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Outra coisa

Cansamos de expôr no Casaca! as consequências do posicionamento do Vasco na era MUV/Amarelo Banana.

A cada derrota sofrida mais um alerta retratado em números era publicado. Mas não adiantava. O discurso servil, humildezinho, era o mesmo. Calados e arqueados os dirigentes e seus interlocutores da mídia situacionista da época reverberavam a estupidez em nome de uma nova ordem, que só beneficiava o adversário.

Tratado o Flamengo como parceiro por algum tempo, com muito respeitinho por anos e havendo ainda um certo incômodo em enfrentá-lo nos bastidores, restou aos “dirigentes” do Vasco tentarem incutir na cabeça dos atletas e da torcida que o clássico de maior rivalidade da história do futebol brasileiro era algo comum.

O Casaca! brigou quanto a isso, alertou, cobrou, criticou, questionou e o resultado do conceito imbecil de “jogo qualquer”, trouxe como resultado três vitórias e 10 derrotas em seis anos e meio quase.

Voltando o Vasco a ser Vasco novamente, o clássico passou a ser encarado da forma devida. Sem medo, sem temor, com coragem. Com isso, independentemente do achismo da imprensa e dos consultores esportivos de ocasião, as vitórias voltaram a acontecer.

O Flamengo é a antítese do Vasco e como tal é e permanecerá sendo o grande rival a ser vencido, derrotado e calado, pois tem tudo a seu favor, a começar pela parte imunda da mídia que põe seu mais queridinho acima do bem e do mal.

Que fique a lição para o futuro do Vasco.

Casaca!

Como dirigente, Eurico chega a 42 vitórias contra o Flamengo, contra 39 derrotas

O presidente do Vasco ampliou um pouco o retrospecto positivo que tem sobre o Flamengo. Como vice-presidente de futebol de 1986 a 2000 e como presidente, com intervalo de 2008 a dezembro de 2014, foram 108 partidas, com 42 vitórias do Vasco, 39 derrotas e 27 empates. Provocações à parte, o que o Vasco precisa no Campeonato Brasileiro é de vitórias. O foco agora está totalmente voltado para o Goiás. É hora, mais do que nunca, de acreditar.

Fonte: GloboEsporte.com

Returno

Escrevo para aqueles com crença no Vasco e não para os que já jogaram a toalha.

Quem tem escutado o programa Casaca! no Rádio sabe das críticas que temos feito à atual situação do clube no futebol.

A lentidão para conclusão de algumas contratações, manutenção de técnico com prazo vencido, falta de percepção do momento de se agir para solucionar problemas futuros tem levado o clube a experimentar inúmeros problemas, até mesmo desnecessários.

O Vasco ainda carece de alguns reforços inquestionáveis, dois são suficientes, para reerguer-se no Campeonato Brasileiro.

O problema da saída de bola é crônico. O Coritiba não foi parâmetro, pois a marcação frouxa e a série de espaços dados pela equipe paranaense proporcionaram a que Serginho e Lucas tivessem um pouco mais de tempo para concatenarem jogadas, atuando ambos de forma elogiável, primordialmente nos primeiros 30 minutos de jogo.

Uma mínima melhora na organização tática do adversário, mais notada na etapa final, iniciou novamente a mesmice de ligações diretas. Sem um nome que comandasse as saídas de bola, dando segurança ao time e ao outro volante viu-se pela enésima vez chutões com pouco rumo e muito improviso, normalmente sem qualquer sequência de jogada a favor do Vasco.

Ainda sobre o jogo, especificamente, a absurda saída de Jorge Henrique e manutenção de Lucas – já sem forças, sob o aspecto físico, para desenvolver o jogo desde a intermediária do Vasco – resultaram numa desarmonia e falta de compactação do time que, nervoso, pressionado em função de a bola não entrar, passou a dar oportunidade a contragolpes cada vez mais perigosos da equipe visitante.

A inoperância ofensiva do Coritiba impedia que o time paranaense abrisse o placar, até a falha de Jomar, bem na partida até ali. Mas o gol foi um acidente de percurso. A partida ia para um 0 x 0, consequência até então de algumas chances inacreditáveis perdidas pelo Vasco.

Como gancho nisso, ressalte-se que o time precisa e muito de um centroavante nato, pois Riascos e Herrera quando atuam por ali quebram um galho e Thales se mantém fora de forma, de ritmo e de jogo, atuando mal consecutivamente até aqui.

Na parte criativa, a contratação de Nenê modificou um pouco o quadro, mas a responsabilidade não pode ir toda para as costas dele. Andrezinho ainda é uma incógnita, embora se espere mais dele quando voltar, e Jorge Henrique vem para ocupar a outra vaga da linha de três. Um meia com talento e experiência seria importantíssimo para o time, até porque serão 19 decisões mais a Copa do Brasil e a tendência é a de que não se consiga contar com essa linha de três (Jorge Henrique, Andrezinho e Nenê) em várias das muitas decisões futuras. Um nome incontestável no setor seria de suma importância.

Para a zaga foi acertadíssima a contratação de João Carlos. O Vasco agora possui três zagueiros de primeira linha, o que é o ideal, pois não dava para imaginar ter Rodrigo e Luan (hoje ainda contundido) até o fim do ano atuando em todos os jogos, sem alterações.

Além disso mais um lateral precisa ser contratado. Cabe aí enxergar a nova comissão técnica se Julio Cesar pretende se comprometer com a reação do Vasco ou não. Christiano continua sendo o melhor preparo físico do elenco, tem agora Nenê ao seu lado para ações ofensivas, ou mesmo Jorge Henrique, se houver qualquer inversão, mas precisa traduzir em gols seus avanços. Este é um setor que ainda dá dor de cabeça ao torcedor, mas pode vir a ser importante como válvula de escape, caso o time finalmente esteja bem articulado, agora com mais peças para isso.

Na direita Madson está absoluto e isso pode também ser um problema. O Vasco não tem reserva à altura para a posição e Jean Patrick quebra mais um galho, mas sua ação ofensiva é muito tímida.

Há ainda laterais no mercado de bom histórico e currículo. Um deles vindo já será importante para a trajetória cruzmaltina até o fim da temporada.

O Vasco tem sim amplas condições de mudar sua história no campeonato. Precisará da torcida e contará com o nosso apoio. Muitos torcem contra por enxergarem no rebaixamento do clube uma oportunidade para o pilharem futuramente e nós precisamos ter a mais ampla noção disso.

É hora de ação, pois a morosidade demonstrada para a tomada de decisões não foi sinônimo de prudência, mas sim de letargia. Em função dela se perdeu um tempo precioso, pois atletas como Nenê e Jorge Henrique poderiam ter vindo muito antes, um volante inquestionável que qualificasse a saída de bola do time idem e a reposição pela saída de Gilberto, ato contínuo a ela, também.

A janela de contratações abriu e fechou com o Vasco fazendo tão somente duas contratações de maior impacto (Andrezinho e Herrera) e as oportunidades no mercado atual para que se traga ainda alguns atletas rareiam. Existem, mas rareiam.

Há de se imaginar quais são as consequências de uma queda, principalmente no ponto nevrálgico do clube: suas finanças.

Todo o trabalho feito com tanto esforço, denodo e dedicação para tornar o Vasco novamente viável não pode ser posto em xeque pela ridícula e inaceitável campanha do time de futebol.

Por fim, continuaremos a nos manifestar, como fazemos semanalmente no programa Casaca! no Rádio, e fizemos em relação à inacreditável permanência de Roth, tanto quanto à necessidade de se qualificar o time quando o rendimento de vários atletas passou a decair.

No mais, boa sorte à nova comissão técnica e que use tanto o CAPRRES como o setor de Desempenho do clube, tocado por profissionais qualificados e com visão de alcance inatingível para as comissões técnicas anteriores, por falta de conhecimento ou medo do novo. Um medo que quase sempre, em qualquer lugar e circunstância, engessa a evolução.

Sérgio Frias

Vasco suspende 3 sócios por infração ao Estatuto

Três sócios do Vasco foram afastados do quadro social nos últimos dias por infração os artigos 34 e 35 do estatuto do clube. Os comunicados foram assinados pelo segundo vice-presidente geral do Cruz-Maltino, Silvio Godoi. A pena de seis meses de suspensão foi imposta, segundo o dirigente, pela invasão de torcedores a sede de São Januário no último dia 9 de junho. Na ocasião, cerca de 40 integrantes de organizadas entraram no clube, que estava fechado, portão 16 – que serve de entrada para a imprensa.

Segundo o estatuto do Vasco, o artigo 34 fala que ”fica sujeito às penas combinadas no documento o sócio que, verbalmente ou expressamente, para qualquer fim, fizer ou subscrever declarações inverídicas atentatórias ao clube ou aos seus dirigentes, ou desprezar as regras da boa conduta moral, cívica e desportiva”. Já o 35 fala sobre as punições: advertência, suspensão de seis meses ou eliminação. Entre os invasores, três já foram identificados e suspensos. No documento ao qual o GloboEsporte.com teve acesso, constam os nomes de Luis Rocha, da Torcida Pequenos Vascaínos, e Powzemarquer Monteiro dos Santos.

– Depois desses dois, já identificamos outro que também foi suspenso. Só não lembro o nome dele. Os três fizeram parte daquele grupo que invadiu o clube. Foram suspensos por seis meses e tiveram sorte de não serem eliminados do quadro social. Depois o caso ainda será avaliado por uma comissão e os torcedores podem ter mais problemas. O Vasco fará uma queixa crime por invasão de propriedade privada. Vamos juntar as gravações e quem mais for identificado também terá problemas. Ninguém pode invadir o clube mesmo sendo sócio. Houve ainda uma série de insultos. Lá fora tudo bem, até queimaram um boneco do presidente outro dia. Mas dentro do clube é absolutamente errado. Um ato criminoso – explicou Godoi.

(…)

A invasão se deu em uma terça-feira, dias depois da derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, em Curitiba. Houve princípio de confusão, mas os torcedores foram retirados sem nenhum incidente do estádio. Segundo relato de policiais, os torcedores queriam ser recebidos pelos jogadores e pediram para falar com Bernardo, que na época havia discutido com vascaínos nas redes sociais e acabou afastado pela diretoria. Hoje o jogador defende o Ceará.

O Vasco fechou as portas naquele dia para se precaver do protesto de organizadas e reforçou a segurança nas diversas saídas de São Januário. No entanto, mesmo após a invasão, foi permitida uma brecha para que os torcedores entrassem em contato com os jogadores. Alguns foram até o portão, como Luan, Yago e Gilberto (os dois últimos já até deixaram o clube), além do coordenador científico Alex Evangelista. O quarteto ficou durante 10 minutos ouvindo os torcedores, respondendo perguntas e argumentando. No fim do papo, que foi pacífico, os torcedores puxaram “casaca” e cantaram o hino do clube.

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Nota do CASACA!:

A suspensão ocorreu pela invasão da sede e ofensas proferidas contra dirigentes pelo portão principal de São Januário no último sábado. Portanto, a informação prestada pelo Globo Esporte está equivocada.

CASACA!

Vasco obtém liminar que suspende penhora da renda do jogo contra o Joinville para pagar Fernandão

João Matheus ‏@ojoaomatheus
Vasco conseguiu há pouco, na 17ª Câmara Cível do TJ, efeito suspensivo da liminar que iria penhorar a renda de domingo no caso Fernandão.

João Matheus ‏@ojoaomatheus
Assim, essa liminar que estende a penhora do processo do Fernandão para TV e bilheteria está suspensa até o julgamento do recurso.

Fonte: Twitter do jornalista João Matheus/Lance

Falta Autoridade

Uma nota assinada por uma certa “Frente de Oposição Vascaína” e publicada no site da Cruzada Vascaína pretende tecer comentários a respeito da entrevista coletiva concedida pela Diretoria do Vasco na última terça-feira.

Este grupo não tem autoridade para comentar nada a este respeito porque, dentre outros motivos, estão os seguintes:

1) Parte significativa de seus quadros integrou de alguma forma a administração de Roberto Dinamite;

2) Parte significativa de seus quadros causou prejuízo deliberado ao Vasco ao votar pelo calote no pagamento da dívida com Romário;

3) Um advogado da tal frente, que já foi algemado por se passar por juiz, subscritor da chapa e da ação que prorrogou o mandato de Dinamite na caneta, é beneficiário das diversas confissões de dívida realizadas neste período de extensão;

4) O senhor Julio Brant, pretensa liderança desta frente, é afilhado político de Olavo Monteiro de Carvalho, aquele que foi sem nunca ter sido, muito pelo contrário.

Assim, qualquer representação que venha deste grupo é amoral e desprovida de credibilidade.

CASACA!

O início da virada

O Vasco anunciou hoje a contratação de Nenê. O meia atacante/atacante canhoto tem no currículo a artilharia do Campeonato Francês 2011/2012. Nenê fez carreira na Europa atuando por Espanha e França, ano passado esteve no Al Gharafa do Catar, tendo marcado 20 gols em 43 jogos. Neste ano atuou até junho no West Ham, da Inglaterra, e jogou apenas oito vezes, sem marcar gols. Durante o período em que esteve no PSG (2010 a 2013) marcou 49 gols em 113 jogos.

Revelado pelo Bahia, o jogador iniciou sua vida profissional no Paulista de Jundiaí em 1999. Nenê brilhou no Palmeiras e no Santos entre os anos de 2002 e 2003 e volta ao Brasil 12 anos depois, após ter atuado também em outras equipes da Espanha (Mallorca, Alavés, Celta e Espanyol), além do Mônaco, da França.

O atleta tem contrato com o Vasco até dezembro de 2016.

Seja bem-vindo, Nenê!

Casaca!

Casa de Saúde São José, no Humaitá, proíbe funcionários de usarem celular

A Casa de Saúde São José, no Humaitá, vai proibir a entrada de funcionários com o celular — eles terão que deixar seus telefones no guarda-volumes antes de passar pela catraca na portaria. O hospital reuniu a equipe para comunicar a nova regra, que vale a partir de amanhã. A medida acontece depois que um suposto funcionário tirou uma selfie fazendo gesto obsceno ao lado do diagnóstico de Eurico Miranda, internado lá no mês passado.

“É proibido aos funcionários a utilização de celulares ou qualquer outro dispositivo que viabilize o desrespeito à privacidade dos pacientes e visitantes”, diz o documento distribuído à equipe. Recentemente, médicos ao redor do mundo publicaram autorretratos em redes sociais expondo mulheres em trabalho de parto.

O novo manual de conduta da São José traz ainda uma recomendação sobre as unhas das funcionárias: “Modismo é proibido: aplicações, ‘filha única’ e cores berrantes”.

Fonte: O Globo