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VÍDEO: Ângulo pouco reprisado na TV Globo comprova que foi pênalti

Se a TV Globo tivesse algum interesse em acabar com a polêmica sobre o pênalti no clássico, passaria este replay nos seus programas.

Reparem que o volante vascaíno Serginho invadiu a área em velocidade e teve seu pé esquerdo chutado pelo zagueiro rubro-negro Wallace, que nem tocou na bola. Pênalti claro bem marcado pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá. E o comentarista de arbitragem da Globo, Renato Marsiglia, consegue a proeza de falar besteira mesmo tendo acesso ao replay.

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EXTRA! EXTRA!

Um recadinho para os eliminados:

O RESPEITO VOLTOU: Vasco é campeão do campeonato à parte contra o Flamengo na Semifinal do Estadual

Gilberto marca de pênalti, Vasco vence o Flamengo, e está na final do Estadual

Com gol de Gilberto no segundo tempo e festa da torcida no Maracanã, Vasco vence o Flamengo por 1 a 0 e se classifica para a final contra o Botafogo no Campeonato Carioca 2015. As partidas serão nos próximos dois domingos, dias 26 de abril e 03 de maio.

O JOGO

Precisando da vitória, o Vasco começou com tudo no ataque, organizando melhor as jogadas e tendo maior posse de bola. Os primeiros vinte minutos foram de total pressão vascaína, principalmente em um dos seus pontos fortes, a bola parada.

Logo no início do primeiro tempo, Rodrigo realiza a primeira finalização em falta cobrada pela intermediária sem grande perigo para Paulo Victor. Na sequência, aos 5 minutos, Marcinho cobra escanteio na área, Luan ajeita de cabeça para Julio dos Santos, que manda por cima do gol rubro-negro. Nervoso, o time do Flamengo conseguiu deu bobeira na zaga aos 7 minutos. Zagueiro Bressan se atrapalha e quase deixa Rafael Silva roubar a bola e ficar cara a cara com o gol.

O zagueiro Rodrigo teve boa oportunidade novamente aos 12 minutos. Em outra cobrança de falta, o camisa 3 manda com muito perigo à esquerda de Paulo Victor.

O time da Gávea começou a melhorar a partir dos 18 minutos. A sua primeira grande oportunidade saiu dos pés de Everton, após Alecsandro ajeitar na área. O Flamengo começou a gostar do jogo e ampliou o seu poder ofensivo. Aos 17, foi a vez de Luiz Antonio chutar rente a trave de Martín Silva e quase marcar o primeiro. A pressão flamenguista continuou e aos 30, Everton cruza pela esquerda e o camisa 9 adversário consegue um chute improvável, obrigando Martín Silva a fazer uma defesa espetacular.

Após momentos de tensão dos dois lados, o Vasco começou a gostar do jovo novamente no final da primeira etapa. Aos 39, foi a vez de Marcinho conseguir uma boa jogada pela direita e cruzar para Rafael Silva, que não obteve sucesso na finalização. Vasco 0x0 Flamengo.

A segunda etapa começou elétrica, como já era de se esperar. O Gigante da Colina voltou com Dagoberto no lugar de Marcinho, fato que deu mais mobilidade e deixou o time mais motivado. As primeiras chances vieram dos pés de Gilberto, que logo no início, arriscou de fora da área e obrigou Paulo Victor a fazer uma grande defesa.

Os primeiros vinte minutos só foram de pressão do cruzmaltino, que em contra-ataque excelente, teve Serginho derrubado na área por Wallace. O árbitro marcou e Gilberto, sem pena, colocou a bola de um lado e o goleiro do outro. VASCO 1 x 0.

O goleiro Martín Silva fez verdadeiros milagres em favor do Vasco ao salvar lances perigosos de Alecsandro e Everton, que tentaram a todo custo empatar a partida para se classificar para a final.

A pressão não resultou em nada e o Gigante da Colina garantiu a sua vaga para a finalíssima contra o Botafogo, que passou pelo Fluminense, no último sábado (18/04).

FICHA TÉCNICA – VASCO DA GAMA 1X0 FLAMENGO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo H. Corrêa (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)
Renda: R$ 2.420.610,00
Público: 48.221 pagantes / 53.134 presentes
Cartões amarelos: Pará, Bressan e Wallace (Flamengo); Gilberto, Guiñazu, Christiano, Julio dos Santos e Rafael Silva (Vasco)
Gols: Gilberto, aos 17min do segundo tempo
VASCO: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos e Marcinho (Dagoberto); Rafael Silva (Bernardo) e Gilberto (Lucas). Técnico: Doriva
Flamengo: Paulo Victor; Pará, Wallace, Bressan e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo e Luiz Antonio (Arthur Maia); Everton (Gabriel), Alecsandro e Marcelo Cirino (Eduardo da Silva). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Com 6 gols, Romário é o maior artilheiro do Vasco em confrontos contra o Flamengo no século XXI; confira a lista

Com 6 gols marcados, Romário segue como maior artilheiro vascaíno em jogos contra o Flamengo no século XXI. Diego Souza e Leandro Amaral dividem a 2ª colocação. Confira a lista, compilada pelo Blog do Garone:

MAIORES ARTILHEIROS DO VASCO EM JOGOS CONTRA O FLAMENGO NO SÉCULO XXI

1º Romário – 6 gols
2º Diego Souza – 3 gols
2º Leandro Amaral – 3 gols
4º Abedi – 2 gols
4º Alan Kardec – 2 gols
4º Euller – 2 gols
4º Felipe – 2 gols
4º Juninho Paulista – 2 gols
4º Ramon Menezes – 2 gols

Fonte: NETVASCO

Há 21 anos o Brasil perdia precocemente um de seus maiores dribladores: Dener

Rápido, ágil, impetuoso, arisco, abusado.

Dener foi contratado pelo Vasco no início de 1994 para desequilibrar. E, de fato, desequilibrava. Era uma atração à parte.

Outras contratações mereceram destaque naquele começo de temporada: o retorno de Luizinho, emprestado ao futebol espanhol no segundo semestre do ano anterior, e a chegada do xerife Ricardo Rocha, zagueiro de seleção, logo posto como capitão do time.

O Vasco, treinado por Jair Pereira, tinha ainda Carlos Germano, Pimentel, Torres, Jorge Luiz, Cássio, Leandro Ávila, França, Yan, William, Valdir, Jardel, e brigava pelo inédito tricampeonato.

Com Dener no time a equipe cruzmaltina jamais perdeu. Foi campeão invicto da Taça Guanabara e venceu todos os grandes clubes da cidade nos confrontos diretos.

O falecimento precoce, ocorrido em acidente de carro numa terça-feira, quando o atleta voltava de uma viagem feita a São Paulo no banco do carona, estarreceu o clube, desde sua diretoria, passando pela comissão técnica e torcedores. Perdia o Brasil um craque já reconhecido em todo o país e próximo de brilhar no exterior, perdia o Vasco sua maior atração para a conquista do tricampeonato inédito.

A dor da perda foi superada aos poucos pelo time, que se consagraria tricampeão carioca 26 dias depois (dando o vice de bandeja para o Flamengo), com dois gols de Jardel (substituto do próprio Dener) na partida final contra o Fluminense, vencida por 2 x 0.

Terminado aquele jogo a torcida vascaína entre mil cânticos entoados não esqueceu daquele que se tornou tradicional para reverenciar o atleta desde janeiro: Olê, olê, olê, olê, Dêner, Dêner!

Ficou para a nação cruzmaltina a saudade deste atleta, que jamais perdeu uma partida vestindo a camisa do Vasco, em 17 disputadas, contabilizando 10 vitórias e 7 empates, com 5 gols marcados.

Clássicos disputados por Dener:
Vasco 3 x 1 Flamengo
Vasco 2 x 0 Botafogo
Vasco 0 x 0 Fluminense
Vasco 4 x 1 Fluminense
Vasco 1 x 0 Botafogo
Vasco 1 x 1 Fluminense

Gols marcados por Dener pelo Vasco:
Newell`s Old Boys-ARG 2 x 2 Vasco (Amistoso) – 1 gol
Vasco 2 x 0 Volta Redonda (Campeonato Carioca) – 1 gol
Vasco 1 x 0 Bangu (Campeonato Carioca) – 1 gol
ABC-RN 0 x 2 Vasco (Copa do Brasil) – 1 gol
Vasco 2 x 1 Olaria (Campeonato Carioca) – 1 gol

Casaca!

Vinte Minutos

Domingo teremos a primeira das duas decisões deste estadual.

O Vasco, que começou sem qualquer expectativa do torcedor na competição, provou no último domingo, mesmo ante à deslealdade e violência do adversário, ter futebol para ir à decisão do campeonato e vencê-lo.

Várias organizadas vascaínas se uniram em prol do grito uníssono em nome do Vasco e comprovaram o acerto da medida enfrentando de igual para igual o adversário nas arquibancadas no domingo último.

No decorrer dos últimos dias vimos um exótico movimento de alguns vascaínos xingando Bernardo, um dos que mais brigavam em campo, na partida contra o Rio Branco-AC vencida por 3 x 2; tivemos o comentário despropositado do ex-atleta Juninho, enxergando favoritismo para o Flamengo no jogo de domingo, embora o que se tenha visto no Maracanã há cinco dias dissesse o contrário; e temos, hoje, estampado na capa do Globo eletrônico, duas fotos, “dividindo” a violência do último clássico entre Vasco x Flamengo pelos dois lados, como se os vascaínos tivessem sido tão violentos ou desleais quanto os atletas da Gávea. Até ressuscitaram Dinamite para que falasse suas abobrinhas sobre o clube, poucos dias depois de seu aniversário.

Tudo isso faz parte de uma semana que antecede um jogo Vasco x Flamengo decisivo. Enquanto os torcedores cruzmaltinos, ávidos por notícias que lhes motivem a adquirir ingressos, são surpreendidos com uma série de matérias e opiniões que incensam o rival, ou diminuem o Vasco, os adversários parecem viver blindados e motivados, o que, evidentemente, traz maior confiança a seu torcedor.

Nada justificaria a que a torcida vascaína ainda não tivesse adquirido todos os ingressos do seu setor e ainda milhares de outros bilhetes para pontos mistos do estádio, a não ser tal desmotivação.

Esperamos, evidentemente, que haja entre hoje e amanhã uma reação vascaína quanto ao comparecimento no jogo de domingo.

O Vasco precisa de sua torcida, do incentivo dela e também de sua participação no clássico. Ela pode fazer a diferença mais uma vez, através de seu grito, incentivo e percepção.

De nove a cada dez jogos entre Vasco x Flamengo, os vinte minutos finais mostram um quadro indefinido. Ou uma das equipes está vencendo por diferença de um gol ou a partida está empatada.

No aqui considerado último período do clássico, o vascaíno, por característica própria, desde os anos 70 ao menos, tende, pela apreensão, a se aquietar e esperar um gol do time para aí sim se manifestar ou um do adversário para emudecer de vez.

O erro está aí. É um momento do jogo em que o cansaço predomina entre os jogadores, há esgotamento mental mais que físico e um grito da arquibancada normalmente acarreta numa entrega individual e coletiva maior.

Mas como agir neste momento tão crítico da partida?

Entendendo o torcedor seu papel para a vitória ser obtida. Tomar ou fazer um gol neste período não encerra o jogo, a favor ou contra. É o momento apropriado para haver desequilíbrio na disputa. Vozes cansadas e roucas, coração a mil, maus agouros daquele cara do lado que nunca acredita. É este o momento da superação!

Vem da torcida vascaína o grito de incentivo que mais parece uma invasão de campo aos berros, vem dela a crença na conquista de uma vitória, classificação ou taça e tudo isso chega nos jogadores em campo, podem acreditar.

A relação do atleta com a torcida transforma o profissionalismo frio e pragmático em comprometimento e quando ele em campo percebe que até o fim possui uma massa ao seu lado, incentivando-o, torna-se um digno representante do peso de nossa camisa.

Comparecimento e comprometimento com a vitória. Nesta e em qualquer outra partida decisiva futura cabe à torcida vascaína exercer esse papel, com o orgulho de sempre, mas também com a percepção de ser ela o alicerce para que novas e múltiplas conquistas ocorram, independentemente da situação concreta.

Faça isso o torcedor vascaíno nos jogos decisivos e verá que na maioria das vezes aqueles 20 minutos finais nos favorecerão, afinal somos o time da virada, afinal o Vasco é vencedor!

Sérgio Frias

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VÍDEOS: Vasco destaca faltas duras do Urubu no clássico e pressão de dirigentes rubro-negros aos árbitros

A história se repete como farsa 2

O que você vai ver agora são cenas fortes que seriam punidas com cartão vermelho em qualquer situação normal. Mas já se sabe, que contra este adversário as situações não são normais.

E os modernos repetem o que há de mais antigo. Pressionar o árbitro depois do jogo para fingir que não foram ajudados.

Fonte: Site oficial do Vasco

À procura

Em outras matérias pretéritas o Casaca! destacou prejuízos de arbitragem sofridos pelo Vasco contra o Flamengo através dos tempos, mas hoje pretendo tocar em outro ponto da questão, que talvez seja a grande questão.

Precisaria, inicialmente, de um jornalista vascaíno, declaradamente, que não sirva de pano de fundo para a mídia rubro-negra – em maioria esmagadora nas redações, rádios e TV – poder construir suas verdades, independentemente dos fatos.

Vamos voltar a relembrar que o Vasco JAMAIS em sua história venceu um Campeonato Carioca por benefício de arbitragem.

Interessante como esta afirmação não tem por parte de toda a mídia rubro-negra, sedenta por justiça, jogo limpo, fair play, qualquer contestação. Ou o Vasco venceu estaduais por antecipação, uma, duas, três, quatro rodadas antes do fim ou quando se defrontou em decisões teve sua vitória limpa nas quatro linhas.

Mas, espera aí! Alguma coisa está errada, aliás muito errada.

Não é a mesmíssima mídia que criou a fantasia dos favorecimentos ao Vasco por conta da ação de Eurico Miranda nos bastidores por anos?

Quantos foram os benefícios de arbitragem dados ao Vasco em confrontos contra o Flamengo, que mudaram a história do jogo, nos últimos 30 anos quase? E em jogos decisivos contra o mesmo adversário? Como sei exatamente quantos são quero que a mídia rubro-negra responda.

Em 127 jogos (dois deles sem a presença do adversário travestido de rubro-marrom nas respectivas oportunidades), com toda a pressão que fazem a favor do Flamengo, contra o Vasco, tendo ainda durante décadas a palavra final a guiar o torcedor, antes do advento da internet, quantas vezes o queridinho de vocês da mídia foi “roubado” contra o Vasco de forma a que se influenciasse no resultado da partida? Falem.

Qual atleta do Vasco chutou a cara de jogador do Flamengo e não foi expulso? Digam.

Eurico Miranda mudou a história do Vasco não por comprar árbitros, mas por fazer o clube, fora de campo, ter atitude e respeito externo, e isso retornou em 02/12/2014, como evidenciado diante daquilo em que o Vasco se transformou em apenas quatro meses de gestão, se comparado a quase sete anos anteriores de horror e iniquidade.

Mas continuo atrás de um “vascainão”, daqueles, na imprensa para defender o clube. Não falo de algum idiota ou inocente inútil que pusesse a culpa das arbitragens desastrosas contra o Vasco nas finais (ou semi) diante do Flamengo em 1999, 2000, 2001, 2004, 2006 e 2008 na conta do Eurico porque não gostavam dele, nas subsequentes, entre 2010 e 2014 porque ele armava para isso e na partida última por qualquer outra teoria exótica a ser formulada na mídia rubro-negra.

Não falo de alguém que goste de se fantasiar de vascaíno para falar o que a mídia rubro-negra precisa ouvir a fim de manter o discurso que cai como uma luva há 30 anos, mais de 120 jogos, como justificativa para mais e mais prejuízos contra o Vasco, até fazendo se perder na história os muitos outros ocorridos contra o clube, desde 1923.

Não há torcedor dos dois lados que ignore o ocorrido frequentemente nas arbitragens deste clássico e o fato de os atletas do Flamengo terem ido ao fim do jogo de ontem pressionar o juiz, de forma cínica, representa a certeza que têm de todo o aparato da mídia para justificar qualquer coisa a favor do rubro-negro.

O comportamento da imprensa é mais que vergonhoso em relação ao Vasco. Chega a ser indecente, como indecente foi a campanha em prol do Flamengo neste Estadual, o grande vilão, a ponto de – com a ajuda dos veículos de comunicação – ter feito o que fez ontem, sem qualquer consequência.

Procuram-se vascaínos na mídia prontos a dizer a verdade, sem nenhum porém ou medo, pois os que afirmaram favorecimentos ao Vasco contra o mais queridinho de seus colegas ou justificaram os do adversário por conta da figura de Eurico Miranda não apenas erraram, mas sim cometeram um crime lesa-Vasco. E pior: muitos conscientemente.

Sérgio Frias

Arbitragem desastrosa estraga o clássico com mais um erro grosseiro que prejudica o Vasco contra o Flamengo – o sexto desde 2010!

A disputa que já seria tensa por toda a rivalidade histórica, valer vaga na final do Estadual e pelo imbróglio Fla-Flu x FERJ/Eurico Miranda se transformou numa guerra pela péssima arbitragem no aspecto disciplinar comandada por João Batista de Arruda.

O lance capital: Jonas, afobado e nitidamente pilhado, levantou demais o pé e acertou violentamente o rosto de Gilberto. Imprudência, mas agressão para cartão vermelho direto, sem necessidade de replay para constatar. Aos dez minutos de jogo, só um cartão amarelo. Não por acaso, sete minutos depois Vanderlei Luxemburgo trocou o volante por Everton e admitiu que foi para evitar a punição.

Tudo a seguir no Maracanã foi consequência. Se aquela entrada não era para expulsão, qual seria? As mais notáveis: Cirino entrou para rachar em Guiñazu, Dagoberto agrediu Bressan. O árbitro, pressionado e certamente informado sobre o equívoco de não ter expulsado o rubro-negro, se intimidou, em outros lances tentou compensar sendo menos rígido com os vascaínos. Se perdeu em dez cartões amarelos, nenhuma expulsão.

O jogo em si foi de fraco nível técnico. Madson foi o melhor em campo. Perfeito na marcação e no apoio. Seguido de perto por Paulo Victor, responsável pela manutenção do empate no período de domínio cruzmaltino que preserva a vantagem do Flamengo para a partida decisiva.

Dentro deste contexto de ligeira superioridade vascaína, embora o Fla também tenha desperdiçado chances cristalinas, a não expulsão de Jonas torna-se um equívoco que pode ajudar a definir um dos finalistas do torneio regional. Em tese, o Vasco teria pouco mais de 80 minutos com um homem a mais. Poderia ser derrotado em um contragolpe ou também ter um homem expulso, mas as chances de vitória aumentariam consideravelmente.

Sem dar voz às teorias de conspiração criadas pelos torcedores nem acusar sem provas, o fato é que no retrospecto recente o Vasco vem sendo prejudicado seguidamente por erros grosseiros de arbitragem nos duelos contra o Flamengo.

Desde o toque de braço de Williams dentro da área do Fla, admitido pelo próprio jogador, aos 42 minutos da segunda etapa da vitória rubro-negra por 2 a 1 na semifinal da Taça Rio de 2010. Passando pelos pênaltis claros de Léo Moura sobre Bernardo e do próprio Willians sobre Diego Souza nos dois empates pelo Brasileiro de 2011 – que comprometeram o Vasco na disputa do título com o Corinthians.

Até o gol de falta de Douglas em que a bola entrou nitidamente, também sem necessidade de replay, na vitória rubro-negra por 2 a 1 na fase classificatória, e o impedimento de Marcio Araújo que valeu o empate em 1 a 1 na decisão e o título estadual em 2014.

(Não disponibilizo aqui os vídeos com os lances destacados porque estes contêm ofensas e acusações dos vascaínos nos títulos e até em imagens. Não é esta a intenção do post. Mas não é difícil encontrar).

Lances discutíveis acontecem em todos os clássicos e certamente o Flamengo foi prejudicado em alguns. É importante também diferenciar o que acontece no calor da partida e o “jogo da TV”, como bem define o nosso Paulo Calçade. O gol de empate que valeu a 33ª conquista do Carioca no ano passado, por exemplo, não provocou reclamações no momento, apenas com a imagem em ângulo favorável.

Só que a equipe de arbitragem está lá para minimizar os erros. A irregularidade não marcada deveria ter sido clara para o assistente. Valeu taça. Negou ao Vasco o título que não vem desde 2003.

Aqui não há espaço para clubismo ou a mínima sugestão de “esquema” ou complô. Só não mais é possível jornalisticamente observar seis absurdos contra um mesmo clube em clássicos entre gigantes tradicionais e populares do futebol brasileiro nos últimos cinco anos sem pontuá-los e relacioná-los. Ainda que envolvam escalações, momentos e diretorias diferentes.

A não expulsão de Jonas é um equívoco que pode não ter o peso dos demais. Mas também corre o risco de separar o Vasco de mais uma disputa de título. Se “o respeito voltou”, cabe questionar a comissão de arbitragem da FERJ (COAF). Mas buscando soluções, sem pressão para tentar um favorecimento no próximo domingo.

Nem “tudo armado”, nem “roubado é mais gostoso”. Apenas um clássico em que se fale mais de bola, técnica, tática, emoção e menos das polêmicas do apito. Será possível?

Fonte: ESPN Brasil