Comentário feito por um internauta, Odilon Silva, no site Netvasco, matéria “Sérgio Frias participou de live do Canal Alexandre Laureano Melo Xandymenor; veja vídeo”
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FORA EURIQUISMO.. FORA CASACA….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE ,JAMAIS BRILHAMOS NUMA COMPETIÇÃO NACIONAL OU INTERNACIONAL….QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE, JAMAIS TIVEMOS UM JOGADOR CONVOCADO PRA SELEÇÃO BRASILEIRA…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,JAMAIS TIVEMOS UM GRANDE PATROCINADOR…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,UM SEXTO LUGAR FOI MELHOR COLOCAÇÃO DO VASCO EM CAMPEONATO BRASILEIRO….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,SÓ GANHAMOS TRES ESTADUAIS….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,JAMAIS FIZEMOS UM CLÁSSICO INTERESTADUAL NO MARACANÃ PRA UM GRANDE PÚBLICO…. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,O VASCO CAIU NOS RANKING DA CBF,CAIU NO RANKING DA CONMEBOL,CAIU NO RANKING DOS MAIORES PÚBLICOS DA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO….. QUATRO MANDATOS DO EURIQUISMO COMO PRESIDENTE,O VASCO SE APEQUENOU,DEIXOU DE FIGURAR NA PRIMEIRA GRANDEZA DO FUTEBOL BRASILEIRO…. FORA CASACA…. FORA EURIQUISMO…..FORA TURMA DA CASCATA……. S.O.S. VASCO……….TAMOJUNTOVASCAO.
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Resposta:
1 – Eurico morreu e “euriquismo”, se é para caracterizá-lo, significa 52 títulos (37 oficiais) em 25 anos e meio do próprio na condição de Vice-Presidente de Futebol e/ou Presidente de fato e/ou de direito do clube, mais freguesia imposta a todos os grandes clubes do Rio de Janeiro (Botafogo, Flamengo e Fluminense), 28 taças de campeão, oficiais, conquistadas em 44 disputas diretas (decisões), mais títulos oficiais que qualquer outro clube carioca no respectivo período, apenas para falar de futebol profissional.
2 – O Casaca! defendeu e defende a concepção de Vasco, que levou ao descrito acima e que não era a realidade do Vasco durante 25 anos antes da chegada de Eurico Miranda ao clube na função preponderante exercida por ele, como, também, não foi nos 9 anos e meio que o clube esteve sem ele neste século.
Os resultados falam por si só. Neste século, sem ele, por exemplo, o Vasco é freguês de Flamengo e Botafogo e o quarto em conquistas entre os quatro, no período anterior citado (1960 a 1985), o Vasco foi freguês de Flamengo e Fluminense e o quarto em conquistas entre os quatro.
3 – O que se chama de euriquismo comandando o Vasco neste século trouxe ao clube, no período de 10 anos e meio, freguesia imposta aos três grandes clubes do Rio (Flamengo, Fluminense e Botafogo), o Vasco foi o 2º clube, entre os quatro, com mais conquistas, igualou o maior recorde de vitórias consecutivas na Taça Libertadores, junto ao Cruzeiro de 1976 (isso em 2001), bateu seu recorde de invencibilidade em jogos oficiais, 34 jogos, entre 2015 e 2016, superando as marcas de Atlético-MG, Flamengo, Internacional-RS e Palmeiras nesse quesito e tem igualado o recorde de Corinthians e Cruzeiro neste século, também no mesmo quesito.
O clube aplicou as maiores goleadas de sua história contra Botafogo e São Paulo, conquistou 9 títulos oficiais, nas decisões diretas de taça, ganhou 8 e perdeu 4 (ganhou, portanto, o dobro), pela 1ª vez em sua história, eliminou o Flamengo em mata-mata de 3 competições seguidas, sendo campeão em duas delas, pela 1ª vez conquistou um título carioca em decisão contra o Botafogo em toda a história, com direito a bis no ano seguinte.
O título Brasileiro e da Copa Mercosul de 2000 foram obtidos com ele, Eurico Miranda, já presidente eleito (fez na época as duas chapas vencedoras) e só houve o jogo, já em 2001 contra o São Caetano, porque ele se mexeu para tal e enfrentou o verdadeiro sistema, este abraçado pelo MUV e seus penduricalhos ao longo do século, por covardia e subserviência da sigla a ele.
4 – Além do título conquistado em janeiro de 2001, o Vasco chegou à final e semifinal da Copa do Brasil de 2006 e 2008, em 2006 foi o 6º colocado, a uma trave da Libertadores, e em 2017 o clube foi deixado na Taça Libertadores.
Vale destacar que em competição longa, no caso o Campeonato Brasileiro, curiosamente, houve em 2001 a perda de 10 pontos na balança dos erros de arbitragem, o que impediu ao Vasco se classificar para a fase de play-offs naquele ano, como ocorreu na temporada seguinte, em função de 5 pontos tomados (o Vasco ficaria com a vaga do Santos, Campeão Brasileiro naquele ano).
Desde o início dos pontos corridos, em 2003, os prejuízos na balança de arbitragem, ano a ano, demonstram que o sistema é pesado.
Em 2003 e 2004 foram 6 pontos tomados, em campanhas ruins feitas pelo Vasco, em 2005 foram 5, teria o Vasco ficado em 8º com o mesmo número de pontos do 6º (5 pontos tomados), em 2006 teria ficado em 4º, 1 ponto atrás do 3º (7 pontos tomados), em 2007 teria ficado em 9º, com a mesma pontuação do 8º (1 ponto apenas tomado), em 2008 o clube teria sido deixado em 6º, não em 9º, para o MUV assumir (3 pontos tomados), ocasião na qual o Vasco era dos cariocas o que menos havia frequentado a zona de rebaixamento na era dos pontos corridos e estava há 108 rodadas sem figurar no Z4.
No retorno de Eurico Miranda ao poder, o sistema pesado foi ainda mais pesado e tirou do Vasco, em 2015, 14 pontos. O clube ao invés de chegar em 8º acabaria a competição em 18º.
Caso o mesmo critério fosse aplicado ao Vasco ao longo dos outros anos, o clube teria caído 9 vezes em 17 oportunidades e naquele mesmo ano (2015), Flamengo, Fluminense (que somou apenas 14 pontos no returno e estava livre do rebaixamento na última rodada do campeonato), Cruzeiro e Palmeiras (Campeão da Copa do Brasil naquele ano) teriam caído caso sofressem o mesmo prejuízo de arbitragem experimentado pelo Vasco.
Finalmente, em 2017, com “apenas” a metade dos pontos tomados do Vasco, o clube terminaria o Campeonato Brasileiro em 3º lugar, empatado com o 2º colocado e não em 7º, classificado à Libertadores, como ficou.
Na Copa do Brasil não custa lembrar os garfos sofridos em 2003, contra o Cruzeiro (4ª de final), em São Januário, em 2008, contra o Sport (semifinal), em São Januário, e em 2016, contra o Santos (8ª de final), em São Januário.
5 – Como sabemos o Vasco teve convocados para a Seleção Brasileira Romário, Juninho Paulista, Euller, Fábio e Morais neste século, com Eurico Miranda no poder.
6 – Tivemos um grande patrocinador master, a CEF, obtido porque o Vasco teve certidões ao longo do período em que firmou os contratos (2015 a 2017), que trouxe ao clube, em 3 anos, uma média de 11,5 milhões de reais ano em patrocínio, valor três vezes maior que o da última gestão no clube, e, em 2017, proporcionalmente maior que o da Eletrobrás no contrato assinado entre maio e dezembro daquele ano.
Destaque-se, também, que o contrato com o Nations Bank, a maior parceria do Vasco no século passado, foi conseguido por ele e não por mais ninguém, quando era, então, Deputado Federal.
Não podemos nos esquecer que em 2015 o clube fechou pelo triplo do valor conseguido em 2020, as mangas da camisa com a Viton 44 e devemos salientar, ainda, que mesmo com o calote da LASA no início de 2018, ainda ficou por descumprimento contratual e espaço livre na camisa desde fevereiro daquele ano e 2,6 milhões a serem buscados via Justiça.
Mas devemos lembrar, fundamentalmente, das cotas de TV, já que o assunto é receita. Até 2011, contrato assinado por Eurico Miranda em 2008, o clube era partícipe do 1º grupo entre os recebedores de cotas de TV, sem ganhar um centavo a menos que qualquer um, em nível estadual e nacional, considerando todas as plataformas.
A grande distância vista em relação ao Flamengo, inclusive para quem critica a média de patrocínio obtida via CEF pelo Vasco, começa no ano de 2011, ocasião na qual um time foi montado sem ter como pagá-lo (salários sistematicamente atrasados) num momento de exceção, quanto à performance (duradoura até o meio de 2012, cerca de 15 meses no total) daquilo que foi a gestão MUV, com consequências vistas dois, três anos depois.
7 – Em 11 Campeonatos Estaduais o Vasco venceu três nesse período. Em 98 Campeonatos Cariocas ao longo de sua história o clube venceu 24. Basta fazer as contas para ver qual percentual é mais favorável.
Se formos comparar os últimos 50 anos do Vasco sem Eurico Miranda presente, desde Vice-Presidente de Futebol, foram 9 títulos obtidos.
Ou seja, a média obtida em 11 anos com ele Presidente do clube é superior à média histórica do Vasco na competição, como, também, é superior à média dos últimos 50 anos, nos quais tivemos 7 anos de Expresso da Vitória (dos 9 vividos pelo Vasco nesta condição) no meio da conta.
Evidencia-se que o torcedor em questão despreza uma média de conquistas superior à média do próprio clube.
Além disso, vale ressaltar que em 11 disputas o Vasco obteve um título carioca invicto, enquanto nos outros 87 anos obteve 5. Faça-se novamente as contas e teremos qual média é a melhor.
8 – O Vasco não jogou os grandes clássicos interestaduais no Maracanã neste século e sim em São Januário por opção, a mesma que fez em relação às conquistas da Taça Libertadores de 1998, da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro entre 1998 e 2000 (exceto o jogo remarcado contra o São Caetano) e outro com o São Paulo, em 1999, com derrota e pequeno público, como por obrigação a Copa do Brasil de 2011.
Os grandes clássicos interestaduais deste século disputados no Maracanã trouxeram para o Vasco, normalmente, empates ou derrotas, perdendo o clube, por exemplo, a chance de uma classificação para a final da Copa do Brasil em 2009 (o próprio treinador do Corinthians à época afirmou que preferia o jogo no Maracanã a que ele fosse disputado em SJ).
9 – Quando Eurico Miranda saiu do Vasco, em junho de 2008, o Vasco era o líder do ranking em pontos ganhos da CBF, era o último Campeão Sul-Americano e da Libertadores do Rio de Janeiro e apenas o São Paulo possuía, entre os clubes brasileiros, mais títulos da principal competição da América interclubes entre os clubes brasileiros. A dura realidade para quem quis sua saída foi ver o decréscimo do clube, a partir de julho daquele ano.
10 – O Vasco não esteve interessado em obter os maiores públicos da história do futebol brasileiro, quando disputou o Campeonato Brasileiro de 2000. A opção por São Januário foi ignorando tal questão.
Se houve diminuição da capacidade de São Januário de 25.000 pagantes para 15.000 em um ano, apenas, de MUV, se não houve a reforma de São Januário em 2008/2009, já com um protocolo de intenções assinado junto à empresa LusoArenas para que isso ocorresse, deixado pela gestão de Eurico Miranda para o MUV, se o Vasco ficou a gestão toda do MUV sem disputar clássicos estaduais em São Januário, enganando a torcida quanto à sua intenção no Campeonato Brasileiro de 2011 (e isso sem Maracanã, por anos e ate mesmo o Engenhão em dado ano), aí se demonstra o que fez o Vasco decrescer.
O Vasco não decresceu de público, decresceu de valorização do que é seu, alegrando o sistema, enquanto praticamente triplicava a dívida real do clube em 6 anos e 5 meses de gestão MUV.
11 – Um clube que estapeia no período todos os seus principais adversários, com os quais divide mercado e preferência dos torcedores, batendo de mão aberta no Flamengo (cinco de novo), eliminando-o por três vezes consecutivas de competições das quais ganha duas, que pela 1ª vez derrota em decisão de Campeonato Carioca o Botafogo, repetindo o feito no ano seguinte, que não perde uma única decisão de taça para o Fluminense e que é deixado na 1ª saída do dirigente, em 2008, na nona colocação no Campeonato Brasileiro, há 108 rodadas sem frequentar a zona de rebaixamento, sendo o que menos vezes frequentou tal zona entre os quatro grandes do Rio, ainda classificado para a Copa Sul-Americana do mesmo ano, e que é deixado na Taça Libertadores da América no período último da gestão do próprio Eurico Miranda, esteve longe de apequenar-se a não ser que consideremos Flamengo, Fluminense e Botafogo apequenados no respectivo período.
12 – Você disse tudo. É hora de dar um basta nas cascatas, repetidas milhares de vezes, que denigrem a imagem do Vasco para atingir uma pessoa, editando aquilo que ela obteve no próprio Vasco, como se nada representasse, alimentando ódio diário e distorcendo diariamente a história do clube.
Chega de cascata! Fora as distorções! Deixem o Vasco andar e parem de desvalorizar aquilo que o Vasco conquistou, porque seu político ou grupo político não ganhou, ou porque seu adversário histórico político conquistou.
Sérgio Frias