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Nota de falecimento

É com pesar que comunicamos o falecimento do sócio João David Dias, pai do Grande-Benemérito e Vice-Presidente de Relações Especializadas, Denis Antonio Carrega Dias. O velório será amanhã, quinta-feira, 10/09, das 10 às 14 horas, no crematório do Cemitério do Catumbi, sala C.

À toda família, os sentimentos da Equipe CASACA!.

Casaca!

Sobre mais fantasias da mídia

O jornalista Cosme Rimoli, do R7, resolveu criar uma fábula na qual pôs emissários de Eurico Miranda indo à CBF para tentar virar a mesa ou coisa que o valha e chegou à conclusão que o mandato do presidente vascaíno corre risco pela insatisfação de conselheiros amarelos, tendo no fim anunciado que o Vasco teria jogado a toalha no Campeonato Brasileiro, passando Eurico a dar a Jorginho o conselho de que se preocupasse tão somente com a Copa do Brasil.

Esta série de bobagens se juntam a outras ditas pela mídia afora, torcendo como nunca para que o clube não se recupere e tentando ainda criar no vascaíno um sentimento de vergonha por acreditar numa reviravolta, como se não fosse possível, embora o seja.

De fato o Vasco pode pensar em ganhar a Copa do Brasil, já os cento e tantos clubes das Séries A e D, que tem saldos melhores, mais gols, etc… vão ter que torcer contra ou a favor do Vasco pela TV, inclusive os mais queridinhos da mídia.

No último sábado uma faixa de um torcedor dizendo “Eu resolvi acreditar” causou polêmica. Vascaínos se sentiram ofendidos por ela, uma vez que a ordem de fora para dentro do Vasco talvez seja deixar de apoiar mesmo.

O torcedor do Vasco pode se dizer envergonhado pela campanha, revoltado, etc…, mas é Campeão em 2015, está na disputa por uma vaga na Libertadores e sabe que o Vasco só depende dele próprio para reverter a situação em que se encontra. Mas também precisa dele, torcedor, presente e apoiando o time, independentemente da ridícula campanha feita pelo clube até aqui no Brasileiro deste ano.

Casaca!

 

Vasco acerta com lateral-esquerdo Bruno Teles, ex-Grêmio

Depois de Christiano, Erick Daltro e Julio Cesar, o Vasco encaminhou a contratação do quarto lateral-esquerdo em 2015. Bruno Telles, de 29 anos, revelado pelo Grêmio e que estava sem contrato desde que deixou o Krylia Sovetov, da Rússia, chegou nesta terça-feira ao Rio para fazer exames médicos e assinar contrato com o clube.

O regulamento da CBF permite inscrição de novos jogadores até o dia 15 de setembro. Bruno Telles é o 32° reforço do time para a temporada. Nascido em Alvorada, no Tocantins, ele fez parte do grupo gremista vice-campeão da Libertadores de 2007 – era reserva de Lúcio no time comandado por Mano Menezes. Depois, passou pela Portuguesa (SP), Sport (PE) e Juventude (RS) até ir para o futebol português, onde ficou três temporadas no Vitória de Guimarães.

Contratado ao Krylya Sovetov, Bruno Telles foi campeão da Segunda Divisão russa no ano passado. Bruno chega para disputar posição com Christiano, que, apesar das críticas da torcida, é o titular absoluto da posição desde o início do ano. Além de Julio Cesar, o elenco ainda tem os jovens Henrique e Lorran, que recebem poucas oportunidades em toda a temporada. Erick Daltro, que não fez sequer uma partida pelo Vasco, está emprestado ao XV de Piracicaba.

Fonte: GloboEsporte.com

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Comentários do Casaca!

Um bom jogador que esperamos ver em forma brevemente para ajudar o Vasco na fase final do Campeonato Brasileiro.

Sobre a notícia a respeito de uma possível contratação de Junior Mandacaru, do Treze da Paraíba, ninguém do Vasco procurou o atleta.

Casaca!

Esclarecimento

Sobre matéria publicada pelo Lance!, que nos cita e faz relação com supostas divergências do Casaca! e a gestão do presidente Eurico Miranda:

 

1 – Não temos qualquer problema em relação a quem ocupe cargos no Vasco, principalmente em se tratando de quem os ocupa e ainda auxilia o clube em problemas do dia a dia;

 

2 – O Casaca! entende sim que tem plenas condições de ajudar o clube, nos mais diversos departamentos (inclusive futebol), pois tem quadros para isso e já comprovou capacidade dentro do pouco espaço que teve para fazê-lo;

 

3 – O Casaca! sabe perfeitamente que os problemas vistos no futebol, independentemente de alguns questionamentos pontuais, se dão pela impossibilidade evidente de se cumprir os compromissos do clube com seus atletas, caso não se estipulasse um teto salarial que proporcionasse isso, pois a situação caótica encontrada não deu outra escolha à direção;

 

4 – O Casaca! não apoiou a gestão de Eurico Miranda apenas nos bons momentos do futebol. Apoia, além da gestão, uma concepção de Vasco posta em prática por ele e que será, pelo bem do próprio Vasco, posta em prática no futuro também por nós. Não nos posicionamos por 15 anos ao lado de Eurico Miranda para incensá-lo como muitos podem pensar, mas sim para defender uma concepção de Vasco que entendemos a correta para o futuro do clube, com todos os elogios inerentes ao seu presidente por tudo que fez e faz pelo Vasco, posto ACIMA de TUDO, conforme prometera que o poria há cerca de 30 anos, quando candidato a presidente no ano de 1985;

 

5 – Por fim, embora não tenha sido citado na matéria, gostaríamos de aproveitar a oportunidade para afirmarmos categoricamente que somos a favor de que o clube volte a atuar em São Januário, sua casa, o quanto antes, e que acreditamos perfeitamente na virada do Vasco neste Campeonato Brasileiro, bem como no título da Copa do Brasil, simplesmente pelo fato de sabermos da força do clube para o qual torcemos e lutamos, em nome de sua grandeza.

 

Casaca!

Vasco perde pro Atlético-MG por 2×1 no Maracanã pelo Brasileirão

Vasco batalha até o fim, mas perde para o Atlético Mineiro no Maracanã

Pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco entrou em campo na noite deste sábado (05/09) para enfrentar o Atlético Mineiro. No Estádio Maracanã, o Gigante da Colina foi superado pelo Galo pelo placar de 2 a 1. A próxima partida cruzmaltina na competição nacional será contra a Ponte Preta, na próxima quarta-feira (09), às 19h30, no Estádio Moisés Lucarelli.

O JOGO

Sem muita emoção foi o início da partida entre Vasco e Atlético Mineiro no Maracanã. Dono da casa, o cruzmaltino chegou finalizar duas vezes nos primeiros 20 minutos, ambas com Rodrigo, mas não levou muito perigo para Victor. Na briga pelo título do Brasileirão, o Galo entrou em campo disposto a apostar nos contra-ataques. Através de um deles, aos 23 minutos, Patric tabelou com Lucas Pratto e foi derrubado na grande área. A penalidade foi cobrada com perfeição por Lucas Pratto: Atlético Mineiro 1 x 0.

Após o tento adversário, o Gigante da Colina se lançou ao ataque e quase igualou o marcador aos 28 minutos. Na oportunidade, Diguinho roubou a bola na intermediária e executou um lindo lançamento para Nenê. O camisa 10 invadiu a área e finalizou na direção do gol, mas Edcarlos apareceu na hora para cortar. Aos 31, outra boa investida. Julio dos Santos cruzou para Leandrão , que dominou, girou e chutou para grande defesa de Victor. Na reta final do primeiro tempo, quando todos já aguardavam o apito do juiz, Giovanni Augusto lançou Dátolo e o viu colocar a bola no ângulo direito de Jordi: Atlético Mineiro 2 x 0.

Autor do segundo tento, Dátolo quase ampliou a vantagem atleticana aos seis minutos da etapa final. O argentino arriscou da intermediária e obrigou Jordi a desviar para escanteio. A resposta do Vasco veio dois minutos depois, com Nenê. O camisa 10 recebeu na entrada da grande área e chutou cruzado. A bola passou perto da meta defendida por Victor. Quem também não balançou as redes foi Leandrão. Aos 17 minutos, Nenê cobrou escanteio e o centroavante cabeceou para fora.

Dois minutos depois, na tentativa de ajudar a defesa, Leandrão quase marcou contra. A cabeçada sem querer do camisa 9 foi defendida por Jordi. Herói neste lance, o camisa 1 viu de sua meta Nenê cobrar pênalti sofrido por Bruno Ferreira com perfeição e diminuir a vantagem da equipe mineira: VASCO 1 x 2. Com Andrezinho, em cobrança de falta, aos 40 minutos, o clube de São Januário quase empatou a partida. Alguns minutos antes, Jordi voltou a trabalhar depois de um fechado cruzamento de Cárdenas.

FICHA TÉCNICA
VASCO DA GAMA 1 x 2 ATLÉTICO-MG
Campeonato Brasileiro- 23ª rodada

Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Evandro Gomes Ferreira (GO) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)
Público presente: 8.768 torcedores Público pagante: 7.771 torcedores Renda: 230.460,00 reais
Gols: Lucas Pratto (23’ do 1º tempo), Dátolo (43’ do 1º tempo), Nenê (29′ do 2º tempo)
Cartões amarelos: Lucas, Rafael Silva e Jorge Henrique (Vasco); Dátolo e Cárdenas (Atlético Mineiro).
Cartão vermelho: Rafael Silva (Vasco).

VASCO: Jordi, Bruno Ferreira, Rodrigo, Luan e Christianno; Diguinho, Lucas (Felipe Seymour), Julio dos Santos (Andrezinho) e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão. Treinador: Jorginho.

Atlético Mineiro: Victor, Patric, Leonardo Silva, Edcarlos e Pedro Botelho; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Giovanni Augusto (Dodô) e Dátolo; Thiago Ribeiro (Cárdenas) e Lucas Pratto. Treinador: Levir Culpi.
Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Sem desistências

“A diretoria, no caso eu pessoalmente como presidente, nós.. somos obrigados a aceitar. Mas não nos conformamos com o resultado de 6 a 0. Para o Vasco é vergonhoso. Quero dizer em primeiro lugar, em nome do Vasco, pedir desculpas à torcida pelo resultado. Expressei aos jogadores a nossa vergonha. E que deve ser extensiva a eles também. E terminar dizendo que nós não desistimos. Segue o planejamento de atingir nossos objetivos. Não houve desistência, ponto.”

Presidente Eurico Miranda

Vasco é goleado pelo Internacional no Beira Rio pelo Brasileirão

Fora de casa, Vasco perde para o Internacional pelo Brasileiro

Pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco entrou em campo na noite desta quarta-feira (02/09) para enfrentar o Internacional. No Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, o Gigante da Colina acabou perdendo para o Colorado pelo placar de 6 a 0. A próxima partida cruzmaltina na competição nacional será contra o Atlético Mineiro, no próximo sábado (05), às 19h30, no Maracanã.

O JOGO

Vasco e Inter entraram em campo necessitando da vitória. Se o cruzmaltino queria os três pontos para iniciar a reação no Brasileiro, o colorado almejava o resultado positivo para se manter vivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2016. Apesar de atuar fora de casa, o Gigante da Colina foi quem primeiro levou perigo. Aos quatro minutos, Nenê cobrou falta lateral direto para o gol e Muriel espalmou para escanteio.

A resposta da equipe gaúcha veio seis minutos depois, aos 10, e em grande estilo. Após cobrança de falta de Alex, Ernando subiu mais alto que toda defesa cruzmaltino e tirou o zero do placar no Beira Rio: Internacional 1 x 0. A vantagem não fez o Inter diminuir seu ímpeto. O colorado seguiu atacando, mas apenas só voltou a assustar aos 24, em boa escapada de Valdívia pela direita. O Vasco não demonstrou abatimento, muito pelo contrário, se lançou ao ataque.

As principais oportunidades, porém, vieram através das bolas paradas. Aos 21, pouco tempo antes da investida gaúcha, Nenê cobrou falta para área e Julio dos Santos cabeceou com perigo. Muriel evitou o gol. Quem não teve a mesma sorte foi Jordi. Ele nada conseguiu fazer aos 39 minutos, quando Vitinho lançou e Eduardo Sasha finalizou com perfeição: Internacional 2 x 0. Antes do término do primeiro tempo, a zaga colorada se enrolou e a bola sobrou para Christianno na entrada da grande área. O camisa 6 tentou encobrir Muriel, mas não obteve sucesso.

O Vasco ameaçou uma reação no início do segundo tempo, mas foi o Inter que balançou as redes. Aos oito minutos, Alex escapou pela esquerda e cruzou para Lisandro López, que não desperdiçou: Internacional 3 x 0. O quarto gol saiu quatro minutos depois, aos 12, em chute da intermediária de Valdívia: Internacional 4 x 0. A equipe da casa ampliou sua vantagem aos 17, com Nilton. O volante aproveitou cruzamento de William e marcou: Internacional 5 x 0. O último gol da partida foi marcado aos 46, novamente com Lisandro López: Internacional 6 x 0.

FICHA TÉCNICA
VASCO DA GAMA 0 x 6 INTERNACIONAL
Campeonato Brasileiro- 22ª rodada

Local: Estádio Beira Rio, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Marcio Eustáquio Santiago (MG)
Gols: Ernando (10′ do 1º tempo), Eduardo Sasha (39′ do 1º tempo), Lisando López (08′ do 2º tempo), Valdívia (12′ do 2º tempo), Nilton (17′ do 2º tempo) e Lisandro López (46′ do 2º tempo).
Cartões amarelos: Nilton, Vitinho e Rafael Moura (Internacional);

VASCO: Martín Silva, Serginho (Bruno Ferreira), Luan, Rodrigo e Christianno; Guiñazu, Julio dos Santos, Andrezinho (Riascos) e Nenê; Jorge Henrique e Rafael Silva (Lucas). Treinador: Jorginho.

Internacional: Muriel, William, Paulão, Ernando e Geferson; Rodrigo Dourado, Nilton, Alex (Anderson) e Valdívia (Rafael Moura); Vitinho (Lisando López) e Eduardo Sasha. Treinador: Argel Fucks.
Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Medo

O Vasco no último sábado atuou mais uma vez melhor que o adversário, mas não obteve êxito, ou seja, não venceu, não fez gols e frustrou sua torcida presente ao estádio e digna de elogios novamente, pois apoiou até o fim.

 

Se eram 30, 31 pontos necessários em 18 jogos, agora são em 17.

 

Continuo afirmando precisar o time de contratações que estejam na ponta dos cascos para a reta final da competição.

 

Não é hora de questionar o porquê de Dagoberto não ter dado certo no time, de Riascos ter se descomprometido, assim como Thales, de Herrera não ter encontrado seu futebol, do porquê da insistência na permanência de Roth, de ficar se discutindo sobre o supervisor, gerente, diretor. A hora é de olhar para frente. De perder o medo.

 

Quem torce efetivamente para as coisas darem certo não pode ter medo que venham continuar a dar errado.

 

As últimas cinco partidas do Vasco, desde a chegada de Nenê e Jorge Henrique, mostraram uma sensível melhora na equipe, não traduzida em gols por três vezes muito pelo fato de o clube não ter um matador, embora em tese Thales fosse um. Ontem foi trazido Leandrão, que como opção no mercado nacional era a mais viável e não se deve ter medo de apostar nela.

 

Continuo afirmando ter de haver uma contratação inquestionável para o meio campo e não interessa se vai estar apto em uma, duas ou três semanas. O reforço pega ainda metade do turno para atuar. Não há porque ter medo de se apostar nisso por questões de adaptação ou algo similar.

 

A reação do Vasco só virá se houver coragem. Do time, da direção e da torcida. Sem dúvida, mais exposta, a direção demonstra coragem ao voltar para o mercado, sem medo de errar, em busca de um “9” para ajudar a resolver a questão dos gols da equipe ou ser a solução. Ela própria decidirá sobre a chegada ou não de novos reforços, mas acredito que os traga ainda, pois se a permissão dada pelo regulamento da competição é contratar até 15 de setembro isto significa não ser qualquer problema trazer atletas até a data limite. A regra existe exatamente para isso: delimitar o razoável.

 

Voltando à questão do “medo”. O Vasco faz até aqui a terceira pior campanha de sua história em Brasileiros, pois foi lanterna em 1969 e 1970, ganhando dois jogos apenas em 16 por dois anos consecutivos, com uma pequena diferença. Aqueles campeonatos acabaram, este não.

 

Então o primeiro fantasma foi embora. Já foi sim pior, e o presidente Agathyrno da Silva Gomes foi eleito para presidir o Vasco até 1973 ( triênio 1970/73) pela conquista do estadual de 1970, 11 anos depois, embora tivesse assumido o clube no final de 1969, terminado dois anos na lanterna do Brasileiro da época. Para completar, ainda experimentaria no Campeonato Carioca de 1971 o maior número de derrotas consecutivas do clube na história da competição, sete.

 

O Vasco vinha de uma década horrenda, na qual cairia duas vezes, caso as regras fossem essas, na qual perdera nos confrontos diretos contra todos os grandes cariocas, na qual se disse à época que o clube falira por conta da falência do Banco Pan-americano, onde teoricamente o Vasco guardava toda a sua receita com o maior plano de sócios da história do clube pós construção de São Januário (os títulos patrimoniais vendidos a partir de 1964); na qual houve impeachment de um presidente (Reinaldo Reis), na qual fomos tão somente a uma final de Campeonato Carioca, levando uma sova do Botafogo de 4 x 0, na qual se contabilizou, entre 1960 e 1969, por nove vezes, o título de quarto do Rio entre os grandes na referida competição

 

Mas a torcida cruzmaltina não desistia. O rebaixamento era anual, simbolizado nos mais diversos e consecutivos fracassos, mas o Vasco continuava sendo o clube da massa e o Flamengo o do povo. O vascaíno não tinha medo. Ele se revoltava, se indignava, mas frequentava os estádios, enfrentava os adversários e não deixava de acreditar. Dessa crença obteve-se o título da Taça GB de 1965 contra o quase imbatível Botafogo de Garrincha, dessa crença o técnico Tim conseguiu algo miraculoso: uma virada improvável de vitórias consecutivas que deram ao Vasco a conquista do Estadual de 1970, após um começo trôpego e uma Taça GB anterior lamentável.

 

A imprensa tratava o Vasco da mesmíssima maneira como faz agora, embora as baterias fossem carregadas contra o clube e não usando um dirigente como camuflagem de suas pérfidas intenções. Éramos indiscutivelmente (para eles) a quarta força do Rio e por vezes levávamos surras de América ou Bangu.

 

Numa época na qual as convocações para Copas do Mundo eram feitas apenas com atletas que atuavam no Brasil passamos três seguidas com apenas um jogador cedido para o “scratch”, Brito em 1966.

 

Um samba de Martinho da Vila (Calango vascaíno – 1974) dizia: …”minha única alegria é ver o Vasco jogar. Minha alegria é ver o Vasco jogar. Eu tô cansado de derrotas mas não vou me entregar”…

 

Eurico Miranda transformou novamente o Vasco num clube tão grande, tão enorme, que nada feito por ele na situação catastrófica encontrada no fim de 2014 agrada. E nem vai agradar. A torcida do Vasco abandonou o time no começo do campeonato após ser campeã depois de 11 anos, viu o campeão vencer três vezes seguidas o Flamengo, mas não compareceu da forma devida em nenhuma delas, goza com a eliminação do adversário, mas virtualmente. Ao vivo foram poucos os que demonstraram acreditar.

 

Há 10 anos, exatos 10 anos, o mais queridinho estava virtualmente rebaixado, a oito rodadas do fim. Nem Maracanã havia na época. Obteve 6 vitórias e dois empates e escapou. Isso após ser derrotado pelo Vasco a 10 jogos do epílogo daquele certame. Faltando oito apenas para o encerramento da competição figurava em vigésimo primeiro (entre 22 participantes), na zona de rebaixamento.

 

E o “horroroso” time do Vasco de 2005? Aquele da derrota para o Atlético-PR de 7 x 2. Aquele que dependia de Alex Dias para tudo. Pois bem. Nas últimas oito rodadas, sem Alex, ganhou cinco partidas e empatou duas, contando com um artilheiro a um, dois meses de completar 40 anos de idade para conduzi-lo. Falamos aí de 17 pontos em oito jogos, ou de 23 em 11, caso contemos três rodadas para trás naquele mesmo ano.

 

Não se pode ter medo de ajudar a conduzir o clube a sair dessa fase, que é um contrassenso em relação à Copa do Brasil, que surge num ano de conquista do Estadual, que ocorre diante de um momento no qual o Vasco institucionalmente volta a se reerguer, com muito trabalho e dedicação.

 

Não importa quem errou, se alguém errou mais ou menos, não importa o que passou. Importa como lição apenas.

 

De forma pragmática o time deixou de somar quatro pontos nas primeiras duas rodadas e precisará recuperá-los em jogos subsequentes. Perder do Internacional e empatar contra Atlético-MG em casa e Ponte Preta fora era a princípio algo aceitável neste início de turno. Que se recupere pontos nos próximos três jogos e se não for possível nos posteriores. O Vasco deve lutar pelos resultados e sua torcida carregar no colo o time em todas as partidas disputadas no Rio de Janeiro, contando ainda com a colaboração que puder nos jogos fora. Sem medo, sem previsões, sem resignação.

 

E que se danem as estatísticas atuais. Que se danem os futurólogos, os mesmos que cravavam Flamengo classificado na Copa do Brasil, Vasco quarta força do Rio, Nenê e Jorge Henrique contratações que não dariam certo e cravam Leandrão como um fracasso.

 

Não tenham medo do verão carioca, nem do frio da Sibéria. Tenham orgulho de poder torcer por um clube que só fez se superar em sua história, bem como bisou várias vezes isso no próprio ano de 2015.

 

Sérgio Frias