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Vasco contrata três jogadores e renova com base do time campeão da Liga Ouro

O Gigante do Basquete já começou a se reforçar para a disputa do NBB 9. O armador Nezinho (ex-Franca) e os pivôs Bruno Fiorotto (ex-Rio Claro) e Wagner (ex-Mogi) acertaram com o Cruzmaltino e foram contratados para o elenco do Gigante do Basquete. Além dos novos nomes, o Almirante renovou com seis jogadores que levantaram o troféu em Campo Mourão: Damián Palacios, Hélio, Marcellus, Gaúcho, Márcio e Drudi continuam em São Januário.
Os três novos contratados chegam para qualificar ainda mais o elenco do Vasco. Todos disputaram a última edição do NBB e tiveram boas atuações por suas equipes. Nezinho e Bruno Fiorotto acumulam passagens por seleção brasileira. Wagner fez parte do time que terminou o Novo Basquete Brasil em quarto lugar e chegou a semifinal da Liga das Américas deste ano. O armador Nezinho conversou com o Site Oficial e falou da alegria de fazer chegar ao time vascaíno.
– Estou bastante feliz. Recebi o convite na terça-feira do Fernando Lima, já acertamos tudo. Fiquei muito contente. Já começar a trabalar, para mim, vai ser ótimo. Tenho na memória uma final que joguei contra o Vasco, no Maracanãzinho, quando defendia o Ribeirão Preto. Lá eu perdi o jogo, o Vasco foi campeão brasileiro e eu nunca esqueci a festa dos torcedores. Agora vou ter a oportunidade de pode sentir o calor da torcida vascaína e isto será incrível – destacou Nezinho.
Os remanescentes Hélio e Damián formaram a boa dupla de armadores na fase final da Liga Ouro e foram destaques em assistências e pontos. Hélio foi um dos melhores em assistências no campeonato e Palacios um dos líderes em arremessos certeiros de três pontos. Gaúcho terminou com o prêmio de MVP das finais após ser o cestinha dos jogos 4 e 5. Drudi teve o rebote como principal arma e foi fundamental para conquista, assim como Márcio e Marcellus, que tiveram boas exibições com a camisa do Gigante.
Ficha dos novos reforços do Gigante do Basquete:

Nome: Nezinho
Posição: armador
Idade: 35 anos
Altura: 1.85m
Último clube: Franca

Nome: Bruno Fiorotto
Posição: pivô
Idade: 31 anos
Altura: 2,08m
Último clube: Rio Claro

Nome: Wagner
Posição: pivô
Idade: 32 anos
Altura: 2,03m
Último clube: Mogi

Texto: Thiago Moreira

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

O Vasco hoje (11/06/1939) Com 2 gols de Fantoni, “camisas negras” derrotam o Flamengo na Gávea pelo Carioca de 1939

 

“Uma victoria justa”.

No dia 11 de junho de 1939, com dois gols do artilheiro Fantoni, o Vasco dos “camisas negras” derrotava o Flamengo, e assumia a liderança do turno junto ao próprio rubro-negro e o Fluminense:

“Desde hontem o campeonato da cidade apresenta uma situação curiosa e muito poucas vezes verificada senão mesmo inédita. Isto é, três clubs empatados no primeiro posto, ao faltar apenas uma rodada para o encerramento do turno. Com a derrota do Flamengo, ficaram emparelhados na leaderança: Flamengo, Vasco e Fluminense.  A derrota do leader não constituiu propriamente uma surpresa. O match não apresentava favoritos e admitia-se, assim, tanto a vitória do Flamengo como a do Vasco.  Ambas as equipes reuniam credenciais suficientes para justificar uma e outra perspectiva. Os rubro-negros confiavam na sua artilharia, os vascaínos repousavam as suas esperanças na solidez da sua defesa.  Venceu realmente esta.

A defesa vascaína foi aliás, o único detalhe do jogo que correspondeu a expectativa. Esperava-se urna actuação sólida da retaguarda dos “camisas negras” e essa actuação sólida foi exhibida de forma inconteste. Enquanto o ataque flamengo não produziu o que se esperava.”

Jornal O Globo (12/06/1939)

O “Jornal dos Sports” e o jornal “A Noite” destacaram a vitória cruzmaltina e o empate entre Botafogo e Bangu, resultados estes que colocaram o Vasco na liderança junto com o arco-íris da zona sul:

Jornal dos Sports (12/06/1939)

A Noite (12/06/1939)

O “Jornal dos Sports” lembrava que uma semana antes da partida, havia previsto que os “camisas negras” não perderiam tão cedo, devido a enorme categoria e força daquela equipe.

Fato que foi traduzido na belíssima vitória em dia de Fantoni:

Jornal dos Sports (12/06/1939)

O “Jornal do Brasil” dava destaque ao “ardor  por vezes excessivo” da partida, que resultou nas expulsões de Jarbas (Flamengo) e Oscarino (Vasco), e troca de agressões entre Domingos, Fantoni e Osvaldo:

Jornal do Brasil (12/06/1939)

A ficha do jogo:

Vasco 2 x 0 Flamengo
Local: Gávea
Árbitro: Sanchez Dias
Gols: Fantoni (2)
Expulsão: Oscarino e Jarbas
Vasco: Nascimento, Jaú e Florindo; Oscarino (Calocero), Zarzur e Argemiro; Orlando, Villadonica, Fantoni, Gandula e Emeal.
Flamengo: Walter, Domingos da Guia e Osvaldo; Jocelino (Natal), Volante e Médio; Sá, Valido, Caxambú, Gonzalez e Jarbas (Raimondo Orsi).

Outra vitória do Vasco em 11 de junho:

Vasco 3 x 0 América-RJ (Carioca 1933)

Vasco hoje (10/06/1993) Vitória rumo ao bi em tarde de Valdir

 

No dia 10 de junho de 1993, o Vasco vencia o Fluminense por 2 a 0 na 1ª partida pela final do Carioca, e dava um enorme passo a caminho do bi.

No duelo entre Valdir Bigode e Ézio, melhor pro artilheiro cruzmaltino, que marcou duas vezes, e foi ovacionado pela torcida vascaína aos gritos de “Ê ô ê ô, o Valdir é o terror!”.

E também mereceu por parte da mídia todo crédito pela belíssima atuação, sendo chamado de “herói” pelo Jornal do Brasil do dia seguinte:

O mesmo periódico destacava a grande vantagem vascaína conquistada com a vitória na 1ª partida da final:

As atuações da equipe do Vasco segundo o jornal “O Globo”, que apesar de demonstrar a má vontade de sempre quando se trata em falar de Vasco, fez justiça com uma nota 9.5 para o autor dos 2 gols do jogo e uma nota 8 pro paredão Germano:

Reportagem do “Globo Esporte” do dia seguinte narrou o duelo entre os artilheiros do Vasco e do Fluminense, com final feliz para o atleta da cruz de malta:

Outras vitórias do Vasco em 10 de junho:

Bahia 1 x 2 Vasco (Brasileiro 2012)

Madureira 1 x 4 Vasco (Carioca 1981)

Vasco 2 x 0 Madureira (Carioca 1979)

Remo 0 x 5 Vasco (Brasileiro 1978)

São Cristóvão 2 x 3 Vasco (Carioca 1923)

 

 

Vasco hoje (09/06/2007) – Os dois últimos gols de Romário

 

No dia 9 de junho de 2007, em partida contra o Grêmio, válida pelo Brasileiro daquele ano, Romário, o “gênio da pequena área”, marcava os dois últimos gols da sua vitoriosa carreira, justamente no estádio que o viu crescer para o futebol e palco do seu milésimo gol: São Januário.

“Romário provou ontem que tem luz própria mesmo em noite de apagão. O camisa 11 fez dois gols, chegando aos 1.002 na carreira” narrou o jornal “O Globo” do dia seguinte.

O baixinho balançou as redes aos 14 e 46 minutos do 1º tempo. André Dias e Abedi completaram o placar.

Relembre este dia histórico !

As atuações da equipe cruzmaltina na goleada sobre o tricolor gaúcho:

Outros jogos do Vasco no dia 09 de junho:

Vasco 2 x 0 Fluminense (Carioca 1996)

Atlético-PR 1 x 1 Vasco (Brasileiro 1974)

Presidente Eurico Miranda parabeniza equipe pela marca histórica

A atual equipe de futebol do Vasco merece o reconhecimento de todos os torcedores: foram mais de 7 meses de invencibilidade em 34 jogos com um bicampeonato estadual.
A cada um dos ateltas, à comissão técnica e a todos os que integram o Departamento de Futebol a certeza de que fizeram história com a maior sequência invicta do Vasco em jogos oficiais.

Eurico Miranda

Presidente
Fonte: Site do CR Vasco da Gama
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Comentário do Casaca:
E vamos em busca de novos feitos e recordes.
Além de inciar uma nova sequência invicta, podemos superar a equipe de 1923 e 1949 que perdeu apenas 1 partida nos respectivos anos, conquistar o Bi da Copa do Brasil , competição na qual se mantém invicto e quebrar o recorde de 85 pontos do Corinthians na série B de 2008.
A superação desta última marca seria uma resposta dentro de campo a tudo que foi feito pelas arbitragens no ano passado, que nos arremessaram para série B.
Casaca !

Sócio Torcedor Gigante atinge marca de 10 mil adesões

 

Em apenas dois meses, o Gigante atingiu o número de 10 mil sócios-torcedores ativos. Como ocorreu em diversos momentos de nossa história, esta marca demonstra mais uma vez a importância e a força da torcida vascaína.

Agradecemos a todos os torcedores apaixonados que já manifestaram seu amor pela Cruz de Malta e convocamos todos os outros a se tornarem Gigantes como o Club de Regatas Vasco da Gama. Com a participação da nossa torcida, seremos cada vez mais fortes.

– O número é muito positivo porque é exclusivo de sócios-torcedores pagantes num momento extremamente difícil da economia brasileira, e dentro das previsões de crescimento constante até a volta à primeira divisão em maio do ano que vem – comentou Marco Antônio Monteiro, vice-presidente de Divulgação e Marketing do clube.

As adesões podem ser feitas pelo site www.sociotorcedorgigante.com ou em nossa Central de Atendimento, localizada no Estádio de São Januário. Além de apoiar e contribuir para o crescimento do clube, ao se tornar um Gigante o torcedor tem acesso a diversas vantagens e verá que o Vasco pode estar presente em vários momentos do seu dia-a-dia. Esta é a grande oportunidade de a torcida vascaína mostrar seu apoio ao clube e ter todo o seu amor retribuído.

O Vasco é Gigante desde 1898. Agora você também pode ser! #SejaUmGigante

Acompanhe as novidades do Gigante através das redes sociais:

Facebook: /sociogigante

Twitter: @sociogigante

Instagram: @sociogigante

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

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Comentário do Casaca:

A torcida que construiu um estádio e que contribuiu para a reforma da nossa quadra, está novamente fazendo a sua parte.

E sabemos que pode fazer ainda mais. Ser sócio do CR Vasco da Gama é motivo de honra e orgulho para todo cruzmaltino.

Faça sua parte.

Casaca !

 

Da reforma do ginásio ao título da Liga Ouro: a saga vascaína até o NBB

Jogadores do Vasco comemoram o título da Liga Ouro em Campo Mourão (Foto: Allan Conti/LNB)

O Vasco está de volta à elite do basquetebol brasileiro após 13 anos de ausência das principais competições. A vaga no Novo Basquete Brasil (NBB) foi obtida na noite desta sexta graças ao título da Liga Ouro, conquistado com uma marcante vitória por 87 a 77 sobre Campo Mourão no ginásio do rival. O acesso coroa um processo de reconstrução iniciado no ano passado. O passo inicial foi a reforma do ginásio de São Januário, feita através de um financiamento coletivo junto aos torcedores. A partir de então, o clube buscou recursos para montar uma equipe competitiva, apostando em uma mescla de veteranos e jogadores com alguma rodagem. No banco, a diretoria resolveu dar um voto de confiança a Christiano Pereira, que já havia dirigido o time na conquista do Torneio Carioca, em 2014. Relembre a saga vascaína até a classificação ao NBB:

 
RECONSTRUÇÃO DO GINÁSIO
No início de 2015, o Vasco lançou uma campanha para arrecadar fundos junto aos seus torcedores com o intuito de reformar o antigo ginásio de São Januário, fechado desde 2011 devido a diversos problemas estruturais. Os R$ 235 mil levantados foram mais que suficientes para garantir a reforma do local, reinaugurado em uma partida festiva com ídolos do passado, em janeiro deste ano. São Januário foi o palco de todos os jogos do Vasco como mandante na Liga Ouro.
Rogério, bicampeão brasileiro em 2000/01 participou do jogo de reinauguração (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco)

– A reconstrução e a reinauguração do ginásio foi o início de tudo, pois foram eventos que nos trouxerem emoções fortíssimas, coroada com a festa maravilhosa que a torcida fez na última terça-feira no jogo 4 da final contra Campo Mourão. Esses eventos todos serviram para mostrar a força que o Vasco tem no basquete, o que nos dá uma responsabilidade enorme em manter isso tudo aqui – afirmou o vice-presidente de quadra e salão do Vasco, Fernando Lima.

APOSTA EM VETERANOS

Sem um patrocinador master para a disputa da Liga Ouro, o Vasco teve que montar um elenco com recursos próprios. Boa parte dos jogadores foram contratados a poucas semanas do início da competição, e a diretoria resolveu apostar em veteranos como Robby Collum (35 anos), William Drudi (34), Hélio (34), Márcio (40) e Ricardinho (41) e jogadores com passagens por equipes do NBB, casos de Gaúcho, ex-Sorocaba, Jeff Agba, ex-Paulistano, Douglas Nunes, ex-Limeira, e Erick Camilo, ex-Franca. Da Argentina, o Vasco trouxe Damian Palacios, que deu uma nova cara ao time ao chegar com a Liga Ouro já em andamento.

Márcio (à esq.) e Ricardinho: os mais velhos da equipe vascaína (Foto: Allan Conti/LNB)

– O maior mérito da equipe nessa Liga Ouro foi a união. É um grupo ímpar, nos piores momentos sempre estiveram juntos e nunca deixaram de acreditar. São jogadores muito unidos tanto dentro como fora de quadra. Agora espero que montemos uma grande equipe no NBB para brigarmos com os grandes – comentou o técnico Christiano Pereira.

INÍCIO CAMBALEANTE

A caminhada na Liga Ouro não foi nada fácil. Na estreia, em fevereiro, derrota para o Ginástico em São Januário. Ao longo da primeira fase foram 12 jogos, sete vitórias e cinco derrotas, o que deu ao Vasco a segunda colocação na classificação final. Por ter sido o primeiro, Campo Mourão avançou direto à decisão. Vasco e Ginástico (terceiro colocado) tiveram que disputar uma semi. O Cruz-maltino chegou a ter uma chance para alcançar a liderança da fase de classificação na última rodada. Contudo, o time foi derrotado por 69 a 68 por Campo Mourão em São Januário, frustrando as expectativas da comissão técnica de descansar a equipe na semifinal e ter a vantagem de jogar três partidas em casa na decisão.

Campo Mourão foi mais regular que o Vasco na primeira fase (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

– Não fizemos a pré-temporada desejada, porque o elenco foi montado às pressas. O primeiro turno foi difícil, pois tivemos várias contusões, e a equipe ainda estava buscando um melhor entrosamento. Por isso digo que foi uma conquista da superação – destacou Fernando Lima.

APROXIMAÇÃO DO TORCEDOR

Ao longo da competição, o time foi caindo nas graças do torcedor, que passou a comparecer em grande número aos jogos em São Januário e até nas partidas fora do Rio. No jogo 4 da final contra Campo Mourão, muitos cruz-maltinos não conseguiram entrar no ginásio, o que gerou um princípio de confusão com os portões de São Januário tendo de ser fechados para evitar uma invasão – o clube da Colina não costuma cobrar ingressos quando joga em seu ginásio. Dentre os jogadores cruz-maltinos, o veterano Ricardinho é o mais identificado com os torcedores. Após o título em Campo Mourão, coube ao armador de 42 anos puxar o grito de “Casaca” na quadra do Juscelino Kubitschek (assista no vídeo acima).

PM tenta evitar uma “invasão” de torcedores que ficaram do lado de fora de São Januário (Foto: Alexandre Ribeiro)

– Ver isso tudo que está acontecendo, esse resgate do basquete do Vasco, é algo que me emociona. São 13 anos dentro do clube e voltar com o título não tem preço. Independente de eu jogar ou não, vestir essa camisa é um orgulho enorme. Quero dedicar o título à minha família e à toda a nação vascaína. Vocês são demais – disse o emocionado camisa 9, que era o mais eufórico com o título da Liga Ouro nesta sexta-feira.

VIRADA SOBRE O FAVORITO

Para coroar a saga cruz-maltina na busca por um lugar no NBB, o time ainda teve de conquistar o título em um playoff dramático contra Campo Mourão. Os dois primeiros jogos foram no Paraná, ambos vencidos pela equipe da casa, que ficou a uma vitória do título. Em São Januário, duas partidas muito equilibradas. Entretanto, dessa vez a sorte estava do lado do Time da Colina, que conseguiu empatar a série, forçando o jogo 5 em Campo Mourão. Mesmo na casa do rival, o Vasco se impôs conseguindo a vitória e a virada na série que parecia improvável.

Christiano Pereira: “Não tem muito o que explicar, o Vasco é o time da virada” (Foto: Luiz Pires/LNB)

– Quanto ao andamento desse playoff não há muito o que explicar, porque o Vasco é isso, o time da virada, o time que nunca se entrega. Por tudo o que passamos ao longo desses últimos meses, estamos bem felizes e realizados – finalizou Christiano Pereira.

Fonte: Globo Esporte

ELES TREMEM! De virada, Vasco é campeão da Liga Ouro 2016

É NOSSO!

A hora da virada chegou e o Gigante do Basquete se tornou campeão da Liga Ouro! Mesmo jogando fora de casa, no Ginásio Esportes JK, o Vasco venceu o Campo Mourão pelo placar de 87 x 77 e garantiu a vaga no NBB 9, que terá início ainda este ano. O retorno do Cruzmaltino à elite do basquete brasileiro ocorreu na noite desta sexta-feira (10/06) e marcou a campanha de um grupo unido, formado no começo deste ano.

O título teve a marca vascaína da virada. Após perder os doois duelos na cidade paranaense, o Almirante fez o jogo3 em São Januário com muitas pessoas dando a decisão como encerrada. O triunfo veio no terceiro encontro e depois, na quarta partida, a festa dos torcedores cruzmaltinos fez a diferença e empurrou o Vasco ao empate na série. Com a moral elevada, o jogo 5 não poderia ser diferente. A confirmação do troféu para o clube da Colina Histórica marca o retorno em alto nível do basquete adulto do Gigante da Colina.


Collum foi um dos destaques da Liga Ouro – Foto: Allan Conti/LNB

O JOGO

O confronto esteve parelho no primeiro quarto. Muito parecido com os outros jogos entre as equipes, o duelo evidenciou a força dos dois elencos. Com muita disposição e vontade, os times foram conseguindo acertar arremessos e o primeiro quarto terminou com vantagem do clube mandante: 21 x 20. O período seguinte seguiu o padrão do anterior nas primeiras bolas. Porém, a estrela do argentino Damián Palacios começou a fazer a diferença. Algumas boas jogadas armadas, principalmente para Drudi completar com tranquilidade, embaixo do garrafão, foram fundamentais para que o Vasco fose superior e fechasse a primeira etapa com quatro pontos na frente: 37 x 33.

O terceiro quarto foi do Gigante do Basquete até o minuto final. O clube de São Januário chegou a colocar 11 pontos em vantagem, com atuação impecável de Márcio. Restando um minuto, o time adversário encostou e diminuiu para um ponto. E o terceiro quarto finlizou assim, com o Gigante do Basquete na frente: 57 x 56. O último período foi das duas equipes revezando o marcador. Ninguém deixava o outro escapar. Gaúcho, faltando cinco minutos, mandou duas bolas de três seguidas e levantou o time vascaíno. Palacios também deixou a dele de três e o final foi tenso. Entretanto, a camisa do Vasco da Gama pesou nos momentos decisivos e o Gigante do Basquete foi campeão da Liga Ouro: 87 a 77.

Texto: Thiago Moreira

Fonte: Site do CR Vasco da Gama


Comentário do Casaca:

Contra tudo e contra todos, para tremedeira da perna alheia, o Gigante do Basquete voltou. Ponto.

Casaca !

O basquete vascaíno campeão mundial, 4 vezes campeão sul-americano e bi-brasileiro rumo a mais uma conquista

Vasco x Campo Mourão – jogo 3 final Liga Ouro basquete (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Depois das duas vitórias em São Januário, o Vasco empatou a série melhor de cinco jogos da final da Liga Ouro em 2 a 2 e forçou o quinto confronto. Mas se os cariocas quiserem mesmo conquistar o título e o acesso ao NBB, vão ter que fazer algo inédito no campeonato: vencer o Campo Mourão no Paraná. Ao todo, foram oito partidas entre as duas equipes. Quatro na primeira fase e quatro nas finais. E os paranaenses saíram vitoriosos cinco vezes, incluindo o triunfo no Rio na última rodada da fase de classificação, que garantiu o primeiro lugar e a vaga direta na final. Os vascaínos ganharam apenas três vezes, todas em casa. Nesta sexta-feira, às 20h15, o Vasco entra em quadra para provar que merece um lugar no Novo Basquete Brasil 9. O site da Liga Nacional de Basquete (LNB) transmite ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha cesta a cesta, em Tempo Real.

O basquete profissional do Vasco voltou esse ano, e o início não foi dos mais animadores. Mas com a chegada do armador argentino Damián Palacios e do ala Márcio Dornelles, o primeiro turno com mais baixos que altos deu lugar a um segundo turno promissor. O time embalou e chegou à final. Após sair perdendo por 2 a 0, o Vasco contou com o ginásio de São Januário lotado para empatar a série. No jogo decisivo, fora de casa, não poderá contar com sua torcida em grande número, mas terá Palacios, a experiência do time e o poder ofensivo ao seu lado para conquistar a taça. Confira abaixo cinco fatores que podem levar a equipe carioca ao título:

DAMIÁN PALACIOS

Palacios é um dos destaques do Vasco na Liga Ouro (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

O argentino chegou a São Januário e mudou a cara do time. Logo em sua estreia, o armador chamou a responsabilidade e foi o cestinha da partida com 19 pontos. Fato que se tornou comum. Das 13 vezes que entrou em quadra, Palacios foi o maior pontuador vascaíno em quatro oportunidades. Além disso, desde que estreou, são 10 vitórias e três derrotas. O camisa 10 comandou o crescimento da equipe. Se a média da equipe era de 79 pontos por jogo sem ele (cerca de 42% de aproveitamento), com ele é de 87 (cerca de 54% de aproveitamento). Damián chega à última partida como líder nas bolas de três pontos (2.46 por jogo) e vice-líder em assistências (4.23 por jogo) da competição.

EXPERIÊNCIA

Drudi, Hélio e Ricardinho: Vasco apostou em jogadores rodados no basquete (Foto: Marcello Pires)

Para assumir a responsabilidade de levar um clube como o Vasco de volta à elite, foi montada uma equipe experiente, com jogadores rodados pelo basquete. O time tem média de idade de 30,6 anos, sendo o mais velho da competição. Na equipe considerada titular (Palacios, Hélio, Collum, Drudi e Jeff), todos têm mais de 30 anos. E os vascaínos provaram que estão prontos para as adversidades. Com 2 a 0 contra na série da final, o time não se abalou, se recuperou em casa, empatou a série e levou a decisão para o quinto jogo.

Curiosidade: Ricardinho, o mais veterano do elenco com 41 anos, divide vestiário com seu filho, Leozinho, de 19 anos.

FORÇA DO BANCO

Se o time é experiente e rodado, os jogadores estão acostumados com os altos e baixos do basquete. Entretanto, mesmo quando alguém sai, o Vasco consegue manter o seu poder ofensivo. Os reservas da equipe têm média de 30.84 pontos por jogo (após a chegada de Palacios e Márcio a média é de 35), quase cinco ponto a mais que os suplentes do seu adversário na final.

– Nós tivemos problemas no primeiro turno por causa de lesão. Mas a chegada dos reforços (Márcio e Palacios) nos deu maior rotatividade. É muito importante termos jogadores de qualidade. Assim conseguimos rodar a equipe sem deixar o nível cair. Mas não dá pra dizer quem é reserva. No início do torneio, o Gaúcho começava em quadra, agora troquei a formação e ele começa no banco. Mesmo assim ele foi o cestinho da partida no jogo quatro da final – afirmou o técnico vascaíno Christiano Pereira.

PODER OFENSIVO

Gaúcho foi cestinha seis vezes nessa Liga Ouro (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

O time tem média de 84.26 pontos e é o melhor ataque do torneio, com quase 10 pontos a mais que o Campo Mourão (média de 75.56). Além disso, os pontos não se concentram nas mãos de poucos jogadores. Gaúcho, Palacios, Hélio, Marcellus, Collum, Márcio Dornelles, Drudi e Douglas Nunes já saíram de quadra como cestinhas do time na partida. Desses, apenas Douglas e Marcellus têm média inferior a 10 pontos por jogo. Os vascaínos também são líderes nos arremessos de três pontos. O time tem média de 9.53 chutes certeiros de longe. No quarto jogo contra Campo Mourão, no último quarto, Collum converteu duas vezes de fora do perímetro para dar tranquilidade aos donos da casa. Outro destaque também foi o primeiro duelo contra o Ginástico pela semifinal. Na ocasião, os cariocas acertaram 21 arremessos de três, quebrando o recorde da competição.

– Nossos jogos com melhor aproveitamento ofensivo foram quando fomos melhor na defesa. Eu sempre falo isso. Todo ataque começa com uma boa defesa. Quando defendemos bem, temos mais tranquilidade para atacar e fazer os pontos. É um trabalho de todo o grupo – analisou Christiano.

TRADIÇÃO

Se por um lado o Vasco está voltando agora para o basquete profissional, por outro tem todo o peso de sua história e de carregar a cruz de malta no peito. Em um momento de pressão como esse, a camisa de um grande clube do Brasil pode pesar em um duelo decisivo. O Vasco é campeão mundial (1999), bicampeão brasileiro (2000 e 20001), bicampeão da Liga Sul-Americana (1999 e 2000), bicampeão da Copa dos Campeões Sul-Americanos (1998 e 1999). E a torcida provou que não esqueceu os tempos de glória do clube no esporte, lotando São Januário nos dois jogos da final.  Além disso, os vascaínos fizeram questão de lembrar a tradição do clube em ser o “time da virada”.

Torcida compareceu em peso para apoiar o time nas finais (Foto: Luiz Pires/LNB)

*Estagiário, sob supervisão de Eduardo Orgler

Fonte: Globo Esporte

Eurico cai nas graças do elenco do Vasco com pagamentos em dia e promessas cumpridas

 

O estilão de pouco sorriso acompanhado do tradicional charuto ainda é impactante para muitos, mas para os jogadores do atual elenco do Vasco significa uma pessoa cumpridora da palavra e adepta de mimos que têm deixado os atletas com sorrisos de orelha a orelha.

Com 72 anos recém-completados nesta terça-feira e livre de um câncer no pulmão, Eurico Miranda caiu nas graças do grupo que ostenta 34 jogos de invencibilidade.

Os trunfos para alcançar tão condição foram conquistados, principalmente, com salários em dia – algumas vezes pagos até antecipadamente, como neste mês – e premiações após vitórias importantes, o chamado “bicho”.

Entre uns e outros gritos de “casaca”, hoje pedidos ao presidente pelos próprios jogadores, a relação teve o “gelo quebrado” e foi contemplada antes da vitória por 2 a 0 sobre o Joinville com um bolo e a canção de parabéns em alusão ao aniversário, ainda na concentração da cidade catarinense.

O mesmo gesto foi repetido tanto pelos atletas, no gramado, quanto pelos torcedores presentes à Arena Joinville nesta terça.

“Passamos por maus bocados ano passado (no rebaixamento) e ele (Eurico) foi um cara que segurou muita coisa. Às vezes parece que ele é arrogante para vocês (jornalistas), mas nos ajudou bastante, deu a cara para bater pelo clube e hoje, principalmente, foi um modo que fizemos de agradecimento pelo que ele faz por nós”, disse o zagueiro e capitão Rodrigo.

Seu companheiro de defesa Luan foi na mesma linha e lembrou das promessas cumpridas:

“O Vasco é tudo para ele. Ele respira o Vasco. Às vezes chega ao clube às 7h e vai embora às 19h. A história dele fala por si só. É um companheiro total e sempre honrou as palavras que prometeu. Tudo o que prometeu, cumpriu. Então a gente dá a vida por ele. Essa vitória foi para ele”.

REMANESCENTE DO “TREM-BALA” CUTUCA DINAMITE

Único remanescente do chamado “Trem-Bala da Colina” – elenco que foi campeão da Copa do Brasil de 2011 – o atacante Eder Luis fez um comparativo entre as duas épocas e não teve dúvidas em enaltecer Eurico. Naquele período, o presidente era Roberto Dinamite e os atrasos salariais chegaram aos três meses.

“Quando vim para o Vasco naquela época, diziam que era um clube grande, mas quando cheguei, parecia que a única coisa que tinha de grande era só a torcida. Ficamos três meses com salários atrasados e a sorte é que aquele grupo se uniu muito. Agora, não. Agora o Vasco está agindo como um clube grande. A estrutura que nós temos hoje com o Caprres (Centro Avançado de Recuperação e Rendimento Esportivo) não fica atrás de clube grande algum. Ele está construindo um campo de treinamento para a gente. Nós estamos com os salários em dia. Nunca atrasou. E a gente sabe da situação de saúde do presidente, e ele está sempre conosco”, declarou em entrevista ao UOL Esporte.

Fonte: UOL