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Nota de Eurico Miranda: Reparo à Fala do Presidente Administrativo

 
 
Li manifestação do senhor Alexandre Campello no sentido de que não fez qualquer tipo de acordo para a reunião do Conselho Deliberativo, que ocorrerá logo mais. 
 
Gostaria, apenas, de fazer um reparo em sua fala: quem não faz acordo algum com ele, ou seja com quem for, sou eu. Comigo não teve acordo porque nós não aceitamos cargos ou vantagens em troca de votos. Entendemos que os interesses do Vasco são inegociáveis. 
 
Um dos interesses inegociáveis do Vasco é a manutenção da saudável independência entre os seus Poderes. O Sr. Campello não tem autoridade para intervir na condução dos assuntos do Conselho de Beneméritos, assim como eu não pretendo interferir na sua administração. 
 
Dito isso, evidente está que nossas formas de proceder são distintas. Se ele indica nomes para títulos honoríficos, não pode retirá-los quando bem entende, especialmente quando a questão passa a ser assunto do Poder que presido. 
 
Enquanto ele acena com a distribuição de benesses entre os que fingiam odiá-lo até pouco tempo com o intuito de se preservar, nós agimos apenas com a consciência e o senso de responsabilidade que o Vasco merece. 
 
Eurico Miranda

Eurico Miranda completa 74 anos nesta 5ª-feira

O Presidente Eurico Miranda, completa 74 anos neste 7 de junho de 2018.

Um breve resumo da participação do presidente do CR Vasco da Gama no clube e no futebol brasileiro de 1986 até 2017:

1986 a 2014 – Conselheiro do Club de Regatas Vasco da Gama
1986 a 2000 – Vice Presidente de Futebol do Club de Regatas Vasco da Gama.
1988 – Recebeu o título de Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama.
1989 – Ocupou o cargo de Diretor de Futebol da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
1990 – Recebeu o título de Grande Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama.
1992 a 2000 – Segundo Vice-Presidente Administrativo do Club de Regatas Vasco da Gama.
2000 – Eleito através de sua chapa presidente do Club de Regatas Vasco da Gama.
2001 a 2003 – Presidente Administrativo do Club de Regatas Vasco da Gama.
2003 – Eleito através de sua chapa presidente do Club de Regatas Vasco da Gama.
2004 a 2006 – Presidente Administrativo do Club de Regatas Vasco da Gama.
2006 – Eleito através de sua chapa presidente do Club de Regatas Vasco da Gama.
2007 até o golpe político em junho de 2008 – Presidente Administrativo do Club de Regatas Vasco da Gama.
2010 – Eleito Presidente do Conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama.
2013 – Reeleito Presidente do Conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama, sem oposição
2014 – Eleito através de sua chapa presidente do Club de Regatas Vasco da Gama.
2015 a 2017 – Presidente Administrativo do Club de Regatas Vasco da Gama.

Eurico Miranda – Títulos no Futebol Profissional:

1986 – Campeão da Taça GB
1986 – Campeão do Torneio de Juiz de Fora – Minas Gerais
1987 – Bicampeão da Taça GB
1987 – Bicampeão do Torneio de Juiz de Fora – Minas Gerais
1987 – Campeão da Taça TAP – EUA
1987 – Campeão da Copa de Ouro – EUA
1987 – Campeão Carioca
1987 – Campeão do Troféu Ramon de Carranza – Espanha
1988 – Campeão da Taça Rio
1988 – Campeão do 3º Turno
1988 – Bicampeão Carioca
1988 – Bicampeão do Troféu Ramon de Carranza – Espanha
1989 – Campeão do Torneio de Metz – França
1989 – Tricampeão do Troféu Ramon de Carranza- Espanha
1989 – Campeão Brasileiro
1990 – Campeão da Taça GB (INVICTO)
1990 – Campeão do Troféu Adolpho Block – Rio de Janeiro
1991 – Campeão do Torneio da Amizade – Gabão
1992 – Campeão da Copa Rio (INVICTO)
1992 – Campeão da Taça GB (INVICTO)
1992 – Campeão da Taça RIO (INVICTO)
1992 – Campeão Carioca (INVICTO)
1993 – Bicampeão da Taça Rio
1993 – Bicampeão Carioca
1993 – Campeão do Torneio João Havelange – RIo/SP
1993 – Campeão do Troféu Ciutat – Espanha
1993 – Campeão do Troféu Cidade de Zaragoza – Espanha
1993 – Bicampeão da Copa Rio
1994 – Campeão da Taça GB (INVICTO)
1994 – Tricampeão Carioca
1995 – Campeão do Torneio Palma de Mallorca – Espanha
1997 – Campeão do 3º Turno
1997 – Campeão Brasileiro
1997 – Torféu Bortolloti – Itália
1998 – Campeão da Taça GB
1998 – Campeão da Taça Rio
1998 – Campeão Carioca
1998 – Campeão da Taça Libertadores
1999 – Campeão do Torneio Rio-SP
1999 – Campeão da Taça Rio (INVICTO)
2000 – Campeão da Taça GB (INVICTO)
2000 – Campeão da Copa Mercosul
2000 – Campeão Brasileiro
2001 – Campeão da Taça Rio (INVICTO)
2003 – Campeão da Taça GB
2003 – Campeão da Taça Rio (INVICTO)
2003 – Campeão Carioca
2004 – Campeão da Taça Rio
2015 – Campeão Carioca
2016 – Campeão da Taça GB (Invicto)
2016 – Bicampeão Carioca (Invicto)
2017 – Taça Rio (Invicto)

TOTAL: 52 Taças (38 oficiais)

PS: Em 1996, após intenso trabalho de Eurico Miranda e de seu filho, o hoje professor doutor em História, Mario Angelo Brandão de Oliveira Miranda, o título Sul-Americano Invicto de 1948 foi oficializado pela Conmebol e posto com status de Libertadores.

Resposta de Eurico Miranda à Nota Oficial da Diretoria Administrativa

 

O Presidente do Conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama, Eurico Miranda,  repudia a ingerência e as inverdades contidas em Comunicado Oficial assinado pelo Presidente da Diretoria Administrativa, Alexandre Campello, no dia 30 de maio.

Em nenhum momento os Beneméritos ou o Presidente do Conselho cometeram atos que denotassem transtorno ou prejuízo à imagem do Vasco.  Há algum tempo, em meio a idas e vindas sobre os mais diversos assuntos por parte do Presidente da Diretoria Administrativa, este Conselho tem procurado realizar um papel moderador e de preservação da Instituição.

O Presidente Alexandre Campello enviou uma lista com a proposição de 24 nomes para Beneméritos do Vasco e outros para Eméritos.  O Conselho, dentro das normas estatutárias, formou uma Comissão no dia 23 de março de 2018, em reunião na qual estava presente o Presidente da Diretoria Administrativa. 

A Comissão aprovou 6 dos 24 nomes  enviados. Às vésperas da convocação da reunião do Conselho de Beneméritos ocorrida no último dia 29 de maio de 2018,  o Presidente Alexandre Campello, numa clara usurpação de Poderes, afirmou em documento que iria retirar as indicações porque poderia haver eventuais vícios na proposição.

Quem analisa se as proposições atendem ou não os requisitos estatutários é, primeiro, a Comissão formada; em seguida, o plenário do Conselho de Beneméritos; e, ao fim, os nomes precisam ser ratificados pelo Conselho Deliberativo. Mais uma vez, o Presidente da Diretoria Administrativa diz que assinou algo do que se arrepende posteriormente. 

O Conselho de Beneméritos do Vasco não tem nenhuma participação nas crises administrativas da atual Diretoria com seus aliados ou ex-aliados. Mas enquanto for Presidente deste Conselho não aceitarei que queiram atribuir aos Beneméritos seus problemas internos. Se o Sr. Campello decidiu por retaliar seus ex-parceiros, que o faça sem atropelar atribuições estatutárias e, sobretudo, sem ter a audácia de interceder em outro Poder do clube, em manobras, estas sim, que rabiscam a imagem da Instituição.

Portanto, afirmo que o Sr. Alexandre Campello, mais uma vez, falseia no uso argumentos pueris a fim de justificar seus atos atrapalhados, o que me leva a acreditar que se causei algum transtorno à imagem do Vasco, foi quando o ajudei decisivamente a se eleger. 

Por fim, digo pessoalmente a este senhor que exijo respeito. Tenho 50 anos de serviços relevantes prestados ao Vasco. Se há alguém entre nós dois que causou transtornos ao clube foi ele. No passado, ingressando com reclamação trabalhista contra o clube na qual fez exigências incomuns.  Atualmente, conduzindo de forma desastrada e incompetente os destinos do Vasco.

Eurico Miranda

Crítica

 

De janeiro para cá, o diário Lance tem atribuído importante destaque aos processos judiciais que versam sobre dívidas do Club de Regatas Vasco da Gama, postura diametralmente oposta àquela demonstrada durante o período compreendido entre dezembro de 2014 e dezembro de 2017, quando pouco abordou o assunto.

Muito embora algumas dessas notícias já tenham sido objeto de esclarecimentos neste canal, o diário, que dada sua moratória encontra-se em recuperação judicial, continua pecando na divulgação da informação, distanciando-se daquilo que ele próprio afirma ser no seu processo de recuperação judicial: “tão investigativo como preciso em sua análise”.

Se por um lado o veículo acertou ao afirmar que o Clube realizou, no ano de 2015, acordo com os ex-jogadores de basquete Rogério Klafke e Sandro Varejão para pagamento parcelado da dívida, por outro, deixou de precisar que a narrada e pontual dificuldade de pagamento deu-se somente a partir de dezembro de 2016, assim como também omitiu o fato da antiga administração ter deixado em aberto, apesar das dificuldades, apenas a parcela vencida na segunda quinzena de dezembro de 2017.

Importante notar que tal informação consta da própria decisão judicial reproduzida na notícia, não justificando-se, portanto, a imprecisão da publicação, especialmente quando observa-se que o mesmo não hesitou ao buscar precisar e alargar as pontuais – porém sanadas – dificuldades de pagamento em dezembro de 2016. A precisão no que pode atingir a antiga administração e a imprecisão quanto ao que lhe deveria render méritos denotam possível desvio daquilo que recomenda a melhor prática jornalística e influencia diretamente na opinião das pessoas, recomendando, por isso, a presente crítica para que haja correção do desvio de perspectiva.

Esta constatação, aliás, emerge com maior clareza quando se observa que o diário recuperando parece ter se afastado da festejada especialidade investigativa ao deixar de verificar e noticiar que, neste mesmo processo, 3 outros acordos foram firmados e quitados com os ex-atletas Chuí, Aylton e Demétrius.

Fato é que, em meio as inegáveis dificuldades derivadas do processo político-eleitoral do Vasco, que agravou sobremaneira a já complicada situação econômico-financeira da agremiação, três (3) dos cinco (5) acordos firmados com os ex-atletas foram cumpridos, sendo que os remanescentes (um com 7 parcelas vincendas e outro com 12) encontravam-se com uma única prestação em atraso e vinham sendo objeto de conversações com os credores e o escritório de advocacia para acomodação ainda no mês de janeiro e/ou fevereiro deste ano.

Efetivada a troca de gestão em janeiro de 2018, todos os esforços, na fase da pacífica e salutar transição, foram empreendidos no sentido de se evitar a quebra e a execução, dentre outros compromissos, desses acordos remanescentes e, consequentemente, maior onerosidade ao clube. Essa, no entanto, não parece ter sido a opção dos mandatários atuais, que, ao que tudo indica, escolheram não dar continuidade à estratégia, em que pese elucidados sobre as possibilidades e consequências.

E para que nada fique sem esclarecimento, cabe elucidar que as dívidas envolvidas neste processo versam sobre contratos de imagem (Aylton e Demétrius – junho de 1999 à maio de 2001; Sandro Varejão – junho de 1999 à junho de 2002; Rogério – agosto de 2001 à junho de 2002; Chuí – janeiro à julho de 2002), cujos inadimplementos se deram nos anos 2000 e/ou 2001 e a discussão acerca dos valores efetivamente devidos prosseguiu por anos a fio no processo em razão da divergência entre as partes.

Assim, naquilo que me cabe e com essas breves linhas, encerro a presente crítica para que o periódico em questão faça da falaciosa teoria a sua prática, afinal o dever de informar exige a propalada precisão por parte de quem pretende se recuperar e seguir no múnus jornalístico.

Casaca!
Leonardo Rodrigues

Passando a Régua

 
 
O Netvasco criou uma regra conosco, comunicada há tempos: publicar como opinião do CASACA! apenas o que é redigido como nota.
 
Ocorre que de uns tempos para cá, resolveu quebrar a regra que estabeleceu. Hoje, por exemplo, publica um tuíte da nossa página como opinião. 
 
Todos sabem que o Twitter limita o número de caracteres. Sendo assim, por vezes, ideias ficam incompletas. O que é ainda mais intrigante, pois o Netvasco pinçou justamente um post que pode oferecer margem para interpretações. 
 
Assim, cabe-nos esclarecer o que lá está expresso. 
 
Em quatro meses, o presidente do clube nada fez, a não ser governar para mídias sociais e imprensa. A não ser proferir choramingos de conveniência. A não ser criar polêmica com o grupo que o apoiou. A não ser, agora, inventar celeuma com o elenco. Aos que reclamavam de absolutismo, bem vindos ao mundo do absolutismo pendurado na ausência completa de tato. Se preferirem, ao absolutismo pateta.
 
Ontem, houve outro episódio envolvendo o criador de crises: sem avisar, mudou a fechadura da sala destinada ao seu primeiro vice e o despejou, gerando o protesto de quem é seu substituto imediato. 
 
A tentativa de esclarecimento do fato veio através de outra nota oficial lamentável do presidente. A volúpia pelo desgaste desnecessário não tem freios.
 
Foi isso o que quisemos destacar: Campello, ávido por imprensa e mídias sociais, vai metendo os pés pelas mãos e esquecendo de tocar o clube. E olha que, apesar de toda a choradeira, o Vasco já tem receita superior a 70 milhões de fevereiro para cá. Só que, para obtê-la, o presidente não moveu um dedo. Ou seja: está na hora de deixar de parir problemas inventados e trabalhar. 
 
CASACA!

Nota dos Ex-Presidentes de Poderes e Ex-Vice-Presidentes do Vasco

 

 Nós, ex-Presidentes de Poderes e ex-Vice-Presidentes do Vasco, manifestamos duas preocupações quanto às recentes divulgações feitas a respeito de nossa Instituição.

 A primeira delas versa sobre a apresentação, a nosso ver precipitada, da situação financeira do clube. Tal explanação tem gerado na mídia especializada comentários que aviltam a imagem do Vasco, sustentados por falas impertinentes que partem de dentro do clube e por um Balanço Patrimonial publicado sob as seguintes nuances, que exigem, no mínimo, cautela:
 

 1) A empresa de auditoria independente declara em seu parecer: “Nesse contexto, até a emissão desse relatório não tivemos acesso a todas as documentações, conciliações e controles descritos nos parágrafos abaixo para fundamentar uma opinião sobre as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2017.” Portanto, a própria empresa de auditoria independente informa que se absteve de proferir opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter acessado o que deveria.

 2) Os próprios elaboradores do documento admitem que ele deverá ser publicado novamente com as devidas correções, em função de constatações posteriores.

 Ademais, cabe registrar que está em curso a prestação de contas a ser feita legalmente pelo Presidente da Diretoria Administrativa anterior, a ser analisada pelo Conselho Fiscal, o qual emitirá parecer após revisão de toda a documentação comprobatória pertinente.

 Assim, antes destes passos, qualquer teoria aprofundada a respeito das finanças do Vasco é distorcida.

 A segunda preocupação vai de encontro à nota publicada pela presidência administrativa sob o título “Divulgação de conceitos da reestruturação administrativa do Club”, especialmente no que tange à intenção de utilização de diretores executivos em diversos setores.

 Evidentemente, gestores dispõem de plena liberdade de ação nas escolhas quanto à forma de administrar. Porém, cabe-nos alertar que foi justamente sob este modelo de gestão, colocado em prática entre 2008 e 2014, que o Vasco teve a sua dívida de cerca de 300 milhões de reais, acumulada em 110 anos, elevada ao patamar estarrecedor de 688 milhões de reais, indicando que a prática não só foi incapaz de regular gastos, como os fez explodir.

 Esperamos que esta não seja a repetição de um filme já visto, agora com novos personagens: a divulgação de uma imagem de inviabilidade que justifique a implementação de um padrão que se vende moderno e entrega atraso.

 Destacamos, ainda, que nenhuma dificuldade foi criada pela diretoria anterior em prejuízo da atual administração, muito pelo contrário. Mas no momento em que a ideologia passada dá sinais de que voltará ao comando do Vasco, precisávamos ser claros sobre os nossos temores.

 Por fim, concluímos, esclarecendo àqueles que desejam informações justas e honestas a respeito da situação do Vasco, que nos empanharemos pela divulgação da verdade. Nossa atuação à frente do clube entre dezembro de 2014 e janeiro de 2018 nos permite afirmar convictamente que deixar o Vasco com dívida bem inferior à encontrada, recuperado patrimonialmente, reestruturado em sua base e aparelhado com novos equipamentos para o desenvolvimento das modalidades esportivas no mais alto nível foram os nossos troféus. Isso sem que aprofundemos o item conquistas esportivas, com um bicampeonato estadual e o alcance de uma vaga de Libertadores vencendo todas as dificuldades impostas de fora para dentro. Aquilo que alguns chamam de atraso, nós sabemos que se tratou de retomada, reencontro, recondução. Sim, falta muito. Mas o caminho está indicado.

Eurico Miranda (Presidente da Diretoria Administrativa) 
Luiz Manoel Fernandes (Presidente do Conselho Deliberativo)
Itamar Ribeiro de Carvalho (Presidente da Assembleia Geral)
Nelson Ribeiro de Souza (Presidente do Conselho de Beneméritos)
Silvio Godoi (2o VP geral)
Fernando Lima (VP Quadra e Salão)
José Joaquim Cardoso Lima (VP Patrimônio)
José Mourão Gonçalves (VP Infanto-juvenil)
Walter Ramos (VP Esportes Aquáticos)
Egas Manoel Fonseca (VP Médico)
Marco Antônio Monteiro (VP Marketing)
André Afonso (VP Obras e Engenharia)
Denis Carrega Dias (VP Relações Especializadas)
Ricardo Vasconcellos (Assessor da Presidência)
João Carlos Nóbrega (Assessor da Presidência)
Leonardo Rodrigues (Diretor Jurídico)
Gracilia Portella (Diretora de Remo)
 

Elucidação

 

Foi noticiado, na tarde de hoje, decisão desfavorável a um recurso interposto pelo Vasco no caso envolvendo uma dívida com o ex-treinador Joel Santana. Não é de hoje que notícias desconexas e sem as respectivas nuances são publicadas em detrimento do Vasco, especialmente quando envolvem algum passivo sendo cobrado na Justiça.

Daí porque necessário pontuar-se. Pois bem. O processo em questão tem origem numa confissão de dívida firmada em maio de 2008. Na ocasião, o Clube obrigou-se a pagar R$ 860.000,00 em 36 parcelas mensais, fixas e sucessivas. O Clube, entretanto, quitou apenas as 2 (duas) primeiras parcelas, dada a opção pelo calote deliberado instalado desde a inauguração da república das bananeiras, em julho daquele ano.

Parte da dívida (parcelas vencidas entre agosto de 2008 e agosto de 2009) foi alvo de uma outra ação que tramitou na 3ª Vara Cível da Capital. Como o Vasco, notificado em março de 2012, não quitou as parcelas vencidas entre setembro de 2009 à maio de 2011, Joel Santana, em abril de 2013, promoveu nova ação para cobrança de tais valores. O processo prosseguiu com sentença a favor de Joel, mantida mesmo após os recursos interpostos pelo Vasco.

Em sede de execução a antiga administração procurou o ex-treinador para composição do débito, não alcançando êxito por exigências que o Clube entendeu descabidas, inclusive no que tange a valores.

Joel então prosseguiu a execução pretendendo receber R$ 1.408.798,48 (um milhão quatrocentos e oito mil setecentos e noventa e oito reais e quarenta e oito centavos), em novembro de 2015. Após intimado, o Vasco apresentou impugnação alegando a nulidade da sentença por incompetência da justiça comum e, subsidiariamente, excesso do valor cobrado.

O primeiro argumento foi rejeitado, o que ensejou, ainda na gestão passada, a interposição de recurso cuja relatoria coube ao Desembargador André Andrade. Portanto, diferentemente do que afirmou-se na notícia, o recurso rejeitado pelo referido desembargador não se refere à penhoras determinadas recentemente, mas sim à discussão da competência ou não da justiça comum para o processamento.

Importante esclarecer que, muito embora tenha experimentado revés na questão inerente à competência, que pode ser objeto de recurso às instâncias superiores, o Vasco obteve redução de R$ 641.332,62 (seiscentos e quarenta e um mil, trezentos e trinta e dois reais e sessenta e dois centavos) por assistir-lhe razão quanto ao segundo argumento (excesso da cobrança). A dívida, que pelos cálculos do credor seria de R$ 1.679.731,77 em dezembro de 2017, foi reduzida para R$ 1.038.299,15.

Aproveitando o ensejo, seria bom que se esclarecesse como o autor da ação indicou, no seu pedido de penhora, o código swift do suposto contrato de câmbio internacional pelo qual o dinheiro do mecanismo de solidariedade inerente ao atleta Philipe Coutinho ingressaria no país e, sobretudo, o porquê do Clube nada ter feito em relação a esse “vazamento”.

Estranho, muito estranho, especialmente quando o patrono do Joel é o mesmo que subscreveu o nefasto “acordo” firmado pela atual gestão para cancelar os títulos honoríficos concedidos em outubro do ano pretérito.

Saudações Vascaínas
Leonardo Rodrigues

OS OPACOS

 

 
A reunião do Conselho Deliberativo ocorrida na última segunda-feira apresentou novidades e excentricidades de almanaque. Elas devem servir de paradigma para aqueles que rogavam por mudanças a qualquer preço em novembro de 2017.
 
O primeiro panorama diz respeito à diretoria administrativa. Sem ter completado quatro meses de gestão, o que se viu durante o encontro foi uma troca de acusações entre seus componentes originais jamais testemunhada. Um tal de quem pegou o dinheiro e para quê, tiraram daqui e não devolveram lá, de estarrecer. Como agora se constata, o dito preparo para assumir o clube proclamado pelo atual presidente não passou de bravata. 
 
A outra bravata vem do grupo amarelo. Em outubro de 2017, sua suposta liderança declarou: “Em nossa gestão a transparência será prioridade”. Pois bem. Bastou que o atual presidente abanasse uns cargos e lá se foi o discurso. A suposta liderança defendeu na reunião que “as denúncias são muito graves”, mas recusou-se a orientar o voto pela abertura de apuração. No dia seguinte, soube-se o motivo: vários ligados ao seu grupo tornaram-se dirigentes da colcha de retalhos costurada pela atual gestão. 
 
Esta segunda bravata, no entanto, não chega a surpreender. Ela parte de uma suposta liderança que esconde o seu ofício, o que negocia, como faz para viver, o que o remunera. Como se percebe, transparência nunca foi o seu forte. 
 
Seguiremos vigilantes no papel de oposição que nos coube desde a eleição. Não apresentamos candidato na segunda fase da eleição passada e votamos em quem, ao menos, tinha passado no clube e contra quem esconde o seu presente. Não compusemos diretoria e não mudamos posição alguma com o abanar de cargos. 
 
Portanto, se há uma certeza em relação à citada reunião é a de que o Vasco está repleto de transparentes, impolutos, sérios, intocáveis de conveniência. Tudo pode mudar, no entanto, com a direção do vento. Ou com o oferecimento de brindes. Alertar os vascaínos em relação aos lobos em pele de cordeiro, aos enganadores, aos sustentados por imagens propostas por marqueteiros, também é nossa missão. Não apenas exigiremos o cumprimento integral de promessas, como denunciaremos quem eles são. 
 
CASACA!
 

DENÚNCIAS

 
 
Uma nova denúncia contra o presidente Alexandre Campello foi apresentada hoje em jornal de grande circulação. Ela diz respeito à contratação, como médicos do Vasco, de seus sócios em clínica particular, por salários acima daqueles pagos anteriormente. Além disso, os profissionais teriam recebido por período no qual não atuaram. 
 
Anteontem, outra denúncia havia ocorrido: Campello teria pego 160 mil reais do Vasco sem registro. O que foi admitido pelo presidente em entrevista coletiva, sob a alegação de “ficar com um fundo de reserva para eventualidades”. Manobra, convenhamos, inusitada. 
 
Espera-se que o presidente Alexandre Campello tenha justificativas melhores do que esta para apresentar sobre as duas gravíssimas denúncias. Sob pena de ver desconstruído o seu discurso, até aqui raso, de transparência.
 
CASACA!