É campeão! Vasco conquista a Regata Remo do Futuro pela décima vez! Parabéns aos nossos atletas!
Casaca!
Créditos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br.
É campeão! Vasco conquista a Regata Remo do Futuro pela décima vez! Parabéns aos nossos atletas!
Casaca!
Créditos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br.
O Madureira não encarou bem a derrota por 1 a 0 para o Flamengo neste sábado. Lembrando do confronto entre as equipes no ano passado, quando o Rubro-Negro buscou empate por 1 a 1 com um gol que não chegou a ultrapassar a linha, o Tricolor Suburbano reclamou da arbitragem de Mauricio Machado Coelho Junior.
– O resultado foi injusto. Jogamos bem. No gol do Flamengo, ele estava um metro impedido. Depois tivemos um pênalti a nosso favor que não foi dado… Talvez um empate teria sido um placar mais justo. Parabenizei a equipe pelo modo como eles se comportaram e isso é o que importa – disse o técnico Alfredo Sampaio, após a partida, ao site “Fim de jogo”.
No Carioca do ano passado, Flamengo e Madureira empataram por 1 a 1, mas o gol do zagueiro Bressan foi validado mesmo sem ter ultrapassado totalmente a linha. De acordo com o clube, o resultado deixou o Tricolor Suburbano fora das semifinais do campeonato, causando um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
Neste sábado, o Tricolor Suburbano reclama de impedimento no lance do pênalti que originou o gol do Flamengo, de um impedimento mal marcado em contra-ataque do Madureira, além de um pênalti a seu favor.
O plano mais caro do programa de sócio-torcedor do Vasco foi ampliado. A diretoria cruz-maltina acertou a ampliação de vagas do “Sempre ao teu lado”, que prevê ingressos gratuitos, para 4,6 mil. Antes, a ideia era ter 3 mil associados neste patamar do projeto. A expansão se deve ao número de pré-cadastrados na categoria: 17 mil, de acordo com o vice-presidente de marketing do clube, Marco Antônio Monteiro.
– Achamos que esse é um bom número, bem razoável. Vamos estudar como vai ser na hora efetiva do cadastro. Foram 17 mil pré-cadastrados, então achamos que vamos conseguir completar as 4,6 mil vagas disponíveis – explicou o dirigente.
O plano “Sempre ao teu lado” é o mais caro do projeto e inclui três divisões: área VIP, social e arquibancada. Em cada uma delas, o sócio-torcedor paga um valor diferente e tem garantido seu ingresso – por isso, as vagas são limitadas.
Quem se pré-cadastrou no programa de sócio-torcedor terá o direito de confirmar sua adesão ao plano com antecedência em relação aos que não se inscreveram. O clube vai divulgar as datas para isso. No geral, o início do projeto será no dia 28 de março.
Como ainda há mais pré-cadastrados do que vagas, o critério será simples: quem confirmar primeiro, consegue a inscrição. Ao todo, 35 mil pessoas se inscreveram na pré-adesão, que terminou no último domingo.
Confira os planos do sócio-torcedor:
Área Premium: de 500 para 600
Social: de 500 para 1000
Arquibancada: de 2000 para 3000
Fonte: GloboEsporte.com
O Flamengo venceu o Madureira na 1ª rodada da Taça Guanabara e mais uma vez a arbitragem deixou de marcar pênalti claro em desfavor do time da Gávea, ao final do jogo, o que levaria fatalmente o mesmo para o empate. A grande mídia pouco comentou sobre o lance.
Imagine se fosse a favor do Vasco e em São Januário ?
Estamos de olho!
Equipe Casaca!
“A façanha do Vasco foi a maior jamais realizada por clube brasileiro. Nenhuma outra se lhe pode sequer comparar […] por isso a conquista do título de campeão sul-americano dos campeões pertence tanto a ele quanto ao football brasileiro” (FILHO, Mario. Críticas e Sugestões. Jornal dos Sports, Rio de Janeiro, 16 de março de 1948, p. 2)
“Viva o Vasco! Gritam assim cariocas, paulistas, mineiros, baianos, brasileiros de todos os recantos. Viva o Vasco! Gritam assim flamenguistas, palmeirenses, são-paulinos, atleticanos, torcedores de todos os clubes do Brasil. Porque o Vasco, vencendo o torneiro de Santiago do Chile, nacionalizou a sua conquista. Pela primeira vez o futebol brasileiro ganhou um título no estrangeiro! (Mundo Esportivo, São Paulo, 18 de março de 1948, p. 7)
“E com esse resultado o Vasco sagrou-se campeão invicto do primeiro torneio sul-americano de campeões. Uma vitória verdadeiramente notável, honra para o football brasileiro” (O Globo, Rio de Janeiro, 15 de março de 1948, Ed. vespertina, p. 1)
“O Brasil bem merece glórias assim. Coloco o Torneio dos Campeões no mesmo plano de qualquer sul-americano entre seleções. Sou ‘fan’ particular do football brasileiro e estou satisfeito com o brilhante feito do Vasco em Santiago em Santiago” (Álvaro Gestido, campeão olímpico de 1928 e da Copa do Mundo de 1930 pelo Uruguai. O Globo, Rio de Janeiro, 16 de março de 1948, Ed. vespertina, p. 12)
“A Associação Brasileira de Imprensa, sempre atenta a todas as festas que assinalam tanto os triunfos da inteligência como os da vida desportiva na sua mais alta expressão, não pode deixar de compartilhar com o maior entusiasmo as manifestações vibrantes do regozijo público pela vitória grandiosa que vem de alcançar denodadamente o grêmio da Cruz de Malta nesta parte do hemisfério, conquistando o título de campeão invicto num certame glorioso de campeões. Esse acontecimento equivale à consagração de nossa indisputada primazia no esporte continental. Cordiais saudações” (MOSES, Herbert. Presidente da Associação Brasileira de Imprensa. Jornal dos Sports, Rio de Janeiro, 18 de março de 1948, p. 3)
El título, el más honroso que club alguno pudo obtener por la supremacía del balompié continental, quedó en el mejor equipo; el más parejo, el más rendidor: el que con su FUTBOL MODERNO ha pasado a revolucionar el ambiente futbolístico de America Latina, colocándose a la vanguardia por sobre los demás. Y que conste, que de golpe, superó al argentino; este muy técnico, lleno de grandes figuras, pero con exceso de preciosismo, que como resultado final, es improductivo. […] Al nombrar futbol brasileño y argentino y hacer un parangón tan audaz, si quiere lo hacemos demostrando hechos: en este campeonato se reunieron los clubes campeones de los respectivos países participantes y el mejor fue: VASCO DE GAMA (El Siglo, Santiago de Chile, 15 de março de 1948, p. 1)
Capa da revista oficial do Campeonato Sul-Americano de Campeões (1948)
No contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial, impulsionado por um Chile que procurava se inserir melhor no cenário internacional, surgiram as condições favoráveis para a criação da primeira competição a nível continental da América. Neste dia 14 de março de 2016, completam-se 68 anos da conquista do “I Campeonato Sudamericano de Campeones” (Campeonato Sul-Americano de Campeões) pelo CR Vasco da Gama, um título obtido de forma invicta. Podemos ainda nos referir a referida competição como “Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de Futebol”. O evento foi organizado pelo Club Social y Deportivo Colo-Colo, cujo presidente era Robinson Alvarez Marín, com apoio e participação da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) através de seu presidente, o chileno Luis Valenzuela.
“El chileno Luis Valenzuela, presidente de la Federación de Chile desde 1937 y de CSF desde el 15 de enero de 1939, fue quien hizo realidad esos anhelos. En su tercera presidencia en Colo Colo, Robinson Álvarez manifestó su decisión de organizar, en Santiago la Copa de Campeones de América. Durante febrero y marzo de 1948 se llevó a cabo el torneo con los clubes coronados de 1947. Vasco da Gama (Brasil) se consagró campeón”
(Site Oficial da CONMEBOL. A respeito da organização do Campeonato Sul-Americano de Campeões)
Luis Valenzuela (Chile) – Presidente da Conmebol de 1939 – 1955
A vitoriosa campanha no Sul-Americano de 1948 transformou-se na primeira conquista de um título por um clube brasileiro fora do território nacional. A Seleção Brasileira, inclusive, somente conseguiria vencer uma competição fora do país em 1952, nos Jogos Pan-Americanos, que também teve como sede o Chile. Como a história demonstrou com o passar dos anos, o feito vascaíno “abriu as portas” para uma longa trajetória de vitórias do futebol brasileiro no exterior e de títulos internacionais para o “país do futebol”. Através do êxito obtido neste campeonato, o Vasco tornou-se o primeiro clube campeão continental no mundo e, consequentemente, o Primeiro Clube Campeão da América. Com o intuito de fazermos uma singela recordação desta conquista histórica, vamos expor algumas informações.
O Campeonato e a Conquista da América
Em 1947, o Vasco tornava-se mais uma vez Campeão Carioca invicto, era a base da Seleção Brasileira e da seleção carioca. O “Expresso da Vitória” consolidava-se como a maior equipe do país, alcançando vitórias para além do Rio de Janeiro. As façanhas vascaínas espraiavam-se pela na América do Sul e Europa.
O Ministro da Educação Nacional, de Portugal, o Sr. Fernando Pires de Lima, entrega a Lelé, capitão do Vasco, a Taça Centenários, como prêmio pela vitória do Vasco por 4×3 sobre o combinado português B.S.B. (Benfica-Sporting-Belenenses)
Troféus conquistados pelo Vasco na excursão à Europa no ano de 1947
Campeão Carioca de 1947 (invicto)
Em decorrência da qualidade de seu elenco, da sua força no cenário esportivo brasileiro frente a outras equipes, pelo fato de ainda não existir um campeonato de caráter nacional e o campeão carioca ser enxergado internacionalmente como um digno representante do futebol do Brasil, o Vasco recebeu no dia 18 de dezembro de 1947 o convite oficial para participar do Campeonato Sul-Americano de Campeões. Em visita a sede de São Januário no dia seguinte (19), o presidente do Colo-Colo, o Sr. Robinson Alvarez Marín, estabeleceu um acordo definitivo com o presidente vascaíno, Cyro Aranha, selando a participação do Vasco no torneio.
O campeonato possuía formato de pontos corridos. Os sete clubes participantes se enfrentariam em turno único e quem somasse mais pontos seria o campeão. Todos os jogos seriam disputados no Estadio Nacional, localizado em Santiago de Chile, capital do referido país. Os seguintes clubes foram selecionados:
Colo-Colo: Campeão chileno de 1947.
Emelec: Campeão equatoriano de 1946 (Não houve campeonato de 1947, pois, esteve suspenso em decorrência do Campeonato Sul-Americano de Seleções, cuja sede foi o Equador. A equipe do Emelec foi base de sua seleção nacional, em decorrência disso, foi convidada a participar pelo anfitrião Colo-Colo.
Litoral: Campeão de La Paz em 1947.
Municipal: Vice-Campeão peruano de 1947 (O campeão peruano, Atlético Chalaco, estava com várias baixas em seu elenco devido a contusões. Dessa forma, não conseguiu enviar uma equipe para o torneio. O forte conjunto do Municipal, que ficou apenas 1 ponto atrás do Chalaco, foi reforçado por elementos de outras equipes peruanas e convocado para representar o seu país no “Torneio dos Campeões”).
Nacional: Campeão uruguaio de 1947.
River Plate: Campeão argentino de 1947 (“La Maquina” havia conquistado os campeonatos de 1942/1943, 1945 e 1947).
Vasco: Campeão Carioca (invicto) de 1947.
Os vascaínos partiram de avião no dia 07 de fevereiro de 1948, fizeram uma parada na Argentina (Buenos Aires) e desembarcaram na capital chilena no domingo (8). A delegação vascaína era uma verdadeira “embaixada brasileira” e estava composta desta forma:
Chefe: Diogo Rangel
Subchefe (delegado): Major Octavio Póvoa
Médico: Almicar Giffoni
Treinador: Flávio Costa
Massagista: Mário Américo
Cozinheiro: Laudelino de Oliveira
Árbitro: Alberto da Gama Malcher
Locutores: Luiz Mendes (Rádio Globo) / Oduvaldo Cozzi (Rádio Mayrink Veiga)
Jornalista: Hélio Fernandes (O Cruzeiro)
Jornalista: Ricardo Serran: (O Globo)
Jornalista: José Araújo (Diário da Noite)
Jornalista: Paulo Medeiros (Diário Carioca)
Convidada: Maria Gomes de Almeida
Atletas:
Ademir Marques de Menezes / Ademir
Albino Friaça Cardoso / Friaça
Augusto da Costa / Augusto
Danilo Faria Alvim / Danilo
Dimas da Silva / Dimas
Djalma Bezerra dos Santos / Djalma
Ely do Amparo / Ely
Fausto Barcheta / Barcheta
Francisco Aramburu / Chico
Ismael Caetano / Ismael
Jorge Dias Sacramento / Jorge
Manoel Marino Alves / Maneca
Moacir Rodrigues da Silva / Moacir
Moacyr Barbosa / Barbosa
Nestor Alves da Silva / Nestor
Ramón Roque Rafagnelli / Rafagnelli
Wilson Francisco Alves / Wilson
O Vasco possuía fama de vencedor, dentro e fora do Brasil. Porém, não era apontado como uma das equipes favoritas por parte da crônica internacional. Chilenos, uruguaios e argentinos esperavam que o poderoso River Plate (“La Maquina”), o Nacional ou mesmo o próprio Colo-Colo se sagrassem como primeiro campeão do continente. Os dois primeiros tinham o favoritismo por representarem os países (Argentina e Uruguai) que possuíam as melhores seleções nacionais da América. A seleção argentina já havia vencido 9 títulos do Campeonato Sul-Americano de Seleções (Copa América) e a seleção uruguaia, além de possuir 8 títulos sul-americanos, havia conquistado as Olimpíadas de 1924 e 1928, e a primeira Copa do Mundo, em 1930. Por sua vez, o Brasil tinha apenas 2 títulos do Campeonato Sul-Americano de Seleções (1919-1922), ambos conquistados no Rio de Janeiro. No que se refere ao Colo Colo, a expectativa era a de que o fato de ser o anfitrião do campeonato pudesse pesar a favor do clube chileno.
O Vasco precisou enfrentar o descrédito por conta de insucessos internacionais da seleção brasileira e de clubes brasileiros em competições e amistosos anteriores, e também encarar o olhar racista para com uma equipe vascaína recheada de craques negros, mulatos e brancos que constituíam uma equipe sui generis. A despeito das desconfianças e da “torcida contra”, o Vasco “partiu para o título e venceu”. O “Expresso da Vitória” fez história e conquistou o campeonato de forma invicta, demonstrando para o mundo a evolução do futebol brasileiro. Foram 6 jogos, com 4 vitórias e apenas 2 empates. No Chile, o Vasco obteve a glória de ser eternamente o Primeiro Campeão da América e levou para casa 8 troféus (1 troféu do campeonato, 6 troféus por ter sido a melhor equipe em campo e 1 troféu por ter sido a equipe com melhor defesa da competição). Confira a descrição dos jogos e dos troféus conquistados pelo “Gigante da Colina”:
1ª Partida – CR Vasco da Gama 2×1 Club Deportivo Litoral
Data: 14/02/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbitro: Carlos Leeson
Público pagante: 36.024
Renda: CPL$699.305,00
Vasco: Barbosa, Augusto (Rafagnelli) e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friança, Maneca (Ismael), Dimas (Djalma), Lelé e Chico.
Litoral: Gafure (Millan), Arraz e Bustamante; Vargas, Valencia e Ibanez; Sandoval, Rodriguez, Caparelli, Gutierrez e Orgaz .
Gols:
Vasco – Lelé (8′, 68′)
Litoral – Caparelli (69′)
Imagens da revista Estadio (Chile)
Troféu “PARQUE ROSEDAL – TORTILLERO”
2ª Partida – CR Vasco da Gama 4×1 Club Nacional de Football
Data: 18/02/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbitro: Higinio Madrid
Público pagante: 45.728
Renda: CLP$919.490,00
Vasco: Barbosa, Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir (Ismael) e Chico.
Nacional: Paz, Raul Pini e Tejera; Gambetta (Talba), Rodolfo Pini e Cajiga; Castro, Wálter Gomez, Mari, José Garcia e Orlandi.
Gols:
Vasco – Ademir (11’), Maneca (68’), Danilo (71’), Friaça (89’)
Nacional – Walter Gómez (25’)
Imagens da revista Estadio (Chile)
Troféu “ESTABELECIMIENTOS ORIENTE”
3ª Partida – CR Vasco da Gama 4×0 Club Deportivo Municipal
Data: 25/02/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbitro: Julio White
Público pagante: 17.233
Renda: CLP$379.914,40
Vasco: Barbosa (Barcheta), Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico.
Municipal: Suárez, Cavadas e C. Perales; Calunga, Castilho e Cellis (Ruiz); Loret de Mola (Navarrete), Mosquera (López), Drago, Guzmán e Torres.
Gols:
Vasco – Lelé (12’), Friaça (57’, 65’), Ismael (61’)
Imagens da revista Estadio (Chile)
Troféu “MALTERIA CONTINENTAL”
4ª Partida – CR Vasco da Gama 1×0 Club Sport Emelec
Data: 28/02/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbtitro: Higinio Madrid
Público pagante: 36.376
Renda: CLP$744.725,40
Vasco: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor).
Emelec: Arias, Henríquez e Zurita; Ortiz (Riveros), Alvarez e Mendoza I; Fernández, Jiménez, Alcívar, Yépez e Mendoza II.
Gol: Ismael (46’)
Imagens da revista Estadio (Chile)
5ª Partida – CR Vasco da Gama 1×1 Club Social y Deportivo Colo-Colo
Data: 07/03/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbitro: Carlos Paredes
Público pagante: 37.569
Renda: CLP$816.760,40
Vasco: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé, depois Maneca), Friaça, Ismael e Chico (Nestor).
Colo-Colo: Fernández, Fuenzalida (Urroz) e Pino; Machuca, Miranda e Muñoz; Castro( G. Clavero), Farías, Infante (Lorca), Varela e López
Gols:
Vasco – Friaça (67’)
Colo-Colo – (35’)
Imagens da revista Estadio (Chile)
Troféu “CAFÉ CASA DO BRASIL – LA DOMA”
6ª Partida – CR Vasco da Gama 0x0 Club Atletico River Plate
Data: 14/03/1948
Local: Estadio Nacional de Chile, Cidade: Santiago de Chile
Árbitro: Nobel Valentini
Público pagante: 58.717
Público presente (estimativa): 70.000
Renda: CLP$1.628.403,00
Vasco: Barbosa, Augusto e Wilson (Rafagnelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico.
River Plate: Grizetti, Vaghi e Rodríguez, Iácono (Méndez), Rossi e Ramos (Ferrari); Reyes (Muñoz), Moreno, Di Stéfano, Labruña e Loustau.
Imagens da revista Estadio (Chile)
Troféu “PRESIDENTE JUAN PERÓN”
Troféu “BAND & SALAS”, fornecido ao Vasco por ter sido a melhor defesa do campeonato
Equipe que entrou em campo no jogo decisivo contra o River Plate
Da esquerda para a direita:
Diogo Rangel (Chefe da delegação), Maneca, Chico, Friaça, Augusto, Danilo, Ely, Jorge, Ismael, Wilson, Barbosa, Djalma e Flávio Costa (treinador).
Fonte: CR Vasco da Gama. Boletim Mensal de Informações aos Associados, agosto de 1948, p. 14
TROFÉU DO CAMPEONATO: “TAÇA AMÉRICA DEL SUR”
(Um condor-dos-andes, ave típica dos Andes chilenos, em bronze, doado pelo presidente do Chile, Gabriel Gonzales Videla)
RECEPÇÃO APOTEÓTICA DA TORCIDA AOS “CAMPEÕES DO CONTINENTE”
“Duzentas mil pessoas aclamaram os heróis da jornada de Santiago”
(Jornal dos Sports, Rio de Janeiro, 18 de março de 1948, p. 5)
Boletim Mensal de Informações aos Associados, abril de 1948, p. 1
Exposição inaugurada em 03 de agosto de 1948. Os troféus conquistados pelo Vasco no Chile
O Campeonato Sul-Americano de Campeões representou a utilização do futebol como instrumento de integração sul-americana, assim como já ocorria em outras competições organizadas a nível de seleção (Campeonato Sul-Americano de Seleções, atual Copa América) ou em disputas menores a nível de clube (como, por exemplo, a Copa Atlântico). Entretanto, o campeonato de 1948 foi além e estabeleceu um marco na direção de se diminuir as distâncias físicas, culturais e ideológicas com a aproximação de diversos povos através do encontro entre clubes de diferentes países do continente americano que pratiquem o futebol.
Embora questões estruturais e disputas política tenham contribuído para que demorasse mais alguns anos para que houvesse um amadurecimento institucional das entidades esportivas responsáveis pelo futebol sul-americano no sentido de buscarem estabelecer um campeonato regular que definisse o campeão da América, o evento pioneiro no Chile tinha “plantado a semente”. Em 1958 decidiu-se retornar a disputa de um campeonato entre os melhores clubes do continente, cujo vencedor enfrentaria o campeão europeu pela posse de um título interclubes (Copa Européia/Sul-Americana). No dia 02 de agosto de 1959, durante um congresso da CONMEBOL em Caracas (Venezuela), oficializou-se a criação de um novo campeonato, a “Copa de Campeones de América” (Copa dos Campeões da América), posteriormente chamada de “Copa Libertadores de América” (Copa Libertadores da América), cuja primeira edição realizou-se em 1960 e atualmente denomina-se Copa Bridgestone Libertadores.
O Vasco, no ano de 1996, reivindicou a participação na Supercopa dos Campeões da Libertadores, um torneio entre aqueles que já haviam conquistado a Libertadores da América, ou seja, tinham sido campeões continentais. Dessa forma, por ter sido o primeiro campeão da América, em 1948, o clube desejava ter o seu direito respeitado e disputar a competição. O Comitê Executivo da CONMEBOL, órgão máximo desta entidade, reconheceu a verdade histórica e permitiu que o Vasco participasse da Super-Copa de 1997, reafirmando e reconhecendo de uma vez por todas que o Campeonato Sul-Americano de Campeões foi um torneio continental precursor da atual Libertadores, de mesmo patamar e objetivo, qual seja: definir o Campeão da América.
Reconhecimento oficial da CONMEBOL
O Globo, 21 de junho de 1997, Rio de Janeiro, Ed. matutina, p. 31
Os vascaínos e vascaínas devem se orgulhar por serem atualmente bicampeões da América. O primeiro título foi conquistado no Cinquentenário do Vasco (1898-1948), o Campeonato Sul-Americano de Campeões, e o segundo título foi obtido no ano do Centenário do Clube (1898-1998), a Copa Libertadores da América. Dessa forma, em uma data tão emblemática como a de hoje, é mais do que justo recordarmos e fazermos tanto uma pequena homenagem àqueles dirigentes e jogadores que lutaram em prol do engrandecimento de nossa instituição, quanto ressaltarmos a importância desta conquista vascaína para a história do Vasco e do futebol brasileiro.
Viva o Vasco!
Texto: Walmer Peres Santana (Historiador)
Centro de Memória do CR Vasco da Gama
Fonte: Site CR Vasco da Gama
Mais de um ano após o fim da gestão de Roberto Dinamite, o Vasco ainda sofre com as derrapadas do ex-presidente. Na última terça-feira, o clube foi notificado pela Fifa de que se não pagasse R$ 2 milhões ao Malaga, da Espanha, pela compra de Sandro Silva, em 2013, perderia seis pontos na disputa da Série B. O prazo para o depósito era de 24 horas. A transferência foi feita, o Cruz-maltino não corre risco de punição, mas o problema é recorrente.
Há cerca de um mês, o Vasco recebeu notificação semelhante, referente à aquisição dos direitos econômicos do colombiano Montoya, também em 2013. O grupo de investidores que tirou o jogador do All Boys, da Argentina, e o colocou em São Januário, acionou o clube. Em ambos os casos, a cobrança veio sem chance de negociação.
– Essa é a herança que recebemos da gestão passada. Os processos estão aparecendo e não temos a chance de fazer nada. Os casos foram para a Fifa e o Vasco não fez defesa. Com isso, o clube perdeu tudo à revelia – explicou o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis.
Há ainda a dívida com o Benfica, referente às aquisições de Eder Luis e Felipe Bastos, em 2010. Os portugueses não chegaram a cobrar o Vasco na Justiça. Em abril de 2015, Eurico Miranda viajou até Lisboa e reparcelou a pendência, que vem sendo paga mensalmente.
Fonte: Extra Online
Emocionante! O Gigante do Basquete mostrou, mais uma vez, que voltou com força total! Jogando fora de casa, no Ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro, o Vasco derrotou o Sport por 82 a 81 na prorrogação e somou a segunda vitória na competição nacional. O confronto ocorreu na noite desta quinta-feira (10/03), marcando o primeiro dos dois encontros entre as equipes no Recife. No próximo sábado (12) os clubes voltam a se enfrentar, às 11 horas, no mesmo local.
Em uma partida bastante acirrada, os times alternaram à frente do placar diversas vezes, finalizando o tempo normal com um empate em 78 a 78. O ala Gaúcho, cestinha vascaíno na partida com 21 pontos, foi o diferencial no jogo, principalmente na prorrogação, quando foi o autor dos quatro pontos anotados pelo Almirante, sacramentando a vitória fora de casa.
O JOGO
O time mandante iniciou melhor, abrindo 5 a 0 com pouco tempo de partida. Porém, o Vasco começou a reagir rapidamente e passou o adversário no placar, fazendo 10 a 7. Desde o começo, a o duelo já prometia ser equilibrado. No fim do primeiro quarto, o Rubro-negro conseguiu a maior vantagem sobre o Cruzmaltino em todo confronto e finalizou vencendo por 21 a 13.
No quarto seguinte, não demorou muito para o Gigante encostar no marcador. Em uma sequência de bons arremessos, o clube de São Januário diminuiu a diferença para um ponto. Na última bola deste período, Gaúcho acertou um chute de três e colocou o Vasco em vantagem: 35 a 34. Hélio e Collum acertaram belos arremessos no terceiro quarto, mas o Sport conseguiu também ser eficiente no ataque, finalizando em 60 a 59.
No período derradeiro, o Almirante jogou para vencer com sobras. Chegou a colocar seis pontos de vantagem sobre o rival. Entretanto, a equipe da casa, empurrado pela torcida, não desistiu e alcançou o Vasco no placar: 78 a 78. Na prorrogação, o Gigante do Basquete lutou muito e contou com a inspiração de Gaúcho. O ala foi o autor dos quatro pontos vascaínos durante os cinco minutos e ajudou o Cruzmaltino a sair da Ilha do Retiro com a vitória. O Sport ainda tentou no final, mas não conseguiu superar o Vasco da Gama. Placar final: 82 a 81.
Escalação do Vasco: Hélio, Robby Collum, William Drudi, Gaúcho e Jeff Agba. Reservas: Marcellus, Erick Camilo, Douglas Nunes e Ricardinho.
Robby Collum tenta impedir arremesso adversário |
Fonte: Site oficial do Vasco
Estatísticas
Parciais:
Sport 21 x 13 Vasco – 1Q
Sport 13 x 22 Vasco – 2Q (34 x 35)
Sport 26 x 24 Vasco – 3Q (60 x 59)
Sport 18 x 19 Vasco – 4Q (78 x 78)
Prorrogação: Sport 3 x 4 Vasco.
Final: Sport 81 x 82 Vasco
Cestinhas:
Sport: Michel, 22 pontos.
Vasco: Gaúcho, 21 pontos.
Assistências:
Sport: Gabriel, 4 assistências.
Vasco: Gaúcho, 3 assistências.
Rebotes:
Sport: Michel, 20 rebotes.
Vasco: Drudi, 14 rebotes.
Fonte: Site oficial do Sport
Galeria
Fonte: LNB
Investindo de forma pesada num trabalho de prevenção desde o ano passado, o Vasco começa a colher frutos de seu projeto “Lesão Zero”, criado pelo Caprres (Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo). Nos últimos nove meses, por exemplo, apenas uma contusão foi diagnosticada como muscular, justamente a do atacante Riascos, que aconteceu recentemente no empate em 1 a 1 com o Botafogo pelo Campeonato Carioca, onde ficou constatado um estiramento grau 1 na coxa direita do colombiano.
Anteriormente, tal situação só havia acontecido em junho de 2015, quando Serginho, hoje no Sport, e Dagoberto, que acertou com o Vitória, também apresentaram estiramentos.
Com aparelhos de alta tecnologia e um acompanhamento semanal dos jogadores, o Vasco hoje tem total controle da situação dos seus atletas, o que fez com que, por exemplo, o zagueiro Luan e o meia Andrezinho fossem poupados da partida contra o Bonsucesso, no último sábado, para evitar possíveis lesões.
“Não estou com dor. Foi mais uma prevenção do Cappres. Isso é importante”, elogiou Andrezinho.
Desde que a filosofia do Caprres foi implementada, comissão técnica, fisiologistas, médicos e preparadores físicos buscam sempre estar em diálogo e sintonia. Com Jorginho, esta comunicação tornou-se ainda mais intensa, o que contribuiu para este quadro saudável do elenco.
“A saúde está diretamente ligada a vitórias. Estamos, por exemplo, sem perder desde o ano passado (quatro meses), e acreditamos que a saúde está relacionada. O Jorginho tem ouvido muito, então, ele aplica tudo o que está sendo desenvolvido pelo Caprres no campo. Ele acredita no trabalho, na prevenção, no tratamento e na preparação física, que hoje é dirigida pelo Joelton (Urtiga). Essas pessoas nos ouvindo permitem que o trabalho funcione melhor ainda”, destacou ao Vasco TV o coordenador científico do clube, Alex Evangelista.
O profissional, inclusive, fez um comparativo entre o Caprres e empresas que costumam contabilizar por quanto tempo estão sem ocorrências de acidentes de trabalho.
“É como qualquer empresa que tem um projeto de segurança no trabalho, com quantas pessoas se machucaram no ano, no semestre… Quanto mais se reduz, há até um plano de bonificação do governo. Isto é da mesma maneira como ocorre aqui no Vasco, pois pensamos que quanto mais tempo o jogador fica sem se machucar, o Vasco estará lhe dando mais condições de trabalho”, disse.
Obras do espaço físico do Caprres avançam
O Caprres, muito em breve, terá seu próprio espaço físico. As obras do centro de saúde do Vasco seguem em ritmo acelerado em São Januário. A previsão de conclusão segue mantida para abril e o clube promete ter o centro de recuperação mais moderno da América Latina. O local de dois andares contará com uma série de equipamentos da mais alta tecnologia, além de piscinas projetadas e até mesmo espaço odontológico.
A construção está sendo feita em parceria com a Ambev, empresa de bebidas que financiou o projeto.
Fonte: UOL
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou nesta terça-feira a tabela desmembrada da Taça Guanabara, a segunda fase do Campeonato Carioca, já com a indicação dos jogos com transmissão da TV.
Dos sete jogos que fará, o Vasco terá quatro com exibição na Globo/Band e mais um no SporTV. O Flamengo vai ter três na TV aberta e um em sinal fechado. O Fluminense vai ter dois jogos na Globo/Band e dois no SporTV. Por fim, o Botafogo vai estar uma vez na Globo/Band e uma no SporTV.
Veja abaixo os jogos com transmissão da TV (horários de Brasília). Lembrando que todos os jogos de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo são mostrados pelo Premiere.
1ª RODADA
Dom, 13/3, 16h00, Vasco x Bangu (GLOBO/BAND)
2ª RODADA
Dom, 20/3, 16h00, Flamengo x Fluminense (GLOBO/BAND)
3ª RODADA
Sab, 26/3, 18h30, Volta Redonda x Flamengo (SPORTV)
Dom, 27/3, 16h00, Vasco x Botafogo (GLOBO/BAND)
4ª RODADA
Qua, 30/3, 19h30, Bangu x Fluminense (SPORTV)
Qua, 30/3, 21h45, Flamengo x Vasco (GLOBO/BAND)
5ª RODADA
Sab, 2/4, 18h30, Madureira x Fluminense (SPORTV)
Dom, 3/4, 16h00, Vasco x Volta Redonda (GLOBO/BAND)
6ª RODADA
Sab, 9/4, 18h30, Botafogo x Bangu (SPORTV)
Dom, 10/4, 16h00, Volta Redonda x Fluminense (GLOBO/BAND)
Dom, 10/4, 18h30, Vasco x Madureira (SPORTV)
7ª RODADA
Dom, 17/4, 16h00, Bangu x Flamengo (GLOBO/BAND)
Fonte: Esporte e Mídia
Desde a década de 1970, em todo 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. No Vasco, uma torcedora dedicou toda a sua vida ao clube da Colina e fez história nas arquibancadas.
A vascaína Dulce Rosalina inovou ao implantar na torcida o uso de papel picado e concursos de bateria. Em 1956, ela foi a primeira mulher líder de uma torcida no Brasil, aos 22 anos, quando presidiu a Torcida Organizada do Vasco. Ela permaneceu no cargo até 1976, deixando o comando por divergências políticas e, em seguida, fundou a Renovascão, outra torcida organizada.
Dulce conhecia muito bem o elenco cruz-maltino e era amiga de jogadores como Vavá e Bellini, que compareciam a festas de aniversário em sua casa. Em uma partida no Maracanã, foi barrada junto de seu filho logo na entrada por levar papel picado para dentro do estádio. Na confusão, chamou o policial de flamenguista e acabou sendo presa. Os jogadores do Vasco foram informados do ocorrido e se recusaram a entrar em campo até que Dulce fosse solta. Pouco tempo depois, ela foi liberada e já estava na arquibancada apoiando o clube.
No início da década de 1960, venceu o concurso de melhor torcedor do Brasil, realizado pela prestigiada Revista do Esporte, e doou o prêmio ao Cruz-Maltino. A entrega ao Vasco ultrapassava barreiras. Em 1968, viajou com uma caravana de torcedores até São Paulo, mas o ônibus em que estava sofreu um grave acidente. Ninguém morreu no episódio, mas Dulce Rosalina ficou afastada das arquibancadas devido a uma fratura na clavícula e no braço, além do afundamento do crânio. Poncinho, seu filho, contou, ao site oficial do Vasco, o relato da mãe logo após o acidente.
“Quando se recuperou, a primeira coisa que ela fez foi querer ir para o Maracanã”.
Dulce Rosalina faleceu no dia 19 de janeiro de 2004, e a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu homenageá-la ao dar seu nome a uma rua próxima ao Estádio de São Januário. Ela foi um exemplo de pioneirismo na luta das mulheres por espaço e voz dentro do futebol.
Fonte: Esporte Interativo