O atleta Leonardo Moura negociava já há algum tempo, à procura de um clube.
Grande parte da imprensa sabia disso, como os mais bem informados deveriam saber do motivo real de seu retorno ao Brasil, convenientemente exposto na própria mídia dois dias após sua desistência de atuar no Vasco.
O atleta pediu ao Flamengo, seu clube por 10 anos, para tê-lo de volta e o rubro-negro se recusou, afinal o enxotara antes e no Flamengo enxota-se sem perdão, apesar da falsa auréola posta na cabeça do clube.
É difícil crer que o atleta não expôs o motivo do retorno aos dirigentes rubro-negros, os santos, os anjos, os bons moços, até pela relação vivida no clube modelo da mídia.
Pois bem, o atleta após dar de cara na porta em seu ex-clube procurou o Fluminense, que também não se interessou em trazê-lo, e aí buscou o Vasco, o que qualquer profissional faria, ainda mais sob a pressão de voltar ao Brasil por um problema de ordem familiar.
O Vasco o acolheu e boa parte da imprensa sabia o motivo da escolha, sabia da recusa do Flamengo, sabia do problema familiar dele, mas como se portou?
Primeiro anunciou o acordo, muito antes de o Vasco anunciar. E por que? Porque ela nos tempos de hoje tem a informação quase imediata do que ocorre.
No dia seguinte, apoplética, depois enraivecida e por fim enlouquecida, sem deixar o cinismo de lado, ouviu oficialmente o que já sabia desde o dia anterior: Leonardo Moura fechara com o Vasco.
A partir daí fez um trabalho sujo, imundo, digno de outros piores adjetivos.
Iniciou por ridicularizar a contratação, reverberando isso o quanto pode, seguiu obtendo informações desencontradas sobre a impossibilidade de o atleta vir por conta da insatisfação do clube americano (falou-se até em processo contra o Vasco), o que já se sabia de antemão ser mentira, pois o próprio atleta negociava com outros clubes seu retorno já há algumas semanas.
Ao mesmo tempo não informava, como era a sua obrigação, do tratamento dado a Leonardo Moura por seu ex-clube, no mínimo insensível.
Diante da fragilidade emocional do atleta, escondida por cerca de 10 anos quando o assunto era o próprio na Gávea, o incensou (quase rogou) pela desistência, a fim de que a fábula contada sobre essa outra mentira hiperbolizada, de nome Flamengo, permanecesse intacta.
E Leonardo Moura descumpriu sua palavra de homem, caindo nos braços da mídia, que partiu para desinformar, jogando conversa fora a fim de atrair o gado.
Amadorismo do Vasco, pressão na nação, etc…, declaração de Leonardo Moura mentindo, de seu empresário, que se pôs no papel de corno “o último a saber” para limpar sua própria barra e a tentativa de se encontrar uma forma para que todos os rubro-negros e vinculados saíssem de maneira airosa da grossa sequência de sacanagens feitas, inicialmente contra o atleta e posteriormente contra o Vasco.
Mas como voltar a fazer de Leonardo Moura um bom moço, após o papelão feito com o Vasco?
Vamos, agora sim, soltar a verdade, escondida por algum tempo. Vamos revelar que o Flamengo não aceitou o atleta, pois no contexto dos fatos que narraremos isto será desimportante. Leonardo é o bom moço, que queria ficar no Rio por uma questão de ordem familiar. O Flamengo não é o vilão e o Vasco, que agiu de forma correta e digna, todo o tempo, trataremos de de maneira jocosa, algo felizmente revertido em parte com a reação dos vascaínos nas mídias sociais, que não acreditaram no atleta, na mídia, nas informações desencontradas, mas sim no próprio clube.
Os verdadeiros vascaínos, aqueles que brigam pelo Vasco e contra os adversários do Vasco, quando estes mexem com o clube, estão de parabéns. A direção do Vasco está de parabéns. Foi digna, correta, reta e aceitou o pedido insistente de um atleta, fechando um acordo financeiro benéfico para ambos e resolvendo, por tabela um problema pessoal e familiar dele que o Flamengo ignorou.
Posteriormente, diante da atitude desqualificável de Leonardo Moura, afirmou não o querer mais nem de graça, no que fez muito bem. Pouco importa hoje se seria uma contratação talhada para dar certo ou errado, por mais diversidade de opiniões que haja. Tal discussão é menor diante de todo o contexto.
Este é mais um dos milhares de episódios forjados pela mídia, massificando uma realidade paralela dos fatos, escondendo informações, soltando outras falsas e partindo para o comentário dentro daquilo que quer impor ao seu “respeitável” público.
Viva e longa vida à mídia alternativa!
Casaca!
*Link da matéria:
http://www.netvasco.com.br/n/164373/doenca-do-primo-da-esposa-teria-sido-o-motivo-de-leo-moura-querer-voltar-para-o-futebol-brasileiro