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Quem é você, Julio Brant?

Julio Brant, que concorreu à presidência do Club de Regatas Vasco da Gama, incensado pelo mesmo grupo que apoiou Roberto Dinamite, repudiado estrondosamente pelos eleitores, valendo-se do mau momento do futebol, pela segunda vez, em pouco tempo, utiliza-se de rede social para ironizar a diretoria do clube.

Desta vez, saiu-se com o seguinte: “Julio Brant ironiza diretoria vascaína: ‘Disseram que dessa vez fariam história no Vasco. E realmente fizeram” (fonte Netvasco, 22/6/2015).

Antes de mais nada, esclareça aos vascaínos quem é você?

Segundo, diga: desde quando você é sócio do clube?

Terceiro, informe o que você já fez pelo Vasco?

Convença-nos de que você possui alguma credibilidade.

O aforismo popular preconiza que “quem tem boca fala o que quer”. Há outro apotegma, no entanto, que adverte: “quem fala o que quer, ouve o que não quer”.

Então, ouça!

Essa diretoria fez história, sim. É uma das maiores vencedoras, senão a maior, da existência deste gigante chamado Vasco da Gama. Pessoas que deram sangue, sacrificaram grande parte de suas vidas por um ideal, cujo cerne é a cruz de malta.

Eu sei, Julio, não é fácil compreender.

Não vi você publicar mensagens de comemoração, quando do título estadual de 2015, o que me faz pensar se o rapaz é mesmo Vasco. E, sendo Vasco, é daqueles que torcem contra? Será?

Faça o seguinte, Julio Brant: nas próximas reuniões do Conselho Deliberativo, compareça, largue o celular, vá à tribuna, apresente-se, credencie-se como líder, mostre a todos que você é vascaíno de raiz, descortine todas as contribuições que você já prestou, ao longo dos anos, ao Club de Regatas Vasco da Gama. Quem sabe assim dê para levar a sério.

Enquanto isso, antes que você também pergunte quem sou, apresento-me: Alexandre Lopes, advogado, há anos prestando serviços jurídicos ao Vasco, gratuitamente, por amor à instituição que faz parte da minha vida, na alegria e na tristeza.

Espero que você vá, como disse, à próxima sessão do Conselho, ocupe a tribuna e, com a mesma coragem de quem destila veneno atrás de uma tela, decline seus feitos, ou mesmo explicite publicamente todas as suas ironias de ocasião, afinal, vive-se em democracia. Ninguém te impedirá, pode ter certeza. Coragem, não tenha receio ou inibição.

Eu estarei lá para ver.

Por fim, um conselho: melhor esperar o campeonato acabar.

Alexandre Lopes

Tremendo e temendo

A forma como a imprensa tenta evitar a vinda de Ronaldinho Gaúcho e Leonardo Moura para o Vasco denota o TEMOR, o INCÔMODO, o ÓDIO dos setores que perseguem historicamente o clube e derruba toda e qualquer tese de que tais setores querem o bem do Vasco, vê-lo por cima, querem incensar a que saia da atual situação. Muito pelo contrário.

As primeiras opiniões, quando do anúncio de fechamento ou quase fechamento de atletas inquestionáveis foi de desdém, galhofa, intituladas as contratações como de ex-jogadores, velhos, etc…

Ao mesmo tempo em que temem o Vasco, tentam diminuí-lo.

Se na lanterna do campeonato está assim, imagina quando sair dessa situação.

Torçam contra, mas não façam como a turma amarela. Sejam mais discretos.

Respeito é isso. Independentemente da posição na tabela, os adversários sofrem de cólicas com a movimentação do Vasco.

Casaca!

Brant também fez história

O oportunista Julio Brant emitiu nota na qual faz alusão a um recorde negativo do Vasco no campeonato brasileiro de futebol. Trabalha-se para reparar isso.

Contudo, trabalha-se para reparar muito mais. Trabalha-se para reparar vilipêndios, desfaçatez, desvios, deslizes e outros crimes cometidos contra o Vasco. Exatamente pela laia de apoio a Brant. Por aqueles que o apoiaram nas últimas eleições. Por aqueles que estiveram em sua chapa. Por aqueles que o financiaram em campanha.

O Vasco devia, em 2008, 200 milhões de reais. Em 2013, após 5 anos na administração daqueles que inventaram Brant, o Vasco devia 700 milhões. Quanto mais passou a dever em 2014, com mais um ano daquela administração? Brant não participa, assim, de algo que fez história?

Foi por proposta da Cruzada Vascaína, grupo também de apoio a Brant, que o clube deixou de reconhecer a dívida com Romário, aquela que vinha sendo paga há meia década e estava no patamar de 13 milhões. Com a irresponsabilidade, tal dívida foi a 65 milhões. Porém, os “perspicazes” advogados do Vasco de então conseguiram refazer o acordo. A dívida retornou ao patamar do início dos anos 2000, perto de 20 milhões de reais. Os “perspicazes” advogados, como o senhor Marcello Macedo, cobram hoje honorários de êxito que incidem sobre a redução de 65 milhões para 20 milhões. Imaginam fazer jus a alguns milhões de reais. Uma enorme trapalhada protagonizada pelos apoiadores de Brant. Algo tão estúpido que faz qualquer inocente desconfiar de uma grande jogada ensaiada nesta operação. Brant não participa, assim, de algo que fez história?

É o advogado de Brant, Alan Belaciano, o advogado de toga, que é o patrono de ação movida pelo senhor Fernandão contra o Vasco, na qual pleiteia 7 milhões de reais por ter sido “fiscal do contrato” celebrado com a Eletrobras. Contudo, o pleito é irregular na medida em que o Tribunal de Contas da União questiona o cumprimento por parte do Vasco das contrapartidas obrigatórias com a patrocinadora. Brant não participa, assim, de algo que fez história?

Foi a chapa de Brant que moveu ação de adiamento das eleições de agosto para novembro de 2014. Concedeu a seus pares e patrocinadores, assim, mais três meses nos quais nada foi feito pelo clube, tudo foi feito contra ele: manobras suspeitas, confissões de valores indevidos, apagões de arquivos e registros contábeis disfarçados. Brant não participa, assim, de algo que fez história?

Como Brant foi parido politicamente das entranhas da podridão que passou no Vasco entre 2008 e 2014 e tem em sua chapa tal irmandade, os recordes negativos esportivos daquela administração também são seus. O Vasco foi rebaixado duas vezes pela inércia de seus patrões. Que, ao contrário dos gestores atuais, omitiam-se, escondiam-se, não iam ao clube para fugir daqueles em quem deram calote anos a fio.

A diretoria atual está em São Januário diariamente. Procurando por soluções. Aparecendo. Buscando cumprir compromissos. Brant, que só chega ao Vasco se for de táxi porque não conhece o caminho, é o pau mandado que não deu certo. O mauriçola que tenta assumir a pose de combativo, alimentando-se de derrotas para ter alguma voz. Trata-se de um fracassado, como foram seus padrinhos no Vasco. E exatamente por isso, suas opiniões não interessam em nada.

CASACA!

Doriva não é mais técnico do Vasco

Doriva deixa o Vasco

Doriva não é mais o técnico do Vasco. Ao retornar neste domingo (21/06) de Recife, o treinador solicitou ao presidente Eurico Miranda sua liberação do comando da equipe vascaína.

– Eu saio lamentando por não ter conseguido no Brasileiro melhores resultados. Acredito que com a minha saída, o Vasco possa se reabilitar e alguém com outra metodologia apresentar os resultados que o Vasco espera – disse Doriva.

O treinador afirmou ainda que todos os jogadores se empenharam por vitórias e que sempre contou com o apoio da torcida cruzmaltina.

– Saio triste, pois gostaria de ter feito um Brasileiro melhor, mas feliz por ter registrado em minha passagem em São Januário um título carioca, que era um objetivo que buscávamos e conseguimos – afirmou.

Doriva fez questão de afirmar que sempre contou com o apoio do presidente Eurico Miranda e de todos os integrantes do Departamento de Futebol.

– Não posso ao sair deixar de afirmar que sempre fui tratado com toda a dignidade pelos poderes do Vasco e pedir a torcida cruzmaltina que continue a incentivar o time em sua recuperação no Campeonato Brasileiro – finalizou.

Nessa segunda-feira (22), às 11 horas, em São Januário, o Presidente Eurico Miranda e o técnico Doriva terão um encontro com os jornalistas que fazem a cobertura do dia a dia do Vasco.

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco perde para Sport em Recife pelo Brasileirão

Vasco perde para o Sport na Arena Pernambuco

O Vasco perdeu para o Sport por 2 a 1 na Arena Pernambuco na tarde deste sábado (20). O resultado deixa o clube carioca na 19º posição. A próxima partida será o clássico contra o Flamengo, dia 28, às 18h30, na Arena Pantanal.

O JOGO

O primeiro tempo foi de muito equilíbrio. O Sport apostou na velocidade de Maikon Leite, enquanto as melhores chances do Vasco saíram dos pés do habilidoso Riascos.

Com mais posse de bola, o Gigante da Colina tentou aos poucos chegar no gol de Danilo Fernandes. Já o Leão assustou nos contra-ataques e deu trabalho pela direita. Aos nove minutos, a equipe da casa chegou bem ao ataque. Diego Souza recebeu na esquerda ofesiva e fez um levantamento para Maikon Leite, que tentou tirar a bola de Charles, mas acabou jogando para fora. Aos 18, foi a vez de Riascos tentar de longe, mas sem sucesso.

Após a jogada do colombiano, o Sport realizou um bom lance. Aos 19, Maikon Leite é lançado e toca para o atacante André só empurrar para o gol. Sport 1×0 Vasco.

Após o gol do time pernambucano, o jogo ficou bastante truncado no meio e o Vasco começou a melhorar na partida, levando perigo em jogadas de bola parada. Aos 40, Biancucchi cobra escanteio para a área, e Luan quase marcou o primeiro do Gigante da Colina, mas a zaga do Sport consegue afastar. No escanteio seguinte, o goleiro Danilo Fernandes colocou a bola para fora da área, e a sobra caiu nos pés de Serginho, que joga em direção ao gol, e encontra o colombiano Riascos, que cabeceia bem de no canto direito de ataque, sem chance de defesa. Sport 1×1 Vasco.

O segundo tempo começou bom para o Vasco. Com a bola no pé e sabendo a hora certa de atacar, o Gigante da Colina dominou os primeiros 20 minutos, com boa movimentação também de Riascos. Aos 9 e aos 10 minutos, o argentino Biancucchi finalizou duas vezes e causou desconforto ao Sport. Antes dos 20 minutos, Julio dos Santos encontrou Madson na direita, que cruzou para Riascos sozinho na área. O atacante pegou mal e jogou a bola para fora.

A partir da metade do segundo tempo, o time pernambucano buscou mais o ataque. Aos 23, Julio dos Santos toca errado e a bola sobra para André. O atacante chuta a bola na trave, e no rebote Maikon Leite manda para fora.

Apesar de não estar bem na partida, o Sport encontrou o gol da vitória no final. Após cobrança de escanteio e o bate e rebate na área, Wendel chuta a forte e marca o segundo, decretando a vitória. Sport 2×1 Vasco.

FICHA TÉCNICA – SPORT 2X1 VASCO

Local: Arena Pernambuco
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Jose Javel Silveira (RS)
Cartões amarelos: Samuel Xavier (Sport) / Guiñazu, Emanuel Biancucchi e Luan (Vasco)
Gols: André (19/1º tempo) e Wendel (37/2º tempo) – Sport / Riascos (41/1º tempo)
Sport: Danilo Fernandes, Samuel Xavier, Eweton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Wendel e Diego Souza; Neto Moura (Marlone), Maikon Leite (Samuel) e André (Régis). Técnico: Eduardo Baptista
VASCO: Charles, Madson, Rodrigo, Luan e Christianno; Guiñazu, Serginho, Jhon Cley (Rafael Silva), Emanuel Biancucchi (Julio dos Santos) e Riascos (Júlio César); Gilberto. Técnico: Doriva

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Miopia

O Vasco foi mal escalado novamente. O treinador Doriva não soube fazer o simples, o óbvio.

Julio dos Santos na direita e Julio Cesar na esquerda, dando apoio a Christiano.

Ele escalou mal e sua primeira substituição foi pior ainda. Tirou Jhon Clay e ao invés de pôr Julio dos Santos na direita, preferiu Rafael Silva. Depois trocou Biancuchi por Julio dos Santos, mas aí trouxe Riascos para o meio (que jogava bem pelo lado esquerdo do campo) e colocou Rafael Silva na esquerda. Riascos se contundiu e aí sim entrou Julio Cesar, cerca de um minuto antes do time tomar o segundo gol, na função que deveria ter sido escalado desde o início do jogo. A esta altura Julio dos Santos, ao invés de ser o homem da armação pela direita, jogava quase enfiado na área por aquele lado e o Vasco já tinha se desarrumado de vez, perdendo uma partida que poderia ter vencido com certa autoridade.

Para completar, o consultor/comentarista Juninho Pernambucano afirmou que não gosta de Julio dos Santos na direita, elogiou a formação com o nulo Rafael Silva no início da segunda etapa, cobrou a torcida do Vasco para ir ao estádio, mas depois percebeu que este não era o melhor caminho para “conduzir o gado” e afirmou que a ação da diretoria em preservar o time de xingamentos, insultos, etc…, não informando à imprensa o traslado do time após o jogo, afastava a torcida, criticando ainda o fato de o Vasco jogar em São Januário, pois lá os públicos são baixíssimos.

Claro que o Vasco está contratando e vai se reforçar ainda mais, claro que o campeonato ainda está no começo, claro que a fase vai passar e o Vasco voltará ao eixo, mas perder jogos seguidos por opções completamente equivocadas do seu treinador desde a escalação, passando pelas mexidas e posicionamento dos atletas em campo, após estas terem sido feitas, é perder não para o adversário, mas para si mesmo.

Em tempo, a manutenção de Charles no gol foi um acerto do treinador e a escalação inicial de Riascos (o melhor do time enquanto jogou pelo lado esquerdo do ataque) como segundo atacante, idem. Mas no geral o técnico deixou a desejar e o Vasco, que tinha tudo para somar três pontos na partida, terminou sem nenhum.

Sérgio Frias

Remo: Fabiana Beltrame faz o melhor tempo de sua vida e vai à final da Copa do Mundo

Fabiana Beltrame teve uma manhã pra guardar na memória. Neste sábado, a catarinense fez o melhor tempo de sua vida no Single Skiff Feminino Peso-Leve, com o tempo de 7m28s130, venceu sua bateria da semifinal e garantiu presença na final da Copa do Mundo em Varese, na Itália. A decisão acontece neste domingo às 6h30 (de Brasília).

Na final, Fabiana vai encarar as neozelandesas Zoe McBride, vencedora da outra bateria, e Jackie Kiddle, a alemã Judith Anlauf, além da dinamarquesa Runge Holmegaard e a chinesa Shuai Go. As duas últimas foram derrotadas pela atleta do Vasco da Gama na semifinal.

Outro brasileiro na disputa da Copa do Mundo, Steve Hiestand ficou em quarto na final C do Single Skiff com o tempo de 6m50s880, e ficou atrás dos barcos de Dinamarca, Reino Unido e Argentina.

*CORREÇÃO: Diferentemente do que o GloboEsporte.com informou inicialmente, Fabiana Beltrame não quebrou o recorde mundial. Ela de fato quebrou a marca da romena Constanta Burica alcançada na Copa do Mundo de 1994 (7m28s150). No entanto, na outra semifinal, a neozelandesa Zoe McBride fez 7m24s460 e passou a ser detentora do melhor tempo do mundo.

Fonte: GloboEsporte.com

Lição

Com os salários de maio a atletas e funcionários do Vasco acertados ontem, o clube completa o pagamento de oito folhas e meia em seis meses (o salário de junho só é devido em julho).

A atual gestão pagou os meses de outubro, novembro, dezembro, a parte do décimo terceiro devida por Dinamite e cia., janeiro, fevereiro, março, abril e maio.

Por essas e outras, atletas de nome e prestígio começam a vislumbrar no Vasco a possibilidade de um lugar seguro para trabalhar, diferentemente dos mais variados clubes de ponta do país, que contratam de forma irresponsável, atrasam salários e vivem de fantasia.

O profissionalismo exigido por muitos é aplicado no Vasco, diferentemente do ocorrido por longos seis anos, boa parte deles com o proposital silêncio da imprensa convencional.

Em qualquer lugar do mundo uma mídia imparcial reconheceria o belo trabalho feito pela direção do clube ao longo do curto período em que está no poder.

No futebol o Vasco foi o Campeão Carioca deste ano, está classificado para a terceira fase da Copa do Brasil e se vive um momento ruim no Campeonato Brasileiro este se iniciou após uma quebra de 11 jogos sem perder – somatório das três competições citadas.

O elenco recebido, com salários exorbitantes pagos a atletas fora dos planos, até mesmo da diretoria anterior, e contratos longos foi motivado a render com os pagamentos devidos em dia e vários jogadores voltaram a ter ânimo para produzir muito mais em 2015 e a prova disso foi a conquista do Estadual.

Atletas trazidos para compor elenco, com baixos salários, trouxeram o custo benefício de sempre com uma ou duas boas surpresas e dispensa da maioria, que não produziu o esperado.

Contratações para brigar pela titularidade ou teoricamente para já ocupá-la mantiveram o teto salarial de 150 mil reais mês (muitos vieram por valores bem abaixo disso), a ponto de os maiores salários do Vasco hoje serem pagos a atletas oriundos da gestão amarela cor banana.

Mas a imprensa convencional parece não querer enxergar isso. Conseguiu ela criticar, por exemplo, a redução pela metade do salário de Sandro Silva – acertada no início da atual temporada – que, a princípio, tinha contrato com o clube até fevereiro de 2016 por valor acima do teto salarial do clube, tendo sido o mesmo estendido pelo dobro do tempo restante, o que se feito por qualquer profissional incensado por ela mídia, mereceria aplausos de pé.

O empréstimo de Montoya, desonerando um pouco mais a folha, a saída de Marcinho, com contrato em vigor, sem que o clube fosse obrigado a desembolsar qualquer valor, de Douglas Silva, após este atleta já ter assinado novo vínculo no início do ano por um valor muito menor do devido a ele em 2014, a troca de Aranda por Julio dos Santos em janeiro, entre outras ações que redundaram na redução drástica de uma folha inchada e hoje bastante reduzida, embora satisfaça teoricamente o discurso geral e batido da mídia, no caso do Vasco é motivo de desdém ou silêncio.

Se no início de dezembro o Vasco era tido como caloteiro, mau pagador e por conseguinte digno de ser desrespeitado por todos, a situação mudou e a forma como o clube é visto hoje externamente, por mais que os inimigos dele queiram se basear num momento ruim do futebol para soltar diatribes, difere completamente daquilo visto há pouco mais de sete meses.

A contratação de Andrezinho e as palavras do presidente do clube, anunciando que mais reforços virão não mexe no compromisso inicial de cumprir as obrigações do clube, e a satisfação do atleta recém contratado e de outros por virem a atuar no Vasco, independentemente da posição atual do clube na tabela, só vem demonstrar o acerto no caminho escolhido e percorrido, desde dezembro do ano passado.

Há muito ainda a ser revelado do que foi feito com o clube por mais de seis anos, com aval e omissão dos críticos atuais – mais preocupados com Eurico Miranda do que com o Vasco – que fingiam não ver os descalabros perpetrados contra o clube, que entre criticar o pagamento dos salários de três em três meses, a contratação de atletas sem ter como pagar a eles e aos donos dos direitos econômicos, o calote em dívidas equacionadas, o calote fiscal, o abandono do patrimônio do clube, o rebaixamento nas cotas de TV, os rebaixamentos esportivo, moral e institucional do Vasco, se preocupavam apenas com o retorno de Eurico Miranda ao Vasco.

Que a imprensa convencional procure saber o porquê de o Vasco ainda não ter implementado o seu programa de sócio-torcedor (seria uma multa rescisória irrisória?), que procure saber quanto o Vasco fatura com produtos licenciados e quanto tempo mais está amarrado o contrato neste sentido, que procure saber quantas foram as confissões de dívida assinadas pela gestão Dinamite entre agosto e 02 de dezembro do ano passado, que procure se informar e informar do valor livre que o clube tem a receber das cotas de TV até o final do ano que vem, que procure se lembrar do estado no qual foi deixado o patrimônio do clube e como se encontra, que procure fazer um jornalismo mais honesto com o Vasco, pois pelo fato de Eurico Miranda, presidente do clube, incomodar os poderes regentes do futebol, de fora para dentro das instituições, em busca justíssima dos interesses, direitos e do respeito ao Vasco, usam os espaços na mídia para deturpar o que diz, deturpar a verdade dos fatos, minimizar os ganhos do clube e maximizar um momento ruim do futebol, como se não fosse um ponto fora da curva diante do exemplar trabalho feito desde o final de 2014 no Vasco.

Não há reclamação pela situação institucional encontrada, há trabalho e muito trabalho para tirar aos poucos o Vasco dela, mas a falta de reconhecimento pelo até aqui feito difere e muito do tratamento dado a Dinamite e MUV, quando assumiram e iniciaram o processo de destruição do Vasco, passando a atrasar salários, dando calote nos compromissos, menosprezando o time recebido, rebaixando o clube e vivendo numa fantasia alimentada pela própria mídia de que aquilo feito no Vasco à época representava uma reconstrução, quando era nítido o contrário.

O verdadeiro torcedor do Vasco não é gado, não é convencido ou fingido para se fazer de gado nas mídias sociais, não representa a minoria coberta de mitômanos despersonalizados, pronta a proteger a imprensa no denegrimento do clube, mas é sabedor que percorremos um duro caminho em busca da restauração total do Vasco, sem bravatas mas sim com o respeito adquirido pelo tanto realizado ao longo de sete meses, ciente de que os resultados no Campeonato Brasileiro são ruins, mas certos tanto da recuperação no futebol, quanto da permanência dela no todo desta instituição centenária e vitoriosa.

Casaca!

Fábulas amarelas, políticas conhecidas

Espantosamente acabo de tomar conhecimento acerca da matéria da ESPN na qual noticiou-se que o Sr. Fernandão, batizado por alguns como “Fiscalzão do Contrato Eletrobrás”, teria revertido a sentença de extinção do processo no qual ele cobra a módica quantia de R$ 6.343.882,78 (até maio de 2013) pelos serviços de captação e gestão do referido contrato de patrocínio, gestão esta que, segundo o TCU, não teria sido cumprida.

A priori, pensei tratar de uma matéria pautada numa interpretação leiga, mas ao final do texto pude observar que não. Ela tem por base uma fábula amarela dita pelo advogado de toga amarela para a autopromoção de seus serviços amarelos que, ao olhar somente para o seu umbigo, não consegue nem enxergar os reflexos dela. Dito de outro modo: oportunismo para autopromoção às expensas do Vasco.

O yellow professional, que num passado não muito distante chegou a se ultrajar de “mensaleiro”, disse ao blog da ESPN que “a decisão de extinção foi uma aberração jurídica e não tínhamos a menor dúvida que o Tribunal jamais a manteria, tanto é que a sua nulidade foi declarada pela própria juíza de primeiro grau.” Isso, não por acaso, uma semana após ter tido espaço num programa de rádio noturno para buscar angariar clientes em demandas trabalhistas contra o Vasco.

A sentença na qual o juízo de direito da 7ª Vara Cível da Capital julgou extinta a execução do Sr. Fernandão não foi anulada.

Em linguagem leiga, o que houve, na verdade, foi a interposição de recurso que suspendeu a decisão mantendo retidos valores já arrecadados judicialmente por penhora de cotas de patrocínio e que estão em uma conta à disposição do juízo. Esta suspensão esta sendo atacada pelo Vasco e, creio eu, será revertida. Não houve nulidade nenhuma reconhecida pela própria juíza de primeiro grau, até porque, como deveria saber o yellow professional, a magistrada esta legalmente impedida de fazê-lo por ter esgotado sua jurisdição como reza a cartilha processual.

Vale elucidar, ainda, que o yellow professional, sócio do Vasco que patrocina processos contra o Vasco, teve por escopo em sua manobra processual, não o restabelecimento do bloqueio mencionado, mas buscava fundamentalmente com que o extinto processo atingisse outras receitas do Clube, como bilheteria, cotas de participação em campeonatos, material esportivo, patrocínios, etc. Pode-se dizer, portanto, que o advogado da toga amarela experimentou um novo revés para o bem da justiça e das finanças do Clube, agravadas com adiamento das eleições obtido pelo mesmo em parceria com antiga Diretoria, expurgada pelo quadro social por tudo o que representou.

Se não fosse a desfaçatez amarela suspeitaria de mitomania ou compulsão mórbida pela mentira. Mas não, o Vasco para os fabuladores amarelos parece mesmo servir de degrau, trampolim, e, por isso, em tempos em que o futebol e as finanças não vão bem, sempre cabe mais oportunismo, afinal são discípulos do MUV.

Leonardo Rodrigues

 

Falta apoio e equilíbrio emocional

TIME: Mesmo com alguns desfalques importantes, o VASCO começou bem os jogos contra o Atlético-PR e o Cruzeiro, mas quando sofre o gol o time desmorona psicologicamente, ainda restando 20, 30, 45minutos o jogo acabou, parece que um jogador não confia no outro. Mentalmente o time está entrando em campo derrotado e não será a contratando 1 ou 2 reforços que irá reverter esse quadro, temos que contratar também um bom psicólogo!!!

TREINADOR: Ele não é o único culpado, vai mandar o Doriva embora e trazer quem??? A Diretoria precisa se reunir com todo o elenco (Porta fechada) e dizer para os jogadores que o Treinador é o Doriva e fim de papo, não vai adiantar o jogador se esconder da sua responsabilidade esperando um novo Treinador chegar. Por outro lado, cabe ao Treinador mostrar equilíbrio emocional e passar confiança para o time, começando pelo Goleiro Jordi que é o reserva imediato do Martin Silva. Desde o dia que o Doriva escalou o Diguinho como titular, o VASCO perdeu a sua grande marca nesse ano que era a marcação forte que dava proteção a nossa defesa, definitivamente o Diguinho ele não aguenta 20 minutos, outro problema está na subida dos nossos zagueiros sem nenhuma organização, eles se mandam para o ataque parecendo um time de pelada!!!

TORCIDA: Mais uma vez tivemos um público ridículo, apenas 5.072 pagantes, isso pq tinham no mínimo uns 1.000 cruzeirenses no estádio… Diferente do jogo contra a Ponte Preta onde os “Vascaínos” vaiaram o time os 90minutos, ontem contra o Cruzeiro a torcida na arquibancada teve um pouco de paciência até sofrermos o 1º gol, começaram a surgir as primeiras vaias e xingamentos, a paciência foi para o espaço após o 2º gol com a falha do goleiro Charles, outra coisa muito estranha que vem acontecendo nas ARQUIBANCADAS é o silêncio de algumas TORCIDAS ORGANIZADAS, nós não ouvimos mais o bom e velho “Surdão de Marcação” acompanhando do grito “VAAASCO fiufiufiu, VAAASCO fiufiufiu”, “O VASCO É O TIME DA VIRADA, O VASCO É O TIME DO AMOR”, “OOO VAMOS VIRAR VASCO, VAMOS VIRAR VASCO”… Que falta faz a FORÇA JOVEM, “parece” que essas novas torcidas só existem de fachada e só aparecem nas horas boas para venderem os seus produtos e gerar lucro para os seus proprietários???

DIRETORIA: Vive um grande dilema, apostar no BOM, BONITO e BARATO que deu certo no Estadual ou trazer reforços, aumentando ainda mais a dívida do clube??? Só para termos uma ideia do problema, o Diego Souza cobra R$ 5,3 milhões, o Felipe cobra R$ 6 milhões, Carlos Alberto R$ 9 milhões, sem falar de outros jogadores e também dos Treinadores que passaram pelo clube desde Julho de 2008 e não viram 1 centavo da Diretoria Dinamite. É óbvio que o VASCO há muito tempo precisa contratar um meia-armador, um Camisa 10, uma referência dentro e fora de campo, mas quem, onde e como??? Para conseguir as Certidões Negativas de Débito a atual diretoria teve que se virar em R$ 14milhões do contrário não renovaria com a CAIXA, teve que fazer um acordo no valor de R$ 10 milhões com a CEDAE, mais de R$ 1 milhão para reformar a Pousada das Categorias de Base e algumas melhorias no Estádio… Só nessa “brincadeira” foram mais de R$ 25 milhões, dinheiro que daria para o clube contratar o Walter Damián Montillo, é nessas horas que precisamos ter APOIO e EQUILÍBRIO EMOCIONAL!!!

Fonte: Jornal Vascaíno