Quem acompanha um pouquinho, mínimo que seja, da história do Vasco, sabe perfeitamente que nossa caminhada no futebol é atrelada a conquistas irretorquíveis, inquestionáveis, sob o ponto de vista da arbitragem.
Nenhum Campeonato Carioca, eu disse NENHUM, foi conquistado sem que o Vasco tenha feito a melhor campanha no certame. Por 22 vezes isto ocorreu.
Alguns tolos que se emprenham pelos ouvidos da mídia rubro-negra e suas fantasias com charutos insistem na falácia de que com Vasco e Federação juntos há um benefício para os cruzmaltinos e etc… Reverberar tal idiotice ajuda a quem? Ao Flamengo, obviamente. Senão vejamos:
Eurico Miranda assumiu a vice-presidência de futebol do clube em 1986 e segundo os doutos da imprensa, a parte supostamente mal informada, ou quem sabe mal intencionada, uniu-se a Eduardo Viana (o que é verdade) e com isso passou a ter benesses que lhe deram campeonatos e inúmeros benefícios de arbitragem a seu favor nas horas decisivas (o que é mentira).
O Flamengo só tem em seu currículo o título de 1986 por ordem e graça de uma arbitragem desastrosa de Julio Cesar Cosenza (nada a ver com o nosso craque Luiz Cosenza) na partida que os levou às finais, ocasião em que marcou um pênalti a 10 minutos do fim, do tipo que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo, e expulsou Roberto Dinamite após a saída de bola, abrindo espaço para a virada rubro-negra.
Na terceira e última partida da decisão, quando o Vasco precisava ganhar para ser campeão, o árbitro Roberto Costa ignorou um pênalti claríssimo cometido sobre Romário aos 11 minutos da primeira etapa, destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo.
Em 1987 o santinho rubro-negro só chegou ao triangular final, após derrotar o Fluminense de Assis (o próprio teve um gol mal anulado pelo árbitro Aloísio Felisberto da Silva, que além disso marcou falta inexistente no lance que deu origem ao gol do Flamengo no clássico). Na ocasião o comentarista Afonso Soares, da Rádio Globo, apelidou o árbitro de Aloísio Felizmengo da Silva. Tomaram fumo na decisão contra o Vasco, por fim, os rubro-negros.
No ano seguinte, com a Federação sob domínio de Eurico Miranda, o Flamengo conseguiu ganhar os pontos de um jogo no qual acabou a luz, sabedores todos que o regulamento ordenava o encerramento da partida após passados 30 minutos de breu. A luz voltou durante 10 minutos, já sem o Vasco em campo, e apagou cerca de 10 minutos depois, mas a imprensa, claro, ficou do lado vermelho e preto e fez questão de pressionar por todos os lados até a vitória vir no STJD, afinal na Federação o Eurico mandava…
No terceiro turno do mesmo ano a situação não estava muito boa para a dupla Fla/Flu. O Vasco ganhara o segundo turno contra o tricolor e no terceiro despontava como favorito. No jogo contra o papai do Flamengo o árbitro Wilson Carlos dos Santos deixou de dar dois pênaltis para o Vasco na primeira etapa (que terminou com a vantagem vascaína por 1 x 0) e no segundo tempo, além de validar um gol no qual Jandir, do Flu, teve ajuda do braço antes do arremate final, ainda marcou um pênalti supostamente cometido por Mazinho sobre Jorginho, meia tricolor. Felizmente Acácio defendeu e o Vasco pôde partir para ganhar o turno e depois o bicampeonato, derrotando por três vezes seguidas o mais queridinho da mídia.
Os isentos jornalistas rubro-negros gostam de falar do empurrãozinho do Mauricio no Leonardo em 1989, ano em que o Botafogo terminou com seu jejum de 21 sem títulos. Esquecem-se, entretanto, que o árbitro, falecido recentemente, Luiz Carlos Felix, terminou o jogo do turno entre as duas equipes no exato momento em que Paulinho Criciúma do Botafogo arrematava para o gol da vitória botafoguense (a peleja estava empatada em 1 x 1). O triunfo alvinegro no clássico daria, com a sequência dos jogos, o turno ao time de Marechal Hermes o que, em tese, nem levaria o Fla às finais da competição.
Em 1990, posicionado como quarto do Rio, a ação do Flamengo foi nos bastidores. Eurico era o dono da Federação, então pressionemos a mídia para reverberação do que é do nosso gosto. E o Vasco foi obrigado a jogar oito vezes, eu disse OITO, em 15 dias, cinco delas no Campeonato Carioca e três pela Libertadores, dando condições ao fujão Botafogo de ir às finais.
Aí a imprensa, useira e vezeira em falar do cumprimento das regras, etc… resolveu que o fato de o Botafogo não ir a campo para disputar a prorrogação prevista no regulamento e pelo árbitro do jogo, no jogo decisivo do campeonato, era o correto.
Uma taça oriunda de uma rádio de Nova Friburgo foi cedida ao Botafogo no gramado e uma caravela vascaína levada a campo, caravela esta que embora fizesse parte de várias conquistas vascaínas anteriores e posteriores àquela decisão, desta vez serviu para chacota da mídia imparcial rubro-negra, ora vestida de preto e branco.
O afável Flamengo, quarto do Rio, ficou do lado alvinegro e não por coincidência a mídia rubro-negra idem. Afinal era uma resposta ao Vasco que, não podemos esquecer, mandava na Federação.
Em 1992, no nosso campeonato invicto, fomos “roubados” duas vezes em São Januário contra os anjinhos da Gávea, que temiam Eurico, o dono da Federação.
No jogo que poderia decidir a Taça Guanabara a falta originária do gol dos visitantes não houve. Empatamos depois e levamos o caneco.
Na partida final do campeonato, quando brigávamos apenas pela invencibilidade, pois já éramos campeões antecipados, houve dois pênaltis (destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo) cometidos por Junior Baiano. Além disso, o gol de empate rubro-negro adveio de uma falta cometida por Nélio sobre Luiz Carlos Winck, no início da jogada, que originou falta e posterior gol de empate rubro-negro a dois minutos do fim, mas o destaque acabou sendo a cabeçada de Junior sobre o árbitro Travassos, motivo pelo qual levou o veterano atleta a ser expulso e acabou por caracterizar uma atuação contrária ao Flamengo, aos olhos imparciais da mídia rubro-negra na ocasião.
No ano seguinte o nosso bi não veio mais cedo porque o conhecido José Roberto Wright (amigão da turma do Atlético Mineiro) resolveu na segunda partida decisiva contra seu time do coração, o Fluminense, deixar de marcar um pênalti claro sobre Valdir e anular um gol legal de Bismarck, compensando em parte seus erros (já quando o Fluminense vencia por 2 x 0), ao validar um gol ilegal de Pimentel após “paredinha” de Valdir sobre o goleiro Nei. Deve ter sido uma bronca de Eurico, dono da Federação, no intervalo, a razão do único erro a favor do Vasco ter ocorrido.
Em 1994 foi uma festa. A mídia em geral não queria o Vasco tricampeão, nem por decreto.
Na partida do turno, um pênalti dado a favor do Vasco, claro, (destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo) foi contestado pela direção flamenga, que invadiu o campo (afinal Eurico mandava na Federação). Resultado? Houve outro pênalti, cometido sobre Dener (não marcado), num lance dois rubro-negros (Valdeir e Charles) cavaram a penalidade e o árbitro acertadamente não os assinalou – o que motivaria novas invasões rubro-negras no intervalo.
Já no final da primeira etapa, Dener, principal jogador do Vasco, foi agredido e mesmo sem revidar acabou expulso com o bravo Gelson. Na segunda etapa, porém, brilhou a estrela de Valdir e o Vasco consolidou a superioridade, vencendo por 3 x 1.
Mas tinha mais.
No quadrangular decisivo, o Vasco se mantinha invicto e só mesmo uma arbitragem para mudar o quadro.
No primeiro Clássico dos Milhões daquela fase decisiva as duas equipes empatavam em 1 x 1 quando Nélio se atirou na área (confessou aos risos depois do jogo) e o árbitro Walter Senra marcou o pênalti que daria a vitória ao rubro-negro e tiraria a invencibilidade do Vasco no campeonato.
Na rodada seguinte, aos 42 do segundo tempo, um gol de Pimentel foi anulado em lance que se discute até hoje se era ou não de mesma linha (engraçado como ninguém discutiu o lance do Alecsandro semana passada, mas esperamos com fé que a mídia rubro-negra fale dele). O árbitro Claudio Cerdeira, auxiliado pelo bandeira Guilherme Gomes, anulou e minutos depois inventou um tiro indireto quando Indio atingiu de raspão (felizmente) a cara de Valdir dentro da área, em pênalti destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo. Como se sabe, mesmo com tudo contra, o tricampeonato veio e, claro, porque Eurico mandava na Federação.
No ano seguinte houve barrigada de Renato (o outro) e o centenário virou “cemternada”.
Em 1996 aquele time caríssimo do já falido Flamengo tinha que ganhar alguma coisa. No último jogo do segundo turno bastava um empate para o título vir de forma invicta, mas o adversário era o Vasco… Perigo à vista. Resultado: um pênalti claro sobre o ponta Alessandro, cometido pelo atabalhoado Ronaldão destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo, não foi assinalado e o título invicto veio, apesar, é claro, de Eurico ser o dono da Federação.
Em 1997, o papelão rubro-negro no Campeonato começou com a perda para os reservas do Botafogo em jogo que poderia levá-lo à final da Taça Guanabara (bastava o empate), continuou com as derrotas consecutivas para o rebaixado Fluminense, dos famosíssimos Nildo e Dirceu, e terminou num W.O. constrangedor, que deu o título do terceiro turno ao Vasco.
E no ano do Centanário vascaíno? Não percamos tempo. Segue o link abaixo para mais detalhes.
http://www.casaca.com.br/home/2015/02/01/sobre-o-campeonato-carioca-de-1998/
Em 1999 estava feia a coisa pro timinho da Gávea. Vasco Campeão Brasileiro, Carioca (no ano de seu Centenário), da Taça Libertadores, do Torneio Rio-SP e recentemente, àquela altura, da Taça Rio vencendo o rubro-negro na decisão com dois gols de Edmundo.
Com a vantagem de dois empates a equipe derrotava o Flamengo no primeiro jogo da decisão por 1 x 0. O que poderia ser feito? Quem poderia salvar o mais queridinho da mídia? Ora, o árbitro. Um gol de Fabio Baiano irregular foi validado por falha de Léo Feldman, interferindo no nome do campeão daquele ano, pois na última partida o Vasco perdeu por 1 x 0 e com dois resultados iguais seria o campeão.
No ano seguinte, com Eurico Miranda firmemente comandando a Federação, o Vasco, campeão invicto do turno, foi vítima da arbitragem contra América, Fluminense e Botafogo, oportunizando a que o mais queridinho da mídia chegasse ao título da Taça Rio.
Com Athirson dopado sem querer (a mídia tentou colocar Eurico como algoz do doping, assim como tentou-se este ano, nela própria, insinuar que torcedores rubro-negros agrediram atletas do Macaé a mando de Eurico), viradas fantásticas rubro-negras foram vistas no returno com gols do herói da hora.
Já na decisão, antes de Athirson marcar o primeiro gol da vitória rubro-negra abrindo o caminho para os 3 x 0 finais, houve um daqueles pênaltis – destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo – sofrido por Romário e, melhor ainda, com aval do Wright, enquanto comentarista de arbitragem da Globo, sobre sua não existência (assim como não entendeu como penalidade a escandalosa cometida sobre Bernardo no turno do Brasileiro de 2011).
Mas, calma, ainda teve mais. Reinaldo do Flamengo foi derrubado fora da área em lance ocorrido minutos depois, ainda no primeiro tempo, buscou a vantagem e depois se jogou na área tentando cavar uma penalidade. Wright comparou os dois lances como similares e elogiou o árbitro, como se tivesse acertado nas duas oportunidades e não apenas na segunda, embora as imagens mostrassem claramente isso.
No segundo jogo da decisão O Flamengo fez 62 faltas contra 28 do Vasco, mas foram expulsos um jogador de cada lado (Felipe e Maurinho por troca de gentilezas) e o segundo gol do Fla na vitória por 2 x 1 foi marcado em completo impedimento.
Na decisão de 2001 o Vasco teve expulso Viola na primeira partida, após marcar o gol de empate em cobrança de pênalti e tirar brevemente a camisa (com outra por baixo). Embora tenha sido amplamente divulgado pela imprensa no decorrer daquela semana a liberação por parte da FIFA de tal atitude, o árbitro Reinaldo Ribas alegou após o jogo que a norma ainda não entrara em vigor, portanto houve a punição. Mesmo assim, com 10, o Vasco virou o jogo e no lance do segundo gol o rubro-negro Juan, que era o último homem e impedira manifesta e clara situação de gol do atacante Euller, não foi expulso.
No segundo jogo decisivo Léo Feldman, que se aposentaria após aquela partida, marcou um pênalti para o Flamengo e ignorou um outro sobre Euller, minutos depois (destes que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo). Para encerrar, a falta que originou o terceiro gol do Flamengo não houve.
Como o campeonato em 2002 foi quase que largado pelos clubes, vamos para 2003. No primeiro jogo decisivo contra o papai do Flamengo houve pênalti sobre o lateral vascaíno Russo (não marcado) e a falta que originou o único gol do Fluminense não existiu.
Já na segunda partida da decisão, o gol do Fluminense (único dele no jogo) foi irregular, Marcelinho Carioca, melhor jogador do Vasco, foi expulso injustamente com o tricolor Marcão, por não querer papo com o adversário enquanto estava no carreto, após sofrer entrada criminosa do lateral adversário Jadilson. Tudo isso na primeira etapa.
O jornal “O Globo” classificou a final como “da vergonha” e não se mostrou nem um pouco envergonhado com a manchete. O Vasco venceu os dois confrontos contra o Flu por 2 x 1 e o gol último do campeonato surgiu após um cruzamento de letra feito pelo meia Léo Lima.
Em 2004, após o Fla sair na frente no primeiro jogo da decisão com a vitória por 2 x 1 (primeiro gol marcado em posição de impedimento), Eurico – não esqueçamos, o dono da Federação – motivou a torcida cruzmaltina para evitar a avalanche rubro-negra nas arquibancadas ao prometer o título, afirmando que o chopp já estava encomendado.
Algo deveria ser feito. Através de uma câmera escondida no treino estilo “alemão” do Vasco foi vazado áudio no qual o técnico do Vasco Geninho dizia algo como “Não deixa, morde o tornozelo dele”, o que fez a mídia rubro-negra julgar e condenar o treinador, fazer pressão sobre a arbitragem e antever que o “mané Garrincha” (acreditem a imprensa rubro-negra comparou Felipe a Garrincha após o atleta ter passado quatro anos no Vasco sem qualquer alusão a isso) seria caçado em campo por Coutinho, seu marcador.
O jogo começou e o Vasco com dois minutos de luta abriu o marcador (em lance irregular), mas Galvão Bueno logo na primeira falta de Coutinho sobre Felipe afirmou, sem o replay, que o vascaíno fora no tornozelo do adversário. O árbitro imediatamente deu um cartão evidenciado como imerecido quando no repeteco do lance foi visto ter sido apenas um empurrão, valorizado pelo blindado Felipe na ocasião.
Em cinco oportunidades subsequentes Felipe tentou passar por Coutinho, mas não conseguiu. Tentando cavar faltas e sabendo que seu destino já estava traçado pela mídia rubro-negra como herói do jogo, o “mané” fez gestos, para todo o estádio ver, inclusive juiz e bandeirinha, sugestionando que o Flamengo estava sendo roubado, pois as faltas inexistentes forçadas por ele não estavam sendo marcadas.
A arbitragem, pressionada e omissa, nada fez para punir o atleta, que ficou ainda mais à vontade no segundo tempo, quando, em falta para amarelo, Coutinho foi expulso direto pelo árbitro Edilson Soares da Silva, ficando o Vasco com 10 em campo. Por fim o terceiro gol rubro-negro, duvidoso, foi validado e a vitória do mais queridinho da mídia se deu por 3 x 1.
Em 2005, inovação na partida que decidiria quem chegaria à final do returno ou sairia do campeonato.
Há anos um árbitro não mandava voltar uma penalidade máxima em decisão por pênaltis. Na Champions League de 2003, o herói do Milan, Dida, avançou como quis para dar o título contra o também italiano Juventus.
Pois bem, clássico empatado em 1 x 1, decisão por pênaltis, quinto tiro do Fluminense na primeira série de cobranças (4 x 4 no placar e o Vasco bateria depois). Gabriel chuta, Fabiano Borges se adianta e defende! Vasco com a mão na vaga? Não! Vamos cumprir a regra! E o árbitro Marcelo Venito Pacheco mandou voltar a batida.
Muitos pênaltis depois foi a vez de Jean, lateral esquerdo do Vasco desperdiçar sua cobrança. Nada disso! Cumpra-se a regra! O goleiro deu um passo à frente e isso não é permitido! Novamente Jean atira e outra defesa do goleiro, que se adianta como fizera antes. Agora valeu! A regra foi relativizada pelo árbitro que criou a de número 18 no futebol, específica para pênaltis. Quem perder duas vezes a penalidade absolve a irregularidade do goleiro. Relembrando (é sempre bom) que Eurico mandava na Federação.
No Campeonato de 2006 parte do time do Flamengo foi parar na delegacia após perder seu campeonato à parte contra o Vasco em jogo que não valia rigorosamente nada, mas tratado pelos rubro-negros da forma como Eurico (o dono da Federação) ordenara por anos.
Em 2007 o Botafogo deixou de ser campeão contra o Flamengo porque o árbitro anulou um gol legítimo de Dodô na última bola do jogo e a referência rubro-negra da época, Bruno, garantiu nos pênaltis o título torto.
Já em 2008 o rubro-negro não quis correr tantos riscos.
Uma vez perdendo a decisão da Taça Guanabara para o Botafogo por 1 x 0 e sem dar pinta de que conseguiria furar o bloqueio alvinegro, era a hora de um daqueles pênaltis (que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo).
Em lance no qual rubro-negro faz falta em botafoguense e o inverso acontece, o olho de lince do árbitro Marcelo de Lima Henrique só viu a falta a favor do timinho da Gávea dentro da área. O gol deu gás ao Flamengo, que depois virou e tratou como “chororô” alvinegro mais uma dentre as muitas dezenas de coincidências a seu favor.
Antes, vale relembrar, na semifinal, um gol irregular de Fabio Luciano foi validado pela arbitragem de Luís Antônio Silva Santos, que ajudou na vitória de 2 x 1 contra o Vasco, classificando o beneficiado pelo apito (mais uma vez) para a final daquele turno, mesmo com Eurico comandando a Federação.
Após mais um título dado pelo herói Bruno em 2009 a favor do rubro-negro nos pênaltis, no ano seguinte parecia mesmo que o Botafogo não iria deixar escapar o caneco.
O Vasco, até então acobertado pela mídia em suas mazelas administrativas, jogaria a semifinal da Taça Rio contra o Flamengo e quem perdesse estaria eliminado do Estadual.
Em lance duvidoso o árbitro João Batista Arruda marca falta impedindo aquele que seria o primeiro gol do Náutico, quer dizer, do Vasco (lembrei da camisa templária) contra o rubro-negro, assinalado por Elton.
Mas no final do jogo não houve dúvida. Williams do Flamengo deu uma cortada, estilo vôlei, dentro da área (destes pênaltis que o Flamengo teme ser marcado contra si domingo) e Arruda nada marcou.
O Fla venceu por 2 x 1, foi para a final da Taça Rio contra o Botafogo, teve dois pênaltis corretamente marcados contra si e um mal marcado a seu favor na decisão contra o alvinegro (que foi desperdiçado pelo imperador Adriano). Com isso, o campeão, desta vez, foi o Botafogo.
Após o título rubro-negro em 2011, a participação de Vasco e Flamengo nos estaduais de 2012 e 2013 deixou a desejar (embora os cruzmaltinos tenham chegado a finais de turnos) e pouco de relevante ocorreu.
Em 2014, quando nada mais parecia ser possível para tirar o título do Vasco, eis que um gol em impedimento foi validado para o rubro-negro, aos 46 do segundo tempo. Nesta oportunidade, o grupo de oposição ao Vasco, ora no poder ou ajoelhado por migalhas, chegou à conclusão que o prejuízo ao Vasco se deu porque Eurico mandava na Federação e teria gosto em ver o clube prejudicado por questões políticas, estupidez que condiz com a verve deplorável de escribas oligofrênicos e ditos torcedores vascaínos.
O discurso rubro-negro sobre conluios de Federação e etc… para pressionar arbitragens, faz parte do jeito flamenguista de agir há décadas. Cínico, dissimulado, sonso e com o único objetivo, travestido de “n” adjetivos “moraloides”: ter mais uma vez, pela enésima vez, benefícios vindos do apito, pois sem eles essa mentira que é o Flamengo (da forma como pintam) não teria em sua galeria inúmeras conquistas advindas de coincidentes e contínuos erros de arbitragem, sabidos por todos, mas postos para debaixo do tapete sujo que sustenta as falácias proferidas anos a fio (autênticas estórias do boitatá) sobre um clube pronto a passar até mesmo por cima de decisão judicial transitada em julgado, quando ela não o agrada, vide o Campeonato Brasileiro de 1987, vencido pelo Sport e marginalmente dado ao mais queridinho da mídia, por ela própria.
Sérgio Frias