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Em jogo-símbolo da conquista da Taça Rio 1988, Vasco vence Goytacaz em Campos por 2×1 e começa reação espetacular

 

O Vasco começou o estadual de 1988 em busca da conquista do bi-campeonato, e após perder a chance de vencer a Taça Guanabara ficando apenas 1 ponto atrás do Flamengo, teria que ir com tudo pelo título da Taça Rio e consequentemente, garantir sua vaga na grande final.

Porém, o início da caminhada cruzmaltina no 2º turno, foi tempestuoso. Após um início irregular, com más atuações em duas vitórias (2 a 0 no Volta Redonda e 1 a 0 no Friburguense) e a perda de 3 pontos para clubes menores (derrota para a Cabofriense fora de casa por 1 a 0 e empate em São Januário em 0 a 0 com o Americano), só restava ao Vasco, vencer o Goytacaz fora de casa na 5ª rodada, para não deixar o Fluminense, então com 4 vitórias e 1 empate, disparar na liderança.

A imprensa inclusive já tratava a vitória como fundamental para o Vasco não entrar em uma crise:

Apesar da dificuldade histórica em vencer os clubes campistas em seus domínios, o Vasco conseguiu os 2 pontos necessários para se manter vivo na competição.

O jogo foi tenso, com direito a jogador expulso por peitar o árbitro e torcedor invadindo o gramado:

“O Vasco sabia que somente a vitória interessava. Não só para manter as esperanças de conquistar o segundo turno como para afastar a crise por causa da campanha apenas regular na Taça Rio. Ontem à noite, no Estádio Ari de Oliveira e Souza, em jogo tumultuado, inclusive com invasão de campo e sem que o juiz desse 5 minutos de descontos — para não beneficiar o infrator por causa da paralisação na cobrança de pênalti contra o time da casa —, o Vasco derrotou o Goytacaz por 2 a 1, deu um passo importante para atingir o objetivo e agora tem sete pontos ganhos.

Com menos de 30 segundos de jogo, falta contra o Goytacaz; com 10 minutos, as faltas contra o time de Campos já chegavam a sete. Este foi o grande problema que o Vasco enfrentou até os 20 minutos. Depois, o Goytacaz percebeu que, além de perturbado com as seguidas paralisações, o Vasco também tinha problemas de entrosamento — Henrique fez ontem sua primeira partida este ano, substituindo Romário, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, obrigando Lazaroni a improvisar Bismarck no comando do ataque.

Com isso, o Goytacaz começou a tocar a bola de forma objetiva. Mas passou a deixar o Vasco jogar. A partir dai, a partida ficou equilibrada e várias oportunidades foram criadas pelos dois times. Aos 45 minutos, depois de falta cobrada por Donato, Fernando fez 1 a 0. Aos 11 minutos do segundo tempo, quando outras oportunidades já haviam sido criadas, Henrique foi derrubado por Zé Paulo na área e o juiz marcou pênalti. Rodeado pelos jogadores do Goytacaz, Aloisio Viug expulsou Edinho, que o empurrou. Imediatamente, Viug pediu a presença do policiamento mas um torcedor, que invadira o campo, iludiu a vigilância dos policiais e conseguiu dar um pontapé no juiz, que revidou, dando-lhe Um soco no rosto.

Após a paralisação, Geovani bateu o pênalti e fez 2 a 0. Também de pênalti, cobrado por Zé Paulo, o Goytacaz fez 2 a 1, aos 35 minutos.”

Depois desta vitória, Vasco e Fluminense começaram a travar um duelo particular pela conquista da Taça Rio. O Vasco então com 7 pontos, brigava para alcançar o tricolor que tinha 9.

Na rodada seguinte, vitória do Vasco sobre o Porto Alegre ( 1 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Bangu ( 1 x 0 ).

Na 7ª rodada, vitória do Vasco sobre o Bangu ( 2 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Americano ( 3 x 1 ).

Na 8ª rodada, vitória do Vasco sobre o Flamengo ( 1 x 0 ) e vitória do Flu sobre o Goytacaz ( 3 x 2 ).

Porém, na 9ª rodada, a sorte de campeão começava a favorecer o cruzmaltino: os tricolores tropeçaram na Cabofriense ( 0 x 0 ), enquanto o Vasco vencia o América por 2 a 0.

A diferença tinha caído para apenas 1 ponto.

Na 10ª e penúltima rodada, empate sem gols entre Fluminense e Flamengo, e nova vitória do Vasco, dessa vez sobre o Botafogo ( 3 x 0 ).

Enfim, tudo igual.

A última rodada caprichosamente reservou o duelo entre as duas equipes, com o mesmo número de pontos na liderança: 17 cada.

O regulamento previa que no caso de empate, haveria um jogo extra. Então só a vitória interessava aos dois para evitar este novo duelo.

No fim, o Vasco acabou vencendo o eterno freguês tricolor por 2 a 1 , conquistando a Taça Rio e a vaga na final do Estadual.

O bi estava encaminhado. E a belíssima reação começou neste jogo de 21 de abril de 1988 contra o Goytacaz.

Outras vitórias do Vasco nesta data:

Vasco 9 x 2 SC. Brasil (Carioca 1926)

Vasco 4 x 0 São Cristóvão (Carioca 1940)

Vasco 1 x 0 Flamengo (Carioca 1971)

Vasco 2 x 1 América (Carioca Especial 1979)

Bangu 2 x 3 Vasco (Carioca 1996)

Vasco 3 x 2 Deportivo Táchira (Taça Libertadores 2001)

Vasco 3 x 1 Madureira (Carioca 2002)

Vasco 2 x 1 Corinthians-PR (Copa do Brasil 2010)

 

Há 30 anos, Vasco conquistava a Taça Guanabara contra o Flamengo com 2 gols de Romário

 

Em 20 de abril de 1986, diante de 120 mil torcedores, o Vasco vencia o Flamengo por 2×0 na última rodada.  Um jovem Romário balançaria as redes duas vezes, trazendo para o Cruzmaltino a 4ª Taça Guanabara de sua história, encerrando um jejum de nove anos. Era a 1ª conquista de Eurico Miranda no comando do futebol do clube.

Assim descreveu este jogo histórico o jornalista e vascaíno fanático Tim Lopes:

“Foi uma festa vascaína. Às 19h45, quando o Maracanã apagava seus refletores, o herói e artilheiro da Taça Guanabara descia as escadas para o vestiário suado e cansado, mas feliz. Ele sabia que estava começando ali uma nova era para a equipe de São Januário, a sua era, a era Romário.

Depois de habitar por mais de 17 anos os apaixonados corações dos torcedores vascaínos, o veterano ídolo Roberto Dinamite começa a dividir as luzes da ribalta com seu pequeno sucessor. Romário, 20 anos, mereceu os dois gols que marcou contra o Flamengo, aos 5 e aos 45 minutos do segundo tempo, que deram o título da Taça Guanabara ao Vasco e o colocaram na frente do eterno Roberto na artilharia do campeonato. Agora, Romário tem 12 gols e Roberto 11, o que deixa o Vasco com os dois primeiros goleadores e o ataque mais positivo: 29 gols.

O grito da galera contagiava os jogadores. Afinal, o Maracanã teve público e renda recordes da temporada: 3 377 325 cruzados e 121 093 pagantes. Para ajudar o Vasco, a Mancha Verde, torcida do Palmeiras, também compareceu, o que aumentou a ira rubro-negra. Eram cãnticos de guerra, batalha de bandeiras e muito carnaval, tudo misturado. Na arquibancada, parte da bateria da Escola de Samba Império Serrano empurrava o Vasco em campo. O tradicional “Casaca, casaca, zaca, zaca, zaca…/A turma é boa, é mesmo da fuzarca…” se misturava com o refrão do samba-enredo mais popular do carnaval: “Me dá, me dá, me dá o que é meu / Foram oito anos (tempo em que o Vasco ficou sem o título da Taça Guanabara) que alguém comeu…”

“Nunca perdi uma decisão para o Flamengo”, dizia Romário confiante, ao acordar, domingo, na concentração do clube. Em sua curta carreira, iniciada num time de bairro, o Estrelinha, Romário de Souza Faria sempre foi artilheiro e nunca tremeu diante do Flamengo. Foi campeão juvenil, de juniores e, agora, no profissional, sempre sobre o Flamengo. “Voltei a provar que não faço gol só em time pequeno. Meti logo dois no Flamengo que é para calar a boca de muita gente”, desabafava.

O tão sonhado título vascaíno continuou a ser comemorado, pela quente noite carioca, por dirigentes e jogadores. Boa parte do grupo foi para uma churrascaria em Copacabana, mas o artilheiro Romário preferiu refugiar-se na casa dos pais, no modesto bairro de Vila da Penha. Lá, ele esqueceu a injustiça do corte da seleção de juniores que foi a Moscou e conquistou o bicampeonato mundial. E sonhou em ser, para o Vasco, o que Roberto, o velho Bob Dinamite, representa hoje. Um ídolo e craque inesquecível.”

Assim a imprensa noticiou a conquista vascaína:

Aos jogadores do Vasco, foi pago um valor recorde pelo título, demonstrando toda importância que tem a Taça Guanabara, uma das competições mais antigas do futebol brasileiro:

O então vice-presidente de futebol Eurico Miranda comentou sobre a conquista no vestiário pós-jogo:

“Este título não tem preço. A torcida do Vasco estava precisando colocar a mão numa taça e ela veio de maneira sensacional, com uma vitória sobre o Flamengo. então não tem dinheiro que pague este título.”

E também falou sobre a recepção da torcida, que gritou seu nome no Maracanã:

“Esta emoção é algo indescritível. Na verdade, a emoção maior é ver esta torcida com um título que não ganhávamos ha nove anos, desde 1977. Acho que não existe coisa melhor do que isso. agora é comemorar e nos prepararmos para conquistar o segundo turno e o campeonato estadual”

As notas dos campeões, segundo o jornal “O Globo”:

Melhores momentos da partida:

A Campanha:

6-0 Goytacaz
3-0 Mesquita
7-1 Portuguesa
2-2 Bangu
2-1 América
3-0 Campo Grande
2-0 Olaria
2-1 Americano
0-2 Botafogo
0-0 Fluminense
2-0 Flamengo

Ficha do Jogo:

20/04/1986 – Vasco 2 x 0 Flamengo – Maracanã
Juiz: Luís Carlos Félix;  Renda: Cr$ 3 377 325;  Público: 121 093
Gols: Romário 5 e 45 do 2º.

Vasco:
Paulo Sérgio, Paulo Roberto, Donato, Fernando e Lira; Mazinho, Gersinho (Geovani) e Josenílton; Mauricinho, Roberto e Romário.
Técnico: Antônio Lopes

Flamengo:
Zé Carlos, Jorginho, Guto, Aldair e Adalberto; Andrade, Valtinho e Gilmar; Bebeto, Chiquinho e Marquinho.
Técnico: Sebastião Lazaroni

Outras vitórias em 20 de abril:

Vasco 2 x 0 São Cristóvão (Carioca 1930)

Vasco 2×0 Campo Grande (Carioca 1972)

Itabuna 0 x 1 Vasco (Brasileiro 1978)

Vasco 7 x 0 Cabofriense (Carioca 1990)

Vasco 1 x 0 Criciúma (Copa do Brasil 2006)

 

Vasco e Flamengo se enfrentarão numa semifinal pela 10ª vez; Vasco venceu os 3 últimos confrontos

 

Flamengo e Vasco duelarão mais uma vez pela semifinal do Campeonato Carioca. Na edição do ano passado, os vascaínos venceram e encerraram o jejum de onze jogos sem vitórias diante do maior rival. Porém, o tabu mudou de lado, e de lá pra cá, o Rubro-Negro não conseguiu vencer o time da colina, somando oito jogos no total.

O duelo do próximo domingo (24) será o décimo em semifinais, com ampla vantagem do Flamengo, que venceu seis dos confrontos. Porém, o retrospecto recente joga a favor dos vascaínos, que eliminaram o rival nos últimos três jogos.

Confira abaixo todas as vezes em que o Clássico dos Milhões decidiu uma vaga na decisão:

Campeonato Carioca 1973 – Flamengo 0 x 0 Vasco – A primeira vez em que o Clássico dos Milhões ocorreu em algo semelhante a uma semifinal, já que era um jogo único entre vencedores de turno valendo vaga na decisão. Na ocasião, o Fla havia vencido a Taça Guanabara e o Vasco, uma das chaves do terceiro turno, e se enfrentaram para ver quem jogaria a final contra o Fluminense. O empate sem gols classificou os rubro-negros.

Taça Guanabara 2001 – Flamengo 1 x 0 Vasco – Beto marcou de cabeça e botou o Flamengo na final da competição.

Taça Guanabara 2004 – Flamengo 2 x 0 Vasco – Felipe, do lado flamenguista, fez uma de suas melhores partidas com a camisa do clube. O jogador fez o primeiro gol da vitória e viu o zagueiro Henrique cabecear para fazer o segundo.

Taça Guanabara 2007 – Flamengo 1 x 1 Vasco – No início da partida, Obina fez o primeiro para o Rubro-Negro. Marcelinho deixou tudo igual de cabeça. Nos pênaltis, deu Flamengo, por 3 a 1.

Taça Guanabara 2008 – Flamengo 2 x 1 Vasco – Alan Kardec abriu o placar para o time da Cruz de Malta. O Rubro-Negro virou a partida com gols de Fábio Luciano e Ronaldo Angelim. Quando o jogo estava empatado, Edmundo, que fazia sua reestreia pelo Vasco, perdeu um pênalti que Bruno defendeu.

Taça Rio 2010 – Flamengo 2 x 1 Vasco – Vagner Love fez o primeiro para o Rubro-Negro. Thiago Martinelli deixou tudo igual, mas o artilheiro do amor fez de pênalti e garantiu o time da Gávea na decisão.

Taça Guanabara 2012 – Flamengo 1 x 2 Vasco – Novamente Vagner Love fez o primeiro da partida, mas o Cruz-Maltino virou com Alecsandro e Diego Souza. O jogo ficou conhecido pela jogada em que Devid perdeu o gol debaixo da trave.

Taça Rio 2012 – Flamengo 2 x 3 Vasco – Pela terceira vez Vagner Love abriu o placar para o Flamengo, mas em dia iluminado de Felipe, o Vasco virou para 3 a 1, com dois gols do Maestro. Kleberson descontou para o Rubro-Negro.

Campeonato Carioca 2015 – Flamengo 0 x 1 Vasco – No último confronto, após o empate em 0 a 0 na primeira partida, o Vasco venceu por 1 a 0 com gol de pênalti de Gilberto e pôs fim ao jejum de três anos sem vencer o rival.

Fonte: Esporte Interativo

Vasco é o 1º clube do RJ e 2º do Brasil com mais adesões ao seu programa sócio-torcedor no mês de abril

 

Após conquistar a Taça Guanabara, no domingo, o Vasco chegou à vice-liderança do ranking de sócios-torcedores em abril. Com 1.600 novos associados, o clube está atrás apenas do Grêmio, que teve 1.840 adesões no mesmo período. Desde o dia 28 de março, dia em que abriu as inscrições para o “Gigante”, novo programa de sócio-torcedor, o Vasco já conseguiu 6.227. Derrotado na final, o Fluminense aparece na 8ª posição, com 293 novos sócios, 2 a menos que o CSA.

O modelo segue o do plano Avanti, do Palmeiras, que teve o segundo maior crescimento em 2015, com 62.452 novos sócios. Ambos são geridos pela Futebol Card, com até 100% de desconto nos ingressos para jogos em São Januário. Há também um clube de vantagens, com mais de 70 parceiros comerciais, entre lojas esportivas, companhia aérea, hotéis e restaurantes.

Entre as chamadas experiências intangíveis para os sócios, estão acompanhar a chegada do ônibus do time antes da partida no estádio, assistir aos jogos no Camarote do Gigante e entrar em campo com os jogadores – a última ação é válida apenas para crianças.

Fonte: Blog Panorama Esportivo – O Globo Online

Aconteceu em 19 de abril – Em 3 jogos contra o Flamengo, duas conquistas de título (1987 e 1998) e uma vitória com vaga pra final (2015)

 

19 de abril é uma data que traz muita alegria pro torcedor cruzmaltino e muita tristeza para o freguês da Gávea.

Neste dia foram nada menos que 3 jogos contra o rival , sendo dois que decidiram títulos de Taça Guanabara (1987 e 1998) e um com direito a vaga pra final do estadual. E os 3 com final feliz pra torcida vascaína.

Vamos relembrar !

19/04/1987 – Vasco 0x0 Flamengo ( Bi-campeão da Taça Guanabara 1987 )

“Os jogadores do Vasco levantaram, muito justamente, a taça de campeão da Taça Guanabara, aliás de bicampeão. Os torcedores, porém, deveriam levantar em triunfo o goleiro Acácio. Foi ele quem, no segundo tempo, quando o jovem e inexperiente time do Flamengo conseguiu chegar, ameaçadoramente à grande área do Vasco, fez pelo menos uma defesa empolgante e importante, numa esplêndida demonstração de coragem e de reflexos apuradíssimos. Se defesa ganha jogo — como já disse aqui, a propósito desse mesmo Vasco —, posso acrescentar agora que goleiro também garante um título.” 

 

O Vasco do final da década de 80 era um verdadeiro esquadrão, e sem dúvida, um dos mais fortes elencos do Brasil.

Abaixo as notas de cada atleta na partida decisiva da Taça Guanabara daquele ano e o destaque ao nome do jogo, o goleiro Acácio:

No dia 19 de abril de 1998, coincidentemente, novo jogo decisivo de Taça Guanabara, novamente contra o cliente rubro-negro. E alegria em dose dupla: conquista no profissional e nos juniores.

O jornal “O Globo” do dia seguinte dizia que aquele era “o primeiro título do centenário”, quase que profetizando o título da Libertadores que viria em seguida:

“[…]Sim, o Flamengo estava cheio de jogadores famosos, um deles, Romário, excepcional, mas não tem um time. Já o Vasco faz do entrosamento a sua arma, e no meio de conjunto tão homogêneo, ainda exibe um jogador com pinta de craque: Pedrinho. O Vasco podia empatar, mas foi quem mais e melhor atacou. Pelo lado do Flamengo, ficou provado que a demora na escalação da equipe não serviu para confundir 0 adversário, mas, apenas para reforçar a tese de que boa equipe é aquela que qualquer garoto sabe de cor[…] Enfim, justiça. O Vasco acabou campeão com o empate, merecendo ganhar. O Flamengo, que precisava vencer, entrou sem ambição ofensiva. Um time sabia o que fazer em campo, o outro, apesar dos nomes que ostenta, não tinha o básico, organização. Desde cedo tinha cheiro de bacalhau no ar. Os juniores do Vasco empataram em 1 a 1 com o Flamengo (gols de Vanderlei para o Vasco e Juan) e também garantiram o titulo do primeiro turno. Outra taça para São Januário.”

A superioridade se comprova nas notas daquele sensacional time vascaíno, que tanto alegrou a torcida no final dos anos 90:

 

E finalmente, fechando o dia da freguesia rubro-negra, chegamos em 2015, mais precisamente no 2º jogo da semi-final do Estadual.

Naquele momento, o Vasco estava a 11 jogos sem vencer o rival, muito por conta de dirigentes que durante 6 anos, entre 2008 e 2014, disseram que Vasco x Flamengo era um jogo comum, e que deveria ser tratado dessa forma. Achavam que com este discurso, tirariam uma suposta pressão de cima dos jogadores, o que se comprovou uma atitude falha, tendo em vista que neste período, o Vasco em 22 jogos  só havia vencido 3 vezes e perdido 10. Porém, a partir deste 19 de abril de 2015, isso mudaria:

“Não importa que o Flamengo tenha vencido as duas primeiras partidas entre as equipes (em Manaus e na Taça GB) e que tenha chegado às semifinais com a vantagem de poder empatar duas vezes. Tudo isso é passado para o torcedor do Vasco. O que importa mesmo é que o time jogou bem e pôs fim ao jejum de 11 jogos sem vencer o maior rival. A última vitória tinha sido em abril de 2012. O clássico lavou a alma dos vascaínos. Os torcedores saíram do jogo gritando “o respeito voltou” e muitas das declarações dos jogadores, além de mensagens postadas nas redes sociais, destacaram a importância de voltar vencer o Flamengo, dando moral ao time para ganhar um Estadual depois de 12 anos.
— O respeito voltou. Só isso o que eu digo. Para mim, o título foi aqui. Já ganhei meu campeonato. Ganhamos deles (do Flamengo), isso é que importa. É um torneio à parte, o resto é o resto — disse o presidente Eurico Miranda. “

Desde então, o Vasco não sabe o que é perder para o clube populista da zona sul. E nos últimos 16 clássicos contra os 3 rivais, só perdeu um.

Outras vitórias do Vasco em 19 de abril:

 

São Cristóvão 1 x 5 Vasco (Carioca 1931)

Vasco 3 x 0 Palmeiras (Torneio Rio-SP 1960)

Vasco 2 x 0 Olaria (Carioca 1968)

Vasco 3 x 0 Olaria (Carioca 1975)

Volta Redonda 0 x 1 Vasco (Carioca 1993)

Vasco 5 x 0 Cabofriense (Carioca 2000)

Artista vascaíno Christian Gama lança shirtpaper em homenagem a conquista da Taça Guanabara 2016

 

O artista Christian Gama, criador das shirtpapers do Vasco que são sorteadas toda segunda-feira no programa “Casaca no rádio”, lançou nesta segunda-feira a réplica artesanal da camisa da conquista da 12ª Taça Guanabara da história do clube.

Quem quiser adquirir, basta entrar em contato com ele no link www.christiangama.com.br , ou pelo Whatsapp (24) 99958-5131.

Além dessa, ele também tem disponíveis outras shirtpapers de camisas históricas do clube, como as do bi-carioca de 1988, dos títulos nacionais, Libertadores, Mercosul, etc…

 

 

 

 

Vasco estabelece nova marca histórica de invencibilidade no Século XXI

 

É Campeão!

O Vasco conquistou o seu 12º título da Taça Guanabara ao vencer o Fluminense neste domingo (17/04). Além deste feito, que lhe garantiu a vantagem do empate na semifinal do Campeonato Carioca 2016, o Gigante da Colina versão 2015/2016 igualou uma marca histórica, que fora alcançada anteriormente pelo “Expresso da Vitória” no ano de 1947 e pelo time de 1994/1995, obtendo 21 jogos de invencibilidade. Dessa forma, o Vasco estabeleceu a sua melhor sequência histórica de invencibilidade no século XXI.

Confira as tabelas abaixo:

Continuemos torcendo para que o Gigante da Colina conquiste o Bicampeonato Carioca, que seria o 24º de sua história, e obtenha a classificação para a Segunda Fase da Copa do Brasil.

Faça a sua parte e ajude o Vasco a ser ainda mais Gigante. Inspirados no passado, vamos construir juntos, no presente, um futuro de glórias para o CR Vasco da Gama. Torne-se um Sócio Torcedor: https://socio-vasco.futebolcard.com/

“O Vasco é um clube rico, de adeptos trabalhadores e dedicados”

(Antigo ditado vascaíno)

Texto: Walmer Peres (Historiador)

Vice-Presidência de Relações Especializadas

Divisão Centro de Memória

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Aconteceu em 18 de abril – Vasco goleia Palmeiras por 3 a 0 pelo Torneio Rio-SP de 1959 e quebra jejum de 9 anos

 

Há 57 anos, o Vasco vencia o Palmeiras por 3 a 0 pelo Torneio Rio-SP de 1959, com grande atuação de Almir Pernambuquinho que marcou duas vezes, e quebrava um jejum de 12 jogos sem vitória sobre os paulistas.

O jornal “O Globo” do dia 20 de abril, destacava a superação cruzmaltina por ter suplantado um fortíssimo elenco palmeirense:

O goleiro Barbosa enaltecia o poderio daquele elenco no vestiário pós-jogo. Fato é que, mesmo não conquistando o título, a equipe cruzmaltina ficou apenas 1 ponto atrás do Santos de Pelé no final do torneio.

Almir Pernambuquinho, o nome do jogo, ao ser perguntado sobre os dois tentos, comentou: “E espero fazer muito mais”

Outras vitórias do Vasco em 18 de abril:

Vasco 4 x 2 Americano-RJ* (Carioca – 2ª Divisão 1920)

Syrio Libanez 2 x 6 Vasco (Carioca 1926)

Friburguense 0 x 2 Vasco (Carioca 2001)

Eurico sobre duelo contra o Flamengo: “Espero que continue essa longa invencibilidade.”

Presidente puxa o “Casaca” com os jogadores na festa da conquista (Foto: Carlos Gregório Jr. / Vasco.com.br)

Há pouco mais de dois meses, Eurico Miranda disse que o gol de Rafael Vaz sobre o Flamengo, na primeira fase do Campeonato Carioca, merecia um charuto. Ele contou que estava evitando fumar tanto, mas que aquela vitória merecia. Agora, nas viagens a Belém e Manaus, a marca característica do presidente cruz-maltino, rodeado de sua fumaça, voltou à tona. No jogo contra o Remo, no Mangueirão, pela Copa do Brasil, sentia-se o cheiro do charuto no corredor das cabines. Não era difícil adivinhar que Eurico estava por ali. Na entrevista coletiva concedida durante a semana e na conquista da Taça Guanabara, sobre o Fluminense, domingo, lá estava ele: o fumo de sempre.

A figura do presidente tem força perante à torcida manauara. Eurico viveu uma lua de mel com os vascaínos de Manaus. Foi ovacionado em todo lugar que passou: aeroporto, hotel, estádio. Puxou o grito de “Casaca”, colocou as medalhas nos jogadores e entregou a taça ao capitão Rodrigo. Ao deixar o campo após a conquista, fumava, quando ouviu da arquibancadas pedido para ele erguer seu charuto. O fez. Não resistiu e decretou:

– Eu estou achando que de repente eu vou voltar aqui domingo – disse o presidente, que já se decidiu sobre o local que deseja disputar a semifinal com o Flamengo, a Arena Amazônia, e iniciou conversas para que isso aconteça.

No meio da semana, Eurico já havia alfinetado o Flamengo, dizendo que o torneio triangular disputado em Manaus, entre Vasco, Flamengo e São Paulo, serviu apenas para o Rubro-Negro ficar com um gostinho de vitória sobre o Cruz-Maltino. Agora, sobre a semifinal, foi mais sereno:

– O Vasco fez por onde. Agora vamos enfrentar. Espero que continue essa longa invencibilidade.

O Vasco mantém uma série invicta de oito jogos contra o Flamengo. São cinco vitórias cruz-maltinas e três empates. A última derrota para o rival foi no dia 22 de março de 2015, pelo Campeonato Carioca.

Fonte: Globo Esporte

Aconteceu em 17 de abril – Vasco aplica a maior goleada do Carioca de 1977: 7 a 1 no Madureira

 

Em 17 de abril de 1977 o Vasco aplicava uma surra histórica sobre o tricolor suburbano, a maior daquele campeonato que viria a ser conquistado pelo Cruzmaltino:

“O Vasco não precisou apresentar atuação de alto nível técnico para golear o Madureira por 7 a 1, em São Januário, com absoluta tranqüilidade. No final do primeiro tempo o Vasco já vencia por 5 a 0, com gols de Zanata, aos 15 e 19 minutos, Luis Fumanchu, aos 31, Roberto aos 38, e Ramon, aos 43 minutos. No segundo tempo o Vasco aumentou o marcador, com gols de Ramon, aos três minutos e Roberto, aos 34, enquanto Edésio marcou pelo Madureira aos 48 minutos.

Se o Vasco não se apresentou com grande brilho, porque o adversário não exigiu, o jogo serviu para mostrar melhoras acentuadas na equipe. Em primeiro lugar, deve ser destacada a atuação de Ramon, que mesmo não sendo ponta-esquerda, mostrou que está se adaptando ao esquema tático, encontrando a melhor posição em campo, não só para armar as jogadas como para finalizar.

Outro motivo da subida de produção da equipe foi a movimentação de Dirceu pelo lado esquerdo do ataque, aproveitando os espaços abertos por Ramon. Jogando dessa forma o time do Vasco ganhou melhor estrutura ofensiva, principalmente porque aproveitou as características individuais dos jogadores. Dirceu é mais eficiente quando cai pela ponta esquerda e Ramon se apresenta como goleador entrando pelo meio. Há ainda o aproveitamento de Marco António, mais plantado, para fazer a cobertura da defesa. O importante é que o time do Vasco, apesar da facilidade que encontrou para golear o Madureira, jogou com seriedade do inicio ao fim. Mesmo no segundo tempo, depois de marcar o sexto gol logo aos 3 minuta, os jogadores do Vasco continuaram jogando sério, embora evitassem as jogadas divididas. Procuraram tocar a bola sem humilhar o adversário e respeitando a torcida.”

Abaixo, a ficha do jogo e as atuações dos atletas vascaínos:

E a descrição dos 7 gols Cruzmaltinos:

Outras vitórias do Vasco em 17 de abril:

 

Vasco 2 x 0 América (Carioca 1971)

Vasco 3 x 0 Madureira (Carioca 1976)

Deportivo Táchira-VEN 0 x1  Vasco (Libertadores 1980)