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Depoimento

Por Daniel Martins Ferreira:

“Vou postar MAIS UMA VEZ o que um professor, jornalista esportivo, disse em uma aula do curso de Comunicação Social do qual fiz parte em 2001:

“QUEM GOSTARIA DE SER JORNALISTA ESPORTIVO QUE COBRE OS TIMES DE FUTEBOL???? (EU E MUITOS LEVANTARAM A MÃO) VOU DAR UMA DICA PRA VCS: O MELHOR LUGAR PRA SE TRABALHAR É O FLAMENGO!!!! É SÓ FALAR QUE TUDO LÁ É UMA MARAVILHA, VC FALA BEM DELES E ELES TE TRATAM COMO REI, VC ENTRA AONDE QUISER, ATÉ ALMOÇO PAGAM PRA VC!!!!! AGORA, O PIOR LUGAR DO MUNDO PRA TRABALHAR É O VASCO, PORQUE MESMO QUE ESTEJA TUDO BEM POR LÁ VC TEM QUE DIZER QUE TUDO LÁ É UMA PORCARIA, QUE NADA PRESTA PORQUE A MAIORIA DOS EDITORES-CHEFES DOS GRANDES JORNAIS SÃO FLAMENGUISTAS E SE VC NÃO FIZER O QUE ELES QUEREM VC NÃO CONSEGUE EMPREGO EM JORNAL NENHUM!!!!! CLARO QUE VÃO TE TRATAR MAL NO VASCO, VC VAI SER BARRADO, NINGUÉM GOSTA QUE FALEM MAL, MAS TEM QUE FALAR!!!! TEM ALGUM VASCAÍNO AQUI??? (EU E MAIS ALGUNS LEVANTARAM A MÃO) EU RECOMENDO OU QUE VCS TROQUEM DE TIME OU QUE NÃO SIGAM O RAMO ESPORTIVO SENÃO VCS VÃO SOFRER!!!!”

E é assim que se formam jornalistas esportivos no RJ, meus amigos.”

* Daniel Martins Ferreira é sócio do Club de Regatas Vasco da Gama desde 09 de março de 2013 e foi o primeiro a conseguir que fosse aceita a sua inscrição no clube, apesar da recusa inicial do Vasco no dia, contando com a colaboração dos advogados Leonardo Rodrigues e Rafael Landa na ocasião em que iniciamos a maior campanha não oficial de associação e regularização de sócios da história do Club de Regatas Vasco da Gama.

Reconhecimento

Marcos Luiz disse:

“Antes a campanha do divida zero pagava uma conta e aparecia outra em seguida. Agora que fecharam os vazamentos. Não vejo o porque do clube não incentivar ou assumir a campanha.
Isto abreviaria o tempo de pagamento das parcelas e aliviaria os cofres do clube.
Uma nota desta já incentiva o torcedor a participar, tanto que o movimento aumenta. Imagine uma convocação oficial do clube.
No fundo a torcida não sabe o caos financeiro que o clube se encontra.”
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Todas as ações voluntárias da torcida em prol do clube são bem vindas para o Vasco.

O movimento mencionado, próximo das eleições, quis ouvir os candidatos para saber sobre qual seria a medida em relação à situação fiscal do clube. Aquele que ganhou não precisou dar entrevista para RATIFICAR na prática, o que já fizera em sua gestão anterior.

Não dá para imaginar que quem está fora do clube deve nortear quais são as premissas do Vasco.

Poderia haver um Vasco Calote Zero só para consertar as peripécias do MUV, desde o não cumprimento de acordos anteriores àquela gestão, passando por calotes contumazes, apesar da dinheirama que entrou no Vasco até a conta bater à porta pelas irresponsabilidades, no final de 2012.

A verdade, meu caro, nua, crua, cristalina é que o Vasco até junho de 2008 não precisava de um movimento como este para cumprir seus compromissos. Não foi fácil sanear o clube a partir de 2004 até aquele ano, havia sim dificuldades, mas os credores recebiam, o Vasco mantinha-se com crédito na praça, mantinha em dia salários, mantinha-se no primeiro grupo das cotas de TV, mantinha-se na primeira divisão a despeito da queda de clubes àquela altura menores, como Corínthians.

O público vascaíno ingenuamente caiu no conto da mídia, nos contos do MUV e de seus penduricalhos, e não só permitiu a que o Vasco fosse gerido da maneira como foi, mas que aquele modelo ainda ganhasse de brinde uma reeleição.

A questão fiscal chamou mais a atenção porque quando o assunto é na esfera governamental não há jeitinho que dê jeito, mas o grande problema do clube hoje são “n” dívidas de curto prazo, mais de 100 milhões, receitas da TV comprometidas até o ano que vem, várias confissões de dívidas feitas no apagar de luzes da gestão anterior, tudo com a devida irresponsabilidade de quem usou o Vasco para satisfazer anseios pessoais, políticos e contrários à saúde financeira da instituição.

Semanalmente no Vasco surge alguma surpresa. É uma dívida absurda de 10 milhões de reais com a CEDAE, são confissões de dívida inqualificáveis, 12 milhões a serem pagos ao Benfica já devidamente definidos pela FIFA em razão de o Vasco fazer o que fez em acordos, compras, empréstimos, isto é, pagar a primeira parcela e nada mais. Citei estes dois exemplos, mas há infindáveis outros. Ontem o brinde foi outra ação já na FIFA com a cobrança de 300 mil dólares pela aquisição de Guiñazu em 2013. Sabe quanto o Vasco pagou do valor combinado? Nada.

Alguém disse lá atrás, desse movimento mesmo, que não se queria enxugar gelo. Pois é. Enxugaram. Enquanto pagavam seus DARFs o calote continuava, tanto que é público e notório o fato de que quem conseguiu renovar as certidões no final do ano passado foi a gestão Eurico Miranda, obtendo em 20 dias mais de 14 milhões de reais, dez vezes mais do que aquilo até então captado pelo movimento.

Qualquer movimento com interesse de fato em ajudar o Vasco deveria fazer loas à atual direção, pela responsabilidade demonstrada apesar da situação caótica encontrada, mas lê-se uma nota deste grupo solicitando a que se continue a fazer pagamentos de DARFs, apesar da figura do atual presidente, ou algo assim.

Um movimento realmente preocupado com o Vasco, o futuro do Vasco e tendo exposto em sua cara tudo o que foi feito não só no quesito responsabilidade fiscal, mas, principalmente, RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL, deveria vir a público, aplaudir, defender a posição da direção do clube e humildemente solicitar saber como poderia ajudar, pois se havia antes qualquer dúvida a ser sanada em entrevista pré-eleitoral, a prática nas ações foi a melhor resposta.

Se numa gestão de bananas, omissos e irresponsáveis houve apoio, este foi aceito para que se tivesse menos trabalho ainda por parte da direção, que cuspiu na ideia (apesar do discurso de apoio), mantendo-se caloteira quanto às suas obrigações na área fiscal e terminando seus dias sem as certidões que, se fossem herdadas pela atual gestão, possibilitariam a que outras ações fossem tomadas no clube, já no início desta gestão.

O Vasco hoje honra aquilo que qualquer grupo deveria defender abertamente em suas mídias próprias, mas parece haver uma dificuldade grande de se retratarem os que falavam mal sem conhecer como estava sendo conduzido o clube até o golpe de 2008 – atormentados pelos discursos sem pé nem cabeça do MUV – bem como uma dose de humildade em reconhecerem que se não fosse Eurico Miranda se virar para conseguir 14 milhões de reais em menos de um mês no poder, o Vasco não teria certidão nem contrato renovado com a CEF apesar de toda a vontade de se ajudar o clube, presente em vários torcedores.

Não tem preço apoiar a direção do clube e brigar contra quem tenta internamente e externamente prejudicar ou diminuir o Vasco, mas tal luta, mesmo referendada pela responsabilidade da gestão Eurico Miranda, torna-se muito mais difícil para muitos que preferem mexer um pouco no bolso e dizer que estão colaborando.

Qualquer clube do país, com qualquer dirigente, que tivesse feito o realizado pelo Vasco até aqui em oito meses seria aplaudido de pé, mas no Vasco é diferente. Há sempre um “apesar de Eurico Miranda”, o algoz dos adversários do Vasco e muito em função disso, um personagem criado pelos próprios adversários do clube com o papel de algoz do próprio Vasco, o que é um contrassenso, uma estupidez, uma burrice, mas influencia desde os mais humildes até supostamente os mais cultos, por curto que seja o raciocínio destes quando o assunto em termos de Vasco perpassa por Eurico Miranda.

Sérgio Frias

Gestão Responsável

No último dia 02 de julho de 2015, o Club de Regatas Vasco da Gama pagou, com recursos próprios, a 21ª das 60 parcelas do acordo judicial firmado com a Fazenda Nacional para pagamento do débito fiscal junto à União.

A Dívida, embora tenha sido equacionada ainda na gestão anterior de Eurico Miranda, avolumou-se galopantemente em virtude do calote deliberado da gestão MUV/Dinamite e apoiado pela proposição de uma minoria anti-Vasco, fato que a levou superar a casa dos 100 milhões de reais.

A inconsequência e a irresponsabilidade em não só continuar o pagamento do parcelamento anterior, mas também de deixar de recolher e quitar os impostos que se sucederam ao longo dos 6 anos de caos, levaram o Vasco a ter que assumir uma parcela milionária e absolutamente desproporcional à sua saúde financeira, comprometendo seu fluxo de caixa e diversas outras obrigações comezinhas do Clube.

Para se ter ideia, além dos mais de 22 milhões de reais que a União havia penhorado nos processos e que levantou em seu favor em virtude do acordo, o Vasco esta comprometido a pagar, com o que remanescia das cotas de televisão até 2018, parcelas milionárias, que, ano após ano, aumentam escalonadamente e que, muito em breve, superarão a casa dos 2 (dois) milhões de reais.

Não obstante as dificuldades impostas pelo caos administrativo anterior, a atual gestão do Club de Regatas Vasco da Gama, sabedora da necessidade de equacionamento de seu passivo, mantém-se firme no seu propósito reestruturar financeira, desportiva e institucionalmente o Clube, razão pela qual deva ela ter o apoio da massa Cruz-maltina para nortear ações em favor das premências e necessidades do Vasco.

Equipe Casaca!

Curto e médio prazo

A derrota do Vasco contra a Chapecoense ontem foi desenhada com a expulsão de Christiano no início da segunda etapa, sob o aspecto prático, mas no âmbito teórico se deu desde a escalação da equipe.

O belo gol marcado por Biancucchi na quarta passada contra o Avaí apagou a partida burocrática que fazia, espelho de outras diante de Atlético-PR, Cruzeiro e Sport.

A insistência recente, tanto do ex-treinador Doriva como do atual, Celso Roth, em prescindir do futebol de Julio dos Santos na equipe titular para escalação de Biancucchi ou Jhon Clay cria dois problemas de cara para o Vasco quando entra em campo: Madson não tem seu apoio na lateral direita para executar as jogadas ofensivas (cada vez mais raras) e o Vasco perde a chance de usufruir de um atleta com bom passe, proteção de bola, visão de jogo e tranquilidade em campo.

A lentidão de Julio dos Santos seria a justificativa pela barração segundo muitos, mas esta é compensada por suas qualidades, como se viu no Campeonato Carioca, inclusive nos clássicos. A reserva amargada pelo atleta pode se dar também pelas observações em treinamentos, o fato de não ter entrado bem em algumas partidas (exceção da última contra o Avaí quando não comprometeu) ou ainda por qualquer problema de ordem física, mas dentro do elenco atual, sem contar ainda com os novos reforços, ele sobra no setor de meio campo.

Falando de reforços, há a real possibilidade da estreia de dois deles contra o São Paulo, em Brasília.

Andrezinho chega com boa expectativa, não só por suas qualidades ofensivas, como também pelo bom momento vivido no futebol asiático, que possui o calendário norteado no nosso e não no europeu, portanto em meio de temporada.

Falta e continuará faltando, até a contratação de um outro meia ofensivo, um companheiro para o novo reforço, não deixando de se reafirmar que Julio dos Santos seria uma boa opção até a confirmação de tal contratação.

Alguns lembrarão que Dagoberto poderá retornar no futuro, mas o tempo de recuperação ainda é considerável e suas atuações no Estadual e início de Brasileiro deixaram a desejar.

Na frente o treinador poderá promover a estreia de Herrera, banco de Riascos e Gilberto, ou já atuando com um dos dois. Deve somar e muito no time, caso esteja em boa forma física.

Éder Luís é a grande incógnita. Se recuperado fisicamente pode brigar pela posição de titular, mas somente no campo será possível tirar a prova dos 9, no caso dos 7.

Sobre o sistema defensivo do Vasco, sofre com o fraco desempenho do time na frente, não só pelo pouco número de gols como de oportunidades criadas. Rodrigo e Guiñazu permanecem muito bem; Luan, hoje na seleção pan-americana, mostrou-se instável no Brasileirão; Anderson Salles tenta se entrosar com Rodrigo enquanto o titular não retorna; Martin Silva faz muita falta (Charles não teve culpa no gol tomado ontem, mas ainda demonstra insegurança); Madson (absoluto na posição) e Julio Cesar (provável lateral titular) não são marcadores excepcionais, mas compensam, um pela experiência e outro pela qualidade no apoio, e Serginho permanece com altos e baixos, desde o início do ano. Espera-se agora ter uma sombra no banco, com possibilidades até de ganhar a posição no time, caso ratifique o bom momento vivido no futebol português na temporada 2014/2015. Falamos de Bruno Gallo (considerando que se confirme a contratação), apto inclusive a atuar em outras posições, entre elas a lateral esquerda.

Afinal, o time precisa da contratação de mais um centroavante? Esta posição é outro mistério. Renderá Gilberto, junto a novos reforços, com a bola chegando mais até ele e em melhores condições? Thales – embora mais voluntarioso nas últimas participações – não é nem sombra do atleta que brilhou no time entre o final de 2013 até o fim do estadual de 2014; Herrera pode jogar como referência na frente, mas funciona muito bem atuando pelos lados do campo. Precisaria o Vasco do chamado “fazedor de gols”? Os números (até aqui) dizem que sim.

Sobre o treinador, apesar da clara discordância quanto à ausência de Julio dos Santos na atual equipe titular, ficou evidente ter entrado o Vasco mais ligado nos jogos, mais alerta e mais combativo. Para que se torne compacta a ponto de subir bastante na tabela, a equipe dependerá da produção dos reforços contratados, adaptados ao atual elenco, bem como de quem ainda venha a chegar, com o espírito de não apenas somar, mas sim multiplicar ações ofensivas.

Sobre arbitragens, o chamado ”dois pesos e duas medidas” não pode imperar contra o clube no Brasileirão e na Copa do Brasil, até o final do ano. Se um “agarrão” de Lucas dentro da área do Vasco é pênalti (Atlético-PR x Vasco), uma cotovelada que fez sangrar Gilberto na área adversária também o é, a nosso favor (Sport x Vasco); se Christiano foi expulso ontem pela interpretação do árbitro quanto à cor de cartão, que se faça a mesma a nosso favor em lance similar de algum adversário. E que erros crassos não sejam mais cometidos contra o Vasco, como a anulação do gol de Gilberto diante do o Avaí, por impedimento mal marcado de Jhon Clay.

Reação a curto e médio prazo, até o final do turno, é o objetivo. Serão quatro jogos contra os grandes paulistas, Grêmio fora de casa, um clássico contra o Fluminense e dois adversários teoricamente mais fáceis em casa: Coritiba e Joinville. Espera-se muita melhora ofensiva do time para encarar os desafios e uma compactação da equipe, a fim de impor seu ritmo em campo, independentemente do poderio encontrado nos seus próximos oponentes.

Quanto aos torce contra, deixemos que sofram com as vitórias do Vasco. Como o destino do clube é vencer mais que perder, o sofrimento será um sentimento que não poderá parar, conforme o clube vá se recuperando na competição.

Sérgio Frias

Vasco tem 2 jogadores expulsos e perde fora de casa pra Chapecoense no Brasileirão

Vasco é superado pela Chapecoense na Arena Condá
Com dois a menos, Vasco sofre pressão e perde por 1 a 0

Pela 11º rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco foi derrotado pela Chapecoense por 1 a 0, na Arena Condá. O resultado negativo deixa o clube na 18º posição com 9 pontos.

O Jogo

Com forte desempenho em sua casa, a Chapecoense atuou em um ritmo bastante forte durante toda a primeira etapa. Buscando o gol, a equipe da casa alternou jogadas pelas laterais para tentar furar a zaga do Vasco.

Os primeiros minutos foram de pressão. O Gigante da Colina até que começou finalizando bem, com Riascos, de fora da área, mas foi o time de Santa Catarina que levou mais perigo em suas chances. Aos 3 minutos, em cruzamento da esquerda, a bola sobra para Camilo, sozinho, que demora para finalizar e é bloqueado pela defesa. Na sequência, Bruno Rangel tenta de bicicleta, mas a bola vai para fora.

Apostando no contra-ataque, o Vasco chegou bem aos 16. Riascos recebe na área, mas acaba desarmado na hora da conclusão. Para desafogar a defesa, que estava sendo pressionada, o Cruzmaltino arriscou mais. Aos 19, foi a vez de Christianno invadir a área com perigo e chutar forte, assustando o goleiro Danilo. No lance seguinte, Júlio César tentou de fora da área, mas parou no camisa 1 da Chapecoense.

Aos 27 minutos, os vascaínos levaram um susto. Escanteio cobrado na área do time carioca, Rafael Lima tenta de cabeça, e Charles faz a defesa em dois tempos. Apesar do maior domínio de posse de bola, a Chapecoense não conseguiu marcar e a primeira etapa terminou empatada em 0 a 0.

Com dois a menos, Vasco não segura a Chapecoense

Logo no primeiro minuto da segunda etapa, o lateral-esquerdo Christianno foi expulso após puxar Camilo, que ia ficar cara a cara com o goleiro Charles. Com um a menos, o técnico Celso Roth, que já havia mexido no intervalo, colocando Jhon Cley no lugar de Emanuel Biancucchi, tirou Gilberto para colocar o volante Lucas, dando mais segurança ao setor defensivo.

Após a expulsão do lateral, o Vasco se fechou atrás e foi pressionado durante toda a segunda etapa. A Chapecoense demorou, mas conseguiu furar a defesa. Aos 29, Camilo cruza, Neto intercepta, arma e faz de bicicleta o gol do time da casa. Chapecoense 1×0 Vasco.

Sem poder ofensivo, o Gigante da Colina não conseguiu ter oportunidades de gol, garantindo a vitória dos catarinenses pelo placar de 1 a 0. Na etapa final do segundo tempo, o meia Jhon Cley também recebeu cartão vermelho e fica de fora do próximo jogo contra o São Paulo.

FICHA TÉCNICA – CHAPECOENSE 1X0 VASCO

Local: Arena Condá – Chapecó, SC
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Marcio Eustaqui Santiago (MG)
Público total: 4.349
Renda: R$ 57.810,00
Cartões amarelos: Bruno Rangel (Chapecoense) / Guiñazu e Jhon Cley (Vasco)
Cartões vermelhos: Christianno e Jhon Cley (Vasco)
Gol: Neto (29’/2º tempo – Chapecoense)
Chapecoense: Danilo, Apodi, Rafael Lima, Neto e Dener; Bruno Silva (Roger), Elicarlos (Wagner), Cleber Santana, Hyoran (Maranhão) e Camilo; Bruno Rangel. Técnico: Gilson Kleina
VASCO: Charles, Madson, Aislan, Anderson Salles e Christianno; Guiñazu, Serginho, Júlio César e Emanuel Biancucchi (Jhon Cley); Riascos (Thalles) e Gilberto (Lucas). Técnico: Celso Roth

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco é Campeão da Taça GB Juvenil

O Vasco se tornou campeão da Taça Guanabara de 2015, categoria Juvenil. A final foi contra o Fluminense. No tempo normal, 0x0. Na decisão por pênaltis, 5×4 Vasco.

Nossos parabéns aos jovens jogadores e a todos da comissão técnica, especialmente ao treinador Marcos Alexandre Cravo, e aos dirigentes Álvaro Miranda e Isaías Tinoco, responsáveis diretos pela conquista.

CASACA!

Nos pênaltis, Sub-17 bate Fluminense e conquista Taça Guanabara

O tabu chegou ao fim! Após tentar e não conseguir superar o Fluminense nas duas últimas temporadas, o Vasco, enfim, se vingou do rival na categoria sub-17. Neste sábado (04/07), em São Januário, após empate de 0 a 0 no tempo normal, o Gigante da Colina derrotou o tricolor por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou pela segunda vez na história a Taça Guanabara. O primeiro caneco veio em 2011.

Reforçado pelos meio-campistas Andrey, Mateus Vital e Evander, o cruzmaltino dominou o primeiro tempo, mas não conseguiu transformar a superioridade em gols. Na etapa final, o clube das Laranjeiras encaixou alguns contra-ataques, mas também não foi feliz nas conclusões. Nas penalidades máximas, brilhou a estrela do goleiro João Pedro. O camisa 1 pegou um pênalti e viu outra cobrança tricolor explodir na trave.

O volante Douglas Luiz desperdiçou uma cobrança, mas Robinho, Mateus Vital, Rodrigo Coutinho e Evander bateram com perfeição e recolocaram a categoria juvenil do Vasco no topo do futebol do Rio de Janeiro. No fim, festa no gramado de São Januário e nas sociais do clube. Maior patrimônio vascaíno, a torcida voltou a fazer a sua parte e compareceu em bom número ao Caldeirão.

A campanha

Pensando no duelo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil sub-17, o Vasco estreou na Taça Guanaba sub-17 com uma escalação alternativa. Apesar disso, o cruzmaltino não tomou conhecimento do Boavista e venceu por 4 a 1 em Xerém. Matheus Montezuma, André Felipe, Pedro Alves e Jackson Gabriel marcaram os gols da vitória. A estreia dos titulares foi na rodada seguinte, contra o Tigres do Brasil. De ressaca após a eliminação da competição nacional, o time vascaíno foi superado pelo placar de 2 a 1. Hugo Borges anotou o único tento do Almirante.

Depois do insucesso, a comissão técnica, liderada por Marcus Alexandre, promoveu algumas mudanças na equipe. Elas surtiram efeito e fizeram o clube de São Januário derrotar Portuguesa e Artsul com extrema facilicade. Hugo Borges, Roger e Paulo Vitor marcaram contra a Lusa Carioca. Já contra o Tricolor da Dutra, Hugo Borges, Mateus Vital e Paulo Vitor balançaram as redes. O bom desempenho contra esses dois clubes devolveram a confiança ao grupo, que voltou a desenvolver um futebol condizente com a qualidade das gerações 98 e 99.

A maior prova da recuperação foi o desempenho nos clássicos contra Fluminense e Flamengo. Sem sofrer sustos, o Gigante da Colina superou os rivais pelo placar de 2 a 1. Contra o tricolor, em São Januário, Douglas Luiz comandou a vitória. O volante marcou os dois gols do triunfo. Já diante do rubro-negro, brilhou a estrela de Hugo Borges, que mostrou oportunismo e anotou os dois tentos vascaínos no Estádio da Gávea.

As vitórias não pararam de acontecer. Com um futebol eficiente, o Vasco seguiu superando seus adversários. Nova Iguaçu (3 a 0), Bonsucesso (4 a 0), Bangu (5 a 0), Volta Redonda (3 a 0) e Madureira (3 a 0) foram as vítimas seguintes. Após emplacar uma sequência de nove vitórias consecutivas, o Almirante voltou a atuar em seu Caldeirão, dessa vez contra o Botafogo. Diante do atual vice-campeão da Copa do Brasil, o cruzmaltino apresentou um bom futebol e venceu por 1 a 0, gol de Douglas Luiz. O placar não foi mais elástico devido aos erros de finalização.

Já classificado e com o primeiro lugar da fase de classificação garantido, a equipe de São Januário subiu a serra com um time reserva para enfrentar o Friburguense, que lutou por uma vaga na semifinal do primeiro turno até a última rodada. Apesar de ter saído na frente com Ruan Nascimento, o Vasco sentiu a falta de entrosamento e acabou sofrendo a virada, sendo superado assim pelo placar de 2 a 1.

Veio a semifinal e com ela um novo confronto contra a boa equipe do Botafogo. Ao contrário do primeiro duelo, o time dirigido por Marcus Alexandre não conseguiu dominar o alvinegro e sofreu alguns sustos ao longo dos noventa minutos. Foi após um lance ofensivo do clube de General Severiano, inclusive, que saiu o gol do triunfo cruzmaltino. Em rápida jogada de contra-ataque Robinho lançou e Buriche cruzou na medida para Paulo Vitor anotar o tento que colocou o Vasco na decisão.

Na grande final, diante do Fluminense, o Vasco iniciou a partida melhor e criou inúmeras oportunidades no primeiro tempo. A bola, porém, insistiu em não entrar. No segundo tempo, o clássico se tornou mais equilibrado. O tricolor teve boas chances, mas não conseguiu marcar. Com o placar de 0 a 0, o título acabou sendo decidido nas cobranças de pênaltis. Melhor para o Gigante da Colina, que venceu pelo placar de 4 a 2.

Jogadores relacionados durante a Taça Guanabara:

Goleiros: João Pedro, Alexander e Lucas Passos
Laterais: Gabriel Buriche, Cayo Tenório, Walner, Alan Cardoso, Rodrigo Coutinho, Pedro Alves e Yuri Almeida
Zagueiros: Rodrigo Fernandes, Richard, Gabriel Norões, Matheus Paes, Roger Thomaz, Matheus Farani e Ruan Nascimento
Volantes: Rafael França, João Bernardo, Douglas Luiz, Ronaldo, Andrey Ramos e Felipe Amaral
Meias: Mateus Vital, Evander Ferreira, Robinho, Dudu Feitoza, Marrony, Felipinho, Matheus Montezuma e Alexandre
Atacantes: Hugo Borges, Paulo Vitor, Miguel, André Felipe, Jackson Gabriel, Somália, Ruan Batista e Breno

Comissão técnica vascaína:

Coordenador: Mário José
Treinador: Marcus Alexandre
Auxiliar: Nei Sabino
Preparador físico: Heito Gustavo
Treinador de goleiros: Rodrigo Pinheiro
Psicóloga: Amanda Cristina
Massagista: Mauro José Firmino (Maurinho)
Roupeiro: Alcides dos Santos (Manfrini)

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Jogadores comemoram título no gramado de São Januário- Foto: Carlos Gregório Jr- Vasco.com.br
Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Vasco vence Avaí em São Januário pelo Brasileirão

Biancucchi desencanta e Vasco vence o Avaí em São Januário
Argentino marcou um golaço na vitória vascaína em casa pelo Campeonato Brasileiro

Pela 10º rodada do Campeonato Brasileiro de 2015, o Vasco venceu o Avaí por 1 a 0 em São Januário. O gol vascaíno foi de Emanuel Biancucchi, que pela primeira vez deixou sua marca com a camisa cruzmaltina. O resultado positivo garantiu mais três pontos para o Gigante da Colina na tabela. O próximo jogo da equipe será contra o Chapecoense, na Arenda Condá, às 21h, no sábado (04).

O JOGO

O Vasco começou o jogo com tudo, dominando as ações. Não demorou muito para o Gigante da Colina criar a primeira grande chance de perigo. Logo no primeiro minuto, Madson cobra um lateral nos pés de Riascos, que chutou muito forte para fora, levantando a torcida em São Januário. Antes dos 10 minutos, o árbitro ainda assinalou impedimento e anulou um gol de Jhon Cley.

O ritmo alucinante do time da casa foi diminuindo a partir dos 15 minutos. O Avaí começou a buscar mais o ataque, mas sem grande perigo ao gol de Charles. Aos 24, Nino Paraíba até consegue fazer boa jogada pela direita, mas a zaga afasta qualquer chance de perigo para o Vasco.

A partir dos 30 minutos, o jogo começou a ficar bastante equilibrado, com muita disputa no meio de campo. As melhores jogadas dos dois times foram criadas pelas laterais. Foi assim que surgiu mais uma chance de perigo para o Vasco. Faltando um minuto para o fim do primeiro tempo, Jhon Cley cruza para a área e no bate e rebate, a bola sobra para Gilberto, que chuta na trave!

Biancucchi marca golaço, e Vasco garante segunda vitória no Brasileiro

O Vasco voltou para o segundo tempo com boa posse de bola e marcando bem o Avaí. O time de Florianópolis apostou no contra-ataque e não quis arriscar muito ofensivamente. Se no primeiro tempo, o clube carioca começou com um ritmo alucinante, na segunda etapa, o panorama não mudou. As 6 minutos, Riascos recebe bem perto da área, mas é derrubado por Antônio Carlos. A falta perigoas foi cobrada por Anderson Salles, que com muita categoria, colocou a bola no ângulo esquerdo de Vagner, acertando a trave.

Se a retranca estava difícil de ser furada, o talento resolveu aparecer. O técnico Celso Roth fez mudanças ousadas para dar mais ofensividade e qualidade ao setor defensivo. Emanuel Biancucchi e Rafael Silva entraram nos lugares de Jhon Cley e Júlio César, respectivamente. O argentino, que ainda não tinha marcado pelo Vasco, resolveu desencantar. Aos 23, o conterrâneo Guiñazu rouba linda bola no meio de campo e entrega para o camisa 16, que acertou um chute perfeito e marcou um golaço, para delírio dos torcedores presentes em São Januário. Vasco 1×0 Avaí.

Logo após abrir o placar, o Vasco foi pressionado pelo Avaí, que tentou chegar de todo jeito ao gol de empate, mas sem sucesso. Julio dos Santos entrou ainda no lugar de Gilberto para controlar bem o meio de campo e cumpriu a sua tarefa. Final feliz para os vascaínos, que garantiram mais uma vitória no Campeonato Brasileiro.

No fim de jogo, Rafael Silva e Antônio Carlos ainda receberam cartões vermelhos e foram expulsos.

FICHA TÉCNICA – VASCO 1X0 AVAÍ

Local: São Januário
Árbitro: Marcos Andre Gomes da Penha (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)
Público pagante: 7.333 / Presente: 8.008
Renda: 170.000,00
Cartões amarelos: Christianno e Lucas (Vasco) / André Lima (Avaí)
Cartões vermelhos: Rafael Silva (Vasco) / Antônio Carlos (Avaí)
Gol: Emanuel Biancucchi (23/2T)
VASCO: Charles, Madson, Rodrigo, Anderson Salles e Christianno; Guiñazu, Lucas, Júlio César (Rafael Silva) e Jhon Cley (Emanuel Biancucchi); Riascos e Gilberto (Julio dos Santos). Técnico: Celso Roth
Avaí: Vagner, Nino Paraíba, Antonio Carlos, Emerson e Romário; Eduardo Neto, Renan, Juninho (Everton Silva) e Pablo (Denner); André Lima (William Rocha) e Romulo. Técnico: Gilson Kleina.

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Ostracismo do Mal

Esperando por uma derrota do Vasco na partida de ontem, um esquecido compositor publicou um texto no jornal O Globo intitulado Charutos do Mal. Neste, destilou rancor e ódio não por alguém, mas pelo clube com o qual alega simpatizar. O desejo pela derrota era nítido pelo seu indisfarçável hábito de torcer contra a depender de quem está à frente da Instituição e, também, pela esperança de que o seu texto pudesse se tornar um hino ao caos, quem sabe fazendo com que alguém se lembrasse de sua existência.

O ostracismo excita as vísceras, mas, neste caso, deu em água. Quer dizer: não exatamente em água. Como destilar é com ele mesmo, não se sabe ao certo em que dimensão estava quando foi baforado pela inspiração idiota. A ressaca veio com mais uma vitória do Vasco sobre o Flamengo no final do dia.

O desfile de rancor parvo começou com o seguinte: “Hoje (…) vou falar do Vasco. Não que o clube tenha atualmente alguma importância…”. Deve ser trágico iniciar um artigo que precisa preencher um espaço com 4 mil caracteres e ali pelo vigésimo descobrir que tudo já foi dito. Sim, pois o que veio depois apenas reforçou a ideia de que o autor tinha apenas a intenção de latir.

Nada como o ódio para cegar e, por vezes, colocar por terra uma trajetória quase respeitável. Ou seria uma farsa?

Em um destes latidos proferidos pelo poeta esquecido, pode-se pinçar uma provável contradição: ao passo em que se fez notar por composições em que ressalta a raça negra, esqueceu-se de si e cravou que Celso Roth, quando treinador do Internacional de Porto Alegre, perdeu um Mundial sendo derrotado por “um time de africanos que entrou de arco e alijava de flechas em campo” e cujo goleiro se valia de “uma zarabatana para furar as bolas”. Seria esta uma alusão ao atraso do continente negro? Pode ser que estes africanos atrasados sejam os mesmos que renderam ao compositor algumas boladas por versos bem escritos homenageando-os, mas, definitivamente, rancor e criação não deveriam andar juntos, sob pena de se confundirem em mentes que podem ser tão brilhantes quanto patéticas ao mesmo tempo.

O mestre-sala dos mares aponta as paranoias de seus desafetos, mas tem a sua própria: chama-se Eurico Miranda. Por isso, resolveu atacar Roth. Por isso, diz que seu pai faleceu no dia seguinte de uma conquista do Vasco e que teve sorte por não ver o que veio depois com Eurico. Deve ter morrido jovem, talvez em 1977, último título antes da paranoia particular de seu filho passar a resolver tudo no clube.

Entre latidos e babadas, enquanto vai mofando entre o torresmo e a moela, a tarde de domingo cai como um viaduto e traz as agruras de um resultado inesperado pelo Kid Cavaquinho, fora de seus planos, fora de seus prognósticos de agouro. O tempo bate na porta da frente para avisar que torcedores e simpatizantes deste naipe devem passar longe do Vasco. Ou melhor, se manter longe. Não pelo bem do Vasco, que tem uma História incapaz de ser modificada ao bel prazer de paspalhos magoados, História que resiste ao rancor de meretrício exposto em textos sem pé, cabeça e uma pitada, sequer, de verdade. Mas pelo bem do próprio autor, que deveria procurar canais mais apropriados para vazar suas paranoias e pesadelos causados pelo titular da Charutos & Suspensórios, enquanto aguarda a próxima dose.

CASACA!