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À torcida

Quantos fatores decidem uma partida de futebol, da amplitude de um Vasco x Flamengo?

Inicialmente temos um desequilíbrio de mídia, favorável ao mais queridinho deles.

Aí, nos bastidores começa a pressão. O juiz que apitou já errou contra um lado, contra o outro? A favor de um ou de outro?

Vem então o mistério das escalações. Fulano sentiu, beltrano tem chance de jogar. Qual o esquema mais eficaz? Este jogador é veloz, aquele é mais hábil, o outro distribui melhor o jogo. Quem escalar? Quem fica no banco?

Enquanto isso os torcedores se motivam mais (ou menos) para a aquisição de ingressos. Tensos por dentro, galhofeiros por fora, muitos quietos, outros falastrões.

No estádio, entretanto, após todos terem cumprido sua parte, o time e a torcida são os verdadeiros artistas do espetáculo.

Há semanas disse aqui que já vi a torcida do Vasco ganhar jogos e virar jogos por diversas vezes, mas necessitava esta do chamado comando de arquibancada para engolir a eterna mentira Flamengo, normalmente inibida quando percebe outra torcida pronta a enfrentá-la no gogó, como ocorreu novamente neste domingo, sete dias depois de ter sido devorada na voz por um grupo bem menor de vascaínos se comparado à audiência dos vices eternos naquela ocasião.

Houve, felizmente, a mais inteligente união pontual de torcidas vista na recente história do Vasco. Com a Força Jovem – indubitavelmente a maior organizada do Vasco – impedida de comparecer, proibida que está, várias outras se entrelaçaram para reger uma orquestra de vozes na arquibancada, desde o penúltimo jogo, e o ritmo da bateria, dos bumbos, pôde marcar o ritmo de confronto e festa, conforme a ocasião mandasse.

A torcida cruzmaltina comprovou a todos que pode fazer a diferença, que pode fazer os atletas acreditarem, quando ela se propõe a acreditar, independentemente de qualquer situação vivida pelo time no jogo, mesmo quando um gol aparentemente marcado não é confirmado pela arbitragem, como ocorreu hoje, mesmo quando um chute na cara de um atleta não enseja expulsão do infrator.

Não há vascaíno que tenha deixado o Maracanã neste domingo, mesmo os mais reticentes, com pelo menos uma ponta de orgulho de sua (nossa) torcida. Ela agigantou o Vasco, o time, o clube e se mantiver nesta final de Campeonato Carioca a mesma união, o mesmo estilo, será fator importantíssimo para que vençamos o nosso maior freguês em jogos comuns e maior algoz em finais, o valente Botafogo, também classificado após ter vencido no sábado último a outra semifinal, no tempo normal e nos pênaltis, diante do Fluminense de Diego Cavalieri.

A mesma torcida que há muitas décadas fez do Vasco o time da virada, do amor, do destemor, repetiu seus grandes dias no Maracanã na disputa semifinal deste Carioca. Cumpriu seu papel com louvor e devoção ao clube. Independentemente do resultado numérico das duas últimas partidas, derrotou o adversário em ambas e tem tudo para repetir o êxito nesta nova decisão dos dois próximos domingos.

Para encerrar a prosa, o gol do Vasco adveio de um pênalti corretamente marcado, pois houve um toque por baixo no jogador Serginho, quando este avançava na jogada, mas quem quiser brigar com a própria imagem fique à vontade. Com chororô da muda torcida adversária é mais gostoso.

Sérgio Frias

VÍDEO: Ângulo pouco reprisado na TV Globo comprova que foi pênalti

Se a TV Globo tivesse algum interesse em acabar com a polêmica sobre o pênalti no clássico, passaria este replay nos seus programas.

Reparem que o volante vascaíno Serginho invadiu a área em velocidade e teve seu pé esquerdo chutado pelo zagueiro rubro-negro Wallace, que nem tocou na bola. Pênalti claro bem marcado pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá. E o comentarista de arbitragem da Globo, Renato Marsiglia, consegue a proeza de falar besteira mesmo tendo acesso ao replay.

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EXTRA! EXTRA!

Um recadinho para os eliminados:

O RESPEITO VOLTOU: Vasco é campeão do campeonato à parte contra o Flamengo na Semifinal do Estadual

Gilberto marca de pênalti, Vasco vence o Flamengo, e está na final do Estadual

Com gol de Gilberto no segundo tempo e festa da torcida no Maracanã, Vasco vence o Flamengo por 1 a 0 e se classifica para a final contra o Botafogo no Campeonato Carioca 2015. As partidas serão nos próximos dois domingos, dias 26 de abril e 03 de maio.

O JOGO

Precisando da vitória, o Vasco começou com tudo no ataque, organizando melhor as jogadas e tendo maior posse de bola. Os primeiros vinte minutos foram de total pressão vascaína, principalmente em um dos seus pontos fortes, a bola parada.

Logo no início do primeiro tempo, Rodrigo realiza a primeira finalização em falta cobrada pela intermediária sem grande perigo para Paulo Victor. Na sequência, aos 5 minutos, Marcinho cobra escanteio na área, Luan ajeita de cabeça para Julio dos Santos, que manda por cima do gol rubro-negro. Nervoso, o time do Flamengo conseguiu deu bobeira na zaga aos 7 minutos. Zagueiro Bressan se atrapalha e quase deixa Rafael Silva roubar a bola e ficar cara a cara com o gol.

O zagueiro Rodrigo teve boa oportunidade novamente aos 12 minutos. Em outra cobrança de falta, o camisa 3 manda com muito perigo à esquerda de Paulo Victor.

O time da Gávea começou a melhorar a partir dos 18 minutos. A sua primeira grande oportunidade saiu dos pés de Everton, após Alecsandro ajeitar na área. O Flamengo começou a gostar do jogo e ampliou o seu poder ofensivo. Aos 17, foi a vez de Luiz Antonio chutar rente a trave de Martín Silva e quase marcar o primeiro. A pressão flamenguista continuou e aos 30, Everton cruza pela esquerda e o camisa 9 adversário consegue um chute improvável, obrigando Martín Silva a fazer uma defesa espetacular.

Após momentos de tensão dos dois lados, o Vasco começou a gostar do jovo novamente no final da primeira etapa. Aos 39, foi a vez de Marcinho conseguir uma boa jogada pela direita e cruzar para Rafael Silva, que não obteve sucesso na finalização. Vasco 0x0 Flamengo.

A segunda etapa começou elétrica, como já era de se esperar. O Gigante da Colina voltou com Dagoberto no lugar de Marcinho, fato que deu mais mobilidade e deixou o time mais motivado. As primeiras chances vieram dos pés de Gilberto, que logo no início, arriscou de fora da área e obrigou Paulo Victor a fazer uma grande defesa.

Os primeiros vinte minutos só foram de pressão do cruzmaltino, que em contra-ataque excelente, teve Serginho derrubado na área por Wallace. O árbitro marcou e Gilberto, sem pena, colocou a bola de um lado e o goleiro do outro. VASCO 1 x 0.

O goleiro Martín Silva fez verdadeiros milagres em favor do Vasco ao salvar lances perigosos de Alecsandro e Everton, que tentaram a todo custo empatar a partida para se classificar para a final.

A pressão não resultou em nada e o Gigante da Colina garantiu a sua vaga para a finalíssima contra o Botafogo, que passou pelo Fluminense, no último sábado (18/04).

FICHA TÉCNICA – VASCO DA GAMA 1X0 FLAMENGO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo H. Corrêa (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)
Renda: R$ 2.420.610,00
Público: 48.221 pagantes / 53.134 presentes
Cartões amarelos: Pará, Bressan e Wallace (Flamengo); Gilberto, Guiñazu, Christiano, Julio dos Santos e Rafael Silva (Vasco)
Gols: Gilberto, aos 17min do segundo tempo
VASCO: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos e Marcinho (Dagoberto); Rafael Silva (Bernardo) e Gilberto (Lucas). Técnico: Doriva
Flamengo: Paulo Victor; Pará, Wallace, Bressan e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo e Luiz Antonio (Arthur Maia); Everton (Gabriel), Alecsandro e Marcelo Cirino (Eduardo da Silva). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Com 6 gols, Romário é o maior artilheiro do Vasco em confrontos contra o Flamengo no século XXI; confira a lista

Com 6 gols marcados, Romário segue como maior artilheiro vascaíno em jogos contra o Flamengo no século XXI. Diego Souza e Leandro Amaral dividem a 2ª colocação. Confira a lista, compilada pelo Blog do Garone:

MAIORES ARTILHEIROS DO VASCO EM JOGOS CONTRA O FLAMENGO NO SÉCULO XXI

1º Romário – 6 gols
2º Diego Souza – 3 gols
2º Leandro Amaral – 3 gols
4º Abedi – 2 gols
4º Alan Kardec – 2 gols
4º Euller – 2 gols
4º Felipe – 2 gols
4º Juninho Paulista – 2 gols
4º Ramon Menezes – 2 gols

Fonte: NETVASCO

Há 21 anos o Brasil perdia precocemente um de seus maiores dribladores: Dener

Rápido, ágil, impetuoso, arisco, abusado.

Dener foi contratado pelo Vasco no início de 1994 para desequilibrar. E, de fato, desequilibrava. Era uma atração à parte.

Outras contratações mereceram destaque naquele começo de temporada: o retorno de Luizinho, emprestado ao futebol espanhol no segundo semestre do ano anterior, e a chegada do xerife Ricardo Rocha, zagueiro de seleção, logo posto como capitão do time.

O Vasco, treinado por Jair Pereira, tinha ainda Carlos Germano, Pimentel, Torres, Jorge Luiz, Cássio, Leandro Ávila, França, Yan, William, Valdir, Jardel, e brigava pelo inédito tricampeonato.

Com Dener no time a equipe cruzmaltina jamais perdeu. Foi campeão invicto da Taça Guanabara e venceu todos os grandes clubes da cidade nos confrontos diretos.

O falecimento precoce, ocorrido em acidente de carro numa terça-feira, quando o atleta voltava de uma viagem feita a São Paulo no banco do carona, estarreceu o clube, desde sua diretoria, passando pela comissão técnica e torcedores. Perdia o Brasil um craque já reconhecido em todo o país e próximo de brilhar no exterior, perdia o Vasco sua maior atração para a conquista do tricampeonato inédito.

A dor da perda foi superada aos poucos pelo time, que se consagraria tricampeão carioca 26 dias depois (dando o vice de bandeja para o Flamengo), com dois gols de Jardel (substituto do próprio Dener) na partida final contra o Fluminense, vencida por 2 x 0.

Terminado aquele jogo a torcida vascaína entre mil cânticos entoados não esqueceu daquele que se tornou tradicional para reverenciar o atleta desde janeiro: Olê, olê, olê, olê, Dêner, Dêner!

Ficou para a nação cruzmaltina a saudade deste atleta, que jamais perdeu uma partida vestindo a camisa do Vasco, em 17 disputadas, contabilizando 10 vitórias e 7 empates, com 5 gols marcados.

Clássicos disputados por Dener:
Vasco 3 x 1 Flamengo
Vasco 2 x 0 Botafogo
Vasco 0 x 0 Fluminense
Vasco 4 x 1 Fluminense
Vasco 1 x 0 Botafogo
Vasco 1 x 1 Fluminense

Gols marcados por Dener pelo Vasco:
Newell`s Old Boys-ARG 2 x 2 Vasco (Amistoso) – 1 gol
Vasco 2 x 0 Volta Redonda (Campeonato Carioca) – 1 gol
Vasco 1 x 0 Bangu (Campeonato Carioca) – 1 gol
ABC-RN 0 x 2 Vasco (Copa do Brasil) – 1 gol
Vasco 2 x 1 Olaria (Campeonato Carioca) – 1 gol

Casaca!

Vinte Minutos

Domingo teremos a primeira das duas decisões deste estadual.

O Vasco, que começou sem qualquer expectativa do torcedor na competição, provou no último domingo, mesmo ante à deslealdade e violência do adversário, ter futebol para ir à decisão do campeonato e vencê-lo.

Várias organizadas vascaínas se uniram em prol do grito uníssono em nome do Vasco e comprovaram o acerto da medida enfrentando de igual para igual o adversário nas arquibancadas no domingo último.

No decorrer dos últimos dias vimos um exótico movimento de alguns vascaínos xingando Bernardo, um dos que mais brigavam em campo, na partida contra o Rio Branco-AC vencida por 3 x 2; tivemos o comentário despropositado do ex-atleta Juninho, enxergando favoritismo para o Flamengo no jogo de domingo, embora o que se tenha visto no Maracanã há cinco dias dissesse o contrário; e temos, hoje, estampado na capa do Globo eletrônico, duas fotos, “dividindo” a violência do último clássico entre Vasco x Flamengo pelos dois lados, como se os vascaínos tivessem sido tão violentos ou desleais quanto os atletas da Gávea. Até ressuscitaram Dinamite para que falasse suas abobrinhas sobre o clube, poucos dias depois de seu aniversário.

Tudo isso faz parte de uma semana que antecede um jogo Vasco x Flamengo decisivo. Enquanto os torcedores cruzmaltinos, ávidos por notícias que lhes motivem a adquirir ingressos, são surpreendidos com uma série de matérias e opiniões que incensam o rival, ou diminuem o Vasco, os adversários parecem viver blindados e motivados, o que, evidentemente, traz maior confiança a seu torcedor.

Nada justificaria a que a torcida vascaína ainda não tivesse adquirido todos os ingressos do seu setor e ainda milhares de outros bilhetes para pontos mistos do estádio, a não ser tal desmotivação.

Esperamos, evidentemente, que haja entre hoje e amanhã uma reação vascaína quanto ao comparecimento no jogo de domingo.

O Vasco precisa de sua torcida, do incentivo dela e também de sua participação no clássico. Ela pode fazer a diferença mais uma vez, através de seu grito, incentivo e percepção.

De nove a cada dez jogos entre Vasco x Flamengo, os vinte minutos finais mostram um quadro indefinido. Ou uma das equipes está vencendo por diferença de um gol ou a partida está empatada.

No aqui considerado último período do clássico, o vascaíno, por característica própria, desde os anos 70 ao menos, tende, pela apreensão, a se aquietar e esperar um gol do time para aí sim se manifestar ou um do adversário para emudecer de vez.

O erro está aí. É um momento do jogo em que o cansaço predomina entre os jogadores, há esgotamento mental mais que físico e um grito da arquibancada normalmente acarreta numa entrega individual e coletiva maior.

Mas como agir neste momento tão crítico da partida?

Entendendo o torcedor seu papel para a vitória ser obtida. Tomar ou fazer um gol neste período não encerra o jogo, a favor ou contra. É o momento apropriado para haver desequilíbrio na disputa. Vozes cansadas e roucas, coração a mil, maus agouros daquele cara do lado que nunca acredita. É este o momento da superação!

Vem da torcida vascaína o grito de incentivo que mais parece uma invasão de campo aos berros, vem dela a crença na conquista de uma vitória, classificação ou taça e tudo isso chega nos jogadores em campo, podem acreditar.

A relação do atleta com a torcida transforma o profissionalismo frio e pragmático em comprometimento e quando ele em campo percebe que até o fim possui uma massa ao seu lado, incentivando-o, torna-se um digno representante do peso de nossa camisa.

Comparecimento e comprometimento com a vitória. Nesta e em qualquer outra partida decisiva futura cabe à torcida vascaína exercer esse papel, com o orgulho de sempre, mas também com a percepção de ser ela o alicerce para que novas e múltiplas conquistas ocorram, independentemente da situação concreta.

Faça isso o torcedor vascaíno nos jogos decisivos e verá que na maioria das vezes aqueles 20 minutos finais nos favorecerão, afinal somos o time da virada, afinal o Vasco é vencedor!

Sérgio Frias

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VÍDEOS: Vasco destaca faltas duras do Urubu no clássico e pressão de dirigentes rubro-negros aos árbitros

A história se repete como farsa 2

O que você vai ver agora são cenas fortes que seriam punidas com cartão vermelho em qualquer situação normal. Mas já se sabe, que contra este adversário as situações não são normais.

E os modernos repetem o que há de mais antigo. Pressionar o árbitro depois do jogo para fingir que não foram ajudados.

Fonte: Site oficial do Vasco

À procura

Em outras matérias pretéritas o Casaca! destacou prejuízos de arbitragem sofridos pelo Vasco contra o Flamengo através dos tempos, mas hoje pretendo tocar em outro ponto da questão, que talvez seja a grande questão.

Precisaria, inicialmente, de um jornalista vascaíno, declaradamente, que não sirva de pano de fundo para a mídia rubro-negra – em maioria esmagadora nas redações, rádios e TV – poder construir suas verdades, independentemente dos fatos.

Vamos voltar a relembrar que o Vasco JAMAIS em sua história venceu um Campeonato Carioca por benefício de arbitragem.

Interessante como esta afirmação não tem por parte de toda a mídia rubro-negra, sedenta por justiça, jogo limpo, fair play, qualquer contestação. Ou o Vasco venceu estaduais por antecipação, uma, duas, três, quatro rodadas antes do fim ou quando se defrontou em decisões teve sua vitória limpa nas quatro linhas.

Mas, espera aí! Alguma coisa está errada, aliás muito errada.

Não é a mesmíssima mídia que criou a fantasia dos favorecimentos ao Vasco por conta da ação de Eurico Miranda nos bastidores por anos?

Quantos foram os benefícios de arbitragem dados ao Vasco em confrontos contra o Flamengo, que mudaram a história do jogo, nos últimos 30 anos quase? E em jogos decisivos contra o mesmo adversário? Como sei exatamente quantos são quero que a mídia rubro-negra responda.

Em 127 jogos (dois deles sem a presença do adversário travestido de rubro-marrom nas respectivas oportunidades), com toda a pressão que fazem a favor do Flamengo, contra o Vasco, tendo ainda durante décadas a palavra final a guiar o torcedor, antes do advento da internet, quantas vezes o queridinho de vocês da mídia foi “roubado” contra o Vasco de forma a que se influenciasse no resultado da partida? Falem.

Qual atleta do Vasco chutou a cara de jogador do Flamengo e não foi expulso? Digam.

Eurico Miranda mudou a história do Vasco não por comprar árbitros, mas por fazer o clube, fora de campo, ter atitude e respeito externo, e isso retornou em 02/12/2014, como evidenciado diante daquilo em que o Vasco se transformou em apenas quatro meses de gestão, se comparado a quase sete anos anteriores de horror e iniquidade.

Mas continuo atrás de um “vascainão”, daqueles, na imprensa para defender o clube. Não falo de algum idiota ou inocente inútil que pusesse a culpa das arbitragens desastrosas contra o Vasco nas finais (ou semi) diante do Flamengo em 1999, 2000, 2001, 2004, 2006 e 2008 na conta do Eurico porque não gostavam dele, nas subsequentes, entre 2010 e 2014 porque ele armava para isso e na partida última por qualquer outra teoria exótica a ser formulada na mídia rubro-negra.

Não falo de alguém que goste de se fantasiar de vascaíno para falar o que a mídia rubro-negra precisa ouvir a fim de manter o discurso que cai como uma luva há 30 anos, mais de 120 jogos, como justificativa para mais e mais prejuízos contra o Vasco, até fazendo se perder na história os muitos outros ocorridos contra o clube, desde 1923.

Não há torcedor dos dois lados que ignore o ocorrido frequentemente nas arbitragens deste clássico e o fato de os atletas do Flamengo terem ido ao fim do jogo de ontem pressionar o juiz, de forma cínica, representa a certeza que têm de todo o aparato da mídia para justificar qualquer coisa a favor do rubro-negro.

O comportamento da imprensa é mais que vergonhoso em relação ao Vasco. Chega a ser indecente, como indecente foi a campanha em prol do Flamengo neste Estadual, o grande vilão, a ponto de – com a ajuda dos veículos de comunicação – ter feito o que fez ontem, sem qualquer consequência.

Procuram-se vascaínos na mídia prontos a dizer a verdade, sem nenhum porém ou medo, pois os que afirmaram favorecimentos ao Vasco contra o mais queridinho de seus colegas ou justificaram os do adversário por conta da figura de Eurico Miranda não apenas erraram, mas sim cometeram um crime lesa-Vasco. E pior: muitos conscientemente.

Sérgio Frias