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Sobre arbitragem novamente

Na partida da noite desta quarta-feira, entre Cruzeiro e Vasco (2 x 2), tivemos as seguintes falhas graves de arbitragem, mais propriamente do árbitro Thiago Duarte Peixoto, da Federação Paulista.

1 – Aos 36 minutos do primeiro tempo Bruno Rodrigo, zagueiro do Cruzeiro, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta por trás em Herrera e não foi expulso. Caso se desse a expulsão o Vasco teria um homem a mais em campo durante no mínimo 54 minutos.

2 – Aos 10 minutos do segundo tempo Williams do Cruzeiro cortou com um braço cruzamento na área do Cruzeiro e o árbitro, em cima do lance, viu o toque com o braço e nada marcou. Um pênalti não assinalado a favor do Vasco.

*Williams já havia feito o mesmo num Vasco x Flamengo em 2010, ocasião em que cometeu o pênalti não marcado a favor do Vasco a três minutos do fim, quando o placar, que seria o final, era de 2 x 1 para o rubro-negro, resultado que eliminou o Vasco da Taça Rio e por conseguinte do Estadual daquele ano.

3 – Aos 46 minutos do segundo tempo, após falta a favor  do Vasco no seu campo de defesa, Julio dos Santos não ouviu o apito do árbitro e rechaçou a bola para o campo de ataque. O árbitro entendeu isso como um ato de indisciplina ou coisa que o valha e expulsou Julio dos Santos da partida, mas nos dois minutos subsequentes não marcou faltas claras sobre Thales e depois sobre Renato Kayser, sendo que numa das oportunidades houve chance de o Cruzeiro na sequência do lance para desempatar.

Ontem já falávamos sobre a risível colocação dos torce contra da ESPN, preocupados com um favorecimento ao Vasco nestas últimas 13 rodadas de Campeonato Brasileiro.

Voltamos ao tema hoje, afinal em poucas partidas do campeonato até aqui uma equipe foi tão prejudicada pela arbitragem em lances capitais do jogo e também nos detalhes, como visto no clássico disputado no Mineirão.

Casaca!

 

Alan Kardec, hoje no São Paulo: ‘Fui formado no Vasco não só como atleta, mas como pessoa’

O atacante Alan Kardec realizou na manhã desta terça-feira, no CCT da Barra Funda, seu primeiro treino com bola desde a lesão no joelho direito. O jogador, que rompeu o ligamento cruzado anterior na derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo, no dia 1º de abril, pela Libertadores, foi chamado por Juan Carlos Osorio e participou do trabalho de finalizações, já no fim da atividade. Desenvolto, fez gol de bicicleta, se animou e apostou nos confrontos contra o Vasco, pela Copa do Brasil,, nos dias 23 e 30, ou Palmeiras, pelo Brasileiro, no dia 27, como data para o seu retorno.

“Fiquei feliz com a minha participação. Espero voltar em breve, tenho até uma meta de sete gols até o final do ano”, afirmou o avante, que já possui os mesmos sete devido aos duelos do primeiro semestre, explicando a importância de atividades como a realizada ao lado dos companheiros depois de tanto tempo trabalhando isolado do grupo de atletas.

“É importante girar, chutar com as duas pernas. No lance da bicicleta, deu para ter um exemplo disso. A bola subiu um pouco e eu, mesmo com dificuldades, tive a confiança para saltar e tentar o chute”, comentou, lembrando a jogada que terminou em gol e rendeu aplausos dos companheiros.

Mesmo reticente em cravar quando vai poder jogar, Kardec contou que a ansiedade já o fez olhar no calendário. “Creio que o jogo da Copa do Brasil, no Morumbi, contra o Vasco. Tem o jogo contra o Palmeiras, no dia 27 também. O jogo no Rio, da volta (contra o Vasco)…”, relembrou, empolgado, antes de tentar diminuir a expectativa do torcedor. “Isso é só uma projeção minha. Depende muito do meu físico. Posso voltar nessas datas ou dez, 15 dias depois”, explicou.

Sobre o fato de a volta estar quase que destinada a acontecer diante de seus ex-clubes, o avante mostrou compaixão pelo seu passado, mas foco total em ajudar o Tricolor. “Fui muito feliz no Palmeiras e fui formado no Vasco não só como atleta, mas como pessoa. São coisa que a vida reserva para a gente”, analisou.

Fonte: Gazeta Esportiva

O contra ataque da mídia antiVasco

Após a vergonhosa “palpitaria” dos sabidos da ESPN no confronto diante do queridinho também daquela mídia, vencido pelo Vasco na Copa do Brasil, os “torce contra” da emissora surgiram com um papo de que se preocupam com arbitragens favoráveis ao Vasco no futuro, como se estas fossem um perigo aos adversários do clube que detestam, conservando-o na primeira divisão em detrimento dos outros em função disso.

Vamos aqui relembrar os erros de arbitragens contrários ao Vasco neste Campeonato Brasileiro, que apesar da péssima campanha do time ocorreram como é comuníssimo acontecer nesta competição através dos anos.

Vasco 1 x 1 Internacional-RS – 3ª rodada

1 – Pênalti em Gilberto não marcado no segundo tempo

2 – Pênalti em Guinazu não marcado no segundo tempo

Sport 2 x 1 Vasco – 7ª rodada

1 – Pênalti em Gilberto (cotovelada na cara que fez o atleta sangrar) não marcado no segundo tempo

Vasco 1 x 0 Avaí – 9ª rodada

1 – Gol mal anulado de Gilberto no primeiro tempo

Goiás 3 x 0 Vasco – 20ª rodada

1 – Pênalti mal marcado a favor do Goiás, supostamente cometido por Rodrigo no primeiro tempo

2 – Expulsão injusta de Jorge Henrique aos 19 minutos do primeiro tempo

3 – Pênalti não marcado sobre Nenê no segundo tempo

4 – Pênalti mal marcado a favor do Goiás, supostamente cometido por Rodrigo no segundo tempo

Vasco 1 x 2 Atlético-MG – 23ª rodada

1 – Gol ilegal do Atlético-MG (o segundo, marcado no primeiro tempo), pois no início da jogada houve falta sobre Jorge Henrique não marcada,

Vasco 2 x 0 Atlético-PR – 25ª rodada

1 – Pênalti não marcado a favor do Vasco, cometido sobre Rodrigo no primeiro tempo

Fora isso ainda tivemos na Copa do Brasil:

Vasco 1 x 0 Flamengo – Oitavas-de-final – 1º jogo

1 – Pênalti não marcado sobre Anderson Sales no segundo tempo

2 – Canteros foi poupado de ser expulso no segundo tempo após falta por trás em Guinazu, quando já tinha cartão amarelo

Vasco 1 x 1 Flamengo – Oitavas-de-final – 2º jogo

1 – Gol irregular do Flamengo validado pela arbitragem no primeiro tempo, em lance no qual Cesar Martins, zagueiro rubro-negro, participa da jogada de forma clara e inequívoca.

Sobre favorecimentos do Vasco nas duas competições, podemos citar um pênalti de Luan cometido no primeiro tempo da partida contra o Figueirense pelo Brasileiro e o gol do Vasco marcado na primeira partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil, assinalado por Jorge Henrique (impedimento de Riascos), ocorrido cinco minutos depois do pênalti não marcado a favor do Vasco.

Portanto, à turma da ESPN, torçam contra descaradamente, mas não tentem pressionar as arbitragens contra o Vasco, fazendo ilações irresponsáveis sobre o futuro, afinal não costumam ter vocação para acertar tais previsões.

Casaca!

 

Clubes do Rio questionam criação de torneio fora do calendário nacional

Reunidos na sede da federação de futebol do Rio, na tarde desta segunda, 14  dos 16 clubes da Série A do Campeonato Carioca redigiram nota que vai ser enviada à CBF na qual acusam a entidade de omissa por não se posicionar claramente sobre a Liga Sul-Minas-Rio, criada na semana passada. Apenas Flamengo e Fluminense não estiveram presentes.

“Fizemos uma nota de repúdio em relação à posição da CBF. Está sendo omissa e deixamos isso claro no documento. O estatuto da entidade é claro: só pode ter competição que esteja inserida no calendário nacional. E essa Copa Sul-Minas-Rio (fruto da liga) não consta do calendário de 2016. A CBF não se movimenta e prejudica 14 clubes do Rio. “

O dirigente do Vasco disse que é preciso defender o Campeonato Carioca e também questionou o critério de escolha de Fla e Flu para representarem o Rio na Copa Sul-Minas-Rio, que seria disputada no início do ano que vem, no mesmo período do Carioca. “Foi critério técnico? Eles terminaram o último campeonato em terceiro e quarto lugar”. A Liga Sul-Minas definiu como critério para a disputa da Copa a posição dos clubes no ranking da CBF, no qual Fla e Flu estão à frente de Vasco e Botafogo .

Eurico Miranda, em entrevista na saída do prédio da federação,  na zona norte do Rio, disse ainda que não há hipótese de o Torneio Rio-São Paulo ser reeditado em 2016, como resposta à Copa Sul-Minas-Rio. Essa ideia tem sido alimentada pelo presidente da CBF,  Marco Polo Del Nero.

Fonte: Terra

Guiñazu retifica informação prestada por site

De volta aos treinos no campo, na atividade comandada pela dupla Jorginho e Zinho no campo de São Januário, o argentino Guiñazu negou que tenha interpelado o treinador pelo motivo de ter sido cortado do time. A informação foi publicada mais cedo pelo GloboEsporte.com. O jogador procurou a reportagem, através da assessoria de imprensa do clube, e disse que “jamais” tomou tal atitude em toda a carreira. E afirmou que é apenas “mais um” no grupo vascaíno.

A reportagem publicou a informação de que o veterano mostrou insatisfação com a razão original do afastamento de Guiñazu, que teria ficado fora após a partida contra o Internacional por causa da luxação no dedo, e pelo contato com o treinador para que o motivo técnico fosse alegado. O argentino ratificou que nunca interpelaria nem Jorginho nem outro treinador.

– Jamais fui questionar nenhum treinador, nem ele (Jorginho) nem nenhum que tive na minha vida. Jamais perguntei porque me colocam ou porque me tiram do time. Sou pessoa de muito caráter, de muita humildade e estou muito agradecido ao clube, aos companheiros e sempre falei que sou mais um no grupo. Isso aqui é um grupo independentemente de quem jogar e essas são as minhas palavras de sempre. A gente torce a favor e fica muito feliz (mesmo de fora) – afirmou o volante Guiñazu, via assessoria de imprensa do Vasco.

O técnico Jorginho, após a segunda vitória consecutiva no Brasileiro, disse que se estiver condições de jogo o jogador argentino vai compor o banco de reservas. O meio de campo deve seguir inalterado, com Serginho, Bruno Gallo, Julio dos Santos e Nenê.

Fonte: GloboEsporte.com

Vasco vence Atlético-PR no Maracanã e reage no Brasileirão

Com atuação segura, Vasco derrota Atlético-PR por 2 a 0 no Maracanã

Segue firme e forte a reação cruzmaltina no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo (13/09), pela 25ª rodada da competição, o Vasco da Gama recebeu o Atlético Paranaense no Maracanã, e não decepcionou os torcedores que marcaram presença no “Maior do Mundo”. Com gols de Julio César, no início da etapa inicial, e de Nenê, no começo do segundo tempo, o Gigante da Colina derrotou o Furacão por 2 a 0.

Com a vitória, a equipe de São Januário chegou aos 19 pontos e diminuiu a diferença para o 16º colocado do torneio. Dono dessa posição no momento, o Figueirense perdeu para o Palmeiras em São Paulo e permaneceu com 27 pontos. Coritiba e Joinville, equipes que estão à frente do time vascaíno, também foram superadas na rodada. Em ascensão no Brasileirão, o Vasco volta a atuar na quarta-feira (16), às 22 horas, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

O JOGO

Precisando da vitória, o Vasco começou a partida tentando pressionar o adversário. Logo com um minuto de jogo, Madson sofreu falta pelo lado direito. Nenê cobrou direto e a bola passou ao lado do gol. O Atlético respondeu no minuto seguinte com Nikão, após lançamento de Walter, o jogador chutou por cima da meta de Martin Silva. Porém, quem mandava na partida era o Gigante da Colina, que não demorou muito para abrir o marcador, com o lateral-esquerdo Júlio César. O camisa 6 aproveitou sobra de bola na área depois de cruzamento pela direita, e chutou forte, cruzado, sem chances para Weverton: VASCO 1 X 0.

O cruzmaltino voltou a levar perigo, aos oito minutos, em passe de Leandrão para Jorge Henrique. O arqueiro adversário conseguiu antecipar e tirou para lateral. A equipe rival apareceu no ataque aos 15, com passe de Ewandro para Walter, que finalizou por cima do gol. Nenê, Julio dos Santos e Madson fizeram bela tabela aos 17, e o lateral direito fez o cruzamento nas mãos do goleiro. O time de São Januário quase ampliou o placar, aos 26 minutos, em cobrança de falta de Rodrigo. Em jogada ensaiada, Nenê fingiu que iria cobrar, rolou para o zagueiro vir de traz e mandar com força. Weverton fez a defesa, e no rebote, Leandrão concluiu, mas o goleiro paranaense foi rápido e abafou a batida do camisa nove.

Aos 34, Martin Silva salvou o Vasco de tomar o empate. Nikão chutou da marca do penalti, o arqueiro vascaíno espalmou, e na sobra a bola bateu em Marcos Guilherme, obrigando o uruguaio a reagir com velocidade, e proteger a bola antes da finalização. Leandrão, aos 37, driblou dois defensores aproveitando passe de Nenê, e concluiu com precisão, fazendo o goleiro rival espalmar para escanteio. Na cobrança, Nenê bateu na cabeça de Rafael Silva, que foi atrapalhado pelo zagueiro, e a bola saiu para mais um córner. Aos 46, o camisa 1 cruzmaltino foi exigido outra vez, espalmando para fora o chute de Hernandez. No minuto seguinte, Nenê rolou para Leandrão livre pelo lado esquerdo. O atacante bateu, e o goleiro mandou pela linha de fundo.

Após tentar e não conseguir vencer o Weverton em vários momentos da etapa inicial, o Vasco superou o goleiro do Furacão no início do segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Madson cobrou lateral, Julio dos Santos dominou no peito e o zagueiro Kadu cortou com a mão dentro da grande área. Na cobrança do pênalti, Nenê chutou no alto e saiu para o abraço: VASCO 2 x 0. O gol não diminuiu o ímpeto cruzmaltino, que chegou mais duas vezes antes dos 20 minutos. Serginho finalizou para fora e Riascos nas mãos do camisa 1 do Atlético. O visitante saiu para o jogo e levou perigo aos 21 minutos, com Daniel Hernandez. O atacante bateu cruzado para boa defesa de Martín Silva.

Aos 31 minutos, o goleiro da Seleção Uruguaia voltou a aparecer. Dellatorre recebeu a bola na intermediária, driblou alguns defensores cruzmaltinos e chutou para fácil defesa de Martín Silva. Na briga por uma vaga para a Taça Libertadores, o clube paranaense se lançou ao ataque na reta final da partida, mas pouca coisa conseguiu produzir. O Furacão tentou vencer a forte marcação com inúmeras bolas alçadas para a grande área, porém não conseguiu empurrar a bola para o fundo do barbante. Aos 42 minutos, quase o terceiro do Gigante da Colina. Rafael Silva recebeu de Nenê, se livrou dos marcados e finalizou em cima do goleiro. Fim de jogo: VASCO 2 x 0 ATLÉTICO-PR.

FICHA TÉCNICA
VASCO DA GAMA 2 x 0 ATLÉTICO PARANAENSE
Campeonato Brasileiro- 25ª rodada

Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Marcos Welb Rocha de Amorim (BA)
Público presente: 10.805 torcedores Público pagante: 9.220 torcedores Renda: R$ 255.180,00
Gols: Julio César (4′ do 1º tempo) e Nenê (2′ do 2º tempo)
Cartões amarelos: Ewandro (Atlético-PR); Martín Silva e Riascos (Vasco)

VASCO: Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio César; Serginho (Rafael Vaz), Bruno Gallo, Julio dos Santos e Nenê; Jorge Henrique (Rafael Silva) e Leandrão (Riascos). Treinador: Jorginho.

ATLÉTICO-PR: Weverton, Eduardo (Ytalo), Christian Vilches, Kadu e Sidcley; Otávio, Jadson (Dellatorre), Marcos Guilherme e Ewandro (Daniel Hernandez); Nikão e Walter. Treinador: Milton Mendes.

Texto: Carlos Gregório Júnior e Thiago Moreira

Fonte: Site Oficial do Vasco

Morre Vivinho, o homem dos três chapéus

Era a quarta rodada do Campeonato Brasileiro de 1988. Após três vitórias consecutivas contra o saco de pancadas Flamengo, Goiás e Atlético-PR, ambos fora de casa, chegara a vez do confronto diante da Portuguesa de Desportos em São Januário. Dia 11 de setembro de 1988.

Depois de um primeiro tempo ruim da equipe, esta sairia perdendo pelo marcador de 1 x 0 (Gol de Toninho, que viria a atuar no Vasco oito anos depois).

Com apenas um minuto da etapa complementar Vivinho recebeu lançamento de Mazinho e já na grande área, com passos quase de dança, aplicou três chapéus consecutivos nos defensores da lusa  e tocou no canto de Waldir Peres, empatando o jogo. O placar final seria de 4 x 2 Vasco, completando o marcador Leonardo, Sorato e William, em cobrança de falta, descontando para a Lusa novamente Toninho.

Pouco depois o Vasco registrou o fato com uma placa, eternizando o magnífico lance protagonizado por Vivinho.

Revelado pelo Uberlândia-MG, o atleta já havia se mostrado decisivo por seu time em 1984 quando marcou no estádio Parque do Sabiá o gol que daria a conquista da Taça de Prata para o clube mineiro em disputa contra o Remo, na primeira partida final. A vitória por 1 x 0 em casa mais o empate em 0 x 0 no Pará deram o caneco ao clube do triângulo mineiro e oportunizaram a que o Uberlândia disputasse a Taça de Ouro do mesmo ano, em pleno andamento, já na terceira fase e curiosamente no grupo no qual o Vasco também estava, junto a Coritiba e Fortaleza.

Pouco mais de dois anos depois, por indicação do treinador à época, Claudio Garcia, Vivinho foi trazido pelo Vice-Presidente de futebol, Eurico Miranda, junto a uma leva de nomes desconhecidos do grande público, como Carlos Augusto, do Taubaté, Gilmarzinho, do Rio Verde,  Tuíco, do Paulista-SP, entre outros. A manchete do jornal “O Globo” referente ao Vasco, datada do dia 20 de agosto de 1986, não deixa dúvidas de como era encarada pela mídia a vinda do atleta para o Gigante da Colina: “Vasco se reforça com desconhecido: Vivinho”

O atacante estreou como titular no Vasco no início de 1987 e em duas partidas, contra Nacional-AM (em Manaus) e Ceará, no estádio de São Januário, marcou três gols decisivos que fizeram o time cruzmaltino se classificar para os play-offs do Campeonato Brasileiro de 1986.

Em clássicos Vivinho fez 2 gols contra o Botafogo, 2 gols contra o Fluminense e 1 gol contra o Flamengo, além de várias assistências. No Rio, Bangu, Goytacaz, Campo Grande, Portuguesa, Cabofriense, Volta Redonda, Porto Alegre (hoje Itaperuna) e Olaria foram vazados por ele em partidas oficiais.

Ainda marcaria em clássicos interestaduais contra Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio. E deixaria sua marca no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil (além de Nacional-AM, Ceará e Portuguesa de Desportos, já citados) em Sport, Santa Cruz, Criciúma, Vitória-BA e Coritiba, tendo sido contra o time paranaense o último tento consignado pelo já saudoso Vivinho, no Campeonato Brasileiro de 1989.

Bicampeão Carioca (1987 e 1988) e Campeão Brasileiro em 1989, Vivinho ainda participou das campanhas de seis conquistas internacionais e uma interestadual, o Torneio Cidade de Juiz de Fora em 1987, além de duas Taça GB (1987 e 1990), uma Taça Rio (1988) e o Terceiro Turno do Campeonato Carioca de 1988, vencidos pelo Vasco. Tanto na decisão da Taça Rio, contra o Fluminense, quanto do Terceiro Turno, contra o Flamengo, ele deixou seu gol nas vitórias cruzmaltinas por 2 x 1 e 3 x 1, respectivamente.

Campeão da Copa TAP-EUA em 1987, da Copa Ouro-EUA em 1987, Tricampeão do Troféu Ramon de Carranza (1987/88/89) e ainda Campeão do Torneio de Metz-FRA em 1989, Vivinho foi decisivo para o Vasco em cinco das seis conquistas.

Na Copa TAP marcou o gol inaugural do Vasco diante do Benfica naquela decisão (o Vasco venceria por 3 x 0).

Na Copa de Ouro marcou o primeiro gol vascaíno na decisão frente ao Rosário Central-ARG, vencida pelo Vasco por 2 x 1.

No Torneio de Metz marcou o gol do Vasco contra o time da casa na partida que levaria o Vasco à final do torneio (o placar final foi de 1 x 1 e nos pênaltis o Vasco venceu por 9 x 8).

Mas foi no Torneio Ramon de Carranza que sua marca ficou mais evidente. Marcou o primeiro do Vasco na decisão do título de 1988 contra o Atlético de Madrid (2 x 1 foi o placar final) e também na decisão de 1989 outro, o segundo, contra o Nacional-URU, na vitória vascaína por 2 x 0.

Vivinho foi convocado para a Seleção Brasileira em 1989, tendo marcado inclusive um dos gols do Brasil na vitória sobre o Paraguai por 2 x 0 em amistoso disputado em Teresina, no Piauí. Diga-se de passagem um belo gol de cabeça.

No ano de 1990, como titular e reserva participou de 10 jogos no Campeonato Estadual e dois na Taça Libertadores da América. Naquele mesmo ano fez suas últimas três assistências para gol com a camisa do Vasco, todas servindo a Tita, que marcou contra Campo Grande, em São Januário pela Taça GB, Nova Cidade, no mesmo estádio, na Taça Rio, e Itaperuna, no campo do adversário, também no segundo turno.

Imprevisível, rápido, decisivo. Vivinho deixa saudade aos torcedores que o viram jogar, desde já. Que descanse em paz sob os aplausos da torcida vascaína.

Casaca!

 

Ouça o PodCast do Casaca! de 10/09/2015

Ouça o PodCast do CASACA! gravado em 10/09/2015 com participação de Leonardo Miranda e Sérgio Frias (por telefone). Neste episódio falamos sobre a importante vitória do Vasco contra a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro, sobre o foco da equipe nos 27 pontos que ainda precisamos conquistar, deixando de lado os tropeços ou vitórias dos outros times que estão próximos na tabela e falamos sobre a transferência dos próximos jogos com mando de campo do Vasco para o Maracanã.

Vasco vence a Ponte Preta fora de casa pelo Brasileirão

Pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco venceu fora de casa a Ponte Preta, em Campinas. O gol da vitória foi marcado por Leandrão no segundo tempo. Com o resultado, os cruzmaltinhos continuam na 20º posição, mas agora com 16 pontos. O próximo desafio dos vascaínos será contra o Atlético-PR, domingo (13), às 16h, no Maracanã.

O JOGO

O primeiro tempo foi muito disputado pelas equipes no Estádio Moisés Lucarelli. Apesar de maior posse de bola, o Gigante da Colina só conseguiu criar uma grande chance de perigo. A equipe da casa chegou duas vezes, mas parou no goleiro Jordi.

Apostando nos contra-ataques e na velocidade de Biro Biro, a Ponte Preta deixou espaço para o time carioca jogar. O Cruzmaltino acionou os laterais Madson e Júlio César em praticamente todas as jogadas ofensivas.

A Macaca teve sua grande oportunidade da partida aos 22 minutos. Adrianinho cobra escanteio na cabeça de Renato Chaves, que finaliza forte para o gol. No reflexo, Jordi faz grande defesa. Na sequência do lance, o time escapa pela direita, Leandrão recebe de Nenê e chuta forte, mas Marcelo Lomba salva para os paulistas. O atacante vascaíno ainda teve mais uma boa chance no último minuto da primeira etapa, mas também parou no camisa 1 da Ponte.

Leandrão brilha e garante vitória do Vasco

O time da casa voltou pressionando nos primeiros cinco minutos da etapa final, mas foi o Vasco que conseguiu a primeira finalização com chances de marcar. Aos 13, Leandrão sofre falta na entrada da área, e Nenê cobra com muito perigo. Marcelo Lomba só observa a bola passar para fora.

Um minuto depois, Diego Oliveira, que já tinha amarelo, divide bola com Luan e acerta uma cotovelada no zagueiro. O atacante da Ponte Preta é expulso. Com um jogador a mais em campo, o Gigante da Colina dominou todas as ações da partida.

O técnico Jorginho colocou o time para frente. Andrezinho e Riascos entraram e deram mais mobilidade e velocidade ao ataque do cruzmaltino. Até que Luan lança bola na área, Riascos ajeita para Andrezinho, que rola para Leandrão chutar sem chances para Lomba! Ponte Preta 0x1 Vasco.

Após o gol, os cariocas valorizaram a posse de bola e exploraram o contra-ataque. A Ponte Preta tentou fazer a pressão com a força da torcida, mas não conseguiu empatar a partida.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 0X1 VASCO DA GAMA
Campeonato Brasileiro- 24ª rodada

Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Diego Almeida Real (RS)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Camara Bastos (SC)
Público pagante: 3.961 torcedores / Renda: R$ 54.900,00
Gols: Leandrão (29’/2T – Vasco)
Cartões amarelos: Gilson, Diego Oliveira e Ferron (Ponte Preta) / Herrera (Vasco)
Cartão vermelho: Diego Oliveira (Ponte Preta)

Ponte Preta: Marcelo Lomba, Rodinei, Renato Chaves, Ferron e Gilson; Josimar, Fernando Bob, Elton (Juninho) e Adrianinho (Keno); Biro Biro (Cesinha) e Diego Oliveira. Técnico: Doriva

VASCO: Jordi, Madson, Rodrigo, Luan e Júlio César; Diguinho (Rafael Vaz), Julio dos Santos (Andrezinho), Bruno Gallo e Nenê; Herrera (Riascos) e Leandrão. Técnico: Jorginho.
Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Nota de falecimento

É com pesar que comunicamos o falecimento do sócio João David Dias, pai do Grande-Benemérito e Vice-Presidente de Relações Especializadas, Denis Antonio Carrega Dias. O velório será amanhã, quinta-feira, 10/09, das 10 às 14 horas, no crematório do Cemitério do Catumbi, sala C.

À toda família, os sentimentos da Equipe CASACA!.

Casaca!