Desde 2004 trabalhando no clube, Livia Prates assumiu a coordenação dos esportes paralímpicos no clube em 2010. A vascaína foi uma das atrações no canal por assinatura Sportv, comentando provas da natação durante todos os dias. Em conversa exclusiva com o Site Oficial, Livia avalia a participação dos atletas do clube nos Jogos do Rio 2016.
– Correu tudo conforme do previsto. Algumas medalhas vieram, o Caio bateu o recorde americano. Em relação à resposta dos treinamentos, foi tudo perfeito. Poderíamos ter conquistado algumas medalhas a mais, mas estamos de certa forma satisfeitos com os resultados apresentados pelos nossos atletas na competição – afirmou.
O Gigante da Colina é o único grande clube brasileiro a investir nas categorias de base do esporte paralímpico. Visando as próximas competições internacionais, o paradesporto vascaíno já vem se preparando para manter a média de dez atletas convocados pela Seleção Brasileira. Após o término do clico olímpico, o próximo objetivo é levar a equipe cruzmaltina para o Parapan-Americano de Jovens, em 2017.
– Agora vamos focar no Parapan, onde quero levar nossos atletas de base, com o objetivo de começar um trabalho onde os frutos serão colhidos daqui a quatro anos. Ainda sentaremos para conversar com a comissão técnica sobre os Jogos de Tóquio, em 2020. Contamos com uma área de gerenciamento de projetos muita bem desenvolvida, onde já estão sendo estudados recursos para a competição. Estamos trabalhando para manter a média de vascaínos na seleção e aumentar nossas medalhas. Hoje temos uma comissão enxuta, portanto não podemos expandir muito, preferimos excelência à quantidade – destacou a coordenadora.
Além da formação de atletas, o Vasco da Gama se responsabiliza pela inclusão social dos mesmos. Um dos principais objetivos do Gigante da Colina é colocar o portador de deficiência no mercado de trabalho, para isso ele conta com a parceria de empresas, que acolhem os jovens e incentivam a prática do esporte.
– Pegamos pessoas deficientes e inserimos na sociedade através do esporte, com isso temos o retorno que o clube espera. Quando o atleta ainda está na fase escolar, fazemos com que a família fique responsável pelos estudos e ajudamos com cursos técnicos. Assim que eles formam, as nossas empresas parceiras abrem vagas para o programa jovem aprendiz, e assim ele já ingressa no mercado. O Gigante é o pioneiro nessa área – completou Livia.