Lusoarenas, o Vasco, o ex-Presidente assinou algum contrato, algum compromisso?”
E Luso revela, então, apenas uma das vezes em que o Vasco foi SABOTADO durante a administração anterior:
“Eles fizeram contato com o Vasco, era naquele tempo, isso é extra, mas podemos falar francamente, Olavo interferiu, falou com o dono da Lusoarenas criticando, pra não fazer com esta administração (a administração anterior) porque ela é perigosa, e esperou…eles esperaram, e retomaram a conversação. Porque eles querem negócio é com o Vasco, não é com esta ou aquela administração. E retomaram, tudo bem. É um processo que recomeçou, batemos um papo longo com um diretor deles, que está aí no Brasil até amanhã, não quer dizer que tem que resolver até amanhã.”
Como sabemos, não foi resolvido até amanhã. Como sabemos, não foi resolvido até hoje. É bom que se diga também que a Lusoarenas não interrompeu negociações com a administração anterior por influência de Olavo. O dono da Lusoarenas, o senhor António Espírito Santo, chegou a almoçar, depois desta tentativa de sabotagem, com o então Presidente do Vasco, Eurico Miranda. Posteriormente, o principal executivo da empresa disse que jamais havia negociado com diretoria tão profissional como aquela liderada por Eurico.
Luso prossegiu, confirmando que o protocolo de intenções era bom:
“Mas o protocolo de intenções é interessante. A comissão geral aprovou, teremos que conversar sobre isso.”
Luso pede meia hora para prosseguir na conversa sobre o assunto extremamente relevante. E Roberto responde:
“Mas meia hora é muita coisa.”
E então, desconversa, apostando no efêmero, frente a algo concreto:
“Eu tenho outra proposta em relação a esta área do estádio, uma proposta que pode até ser analisada, que é uma proposta, foi feita na Holanda, hoje tem lá uma arena multiuso, quem trouxe isso foi o Carlos Alberto Torres e o (inaudível), e é uma situação interessante.”
Luso insiste:
“O pessoal da Lusoarenas, Roberto, é muito experiente…”
E Roberto segue desconversando, referindo-se aos “holandeses”:
“Os caras também são…vamos ouvir…”
Luso insiste na situação concreta:
“Eu estive no escritório deles já no ano passado, o engenheiro deles conhece quase todos os estádios do mundo praticamente. O Monteiro esteve lá comigo, nessa reunião, eles são muito bons. Então, eles querem desenvolver o projeto, inclusive o protocolo de intenções não tem o projeto, a engenharia do Vasco acompanharia o projeto com eles, deixando bem claro quais eram os interesses do Vasco, se multiarena ou não, o desenvolvimento do projeto seria de acordo com os interesses do Vasco.”
Luso, então, menciona um telefonema de Olavo sobre a questão da reforma do estádio:
“Luso – (liga) o Olavo Monteiro todo entusiasmado – (dizendo) o Sérgio Cabral conseguiu aí que se entrar o rugby, o rugby será no Vasco. Olavo, tudo bem, primeiro: esperar que o rugby seja aprovado. Que o Brasil ganhe a Olimpíada…”
E Roberto: “Em 2016…”
Luso completa: “Quer dizer, nós não vamos fazer nunca”.
Sábias palavras, doutor Luso. Como adivinhaste?
Luso prossegue, mais adiante:
“Eles estão há um ano e meio conversando com a instituição Vasco da Gama…”
Roberto interrompe de forma sábia, como lhe é peculiar:
“Vamos ver a parte técnica e a parte comercial.”
E foi assim que a Lusoarenas virou pó.
Abaixo, reproduzimos o protocolo de intenções, ACORDADO pela diretoria anterior e divulgado por este sítio em outubro de 2009:
Transcrição, comentários intermediários e protocolo de intenções: CASACA!
Mais de um ano após o fim da gestão de Roberto Dinamite, o Vasco ainda sofre com as derrapadas do ex-presidente. Na última terça-feira, o clube foi notificado pela Fifa de que se não pagasse R$ 2 milhões ao Malaga, da Espanha, pela compra de Sandro Silva, em 2013, perderia seis pontos na disputa da Série B. O prazo para o depósito era de 24 horas. A transferência foi feita, o Cruz-maltino não corre risco de punição, mas o problema é recorrente.
Há cerca de um mês, o Vasco recebeu notificação semelhante, referente à aquisição dos direitos econômicos do colombiano Montoya, também em 2013. O grupo de investidores que tirou o jogador do All Boys, da Argentina, e o colocou em São Januário, acionou o clube. Em ambos os casos, a cobrança veio sem chance de negociação.
– Essa é a herança que recebemos da gestão passada. Os processos estão aparecendo e não temos a chance de fazer nada. Os casos foram para a Fifa e o Vasco não fez defesa. Com isso, o clube perdeu tudo à revelia – explicou o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis.
Há ainda a dívida com o Benfica, referente às aquisições de Eder Luis e Felipe Bastos, em 2010. Os portugueses não chegaram a cobrar o Vasco na Justiça. Em abril de 2015, Eurico Miranda viajou até Lisboa e reparcelou a pendência, que vem sendo paga mensalmente.
Dinamite,Juninho e Olavo na assinatura do contrato em 2011. Fotos: Flávio Dias.
Juninho Pernambucano foi à Justiça cobrar R$ 1,5 milhão do Vasco por luvas e participação em jogos não pagas.
Na petição, o advogado João Chiminazzo afirma que o Vasco também não pagou a premiação por gols.
A primeira audiência foi marcada para fevereiro.
Fonte: Blog Lauro Jardim – O Globo
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Comentário do Casaca:
Em outubro, o empresário do ex-jogador e comentarista da TV Globo Juninho Pernambucano entrou na justiça cobrando do Vasco R$ 861.650,43 por acordos não cumpridos pela gestão MUV/Amarela.
O fato se tornou público, e na mesma semana ele deu a seguinte declaração na da Rádio Globo:
“Meu ex-empresário (José Fuentes) tem uma ação contra o Vasco e também vou ter até o final do ano. A minha indenização gira em torno de R$ 500 a 700 mil. Como tenho a oportunidade de falar ao vivo, venho aqui deixar público que posso fazer um acordo com a diretoria do clube. Se eles quiserem, basta apenas pagar aos meus advogados a parte deles e ficar todo o restante para ajudar o Vasco. Abro mão aqui ao vivo, não sou moleque.”
Pouco mais de um mês depois desse pronunciamento, o “reizinho” decidiu cobrar, segundo o jornalista que assina a nota, o dobro daquilo que alegava ter direito a receber.
Clube costura acordo para abrir mão de direitos sobre atleta. Existe débito da contratação do meia feita há dois anos. Paraguaio tem mais 12 meses de contrato.
O presidente Eurico Miranda anunciou uma reformulação total no futebol do Vasco. As primeiras medidas foram a demissão do gerente de futebol Paulo Angioni e o retorno de Isaías Tinoco. A maioria dos atletas não deve ter seus contratos renovados e em alguns casos nem jogadores sob contrato vão permanecer em São Januário. Fora dos planos, o volante Aranda, contratado no fim de 2014 junto com o goleiro Martín Silva, deve fazer parte de um acordo que vai fazer o clube economizar R$ 700 mil. O Vasco ainda tem dívida de luvas da contratação do atleta.
Pela negociação, que está sendo costurada com o agente de Aranda, o empresário Regis Marques, que representa também Martín Silva, Julio dos Santos e Emanuel Biancucchi, o Vasco abriria mão dos direitos federativos para o jogador paraguaio. Consequentemente, deixaria de pagar salários do atleta pelos últimos 12 meses de contrato.
Para a posição de cabeça de área, o Vasco hoje tem Diguinho, Guiñazu, que não tem permanência certa apesar de ter contrato em vigor – ele pouco jogou com Jorginho -, o jovem Andrey e ainda quer manter Serginho. O jogador estava emprestado pelo Atlético-MG, tem salário considerado alto, mas agradou à comissão técnica. A diretoria tenta viabilizar sua contratação em definitivo ou, pelo menos, estender o empréstimo de Serginho. Fora o volante, todos os outros jogadores com contrato se encerrando no fim de 2015 devem deixar o clube.
Permanência incerta de Guiñazu
Eduardo Aranda disputou a última Copa América, no Chile, com o Paraguai. Ele vem sendo constantemente lembrado pelo técnico Ramón Díaz, embora seja reserva na seleção paraguaia. No Olimpia, Aranda é titular absoluto. O jogador de 30 anos deve vir ao Rio nos próximos dias para negociar a rescisão com o Vasco. Ele tem boa proposta em mãos para deixar o Vasco.
Sem chances com o técnico Jorginho, o volante Guiñazu, de 37 anos, aguarda propostas para deixar o clube. Existe a possibilidade do jogador sentar com a diretoria e negociar uma rescisão amigável – com acordo financeiro para o jogador abrir mão dos últimos meses de contrato com o Vasco. O compatriota Emanuel Biancucchi, em fim de contrato com o clube, está de saída. O primo de Messi pouco atuou e vai procurar outro clube.
Com contrato até 2017, Julio dos Santos, que ficou na reserva no fim da temporada, deve ficar em São Januário. O jogador paraguaio de 32 anos foi elogiado pelo técnico Jorginho, apesar de terminar o ano em baixa.
Fonte: Globo Esporte
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Comentário do Casaca!:
O site globoesporte.com comete um equívoco: o atleta Aranda foi contratado no fim de 2013 (e não de 2014, como noticiado), na gestão amarela, com alto salário e contrato de 3 anos.