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Vasco empata fora de casa com Cuiabá pela Copa do Brasil e decidirá vaga no RJ

Vasco empata com o Cuiabá e decisão será em São Januário

Vasco e Cuiabá se enfrentaram na noite desta quarta-feira (13/05), pelo primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil. Com gols apenas no segundo tempo, as equipes empataram em 1 a 1, na Arena Pantanal. Maninho e Rodrigo marcaram os gols da partida.

O JOGO

Foi o Cuiabá que ameaçou primeiro. Logo no primeiro minuto de jogo, Gean chutou cruzado, a bola passou por toda a área e Raphael Luz não alcançou. A equipe mato-grossense se apresentava mais vezes no ataque, enquanto o Vasco trocava passes no meio de campo e parava em um adversário jogando fechado defensivamente.

A primeira boa chance cruzmaltina aconteceu aos 26 minutos de jogo. Marcinho cobrou falta cruzando na área, Julio dos Santos ajeitou para Gilberto, que chutou em cima do goleiro André Luís. As equipes se alternavam na posse de bola, mas não eram efetivas nas chances de gol.

Após os dois minutos de acréscimo assinalados pelo árbitro Vinicius Gonçalves, as equipes foram para o intervalo de jogo sem alterar o placar. Na volta para o segundo tempo, Doriva manteve a escalação inicial.

Assim como no primeiro tempo, a primeira chance da etapa final aconteceu logo com um minuto de jogo, mas dessa vez para o Vasco. Rafael Silva chutou de fora na área, a bola desviou na defesa adversária e saiu à esquerda do goleiro, levantando a torcida vascaína presente no estádio.

Aos seis minutos, Rafael Silva fez boa jogada pela esquerda e tocou para Gilberto chutar para bela defesa de André Luís. O Vasco tinha mais de 60% da posse de bola e passou a controlar o jogo. No decorrer da partida, Bernardo, Yago e Jhon Cley entraram nos lugares de Julio dos Santos, Rafael Silva e Marcinho, respectivamente.

Aos 26 minutos, Bernardo arriscou de longe, surpreendendo o goleiro, que defendeu em dois tempos. Aos 33, duas chances seguidas para a equipe de São Januário. Na primeira, Bernardo lançou Madson que finalizou e André Luís saiu para a defesa. No rebote, Yago chutou e a zaga cortou.

Na sequência, aos 35 minutos, o Cuiabá abriu o placar. Maninho ganhou dividida com Luan e cruzou para a área, a bola bateu direto na trave e entrou. Aos 42 minutos o Vasco quase marcou. Christianno cruzou pela esquerda e Gilberto cabeceou, para grande defesa do goleiro adversário.

O empate veio no último minuto da partida, aos 48. Yago foi derrubado na entrada da área e o árbitro marcou a falta. Rodrigo cobrou com força, deixando tudo igual no placar. Sem tempo para mais nada, fim de jogo na Arena Pantanal.

O jogo de volta é na próxima quarta-feira (20/05), às 22 horas, em São Januário. Para se classificar, o Vasco pode até empatar em 0 a 0.

FICHA TÉCNICA – Cuiabá 1 x 1 VASCO DA GAMA

Local: Arena Patanal, Cuiabá
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP)
Auxiliares: Alex Ang Ribeiro (SP) e Gustavo Rodrigues de Olivera (SP)
Cartões amarelos: Rafael Silva, Marcinho, Serginho (Vasco); Assis (Cuiabá)
Gols: Maninho (35’/2ºT – Cuiabá); Rodrigo (48’/2ºT – Vasco)
VASCO:Martín Silva, Madson, Rodrigo, Luan, Christianno, Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos (Bernardo), Marcinho (Jhon Cley), Rafael Silva (Bernardo) e Gilberto. Técnico: Doriva.
Cuiabá:André, Gean, Ricardo Braz, Egon, Maninho, Bogé, Felipe Blau (Pink), Raphael Luz (Geovani), Gilsinho, Kaíque (Assis) e Nino Guerreiro. Técnico: Fernando Marchiori.

Texto: Fernanda Maia

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco faz festa para a sua grande campeã

A manhã desta terca-feira, (12/05), começou bem cedo para os vascaínos. A campeã da categoria Single Skiff – Peso Leve na 1ª etapa da Copa do Mundo de Remo na Eslovênia Fabiana Beltrame foi recebida pelos remadores do Vasco no aeroporto Antônio Carlos Jobim, o Galeão. O avião que trouxe a remadora pousou às 05h50, mas a atleta só apareceu no saguão de desembarque às 07h00.

Cerca de 20 atletas cruzmaltinos esperaram por Fabiana e fizeram um corredor com os remos para a ídolo passar com a sua família. A atleta ficou muito surpresa com a recepção e conversou com o site oficial do Vasco da Gama.

– O seu Lopes(Vice-Presidente de Desportos Náuticos) disse que o pessoal viria aqui, mas não sabia que teria tanta gente assim. Fiquei bem feliz e emocionada com o remo do Vasco valorizando bastante essa conquista. Recebi muitas mensagens dos vascaínos nas minhas redes sociais me parabenizando pela vitória. Eu fico muito contente com esse apoio e é isso que me dá motivação para treinar e competir – comentou Fabiana

Sobre esse início de temporada, Fabiana está satisfeita com o aproveitamento nas competições.

– Está sendo um começo de ano muito bom, pois estou bem fisicamente e tecnicamente, mas faltava competir com as adversárias mais fortes no exterior. Coloquei na prova todo o treinamento e graças a deus deu tudo certo, venci todas as regatas que competi com bons tempos. Fico muito feliz de estar representando bem não só o Brasil, mas também o Vasco e começando 2015 com o pé direito – explicou a remadora

A atleta falou das dificuldades que teve na etapa e apontou seus principais rivais.

– Disputei algumas provas com marola e eu ainda não sou muito boa com esse tipo de adversidade, que inclusive preciso treinar mais esse tipo de situação, para não ter problemas no futuro. Mas não me atrapalhou no resultado final. As principais adversárias nessa etapa foram a chinesa e a Polonesa – disse Beltrame

O Vice-Presidente de Desportos Náuticos do Vasco da Gama, Antônio Lopes Caetano Lourenço comentou essa conquista.

– O retorno da Fabiana ao Vasco traz um ânimo grande para o presidente Eurico Miranda que gosta e apóia o remo. A origem do Vasco é o remo. Ela venceu a 1ª etapa da Copa do Mundo e agora disputará a 2ª fase em Varese na Itália. E, isso é um caminho para a Fabiana disputar o Panamericano com chance de ser campeã – finalizou Lopes

Fabiana Beltrame passará o próximo final de semana em Santa Catarina, sua terra natal e a convite do Vice-Presidente Antônio Lopes Caetano, assistirá a partida entre Figueirense x Vasco, aonde receberá uma homenagem de uma torcida vascaína local.

Fonte: Site Oficial do Vasco

José Luiz Moreira fala ao Lance

Em entrevista ao jornal Lance, o vice-presidente de futebol do Vasco José Luis Moreira falou sobre os primeiros meses deste seu novo trabalho no clube, período em que o Gigante da Colina levantou o título estadual que perseguia desde 2003.

Moreira elegeu como principal motivo do sucesso do time o pagamento dos salários em dia:

“Quando se promete, não pode falhar. Prometemos salários em dia. Pode não ser o desejado, mas está em dia. Isso é uma alavanca muito grande para o sucesso da equipe. Cumprir e honrar a palavra do presidente. Prometemos pagar todo dia 10 e agora já pagamos no dia 8. Estamos fazendo isso com maestria”, declarou Moreira.

Sobre reforços, José Luis Moreira foi enigmático:

“Estamos sempre abertos para jogadores de qualidade. Um time nunca fecha o grupo. Se o jogador é bom, o Vasco está sempre disposto, mas dentro da política financeira. Prefiro me resguardar sobre detalhes, porque ainda estamos conversando. Na hora H, todos ficarão sabendo (risos)”, afirmou o vice de futebol vascaíno ao jornal Lance.

O dirigente também falou sobre sua relação com o presidente Eurico Miranda, a quem conhece há quase 50 anos:

“Quase um irmão. Conheço desde 1968. Temos as nossas discussões, mas qual casal não briga? (risos). Ele me respeita e eu o respeito. Ele é leal comigo, e eu sou leal com ele. Assim se define nossa relação”, declarou um bem-humorado Moreira.

Por fim, José Luis Moreira minimizou a dívida que o clube tem para com ele, ainda referente à primeira passagem de Eurico pela presidência, e não reconhecida pela administração Roberto Dinamite:

“Prefiro não falar a respeito disso, porque águas passadas não movem moinho. Não estou preocupado com isso, mas uma coisa é certa: é meu. Se vou receber um dia ou não… Fiz com prazer. Se outras pessoas não quiserem reconhecer, não tem problema”, finalizou José Luis Moreira em entrevista ao jornal Lance.

Fonte: Lance

Contra a “espanholização” do futebol brasileiro

“O julgamento, que pode parar o futebol espanhol, terá reflexos no Brasil. O Vasco lidera revolta. Clubes não aceitam mais os privilégios que a Globo dá para Corinthians e Flamengo. Mesmo com acordo fechado até 2018…”

Parecia que seria fácil. No dia 30 de abril, com toda a pompa e circunstância, o Conselho de Ministros da Espanha anunciou a aprovação do Decreto da Lei Real. Estaria mudada a forma de comercialização dos direitos de transmissão do seu campeonato nacional, Copa do Rei e Supercopa. Os clubes seriam proibidos de negociar individualmente. O acerto deveria ser coletivo, seguindo o que é feito na Inglaterra, na Alemanha e na Itália.

A mudança afetaria principalmente Real Madrid e Barcelona que há décadas negociam individualmente as cotas. E abocanham muito mais do que seus rivais.

Não custa lembrar o quanto eram disparadas as diferenças de cotas. Os dois gigantes do futebol mundial recebem 140 milhões de euros cada um. Cerca de R$ 480 milhões. Ou seja, 37% do total que a tevê paga. É um dos grandes motivos para montarem times poderosos a cada temporada.

O Valência recebe 48 milhões de euros, cerca de R$ 164 milhões; Atlético de Madrid, 42 milhões de euros, R$ 144 milhões; Sevilla, Atletico de Bilbao e Villareal, 32 milhões de euros, R$ 109 milhões; Bétis, 30 milhões de euros, R$ 102 milhões; Español, 28 milhões de euros, R$ 96 milhões; Real Sociedad, Malaga e Getafe, 25 milhões de euros, R$ 85 milhões; Osasuña, Celta e Levante, 22 milhões de euros, R$ 75 milhões; Granada, Elche, Valladolid, Rayo Vallecano e Almeria, 18 milhões de euros, R$ 61 milhões.

Resultado: desde 1984, Real Madrid e Barcelona ganharam juntos 24 vezes o Campeonato Espanhol. 13 vezes os catalães e 11 o poderoso time da capital. Os outros clubes só venceram seis vezes: Atlético de Madri duas vezes, Valencia outras duas e Atlethic Bilbao e Deportivo La Coruña uma.

Houve precipitação e muitos veículos de comunicação divulgaram que a própria Espanha seria contra a “Espanholização”, ou seja o privilégio para os dois clubes mais populares e poderosos do país ibérico. Nada disso. Seus dirigentes pressionaram a Federação Espanhola. Alegaram a intervenção governamental na administração do futebol. E isso é algo proibido pela Fifa.

Resultado, a Federação Espanhola anunciou greve geral. Paralisação das duas últimas rodadas do Campeonato Espanhol e na decisão da Copa do Rei. Seria o caos. O Sindicato dos Jogadores se juntou à Federação. Isso apesar de concordar com a intervenção governamental para equilibrar a distribuição de dinheiro da tevê. Os sindicalistas não aceitam 90% do dinheiro da tevê ficar com a Primeira Divisão. Querem mais do que 10% às divisões inferiores.

A Fifa apoia a Federação Espanhola. E não aceita a intervenção governamental mudando as regras. Nada de negociações coletivas.

O radicalismo dos lados forçou um julgamento amanhã no Tribunal Nacional da Espanha. Caberá ao tribunal confirmar se a greve é legal ou não. Há a certeza que o lado que perder irá recorrer.

Clubes brasileiros acompanham com todo o interesse o que acontece na Espanha. Principalmente o Vasco de Eurico Miranda. O dirigente está revoltado com a distribuição das cotas de transmissão no País. Corinthians e Flamengo são os grandes beneficiados. São como Real Madrid e Barcelona dos trópicos.

“Esse processo de espanholização do futebol brasileiro tem de acabar. Eu não posso chegar e concordar que dois clubes tenham uma diferença astronômica dos outros. Sei a força do Vasco e tenho argumentos para discutir. O que não pode é querer empurrar goela abaixo para mim que o Vasco é a quinta, sexta torcida. Isso não vão empurrar nunca, não há hipótese.”

A promessa é de Eurico Miranda. Ele já falou pessoalmente ao novo presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que não aceitará a manutenção da atual distribuição de cotas. Não quer nem saber se todos os clubes já aceitaram a renovação automática até 2018. Inclusive o Vasco.

A bancada da bola se movimenta em Brasília. Há um projeto do ex-deputado federal Raul Henry do PMDB de Pernambuco tramitando em Brasília. O político propôs um revolucionário método de distribuição da cota televisiva no Brasil. Na verdade, uma cópia do que acontece na Inglaterra.

A maneira é simples e muito mais democrática. 50% da receita seriam divididos igualmente entre os times, 25% distribuídos de acordo com a classificação da equipe na última temporada do campeonato em questão e 25% repassados proporcionalmente à média do número de jogos transmitidos no ano anterior.

Só que a demora para tudo o que acontece em Brasília e uma vergonha. Henry já deixou a capital do País. Se tornou vice governador de Pernambuco. Mas Eurico quer a implementação da divisão inglesa. E que seja por uma ação política, governamental. Ele não suporta a situação atual. Corinthians e Flamengo ganham R$ 110 milhões. São Paulo, R$ 80 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 70 milhões. Santos, R$ 60 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 45 milhões.

Fica histérico ao saber que a partir do ano que vem tudo ficará mais desigual ainda. Flamengo e Corinthians passarão a ganhar R$ 170 milhões por ano. O São Paulo, R$ 110 milhões. Vasco e Palmeiras, R$ 100 milhões. Santos, R$ 80 milhões. Atlético Mineiro, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo, R$ 60 milhões. Já está tudo assinado. Até 2018.

Só que a reação será pesada. A cúpula do Corinthians não aceita nem pensar em mudar o que já está assinado até 2018. Eduardo Bandeira de Mello, que está revolucionando a administração do Flamengo, nesta questão tem uma visão individualista da questão. Por ele, o Flamengo não abrirá mão do privilégio.

“No momento, vamos pensar que temos um longo caminho a percorrer. E se algum dia essa questão do desequilíbrio vier a se confirmar, podemos pensar em alguma coisa, é claro que dentro de um outro ambiente, em que os clubes tenham uma entidade que possa vir a nos representar, mas acredito que temos tanta coisa nesse momento, nós, do Rio, então, temos tanta coisa para nos preocupar.”

Discretamente, como é sua característica, Bandeira de Mello desconversou ontem sobre o polêmico assunto. Encara como algo normal e justo receber, ao lado do Corinthians, muito mais do que os outros clubes brasileiros da Globo.

“Essa é uma vantagem comparativa que nós temos. Agora, têm várias outras vantagens comparativas que não temos. Nós não temos estádio, não temos centro de treinamento à altura de nossas tradições e de nossa torcida. Enfim, não temos estádio, vários clubes têm estádio e ninguém está pedindo para dividir o seu estádio com ninguém.” Ou seja, enquanto o Flamengo não tiver estádio, CT ou sanar totalmente sua dívida, não vê problema em receber muito mais do que os clubes rivais.

A realidade é que o Brasil será muito afetado pelo que acontecerá na Espanha. Se a greve for considerada ilegal e for aceita a intervenção governamental na distribuição na cotas da tevê, muita coisa deverá mudar por aqui. Isso apesar de os contratos já estarem assinado até 2018.

Eurico Miranda já avisou que ‘vai até as últimas consequências’ para impedir que Corinthians e Flamengo continuem privilegiados pela Globo. Apesar de todas as divergências, dirigentes de outros clubes como Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras já começam a se articular. Prontos para formar um bloco exigindo menos disparidade nas cotas.

A CBF de Marco Polo só vê um caminho para evitar o caos. Não a Globo diminuir o que já prometeu para Corinthians e Flamengo. Mas aumentar o que já acertou com os outros. Essa solução não agrada a emissora carioca. Para executivos vale o que já está assinado.

Ou seja, os clubes brasileiros acompanharão muito de perto o que a Espanha fizer amanhã. Os reflexos por aqui deverão ser imediatos…

Fonte: R7 – Exceto o título
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Comentário do Casaca!

Curiosa a visão do presidente do Flamengo sobre não ter estádio e CT, sendo isso justificativa para receber mais da TV. Deve estar com saudade dos tempos do MUV no Vasco, quando seus dirigentes faziam o jogo do rubro-negro, contra os interesses do Vasco, aceitando argumentos idiotas do adversário como ditames de bom senso coletivo.

Casaca!

Inspirado na NBA, CAPRRES torna o Vasco referência no Brasil

Com uma folha salarial relativamente modesta e sem contratações de impacto, o Vasco apostou em uma estrutura de NBA no departamento médico e tem se beneficiado das condições físicas de seus jogadores. Desde o início da temporada, o Cruzmaltino só apresentou uma lesão muscular e, atualmente, não possui um jogador sequer no departamento médico.

O quadro clínico altamente favorável, que foi uma das principais armas para a conquista do título carioca, é um grande contraste com as principais equipes do futebol brasileiro, já que algumas acumulam mais de dez contusões deste tipo e vivem crises em seus respectivos setores.

Entre os rivais do Rio de Janeiro, por exemplo, os problemas físicos têm sido algo que vêm gerando dor de cabeça às comissões técnicas. O Botafogo foi o caso mais emblemático, quando seus jogadores demonstraram esgotamento total nas semifinais do Estadual, algo que gerou a demissão do preparador Marcello Campello. Em 2015, já são dez lesões musculares, sendo duas somente no atacante Rodrigo Pimpão.

Flamengo, Atlético-MG e Cruzeiro são outros que apresentam grande número de contusões deste tipo, o que vem trazendo desfalques aos seus times no Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores (no caso dos mineiros).

O Corinthians, que já havia tido sucesso na questão física ano passado, quando chegou a ficar alguns meses sem nenhum atleta no departamento médico, é o que mais se aproxima do Vasco, com três lesões musculares até aqui.

O sucesso cruzmaltino no quesito é fruto de um trabalho de prevenção aplicado pelo fisiologista Alex Evangelista, contratado no início da temporada para desenvolver como coordenador científico o projeto chamado CAPRRES (Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo), que consiste num centro de saúde com a filosofia de integrar a preparação física, a fisiologia, a fisioterapia, a psicologia e a nutrição, tudo isto com a assistência de aparelhos importados e que são utilizados em clubes do futebol alemão e na NBA (a liga norte-americana de basquete).

Tal trabalho já foi motivo de convite por parte do Golden State Warriors, time do brasileiro Leandrinho, a Evangelista, que passou duas semanas nos Estados Unidos detalhando sua metodologia aos americanos.

A única lesão muscular do Vasco na temporada aconteceu com o lateral direito Madson, que sofreu um estiramento na coxa esquerda no início do Carioca e ficou pouco menos de duas semanas longe dos gramados. O meia Marcinho, embora não tenha se contundido, apresentou um desconforto e foi poupado pelo mesmo período para se livrar das dores e para se condicionar melhor fisicamente.

Assim como faz em todo o planejamento para as partidas, o técnico Doriva se reunirá com os membros do CAPRRES para avaliar as condições físicas da equipe visando o compromisso desta quarta-feira, contra o Cuiabá, na Arena Pantanal, quando alguns jogadores poderão ser poupados.

“Vamos ver a situação individual de cada um, conversar com nosso pessoal de apoio para ver aqueles que estão inteiros, 100%, mas a minha ideia é jogar com time forte, pois o time do Cuiabá é perigoso”, disse Doriva.

Fonte: UOL

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Fabiana Beltrame ganha medalha de ouro na primeira etapa do Mundial

A remadora vascaína Fabiana Beltrame conquistou neste fim de semana duas medalhas de ouro na Eslovênia, sede da primeira etapa do mundial de Remo.

Fabiana deixou sua marca em duas provas na modalidade Skiff/Peso Leve, ambas disputadas em Bled, cidade da Eslovênia, primeiramente no Torneio Internacional de Bled, em 08 de maio e posteriormente na primeira etapa da Copa do Mundo, realizada neste último domingo, dia 10, na mesma cidade.

A próxima etapa da Copa do Mundo será realizada em Varese, na Itália, no mês de junho e a derradeira será disputada em Lucerna (Suiça) em julho.

A remadora mais uma vez se destaca em nível mundial, demonstrando ser um ícone atual no esporte, para orgulho de toda a nação cruzmaltina e do povo brasileiro em geral.

Casaca!

Vasco empata sem gols com Goiás em São Januário na estreia do Brasileirão

Em jogo truncado, Vasco e Goiás ficam no empate em São Januário
Com poucos lances de perigo, times abusaram da marcação e não alteraram o placar

Pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2015, Vasco e Goiás empataram em 0 a 0, no Estádio de São Januário. Com uniforme novo e o apoio do torcedor, o Gigante da Colina esbarrou na forte marcação do time goiano, que até tentou também nos contra-ataques, mas a defesa sólida do cruzmaltino não permitiu que o placar fosse alterado.

O JOGO

O primeiro tempo não teve muitas emoções. Os goleiros não trabalharam tanto e o jogo ficou marcado pela briga no meio de campo. O time de São Januário apostou bastante nas jogadas de bola parada e também em lances ofensivos pelas laterais.

O cruzmaltino esbarrou na boa marcação do time goiano durante a primeira etapa. Apesar de levar mais perigo, não conseguiu imprimir uma grande pressão para cima dos adversários.

As poucas e boas chances de abrir o marcador começaram a surgir a partir dos minutos finais. Aos 34, Christianno cobrou um lateral para área, e Gilberto ajeitou, girou e bateu por cima do goleiro Renan. Na sequência, Dagoberto cobra falta para a área, e Renan novamente aparece para salvar o esmeraldino. Um 0 a 0 que não animou.

Times mantém estilo de jogo e placar termina inalterado

O panorama de jogo nos primeiros 15 minutos do segundo tempo não mudou. As duas equipes não conseguiram criar grandes chances para tentar abrir o placar. O Goiás buscou assustar nos contra-ataques, mas parou na defesa sólida dos vascaínos. Já o time da casa, também achava bastante dificuldade para furar o bloqueio.

Até que aos 24 minutos, Martín Silva realizou o primeiro milagre. O meia Felipe Menezes cobra falta com grande perigo à esquerda do gol vascaíno, e o camisa 1 consegue salvar o seu time de levar o primeiro gol.

Na sequência foi a vez do Vasco responder com perigo. Madson corre muito e chega na ponta da área para cruzar na cabeça de Gilberto, que manda à direita do gol de Renan.

O técnico Doriva até que tentou fazer algumas mudanças para mudar o ritmo da partida, mas o placar permaneceu inalterado até o final. Vasco 0x0 Goiás.

Próximo jogo

O Gigante da Colina enfrenta o Cuiabá, na Arena Pantanal, na próxima quarta-feira (13), às 22h, pelo jogo de ida da Copa do Brasil. Já no próximo domingo (17), o confronto será contra o Figueirense, às 11h, no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina.

FICHA TÉCNICA – VASCO DA GAMA 0X0 GOIÁS

Local: São Januário, Rio de Janeiro
Árbitro: Braulio da Silva Machado
Auxiliares: Rosnei Hoffman Scherer e José Roberto Larroyd
Renda: R$ 226.020,00
Público: Presente: 7.424 / Pagante: 6.628
Cartões amarelos: Dagoberto, Luan e Christianno (Vasco); Wesley, Ygor, Felipe Macedo, Rafael Foster e Everton (Goiás)
VASCO: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu, Serginho (Bernardo) e Julio dos Santos; Dagoberto (Marcinho), Rafael Silva (Yago) e Gilberto. Técnico: Doriva
Goiás: Renan, Everton, Felipe Macedo, Alex Alves, Rafael Foster; Rodrigo, Ygor, Juliano e Felipe Menezes (Esquerdinha); Wesley (Lucas Coelho) e Bruno Henrique. Técnico: Hélio dos Anjos

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

A Força do Nordeste Vascaíno

Muito se fala da presença do Club de Regatas Vasco da Gama na região nordeste, muito se exalta a paixão dos Vascaínos da região, mas pouco se questiona e se explica os motivos e as razões pelo qual o Vasco é tão forte no nordeste. Tão forte a ponto de ser maior que a maioria dos clubes locais em seus estados. Este texto é uma pequeno recorte do significado do Club de Regatas Vasco da Gama para o torcedor brasileiro do nordeste para que possamos compreender os motivos e debater em qualquer circunstância essa realidade que não é um simples fenômeno.

As demonstrações de força podem se dar de variadas formas e intensidades, desde carreatas nas cidades ou ‘pressão visual’ como ocorreu na última segunda-feira, dia 04, no Aeroporto do Galeão. Ali, um dia após a conquista do título, os terminais estavam “coalhados” de camisas do Vasco usadas por passageiros que retornavam para seus estados após assistir no Maracanã a conquista do Campeonato Carioca. Uma delegação sub alguma coisa do Flamengo que ia jogar contra o Vitória em Salvador se acoelhou diante da quantidade de Vascaínos e foi entocada num canto da uma sala de embarque.

O Vasco e o Nordeste

Os primeiros contatos ostensivos entre o Club de Regatas Vasco da Gama e o nordeste se deram a partir da década de 1930. Com o advento do rádio as emissoras Nacional e Globo atingiam a população da região, sobretudo do interior dos estados. O futebol se consolidava no país e os times do Rio chegavam à região pelas ondas do rádio. Os títulos da década de 30 e principalmente da década de 1940 com o Expresso da Vitória colocaram o Vasco como o time preferido dos torcedores. As rádios locais estavam situadas nas capitais dos estados e praticamente só viriam a ser inauguradas na década de 1950, ainda assim tendo muito pouca penetração no interior, com isso os times dos estados praticamente limitavam sua torcida à população das capitais.

Os ídolos Vascaínos e o Nordeste

Os elencos Vascaínos sempre contaram com jogadores nordestinos e por sorte de São Januário vários desses jogadores foram fundamentais em conquistas de títulos, se tornando ídolos da torcida. A presença de jogadores nordestinos ‘aproximava’ os torcedores da região do clube, fazendo-os se identificar ainda mais com o Vasco. Apenas para citar alguns jogadores de épocas diferentes: Maneca (Bahia), Ademir (Pernambuco), Vavá (Pernambuco), Jorge (Pernambuco), Ipojucan (Alagoas), Almir (Pernambuco), Ramon (Pernambuco), Mazinho (Paraíba), Zé do Carmo (Pernambuco), Bebeto (Bahia), Jardel (Ceará), Ricardo Rocha (Pernambuco), Juninho (Pernambuco), Nasa (Pernambuco), Zezinho (Bahia), Clébson (Bahia), Junior Baiano, Morais (Alagoas), Anderson Martins (Ceará).

O Vasco e o ‘Bye Bye Brasil’

O futebol brasileiro até a segunda metade da década de 1990 possuía um calendário bem diferente do atual, as datas eram flexíveis e os campeonatos estaduais não eram ‘engessados’ como hoje, por ordem da CBF sob orientação da TV Globo. Na década de 80 a flexibilidade era ainda maior. Via de regra os estaduais terminavam no mês de junho, coincidindo as finais com a festas de Santo Antônio, São João e São Pedro, 13, 24 e 29 respectivamente. Por conta disso era comum que os títulos fossem comemorados em meio à fogueiras, forró e muito licor. As pequenas cidades ferviam. O campeonato brasileiro só começava a partir dos meses de agosto e setembro ficando o intervalo livre para os clubes fazerem excursões à Europa e também para o nordeste. Era comum o Vasco conquistar o carioca, viajar para a Espanha e ganhar o Torneio Teresa Herrera ou Trófeu Ramon de Carranza, ou ambos, e desembarcar no nordeste para amistosos com os trófeus “na bagagem”. Eram verdadeiros acontecimentos pelas cidades e estados que passava. Essas excursões eram chamadas de ‘Bye Bye Brasil’ numa referência ao filme do diretor Cacá Diegues. Exemplificando apenas uma rota, o Vasco descia em Ilhéus e jogava contra o Colo Colo, pegava um ônibus seguia para Itabuna e enfrentava o Itabuna. Ia para Vitória da Conquista jogar contra o Serrano, no caminho parava em Itapetinga e enfrentava a seleção local. Seguia para Cruz das Almas para inaugurar o estádio e depois enfrentava o Fluminense de Feira de Santana, jogava em Alagionhas contra Atlético ou Catuense, depois seguia para Sergipe e fazia todo o restante do nordeste. Em cada uma dessas cidades os estádios ficavam apinhados de torcedores. Era a única chance que eles tinham de ver seus ídolos de perto, sem contar com a vivência dos atletas no dia a dia das cidades. Era única chance que aquelas pessoas tinham de ver times campeões brasileiros, cariocas e vitoriosos em gramados europeus. Essa presença do Vasco no nordeste fortalecia por demais sua imagem na região criando gerações de torcedores, e que se renovava com as presenças já consolidadas da televisão e revista Placar. Portanto, não é de hoje que essa força foi consolidada, foi resultado de um trabalho desprentensioso mas feito com sentimento verdadeiro, e tudo que é feito com sentimento verdadeiro se torna muito mais forte.

O respeito voltou.

Saudações Vascaínas!

Juca Nunes Neto
Itiruçu – Bahia