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Vasco empata com o Guaicurus-MS em sua estreia na Copa São Paulo

Robinho, de 16 anos, fez sua estreia na Copa São Paulo- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Não foi com vitória a estreia cruzmaltina na Copa São Paulo de Futebol Júnior. No início da tarde deste domingo (03/01), no Estádio Nicalau Alayon, o Vasco da Gama empatou em 1 a 1 com o Guaicurus (MS). O Gigante da Colina abriu o placar aos oito minutos com Hugo Borges e teve boas oportunidades no decorrer do jogo, mas não conseguiu aproveitá-las e acabou sendo punido no segundo tempo. Lucas marcou o gol rival.

Com o resultado, o clube de São Januário fechou a primeira rodada na mesma condição dos demais integrantes do Grupo 27. Isso porque a equipe da casa, o Nacional (SP), não saiu do 0 a 0 na preliminar com o São Raimundo (RR). O próximo compromisso vascaíno será na próxima terça-feira (05), às 16 horas, contra o São Raimundo (RR). O jogo será novamente realizado no Estádio Nicolau Alayon.

O JOGO

O duelo entre cariocas e sul-mato-grossenses começou equilibrado. As primeiras investidas foram do Guaicurus em arremates de longa distância. A resposta do Vasco da Gama veio aos oito minutos, e em grande estilo. Robinho cobrou escanteio curto para Jussa e o viu cruzar na cabeça de Hugo Borges, que não desperdiçou: VASCO 1 x 0. A jogada coroou as inúmeras sessões de treinamentos de bola parada promovidas pela comissão técnica. A equipe de São Januário cresceu após gol e passou a controlar a partida.


Hugo Borges (d) comemora o primeiro gol da partida no Nicolau Alayon

Aos 28 minutos, Lucas Barboza arrancou pela direita e mandou a bola na direção de Robinho, que não alcançou. Na sequêncoa, Cosendey recuperou e rolou para Jussa. O capitão inverteu o lance e encontrou Iago Índio, que finalizou à direita da meta adversária. Acuado, o Guaicurus passou a apostar nos contra-ataques e, aos 32 minutos, quase foi premiado. O chute cruzado, entretanto, foi para fora. Aos 37, nova chegada cruzmaltina.

Cosendey deu um lindo lançamento para Hugo Borges. O artilheiro vascaíno na última temporada cruzou para Robinho. O veloz atacante limpou a marcação e só não foi para o abraço devido a uma grande defesa do goleiro. No rebote, Bruno Cosendey finalizou e o zagueiro se atirou na frente da bola para evitar o gol. Na sequência, Douglas Luiz também tentou, mas não conseguiu balançar as redes. Com uma intervenção espetacular, o camisa 1 salvou novamente o Guaicurus. Ainda na etapa inicial, aos 41, o arqueiro adversário fez outro milagre em novo chute de Douglas.


Douglas Luiz não conseguiu superar o goleiro adversário

O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, ou seja, com o Guaicurus se lançando ao ataque. Antes do cronômetro marcar dois minutos, o clube sul-mato-grossense levou perigo para a meta defendida por João Pedro. O Gigante da Colina respondeu na sequência com Gabriel Buriche, mas não conseguiu repetir o desempenho da etapa inicial e controlar as investidas do adversário. Aos 11 minutos, no momento em que a defesa perdeu Daniel Gonçalves e estava se reorganizando, o Guaicurus empatou a partida com Lucas: GUAICURUS 1 x 1.

O cruzmaltino acordou após a igualdade voltar a tomar conta do placar. As principais jogadas, porém, foram desperdiçadas. Paulo Vitor foi o que mais levou perigo na etapa final. Aos 30 minutos, o jovem de 16 anos levou a melhor sobre o marcador, invadiu a área e ficou cara a cara com o goleiro. Sua finalização, todavia, foi defendida pelo goleiro. Nos minutos finais, o Vasco buscou balançar as redes através das bolas paradas, mas não obteve sucesso.

Escalação do Vasco: João Pedro, Gabriel Buriche, Lucas Barboza, Daniel Gonçalves (Paulo Vitor) e Richard Volpato; Iago Índio (João Victor), Jussa, Douglas Luiz e Bruno Cosendey (Íkaro); Robinho e Hugo Borges. Treinador: Rodney Gonçalves.


Jussa fez um cruzamento perfeito para o gol vascaíno


Paulo Vitor desperdiçou boa chance na etapa final- Fotos: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Texto: Carlos Gregório Júnior

Basquete: primeiros atletas contratados já treinam juntos em São Januário

Douglas Nunes, Hélio e William Drudi já se apresentaram na Colina- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br
De volta às quadras, o time masculino adulto de basquete do Vasco já começa a ser construído e os treinamentos acontecem diariamente em São Januário. Alguns jogadores ainda estão em fase final de negociação, porém, oito nomes estão confirmados na disputa da temporada de 2016. Hélio (ex-Uberlândia), William Drudi (ex-Basquete Cearense), Douglas Nunes (ex-Palmeiras) e Daniel Zimer, conhecido com Gaúcho, (ex-Sorocaba) foram contratados.

Erick Camilo (ex-Franca), Marcellus (ex-Ceub), Ricardinho (ex-Botafogo) e Bruninho (sem clube), atletas que passaram anteriormente pela categoria de base vascaína, foram repatriados. Os novos jogadores cruzmaltinos serão comandados pelo treinador Christiano Medeiros, acompanhado de sua comissão técnica, formada por Cássio (assistente técnico), Marcelo Mascarenhas (preparador físico), Marcelo Barreto (fisioterapeuta) e Rogério Fonseca (massagista).

A primeira competição no calendário do Gigante da Colina será a Liga Ouro, com início no dia 18 de fevereiro e o encerramento previsto para o mês de junho. O torneio garante ao campeão a vaga na próxima edição (2016/2017) do principal campeonato de clubes do país, o Novo Basquete Brasil (NBB). Mais três times têm suas presenças confirmadas na Liga Ouro: Ginástico (MG), Campos Mourão (PR) e Sport (PE). Outras equipes ainda negociam para participar da competição.

Marcellus, Erick Camilo, Ricardinho e Bruninho 


Ex-Uberlândia, Hélio puxa jogada ofensiva em treinamento 


William Drudi e Erick Camilo disputam espaço no garrafão- Fotos: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Fonte: CR Vasco da Gama | Texto: Thiago Moreira

Presidente Eurico Miranda faz balanço do ano de 2015

 

Um ano após reassumir a Presidência do Vasco é hora de oferecer ao sócio e torcedor um panorama de como está o seu clube às vésperas de mais um ano. Muitas vezes a memória é curta e esquecemos o panorama de um passado recente. Mas basta um mínimo de lembrança para reconhecer que só voltei ao comando do Vasco porque a situação era de risco até para a continuidade de nossa centenária instituição.

Eu poderia começar a prestação de contas por diversos pontos, mas vou explicar detalhadamente a situação financeira herdada para mostrar porque muitas vezes o torcedor questiona o motivo de não termos investido mais no futebol. Era simplesmente impossível.

. Situação Financeira

Com mais de 50 anos de Vasco, tendo sido situação ou oposição diversas vezes, e visto momentos difíceis, nada é comparável à realidade de dezembro de 2014, quando assumi.

Todos os vascaínos acompanharam as dificuldades enormes do clube nos anos anteriores, com salários constantemente atrasados, bloqueio de verbas por não recolhimento de impostos, degradação patrimonial, enfim, um quadro terrível que misturava falta de comando e de rumo. O resumo era o seguinte:

Cotas de TV – Todas comprometidas com o pagamento de empréstimos variados a bancos, acordos do passado e penhoras.

Fornecedor de Material – Recurso adiantado até novembro de 2015.

Patrocínio – Toda a verba do patrocinador Tron tinha sido adiantada. A última parcela da Caixa estava bloqueada desde agosto de 2014 por falta de documentação das contrapartidas e certidões.

Sócios – Recursos integralmente cedidos a um banco também por empréstimos.

Tributos – Falta total do recolhimento de impostos .

Campeonato Carioca – Recursos de 2015 e 2016 adiantados para pagar dois meses de salários – agosto e setembro de 2014.

Funcionários e Jogadores – Dívida com os salários de outubro, novembro e décimo-terceiro.

Este foi o panorama encontrado. Muitos perguntam porque isso não foi mostrado à época. Simplesmente explicitar esse quadro seria afastar qualquer negócio com o clube. Como alguém vai investir ou confiar numa instituição que não tem condições de honrar compromissos mínimos? Era preciso tocar o clube. Foi o que fizemos.

Desde o primeiro momento buscamos novos recursos. O primeiro ponto foi pagar 14 milhões de reais em impostos para ter as certidões, fechar o contrato com a Caixa e mostrar que o Vasco tinha fôlego.

Buscamos patrocínios, apoios, renegociamos contratos e, com muito sacrifício, chegamos ao meio do ano. Chegamos, mas sem possibilidade de investimentos. Naquele momento a criação do Profut foi fundamental para o Vasco. Vou explicar:

A dívida tributária apurada era de 212 milhões de reais (chegaria a 226 milhões, se não tivéssemos pagos aqueles 14 milhões referentes a 2014).O Vasco foi o primeiro clube a aderir. Com os benefícios da lei – corte dos encargos legais e redução de multas e juros – a dívida caiu para 144 milhões de reais, parcelada em 240 meses. Foi um enorme alívio porque só um acordo com a Receita Federal por falta de pagamento de impostos na antiga administração consumia mais de 1 milhão e 500 mil reais em agosto passado.

Assim, apesar do alívio tributário, o clube que adere ao Profut tem a obrigação de recolher os impostos em dia. É o que estamos fazendo com tudo rigorosamente em dia neste fim de ano.

Em resumo:

Dívida tributária…………………………. – 226 milhões de reais

Pagamento feito quando chegamos  –    14 milhões de reais

Redução por aderir ao Profut –              68 milhões de reais

Dívida parcelada                              –  144 milhões de reais

A irresponsabilidade foi tão grande em período recente que a origem de toda a dívida tributária do Vasco – retirando juros, encargos e multas – está 60 por cento entre 2008 e 2014. Mas, ao final de um ano, podemos dizer que a dívida tributária do Vasco está novamente equacionada.

Outras Dívidas

Mas a situação ainda é grave em outros segmentos.  Desde que assumi fui sendo surpreendido quase que diariamente por novas dívidas. Eram confissões de última hora, inclusive para advogados, acordos judiciais não pagos – o que multiplica a dívida – e todos os fornecedores com atrasos.

Só a negociação com a Cedae chegou a 10 milhões de reais. E mais: também não pagavam os carros pipa, que tanto nos envergonharam no noticiário. Se os funcionários não recebiam, se a água não era paga, não seriam outros  fornecedores e ex-jogadores que seriam.

Fomos obrigados a fechar dezenas de acordos para impedir que todas as verbas do Vasco fossem bloqueadas com  penhoras. E acordo tem que ser pago, ao contrário do que se fez no passado recente. São jogadores, clubes, membros de comissão técnica.  Há dívidas em execução na Fifa, como a do Eder Luiz e de Sandro Silva.  Nós pagamos 500 mil euros pela aquisição do jogador Felipe Bastos, já que o Vasco tinha sido condenado. Também havia falta de pagamento de ” comissões de intermediação “, entre outros absurdos. A lista é enorme e, infelizmente, continua a aparecer. Esses acordos levarão do Vasco uma parcela grande de nosso orçamento em 2016, algo superior a 30 milhões de reais, o que equivaleria a trazer vários jogadores de alto nível.

Hoje, o Vasco está em dia com as suas obrigações. Funcionários e jogadores pagos, incluindo o decimo terceiro salário. Mas o sócio e o torcedor devem saber que 2016, não só pela situação do País, mas pelo quadro ainda grave na área financeira do clube, será de preparação para uma estabilidade maior.

. Situação Patrimonial

Quem passou por São Januário no ano passado se assustou com a degradação do patrimônio. A própria eleição foi realizada num ginásio sem piso. Parque Aquático fechado e abandonado; concentração e Pousada do Almirante depredadas, sujeira por toda a parte.

A primeira providência foi limpar São Januário. Eram montanhas de lixo. E não era apenas entulho. Tinha lixo diário jogado nas proximidades do Parque Aquático e da Escola, como vocês podem ver nas fotos abaixo.

A antiga concentração dos profissionais foi depredada. Banheiros quebrados, televisões  desaparecidas, camas sumidas. Um horror, como você também pode ver nas fotos. A base do Vasco estava em Itaguaí e a Pousada do Almirante fechada e abandonada.

Nós  limpamos São Januário, restabelecemos uma equipe de conservação. A primeira grande reforma foi da Pousada do Almirante, hoje um lugar de alto nível para os jogadores da base do Vasco.

Na sequência, após uma vitoriosa campanha de arrecadação de recursos entre torcedores do Vasco de todo o País, iniciamos a reforma do Ginásio Principal, já pronto e que será inaugurado agora em janeiro na apresentação do novo time do basquete masculino adulto.

São Januário passou a ser o centro do futebol do Vasco. E duas decisões tomadas terão seu resultado nos  primeiros meses do ano: a inauguração do campo anexo, que servirá para o treinamento de nossa equipe principal, e o Caprres, o mais moderno centro de saúde do atleta do Brasil.  O edifício do Caprres estará pronto já em abril e será motivo de orgulho para todos nós.

Situação Esportiva

Na chamada área olímpica/amadora foi feito um esforço de retomada do remo, da implementação das escolinhas de futsal, das equipes de base do basquete, além de outras iniciativas. Mas só é possível fazer esporte olímpico/amador no Brasil com recursos das diversas lei de incentivo. Determinei a criação de um setor de captação para aproveitamento dessas leis. Para isso precisamos manter a regularidade tributária e, com anos de atraso, estamos buscando recursos que, nos anos de crescimento da economia brasileira, eram bem mais abundantes. Mas, mesmo assim, no início de 2016, voltaremos com uma equipe de basquete adulto masculino, uma das grandes tradições de nosso clube.

No futebol sabíamos da dificuldade do ano devido a impossibilidade de investimentos. Como vocês já viram acima não havia recursos no clube. Mesmo assim, acima da expectativa inicial, fomos campeões cariocas, após 12 anos, e iniciamos a reforma da base. Vale ressaltar o título do estadual sub-17.  O início ruim no Campeonato Brasileiro e as restrições orçamentárias levaram rapidamente a uma situação difícil. A reestruturação da equipe aconteceu, a recuperação foi acompanhada por todos, mas não a tempo. Não existe desculpa para o fato, mas o nosso clube precisa tirar a lição para que nunca mais se repita.

O ano de 2016 começa mais estruturado do que 2015, mas ainda será muito difícil. Muito do trabalho iniciado há um ano vai aparecer mais, com uma estrutura bem melhor para São Januário, incluindo o prédio do Caprres e o campo anexo, e um conhecimento amplo dos potenciais e das limitações ainda impostas pelo passado. No primeiro trimestre teremos, finalmente, o programa sócio-torcedor, que será amplo, moderno e a altura de uma torcida de dimensão nacional, que só não foi lançado antes devido a um contrato herdado que nos impedia e que já vinha derivado de um acordo judicial.

Saudações Vascaínas,

Eurico Miranda

Conheça os garotos que participarão da pré-temporada em 2016

Andrey (e) e Evander participarão da próxima pré-temporada- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

A cada temporada, o Vasco da Gama apresenta novos talentos para o Brasil. Após Alan Kardec, Alex Teixeira, Souza, Philippe Coutinho, Romulo, Allan, Marlone e Luan, o Gigante iniciará 2016 acreditando em outras promessas. As apostas da vez são Gabriel (goleiro), Alan (lateral-esquerdo), Kadu (zagueiro), Andrey (volante), Evander (meia), Índio (meia), Mateus Vital (meia), Caio (atacante) e  Kayzer (atacante).

Todos os escolhidos pela comissão técnica cruzmaltina se destacaram neste ano, tanto na categoria júnior, quanto na equipe juvenil. Alguns chegaram a brilhar com a camisa amarelinha, casos de Andrey e Evander, que foram campeões do Campeonato Sul-Americano e disputaram a última edição da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira sub-17. Os dois jogadores foram titulares do time canarinho nas duas importantes competições internacionais.

Gabriel  e Kadu participam de treinamentos da equipe profissional desde a temporada passada, mas apenas em 2016, quando atingirão a maioridade futebolística, serão integrados em definitivo neste grupo. Nascidos em 1995, os atletas já chegaram a ser relacionados para partidas do time principal. Kadu em 2014, após participar da pré-temporada em Pinheiral, e Gabriel neste ano, depois de um bom desempenho no primeiro semestre.


Caio (e) e Kayzer, os artilheiros do Vasco em 2014 e 2013- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Maior goleador do Gigante da Colina em 2013, com 32 gols, Kayzer marcará presença pela primeira vez numa pré-temporada. O avançado, que disputou suas primeiras três partidas pelo time de cima no segundo semestre deste ano, terá a companhia de Caio, seu companheiro de ataque desde os tempos de juvenil. O jovem balançou as redes 36 vezes e se tornou o maior artilheiro do Vasco em 2014.

Mateus Vital chamou a atenção do treinador Jorginho durante partida da Copa do Brasil sub-20 e foi convocado para realizar treinos na equipe de cima. O bom desempenho o levou a ser utilizado aos 17 anos, na rodada final do Brasileiro. O último a atuar com essa idade no Vasco havia sido Philippe Coutinho, que hoje brilha com a camisa do Liverpool (ING). O caso de Alan  foi parecido. Ele agradou o técnico nas finais do Campeonato Carioca sub-17 e por isso foi promovido.

O armador  Índio começou a temporada no profissional e chegou a ser utilizado em três partidas, duas pela Copa do Brasil e uma pelo Campeonato Carioca. Reforçou o time júnior no segundo semestre durante sua participação no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Assim como Alan, Andrey, Caio, Evander e Mateus Vital, o meio-campista acumula passagem pelas Seleções Brasileiras de base.

Conheça um pouco mais sobre os jovens relacionados para a pré-temporada:

Alan Cardoso (17 anos- lateral-esquerdo):
No Vasco desde 2008, o carioca Alan  foi o capitão da equipe juvenil campeã estadual em 2015. Acumula convocações para a Seleção Brasileira sub-17 e só não disputou o último Sul-Americano devido a uma lesão no joelho. Apesar da pouca idade, o lateral foi utilizado pelo sub-20 várias vezes no ano.


Alan foi o capitão do sub-17 campeão estadual- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br


Andrey Ramos (17 anos- volante):
Nascido em 1998, Andrey também é carioca, atua como volante e defende as cores do Vasco desde 2004. Começou no futsal e brilhou em todas as categorias que passou no campo. Aluno do Colégio Vasco da Gama, acumula convocações para as Seleções sub-15 e sub-17. Foi campeão Sul-Americano juvenil em 2015.

Caio Monteiro (18 anos- atacante): Artilheiro de sua geração do sub-11 ao sub-17, Caio iniciou sua trajetória no clube no ano de 2005, no futsal. Em 2014, em sua última temporada pelo juvenil, marcou 36 gols e encerrou o ano como maior goleador do Vasco. É natural do Rio de Janeiro, passou pela Seleção sub-17 e se formou no Colégio Vasco da Gama.

Evander Ferreira (17 anos- meio-campo): No Vasco desde 2007, Evander iniciou sua trajetória nas quadras e é um dos pilares da vitoriosa geração 98. Com passagens pelas Seleções sub-15 e sub-17, o armador anotou 26 gols pelo país em 2014. Nenhum outro jogador, incluindo Neymar, marcou mais do que ele. Foi o artilheiro do sub-20 em 2015, com 17 gols.

Kadu Fernandes (20 anos- zagueiro): Chegou em 1998, saiu em 2008, passou por São Paulo e Fluminense, mas retornou ao Gigante da Colina no início de 2013. Esteve presente na pré-temporada do elenco profissional em 2014 e foi relacionado para algumas partidas no mesmo ano. Tem como ídolo Luan, titular na última temporada.


Índio retorna ao profissional após passagem pelo sub-20- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Matheus Índio (19 anos- meio-campo): Cria do Futsal, Índio foi trazido pelo Vasco em 2004, aos sete anos. Nas quadras, brilhou e ajudou o clube a conquistar inúmeros campeonatos. No campo, também teve uma trajetória vitoriosa, chegando inclusive a integrar as Seleções Brasileiras sub-15 e sub-17. Disputou três jogos pelo profissional em 2015.

Mateus Vital (17 anos- meio-campo): Iniciou sua carreira em 2003, também no futsal. No salão, brilhou e conquistou tudo que poderia conquistar. Subiu para o campo e se tornou rapidamente um dos principais nomes da famosa “geração 98”. Fã de Phillipe Coutinho, possui passagens pelas Seleções sub-15 e sub-17 e já disputou uma partida pelo profissional.

Renato Kayzer (19 anos- atacante): Contratado em 2013, Renato foi o maior destaque do juvenil naquele ano. Natural do Paraná, o jovem marcou 32 gols e encerrou aquela temporada como artilheiro do Vasco. Kayzer fez parte do elenco sub-20 campeão da Taça Belo Horizonte e é titular desta categoria desde 2014. Já atuou três vezes pelo time de cima.

Gabriel Félix (20 anos- goleiro): Gabriel  é natural do Mato Grosso e está na Colina desde 2011, ano que foi captado junto ao Goiás. Titular do juvenil durante o vice-campeonato da Copa do Brasil de 2011, o jovem foi o camisa 1 e capitão do sub-20 desde a subida de Jordi. Treina com o profissional desde 2014 e já foi relacionado para algumas partidas.


Gabriel se despede do sub-20 após dois anos como titular- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br


Kadu participará de sua segunda pré-temporada- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Fonte: Site do CR Vasco da Gama | Texto: Carlos Gregório Júnior

Vasco foi campeão da Copa São Paulo em 1992; relembre a conquista

Título vascaíno foi destacado no Jornal O Globo do dia 26 de janeiro de 1992
O Vasco da Gama inicia em 03 de janeiro, contra o Guaicurus (MS), sua participação em mais uma edição da Copa São Paulo, a competição sub-20 mais tradicional do país. Com uma equipe reformulada, contando em sua maioria com jogadores do sub-17 campeão estadual após 15 anos, o cruzmaltino tentará surpreender e chegar ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez no importante torneio nacional.

A primeira e única conquista vascaína foi obtida na temporada de 1992. Na oportunidade, o sub-20 era dirigido por Gaúcho e contava no elenco com atletas nascidos em 71, 72, 73 e 74. Por ter feito um espetacular ano de 1991, que foi coroado pelos títulos do Campeonato Carioca, da Taça Belo Horizonte e da Taça Carlinhos Maracanã, o Vasco embarcou para São Paulo acreditando que poderia fazer história.

Na primeira fase, o Almirante duelou com São Paulo, Bahia, Nacional (SP), Portuguesa (SP) e Atlético (MG). Apesar de ter sido superado pelo tricolor baiano, os vascaínos não se abateram e fecharam o grupo na segunda colocação. Foram duas vitórias, dois empates e uma derrota. O Gigante da Colina só não terminou na primeira colocação da chave por ter somado um ponto a menos que o São Paulo.


Valdir Bigode foi o artilheiro da Copa São Paulo de 1992- Foto: Sérgio Berezovsky
Com a classificação, o Vasco passou a ser o único representante carioca vivo na disputa do título. Campeão da Copinha diversas vezes entre as décadas de 70 e 80, o Fluminense caiu na fase de grupos. Botafogo e Flamengo não participaram dessa edição. O cruzmaltino enfrentou a Ponte Preta nas quartas de final e não tomou conhecimento da equipe de Campinas. Vitória por 3 a 1 e vaga na semifinal garantida.

O rival não possuía tanta tradição como os adversários anteriores, porém vinha fazendo uma campanha espetacular. Após superar Corinthians e Fluminense na fase de grupos, o Santa Tereza (MG) eliminou nada mais, nada menos que o Santos nas quartas de final. A equipe mineira, todavia, não teve forças para superar o time liderado pelo matador Valdir Bigode. O triunfo do clube de São Januário foi pelo placar de 2 a 0.

A tão esperada finalíssima aconteceu em 25 de janeiro, data do aniversário da cidade de São Paulo, no Pacaembu. Apesar de duelar contra o São Paulo e sua grande torcida na capital paulista, o Vasco não se intimidou e saiu na frente com Valdir Bigode. Andrei empatou para o tricolor no segundo tempo e levou o jogo para a prorrogação. O empate persistiu e o título acabou sendo decidido nos pênaltis. Melhor para o Gigante, mais competente nas cobranças: 5 a 3.

Além de ter levado o clube de São Januário a inédita conquista, a equipe campeã da Copa São Paulo cedeu inúmeros jogadores para a equipe de profissionais. Nomes como Caetano, Pimentel, Tinho, Alex Pinho, Leandro Ávila e Valdir Bigode participaram de títulos importantes,  em especial do Tricampeonato Estadual (1992, 1993 e 1994), o único da história do clube até o presente momento.

Escalação do Vasco: Caetano; Pimentel, Alex Pinho, Tinho e Josenilson (Fábio); Viana, Leandro Ávila, Vítor e Denilson (Pedro Renato); Valdir Bigode e Hernande. Treinador: Gaúcho.


Vídeo: Reprodução Youtube

Fonte: Site do CR Vasco da Gama | Texto: Carlos Gregório Júnior

Confira a lista de relacionados do Vasco para Copa São Paulo de 2016

Daniel Gonçalves (e) e João Victor- Fotos: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

 

A equipe de juniores do Vasco da Gama inicia no próximo domingo (03/01) sua participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O primeiro adversário dos Meninos da Colina será o Guaicurus (MS). A partida acontecerá às 11 horas no Estádio Nicolau Alayon, em São Paulo. No Grupo 27 do tradicional torneio nacional, o Almirante também enfrentará na fase inicial o São Raimundo (RR), em 05 de janeiro, e o Nacional (SP), no dia 07.

Campeão em 1992, o Gigante disputará a competição com uma equipe totalmente reformulada. Liderada pelo treinador Rodney Gonçalves, a comissão técnica cruzmaltina não terá à sua disposição dez atletas que foram titulares no decorrer da atual temporada. Gabriel Félix e Kadu Fernandes atingiram a maioridade futebolística e foram promovidos para o time de cima. Com passagens pelas Seleções Brasileiras sub-17 e sub-20, Lorran está machucado.

O lateral-esquerdo Alan Cardoso, o volante Andrey Ramos, os meias Evander Ferreira e Mateus Vital e os atacantes Caio Monteiro e Renato Kayzer foram relacionados para o torneio, mas não seguirão viagem para São Paulo. Os jovens foram convocados pelo treinador Jorginho para a pré-temporada do profissional. O mesmo aconteceu com Matheus Índio. O armador, entretanto, não chegou a ser inscrito no campeonato.

Dessa forma, o elenco cruzmaltino será composto, em sua maioria, por jogadores que estiveram no grupo sub-17 campeão estadual após 15 anos. Dos 23 jovens disponíveis para a disputa, mais da metade, 12 para ser mais preciso, nasceram entre os anos de 1998 e 1999. Dentre os mais velhos, apenas o goleiro Yuri, o zagueiro Lucas Barboza e os volantes Iago Índio e Bruno Cosendey disputaram a última Copinha pelo Vasco da Gama.


Iago Índio (e) e Cosendey disputaram a última Copinha- Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

Confira os relacionados do Vasco para a disputa da Copa São Paulo de Juniores:

Goleiros: João Pedro, Junior Souza, Matheus Cabral e Yuri Duarte.
Zagueiros: Arthur, Daniel Gonçalves, Lucas Barboza e Richard Volpato.
Laterais: Gabriel Buriche e Matheus Peixe.
Volantes: Cosendey, Douglas Luiz, Iago Índio, Ícaro, João Victor, Jussa, Rafael França e Rodrigo Fernandes.
Meias: Dudu Feitoza e Eduardo Melo.
Atacantes: Hugo Borges, Robinho e Paulo Vitor.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Globo age como o pai que faz de tudo para o filho ganhar as peladas

 

Quando eu era criança, havia na rua um menino cujo nome não lembro agora, mas que chamarei de Mauricinho. O pai de Mauricinho era rico e cobria o filho de mimos. Na pelada da rua, enquanto todos jogavam com uma bola Dente de Leite ovalada, Mauricinho aparecia com uma Adidas de couro. Todo mundo queria jogar no time de Mauricinho, porque ele trazia uniformes e presenteava a molecada com camisas oficiais. Assim, podia escolher os jogadores que quisesse e vencia todas as peladas.

Quando leio sobre as cotas de TV que a Rede Globo pagará aos clubes brasileiros a partir de 2016, me lembro de Mauricinho, o playboy. Porque a Globo age como o paizão rico que faz de tudo para que seu filhinho ganhe todas as peladas. No caso, seus dois filhinhos: Corinthians e Flamengo. Timãoricinho e Flaboy.

Até 2011, as cotas de TV eram razoavelmente justas. A diferença entre os times do topo (R$ 25 milhões) e os de baixo (R$ 13 milhões) não chegava ao dobro. Em 2016, entretanto, Corinthians e Flamengo receberão R$ 170 milhões, quase cinco vezes o que caberá aos menos favorecidos (R$ 35 milhões) e quase três vezes a cota de Cruzeiro, Atlético-MG, Inter, Grêmio, Fluminense e Botafogo (R$ 60 milhões). O terceiro clube do ranking, o São Paulo, receberá R$ 60 milhões a menos que os dois preferidos da Globo.

Nada justifica essa disparidade. Os números que deveriam interessar à Globo, os de audiência, não são tão diferentes assim. Mas a emissora faz de tudo para criar um abismo entre os clubes. O objetivo parece ser transformar o Brasileirão em um campeonato semelhante ao espanhol, onde Barcelona e Real Madrid recebem muito mais que os outros e dominam os títulos (no mesmo dia em que o Barcelona venceu com facilidade o River Plate, campeão sul-americano, o Real Madrid marcou 10 a 2 no Rayo Vallecano ).

Para isso, a emissora conta com a incompetência dos outros clubes, que assistem a tudo calados, não organizam um boicote e, de pires na mão, aceitam o que a Globo paga, sem entender que esse processo é irreversível e resultará em campeonatos cada vez menos equilibrados.

E o favorecimento não termina aí: segundo notícias recentes, a Globo teria aceitado mencionar em suas transmissões o nome da empresa que comprar os “naming rights” da Arena Corinthians, enquanto continua a chamar o Allianz Parque de “Arena Palmeiras”.

E Corinthians e Flamengo, estão confortáveis com essa situação? Aparentemente, sim: segundo Ricardo Perrone, colunista do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, o time paulista já teria recebido da Globo a garantia de que a diferença de valor em relação aos outros times será mantida em contratos vindouros. É o triunfo do capitalismo à brasileira, onde a competição não é incentivada, mas aniquilada. Como dizem por aí, 7 a 1 foi pouco.

Título e fonte: Folha de São Paulo | Texto: André Barcinski

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Comentário do Casaca:

Palavras do presidente Eurico Miranda em 30/03/2011 para o programa “Casaca no rádio”, sobre o contrato de TV assinado a época pelos amarelos:

“Eu quero abordar sobre esse crime de lesa-Vasco e tentar dar uma explicação a todos os vascaínos, porque eles não explicam como é que são as coisas, fazem questão de não explicar por que razão eu, até 2008, não participei do contrato de 2009, 2010 e 2011. Por que razão eu sempre lutei para que o Vasco participasse entre aqueles que mais ganhavam, para não receber menos do que ninguém? Não só pela grandeza do Vasco, não só por defender os interesses do Vasco, mas em especial, para não permitir que acontecesse algo que é um negócio que nós temos exemplos no mundo. Eu sempre evitei a formação do G-2 porque o G-2 nada mais é, ao você permitir que dois clubes ganhem mais… Eles podem ganhar até um pouco mais só agora, mas, na verdade, em cima de outras propriedades, eles vão cada vez ganhando mais, ganhando mais, ganhando mais, fazendo um distanciamento dos outros muito grande, o que leva a uma situação, por exemplo, como acontece na Espanha, em que você tem Real Madrid e Barcelona, e tem os outros. Os outros nunca vão poder alcançar o Real Madrid e o Barcelona. Podem o Real Madrid e o Barcelona fazerem as piores gestões, pode acontecer seja lá o que for com eles, que os outros nunca vão ter, porque se distanciaram de tal maneira, que não há possibilidade de aproximação. Para isso, eles tentavam de diversas maneiras. Tentaram de todas as formas e maneiras. Eu sempre impedi. Uma delas é a situação do pay-per-view, porque achavam eles, coisa que depois o fizeram, com a minha saída, no contrato de 2009, que o pay-per-view é algo que eles podem fazer uma avaliação comparativamente com as pesquisas que eles apresentam de torcida. Diversas pesquisas. Uma até, tipo daquela do call center, que você, ao comprar, chega e diz o clube que você torce e por que está comprando para aquele clube, quando a gente sabe que por essa, por exemplo, nem todo mundo que compra diz qual é o seu clube. E quem é que me garante que quem está tomando nota lá, eu digo que sou Vasco e estou comprando para o Vasco, ele não bota para o outro? E aquele que não diz nenhum, aquele que está tomando nota atribuiu ao outro? E o que é pior, aquilo não traduz efetivamente nada, porque muitas vezes, e isso é muito claro, eu tenho na minha casa três torcedores, o que não é o caso. Na minha casa, todos são torcedores do Vasco, mas na grande maioria, as coisas não acontecem dessa maneira. Outra é que você compra pay-per-view de forma coletiva. Tem diversas modalidades. E eles quiseram levar em consideração uma pesquisa que eu sempre derrubei, porque essa pesquisa de torcida é a coisa mais falsa que você pode ter. Por que razão? Porque é muito simples. Eu conheço muita gente. Não quero levar do meu caso pessoal. Eu conheço tanta gente, e esses todos que conheço nunca foram entrevistados para dizer qual era o clube que eles torciam. Devia ter aparecido pelo menos um, dois ou três que dissessem qual é.”

Em 2016 o Vasco irá receber 70 milhões a menos que urubu e Corinthians. Parabéns aos amarelos envolvidos.

Temporada do Vasco nas categorias de base foi a melhor do século 21

Vasco voltou a conquistar o Campeonato Carioca sub-17 após 15 anos. Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

O ano de 2015 marcou a reabertura da “Fábrica de Craques” do mais pioneiro clube do futebol brasileiro. Além de voltar a utilizar com frequência pratas da casa na equipe profissional, o Vasco da Gama viu sua nova metodologia de trabalho, voltada exclusivamente para a formação de atletas identificados com suas cores, o conduzir a realização de um feito histórico. A atual temporada foi, em termos de títulos, uma das melhores da história do futebol amador cruzmaltino.

A equipe de São Januário levantou nada mais, nada menos que nove troféus no corrente ano, feito que não era obtido desde 1998, quando o Gigante da Colina subiu ao lugar mais alto do pódio 11 vezes. O mais importante título de 2015 foi conquistado pelo sub-17. No mês passado, em São Januário, o juvenil vascaíno venceu o Flamengo por 1 a 0 e levou o Campeonato Carioca após 15 anos. Essa categoria também venceu a Taça Guanabara e a Copa Leão da Serra.

Outro time que merece ter seu desempenho exaltado é o sub-15. Ao contrário do sub-17, o grupo infantil não alcançou a hegemonia estadual, mas se engana quem pensa que o ano não foi marcado por bons resultados. Com uma campanha espetacular (15 vitórias em 15 jogos), os Meninos da Colina bateram o Flamengo e chegaram ao título da Taça Guanabara dentro do histórico Caldeirão. Os vascaínos triunfaram ainda na Copa Guri e na Copa Tigres.

Paulinho festeja um dos gols do sub-15 na decisão da Taça Guanabara contra o Flamengo
Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br

As categorias iniciais (sub-09, sub-11 e sub-13) foram responsáveis pelas outras três conquistas. O fraldinha encerrou 2015 como melhor equipe do Rio de Janeiro ao derrotar o Olaria na decisão do Festival de Futebol Infantil (Festbolin). Quem também se sagrou campeão da mesma competição foi o pré-mirim. Os Garotos de São Januário, entretanto, levaram a melhor sobre o Flamengo na grande final. O mirim subiu ao lugar mais alto do pódio na Copa Tigres.

Sub-20 se destaca pela promoção de jogadores para o profissional

Títulos são importantes, mas não é só deles que sobrevive um grande trabalho de formação. Em 2015, a categoria sub-20 não soltou o grito de “é campeão”, mas não pode ser considerada menos vencedora que as outras. Isso porque o time júnior cedeu inúmeros jogadores para o elenco profissional. Gabriel Félix, Mateus Vital e Renato Kayzer, relacionados por Jorginho na reta final do Campeonato Brasileiro, estão entre eles.

Meio-campo Mateus Vital fez sua estreia no profissional contra o Coritiba. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Dois jogadores do grupo sub-20, Lorran e Matheus Índio, também foram utilizados na equipe de cima ao longo da temporada. Outros atletas, dentre eles Kadu Fernandes, Andrey Ramos e Evander Ferreira, serão promovidos no ano que vem. Dentro de campo, entretanto, vale destacar a boa campanha no Campeonato Carioca, quando o Vasco disputou as duas semifinais de turno, algo que não acontecia desde 2010.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama | Texto: Carlos Gregório Júnior

Vasco teve uma temporada de reconstrução e títulos dentro das quadras

Capitão Andrey ergue a taça do Campeonato Estadual sub-11- Foto: Thiago Moreira-Vasco.com.br

Não foi só nos gramados que o Vasco da Gama fez  bonito nas categorias de base. Além ter alcançado, no futebol, sua melhor temporada em termos de títulos neste Século XXI (relembre), o Gigante da Colina também obteve um desempenho excelente no futsal. A equipe de São Januário fechou a temporada com quatro títulos estaduais, número expressivo se levarmos em conta que o clube trabalhou apenas com as categorias sub-07, sub-09, sub-11 e sub-13.

No primeiro semestre, o Almirante disputou três decisões e saiu vitorioso em duas delas. O pré-mirim cruzmaltino se sagrou campeão do Campeonato Carioca nas Séries Ouro e Prata, enquanto o sub-09 acabou encerrando sua participação na Série Ouro na segunda colocação. Mesmo atuando sem suas principais peças, que estavam servindo a equipe de futebol, o sub-13 chegou nas semifinais da mesma competição nas duas séries.

O rendimento do Vasco da Gama no segundo semestre foi ainda melhor. O time vascaíno terminou o ano de 2015 como campeão estadual nas categorias fraldinha e pré-mirim. O último, inclusive, não sofreu nenhuma derrota na temporada. Os pivôs Rayan Vitor, do sub-09, e Andrey Nascimento, do sub-11, foram os artilheiros deste torneio na Série Ouro. O Gigante da Colina conquistou ainda o segundo lugar no Campeonato Estadual sub-07 e na Série Prata sub-11.
– O objetivo foi alcançado. Na Série Ouro, em três modalidades, ganhamos duas e só perdemos a sub-13. Jogamos a Série Prata com equipes mais jovens, não tivemos o mesmo rendimento, mas o desempenho agradou. O trabalho foi maravilhoso. É bom lembrar que nós tivemos um problema: muitos jogadores do salão são do campo. Nesse ano, então, eles jogaram pelos dois. Infelizmente, na reta final, os horários acabaram batendo e tivemos que dar preferência ao campo, onde fomos felizes. Fomos campeões no sub-09 e sub-10. Isso é fruto da equipe que possuímos aqui no Departamento Infanto-Juvenil. É um grupo de trabalho top, o melhor do Rio de Janeiro. Todo mundo se ajuda e trabalha pensando no melhor para o Vasco. A maior prova disso é que grande parte dos atletas que estão sendo promovidos pelo Jorginho para o profissional começaram conosco lá atrás. Tenho certeza que eles vão dar muitas alegrias para o torcedor vascaíno – afirmou José Mourão Gonçalves, vice-presidente do Departamento Infanto-Juvenil.

Desempenho da categoria Mamadeira (Sub-07) em 2015:

– Terceiro colocado do Campeonato Carioca
– Vice-campeão do Campeonato Estadual

Desempenho da categoria Fraldinha (Sub-09) em 2015:

– Vice-campeão na Série Ouro do Campeonato Carioca
– Eliminado nas quartas de final na Série Prata do Campeonato Carioca
– Campeão da Copa Octávio Bocão*
– Campeão da Série Ouro do Campeonato Estadual
– Eliminado nas semifinais da Série Prata do Campeonato Estadual

*Torneio paralelo disputado pelos times precocemente eliminados da Série Prata do Campeonato Carioca

Desempenho da categoria Pré-Mirim (Sub-11) em 2015: 

– Campeão da Série Ouro do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Prata do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Ouro do Campeonato Estadual
– Vice-campeão da Série Prata do Campeonato Estadual

Desempenho da categoria Mirim (Sub-13) em 2015:

– Eliminado nas semifinais na Série Ouro do Campeonato Carioca
– Eliminado nas semifinais na Série Prata do Campeonato Carioca
– Eliminado nas semifinais na Série Ouro do Campeonato Estadual
– Eliminado nas semifinais na Série Prata do Campeonato Estadual

Fonte: Site do CR Vasco da Gama | Texto: Carlos Gregório Júnior