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Regulamento do Estadual 2016 define que Vasco e Botafogo, finalistas da edição anterior, terão os mandos dos clássicos

O Campeonato Carioca de 2016 nem está perto de começar, mas já conta com clubes de lados bem distintos. No regulamento da competição, a Ferj incluiu em seu regulamento um artigo que beneficia Vasco e Botafogo em clássicos cariocas. O caso veio à tona dias depois do aval da CBF para a Liga Sul-Minas-Rio, que terá a participação da dupla Fla-Flu. Em contato com a reportagem, a entidade garante que o regulamento não sofreu modificação desde o dia 10 de agosto deste ano. De acordo com o parágrafo quinto do artigo 18 do regulamento do Carioca-2016, os mandantes dos clássicos na fase inicial da competição serão sempre o campeão e o vice-campeão da edição anterior, exceção feita no confronto entre si.

Ou seja, quando Vasco e Botafogo, campeão e vice-campeão de 2015, enfrentarem Flamengo ou Fluminense na primeira fase serão sempre mandantes do clássico. A medida de beneficiar os dois primeiros colocados da edição anterior terá efeito pelos próximos cinco anos e vale apenas para a primeira fase da competição. Em semifinal ou final, por exemplo, ela não será aplicada. Há dois efeitos práticos: Vasco e Botafogo poderão determinar o lado de suas torcidas nos jogos e, além disso, o preço a ser cobrado nos ingressos destas partidas.

O regulamento já tinha a previsão de que o mandante de cada clássico escolheria o lado de sua torcida especificamente no Maracanã. Mas, agora, dá plenos poderes a Vasco e Botafogo. Em 2015, o Carioca teve a briga entre Vasco e Fluminense pela localização das torcidas no Maracanã. O presidente vascaíno, Eurico Miranda, se recusou a jogar no estádio com sua torcida do lado esquerdo das cabines de imprensa, contrariando a tradição. O Fluminense alegou ter em contrato com o Consórcio Maracanã o direito de manter sua torcida do lado direito das cabines em todo jogo que disputar no estádio. O clássico, então, acabou disputado no Engenhão.

Confira os artigos polêmicos:

Artigo 18 –

§ 5º – Nos clássicos da primeira fase, o campeão e o vice-campeão do campeonato imediatamente anterior da série A de profissionais, quando não jogarem entre si, terão o mando de campo.

§ 6º – Nas partidas realizadas no Maracanã, a associação que tiver o mando de campo terá o direito de determinar o posicionamento de sua torcida.

Artigo 21 –

Os preços dos ingressos serão definidos pelos respectivos detentores do mando de campo, observadas em quaisquer casos as disposições legais e regulamentares sobre meia-entradas, gratuidades, cortesias e outras situações previstas em lei, em cada estado ou município

Fonte: ESPN.com.br

Revelado pelo Vasco, Bruno Gallo vem conquistando espaço em sua volta à Colina

A história de Bruno Gallo com o Vasco tem 14 anos de duração, mas se divide em duas partes. Na primeira está a formação do meia, criado nas categorias de base e aluno do colégio do clube. Após um intervalo de seis anos, ela foi retomada há três meses. Mas só em setembro recomeçou de verdade, quando reestreou na vitória sobre a Ponte Preta e não saiu mais da equipe.

De lá para cá, foram mais cinco jogos no Campeonato Brasileiro, com três vitórias e dois empates. Todos eles como titular. Do meia ofensivo no início da carreira, Bruno Gallo passou a jogar como volante pela esquerda e, agora, é o homem mais recuado do meio-campo. É considerado uma peça chave no esquema tático de Jorginho.

Curiosamente, para que pudesse reestrear Bruno Gallo teve que contar com uma boa dose de sorte. Naquela partida diante da Ponte, o Vasco não pode contar com Guiñazú, Serginho e Lucas. Sem opção, Jorginho escalou Bruno Gallo. Aprovou e, desde então, não só virou titular absoluto como ganhou a confiança da torcida. Feliz pelo bom momento, ele recorda a infância no clube.

– A primeira coisa que fiz foi agradecer as pessoas que fizeram parte da minha formação. Cheguei aqui com 13 anos, estudei no Colégio Vasco da Gama e sou muito grato ao clube pela pessoa que sou hoje. Não estava muito preparado quando subi para o profissional em 2008. Não tinha muita experiência e o momento era muito difícil. Hoje sou um jogador mais maduro e preparado para conviver com as diversas situações que surgirem – explicou o meia, cujo contrato vai até o fim do ano que vem.

Fonte: O Globo Online

Atletismo: Maria Vitória é ouro no salto em distância no Brasileiro Mirim

A equipe de atletismo do Club de Regatas Vasco da Gama não para de dar alegrias ao torcedor cruzmaltino. Continuando o vitorioso ano de 2015, a atleta Maria Vitória conquistou mais uma medalha de ouro para São Januário, neste sábado (10/10). Desta vez, o título foi de campeã brasileira no salto em distância. É o terceiro ouro consecutivo da saltadora, que já havia sido campeã no Intercolegial e no Campeonato Estadual nos últimos dois finais de semana. Disputado no Estádio Ícaro de Castro Mela, no Ibirapuera, em São Paulo, o evento reúne os melhores competidores da categoria a nível nacional. 19 atletas do Gigante da Colina participam do torneio.

– A prova foi boa, tive uma média satisfatória de saltos. Na qualificação, saltei 5,27 metros, fui para a final, e lá acabei melhorando minha marca. Primeiro saltei 5,40 metros, até que chegou no penúltimo salto e fui muito bem, superando esta marca, fazendo 5,42 metros. A ajuda da minha professora Solange foi primordial. Ela foi muito importante, estando sempre presente no momento dos saltos , sempre me ajudando, me dando força e acreditando em mim. Agora é continuar treinando para melhorar cada vez mais e continuar crescendo – disse a campeã.

Maria Vitória “sobra” no salto em distância da sua categoria. Além de vencer todos os troféus que disputa, a jovem de apenas 15 anos também é primeira colocada no ranking mirim. Este é o último ano de Vitória nesta categoria, porém, a vascaína já está acostumada a disputar competições como Menor (até 17 anos). Na prova do título brasileiro, a atleta superou sua melhor marca pessoal, saindo do 5,28 metros para 5,42.

– Eu fiquei muito feliz por ter melhorado minha marca pessoal e, claro, pela medalha. Graças a Deus deu tudo certo e eu pude subir no topo do pódio mais uma vez. Bati ela duas vezes nesta prova. Primeiro com o 5,40 e depois com o 5,45. Isto mostra que todo o trabalho feito durante o ano está dando resultado. Fico feliz por conseguir conquistar medalhas e esta no Brasileiro, com certeza, é especial – afirmou Maria Vitória.

Se despedindo da categoria mirim e das provas neste ano recheado de conquistas e de muito brilho, Maria Vitória ainda disputa neste domingo (11) o salto triplo e o revezamento 4×75. No salto triplo, principalmente, por se tratar de uma especialidade de Vitória, a chance de mais um ouro é eminente. Honrando a tradição cruzmaltina de grandes atletas no esporte, a jovem comenta a felicidade em representar a Cruz de Malta em um evento deste porte e ainda ter a oportunidade de levantar a bandeira do Vasco no lugar mais alto do pódio.

– Estou muito feliz de representar o Vasco da Gama. Sempre irei dar o meu máximo para colocar este clube nas melhores posições em qualquer cenário. Todas as outras equipes respeitam muito, pois sabem da história que carrega esta camisa no atletismo. Muito especial mesmo esta medalha de ouro, um momento único, que ficará marcado na minha memória, ainda mais por se tratar da minha despedida na categoria mirim. Estou realizando um sonho! – ressaltou a vascaína.

Fonte: Site oficial do Vasco

Vasco é Campeão da Terceira Regata de 2015

 

Com uma virada espetacular conquistada com vitórias nas 3 últimas provas do programa, o Vasco se sagrou campeão da 3a Regata do Estadual de Remo 2015, façanha que não atingia desde 2009. Na etapa, somou 128 pontos, contra 126 do Botafogo e 115 do Flamengo.

Ao todo, o Vasco obteve 5 vitórias na manhã deste domingo, sendo 4 delas válidas pelo Campeonato Estadual. A quinta vitória foi um páreo de Masters, no qual o clube fez dobradinha. Mas a categoria não soma pontos para o Estadual.

Pelo Estadual, disputadas 3 Regatas (a primeira vencida pelo Flamengo, a segunda pelo Botafogo e a terceira pelo Vasco), a classificação é a seguinte: 1 – Botafogo: 371 pts; 2 – Flamengo: 322 pts; 3 – Vasco: 290 pts.

 

CASACA!

Performance do árbitro Ricardo Marques Ribeiro em jogos do Vasco

O árbitro do confronto Vasco x Chapecoense da próxima quinta-feira, Ricardo Marques Ribeiro, cometeu erros e acertos contra o Vasco, mas ficou marcado por apitar e tomar decisões que afrontavam o Regulamento Geral das Competições da CBF de 2013 na partida que rebaixou o Vasco à segunda divisão naquele ano.

Abaixo os jogos do Vasco apitados por Ricardo Pereira Marques entre 2010 (o primeiro) e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio – Campeonato Brasileiro

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

29/09/2012 – Vasco 3 x 1 Figueirense – Campeonato Brasileiro

07/07/2013 – Internacional-RS 5 x 3 Vasco – Campeonato Brasileiro

17/11/2013 – Corínthians 0 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

23/07/2014 – Ponte Preta 0 x 2 Vasco – Copa do Brasil

04/07/2015 – Chapecoense 1 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

No histórico destacamos alguns prejuízos e benefícios de arbitragem ao Vasco entre 2010 e 2015:

04/11/2010 – Vasco 2 x 1 Grêmio Prudente-SP – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 2º, cometido por Jumar sobre Rhayner (PRU). O placar era de 2 x 1 para o Vasco.

17/09/2011 – Vasco 4 x 0 Grêmio-RS – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado contra o Vasco aos 10 minutos do 1º tempo, cometido por Dedé sobre Escudero (GRE). O placar era de 1 x 0 para o Vasco.

30/10/2011 – Vasco 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 41 minutos do 2º tempo, cometido por Juan (SP) sobre Allan.

08/12/2013 – Atlético-PR 5 x 1 Vasco – Campeonato Brasileiro

1 – O árbitro iniciou a partida sem policiamento presente na Arena Joinville, descumprindo o artigo 19 , inciso I do Regulamento Geral das Competições da CBF na ocasião. Como resultado disso grande conflito houve entre torcidas, iniciado pela invasão de torcedores do Atlético-PR no espaço reservado para os vascaínos.

2 – Apesar de os artistas do espetáculo estarem diante de uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida, retratada no choro do atleta Luís Alberto do Atlético-PR, mesmo após observar as cenas de barbárie proporcionadas por torcedores dos dois clubes o árbitro recomeçou o jogo 73 minutos após a paralisação, cometendo mais uma infração ao Regulamento Geral das Competições, que prevê um período máximo de 60 minutos (30 + 30) para reinício de uma partida, numa análise teleológica do expresso no artigo 19§ 1º do referido regulamento.

Observem abaixo o que dizia o Regulamento Geral das Competições da CBF em 2013 a respeito do tema:

Art. 19 – Uma partida só poderá ser adiada, interrompida ou suspensa quando ocorrerem pelo menos um dos seguintes motivos:

1) Falta de segurança;

2) Mau estado do campo, que torne a partida impraticável ou perigosa;

3) Falta de iluminação adequada;

4) Conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio;

5) Procedimentos contrários à disciplina por parte dos componentes dos clubes ou de suas torcidas.

6) Ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida.

  • 1º – Nos casos previstos no presente artigo, a partida interrompida poderá ser suspensa se não cessarem os motivos que deram causa à interrupção, no prazo de 30 minutos, prorrogável para mais 30 minutos, se o árbitro entender que o motivo que deu origem à paralisação da partida poderá ser sanado.
  • 2º – O árbitro poderá, a seu critério, suspender a partida mesmo que o chefe do policiamento ofereça garantias, nas situações previstas nos itens 1, 4 e 5 do presente artigo.

Art. 20 – Quando a partida for suspensa por quaisquer dos motivos previstos no artigo 19 do presente RGC, assim se procederá após julgamento do processo correspondente pelo STJD:

1) Se um clube houver dado causa à suspensão e era vencedor da partida será ele declarado perdedor pelo escore de três a zero.

 

19/08/2015 – Vasco 1 x 0 Flamengo – Copa do Brasil

1 – Pênalti não marcado a favor do Vasco aos 7 minutos do 2º tempo, cometido por Emerson Sheik (FLA) sobre Anderson Salles.

2 – Gol irregular marcado a favor do Vasco aos 12 minutos do 2º tempo em lance no qual Riascos recebeu passe em posição de impedimento e na sequência da jogada cruzou para Jorge Henrique marcar o gol único da partida.

Para mais detalhes sobre o episódio consulte o link abaixo:

http://www.casaca.com.br/home/2013/12/12/que-o-mundo-saiba/

02/09/2015 – Internacional-RS 6 x 0 Vasco – Campeonato Brasileiro

Gol irregular marcado a favor do Internacional-RS aos 8 minutos do 2º tempo em lance no qual Lisandro López (INT) cometeu falta sobre Christiano, possibilitando com isso a que o atacante completasse o cruzamento da esquerda para as redes. O placar era de 2 x 0 para o Internacional.

Portanto foram três erros capitais cometidos contra o Vasco e três a favor do Vasco, mais dois erros cabais que proporcionaram o triste espetáculo visto na Arena Joinville e ainda a continuidade daquela partida num clima incompatível para isso e contra aquilo que preceituava o Regulamento Geral das Competições na época.

Casaca!

 

Mesmo com a maior média de idade do Brasileiro, jogadores do Vasco percorrem cerca de 100 km por jogo

Fôlego de gato… quer dizer, de veterano mesmo. Com média de 30,4 anos, o Vasco tem o time mais velho do Campeonato Brasileiro, em comparação envolvendo os titulares dos demais 19 clubes participantes. E mesmo assim vem se destacando fisicamente nesta reta final de temporada, provando que idade não é documento. Considerando apenas jogadores de linha, a atual equipe titular de Jorginho percorre aproximadamente 103 km por partida. Madson e Andrezinho são os que mais correm, com média de 13 km cada um, seguidos por Jorge Henrique e seu reserva imediato Rafael Silva, ambos com 12 km.

Segundo estudos científicos, a média que um atleta profissional corre durante os 90 minutos é entre 9 e 11 km, sendo que o trajeto percorrido ao longo do primeiro tempo é superior em 5% com relação à etapa final. No geral, os meias são os maiores corredores do futebol. Laterais e alas, por sua vez, são os que mais se movimentam com a bola nos pés, enquanto os atacantes correm as menores distâncias, mas chegam a dar piques de até 15 metros em alta velocidade.

O bom condicionamento físico pode ser observado na maratona de jogos. Com duas partidas por semana, o Vasco não revezou jogadores e manteve o pique brigando para escapar do rebaixamento no Brasileirão e chegando às quartas de final da Copa do Brasil. Por exemplo: depois de enfrentar o São Paulo com força máxima no Morumbi, numa quarta-feira, quando perdeu por 3 a 0, no domingo o time venceu o clássico com o Flamengo, diante de um rival que teve a semana inteira de preparação. Durante a arrancada que já dura seis duelos de invencibilidade, a equipe levou ampla vantagem física diante de Avaí, Cruzeiro e Ponte Preta.

Uma das estratégias utilizadas no Vasco para combater o desgaste da maratona de jogos é poupar os jogadores nos treinos, priorizando a recuperação física no Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo (Caprres) e preservando os atletas para as rodadas seguintes. O lado ruim é que, com isso, não sobra tempo para trabalhar a parte tática, um risco calculado por Jorginho. O técnico, porém, ganhou raros 10 dias de preparação até o duelo contra a Chapecoense, na próxima quinta-feira, e vem realizando treinos fechados em São Januário para desenvolver a equipe.

– Essa semana vem sendo muito importante. Está dando ao Jorginho um tempo a mais para trabalhar. Já havíamos tido alguns dias de preparação na semana passada, em virtude da divisão do grupo para o jogo com o São Paulo, mas apenas agora a comissão técnica tem a possibilidade de ajustar a parte tática. Esse tempo é bom também para que alguns jogadores possam descansar. O próximo jogo é muito importante para nós e com temos tudo para chegar nele ainda mais preparados – declarou Júlio César ao site oficial do clube.

Novidade do Vasco em 2015, o Caprres anunciou no inicio do ano que o time iria se destacar fisicamente ao longo da temporada. Dito e feito. E comemorado nas redes sociais pelo coordenador científico do projeto, Alex Evangelista, enaltecendo o trabalho conjunto que permitiu ao clube chegar na reta final do Brasileirão com o departamento médico vazio. Apenas Diguinho e Eder Luis ainda não estão à disposição de Jorginho: o volante trata um desequilíbrio muscular e está em fase final de transição, enquanto o atacante faz tratamento de fortalecimento muscular.

– A pergunta que eu mais gostaria que fosse feita: além da inovação tecnológica trazida para o C.R. Vasco da Gama a partir do intercâmbio com a NBA, gostaria também de ser perguntado como está o DM (departamento médico) do clube? Acredito que de nada adiantaria tal tecnologia se o DM estivesse cheio. Sendo assim, com muito orgulho quero parabenizar a equipe Caprres pelo excelente trabalho realizado até aqui. Pois está sendo possível entregar ao Jorginho todos os atletas em plena reta final de campeonato – escreveu o coordenador em seu Instagram.

A posse de bola também é outra característica do Cruz-Maltino. Das 29 rodadas do Brasileirão até aqui, em 14 o time teve o domínio do jogo; em outras 10 acabou dominado pelo adversário, e em cinco terminou empatado com 50%. De acordo com pesquisas, os atletas profissionais dão de 80 a 140 toques na bola por partida e ficam com ela no pé por no máximo um minuto e meio.

Fonte: GloboEsporte.com

Ouça o PodCast do CASACA! de 08/10/2015

Ouça o PodCast do CASACA! gravado em 08/10/2015 com participação de Leonardo Miranda e Sérgio Frias.

Neste episódio falamos sobre a conclusão do Ministério Público que faz recair suspeita sobre flamengo e fluminense quanto a compra da vaga da Portuguesa na série A em 2013. Falamos sobre a ação movida pelo atleta Wendel contra o Vasco. Também sobre os trabalhos no Departamento médico, sobre as declarações do técnico são paulino Doriva sobre o Presidente Eurico Miranda e falamos das expectativas para o jogo Vasco x Chapecoense.

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Apresentado como novo técnico do São Paulo, Doriva elogia Eurico Miranda

O técnico Doriva assumiu o São Paulo nesta quinta-feira (8), o quarto clube dele no ano de 2015. E um dos times dirigidos na temporada foi o Vasco, onde ele conquistou o Campeonato Carioca em cima do Flamengo na decisão. Mas no Campeonato Brasileiro o desempenho do time caiu e ele acabou dispensado do Cruzmaltino. Questionado sobre como era trabalhar com o polêmico presidente Eurico Miranda, ele elogiou o ex-chefe.

“Diferentemente do que as pessoas pensam do Eurico, eu tive um relacionamento muito bom com ele. Uma pessoa fantástica. Tem a maneira dele de ser para fora do Vasco, aí reflete na imprensa. É um dirigente muito sério. Em relação ao nosso presidente, o primeiro contato foi maravilhoso; Espero que tenhamos sucesso e é importante ter essa harmonia e essa afinidade”, afirmou o novo comandante são-paulino, descartando qualquer desentendimento com Eurico.

Fonte: Torcedores.com

Eterno vice, por que o incensado Murakami nunca leva o Nobel de Literatura?

Na manhã desta quinta-feira (8), o Nobel de Literatura foi anunciado para a escritora bielorrussa Svetlana Alexievich. Mais uma bola na trave para o japonês Haruki Murakami, uma espécie de “Flamengo da literatura”, que todo ano aparece como um dos favoritos a levar a honraria, mas não leva.

Desde 2004 é possível encontrar notícias que apontam o autor de “O Incolor Tsukuro Tazaki e Seus Anos de Peregrinação” como forte candidato ao maior dos reconhecimentos literários, sondagem que se intensifica após 2009, quando foi lançada a trilogia “1Q84”, sucesso em todo o mundo. Seu nome quase sempre vem acompanhado do norte-americano Philip Roth, outro “eterno vice” do título oferecido pela Academia Sueca. Justiça aos apostadores seja feita: neste ano, pelo menos, a escolhida era a nº1 nas listas de apostas em Londres.

Mas o que faz com que Murakami não caia nas graças da Academia Sueca? Ele não teria o estilo que agrada a Academia? Seria um escritor popular demais para a tal prêmio? Essa última possibilidade está em alta entre críticos e escritores brasileiros.

Para Henrique Rodrigues, doutor em Letras pela PUC-RJ e autor de “O Próximo da Fila”, “Murakami vem disputando com o Roth para ver quem fica no eterno segundo lugar, um tipo de Flamengo  literário. Talvez o japonês seja pop demais para o vetusto prêmio da Academia Sueca. E por ser mundialmente lido por muitos jovens, talvez o coloquem num lugar menos ‘sério’ na hierarquia literária”.

É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana
Marcelino Freire, escritor

Autor de “As Fantasias Eletivas” e “História da Chuva”, o escritor Carlos Henrique Schroeder, segue linha semelhante. “Eu sou fã da literatura japonesa, sempre retorno às leituras de [Yukio] Mishima, [Jun’Ichiro] Tanizaki e [Yasunari] Kawabata. Mas sinceramente acho que é mais fácil algum autor ou alguma autora obscura japonesa ganhar o prêmio do que o Murakami. Gosto e respeito ele, mas acredito que essa pegada pop não agrade a Academia Sueca, um tanto conservadora”.

Já Rafael Gallo, autor do recém-lançado “Rebentar”, imagina que o fato de o Nobel ser decidido por um grupo de poucas pessoas possa ser uma das razões para que Murakami não tenha sido agraciado até aqui. “Talvez alguém ali tenha votado pelo Murakami, mas pode ser uma pessoa menos incisiva, diferente de quem defendeu o vencedor de cada ano. Ainda que as forças externas entrem no jogo, no fim das contas isso tudo cai na mão de um grupo de seres humanos que toma decisões tão passíveis de acordo ou desacordo quanto qualquer outra opinião, inclusive essas que damos aqui, ou a de que o Murakami seja realmente um candidato mais próximo do Nobel, e não só uma expectativa de quem não está no comitê de decisão.”

Questões políticas

É senso comum que o Nobel não olha apenas para a qualidade literária de seus premiados, mas também para como eles lidam com questões políticas, algo lembrado por Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho e autor de “Na Escuridão, Amanhã”. “Murakami é apenas um bom autor pop japonês, interessante como ficcionista. Mas nunca apostei nele para o Nobel de Literatura. E, além disso, a obra de Murakami tem pouca força política — algo que o Nobel valoriza muito, basta ver os últimos vencedores. Há muitos autores com mais chances do que Murakami de levar o Nobel. Para citar apenas um: [o israelense] Amós Oz”.

Editor da E-Galáxia e da revista literária Peixe-elétrico, além de mestre em história social pela USP, Tiago Ferro, por sua vez, traz um outro viés para a questão: “por que Murakami deveria ter levado?”. Para ele, a procura pelos motivos da não premiação do japonês “parte do princípio de que há uma recorrente injustiça em não premiá-lo. Ele seria então uma unanimidade? Certamente entre as figuras bem cotadas ele se tornou o mais pop. Não tenho a informação exata, mas provavelmente é um do que mais vende livros em todo o mundo entre os finalistas.”

Continuando em seu argumento, o editor afirma que não acha errado que critérios políticos – que entende como “Iluminar certos momentos históricos opacos e realidades pouco exploradas” – interfiram na escolha do Nobel, desde que as qualidades literárias estejam comprovadas. Por fim, juntando as duas frentes e ponderando que é um “prêmio concedido a partir do cânone ocidental, portanto há sempre certa confusão entre política e literatura, o que só atesta nossa ignorância…”, conclui: “Sucesso de vendas e público não confere qualidade literária ou justificativa política para a escolha do vencedor. O que não quer dizer que Murakami não seja um bom escritor.”

E há ainda quem enxergue uma espécie de “trollagem” da Academia para que Murakami por ora não tenha recebido o prêmio. “É porque estão esperando ele ficar mais velho. [Vão premiá-lo] quando ele não tiver mais o que fazer com a grana”, brinca o escritor Marcelino Freire, de livros como “Angu de Sangue” e “Contos Negreiros”.

Vale lembrar que o Nobel rende vencedor 8 milhões de coroas suecas (cerca de R$3,7 milhões pela conversão atual) e que o japonês está com 66 anos anos.

Enquanto o prêmio não vem – se é que um dia virá –, Murakami segue como um dos escritores mais populares do mundo, com livros traduzidos para mais de 50 línguas. Os japoneses, por sua vez, ainda depositam nele a esperança de terem o terceiro Nobel de Literatura da história do país, que já comemorou as nomeações de Yasunari Kawabata, em 1968, e Kenzaburo Oe, em 1994.

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Comentário do Casaca!

Fizemos uma pequeníssima correção no texto, em nome da verdade dos fatos.

Segue abaixo o link original com o descuido do autor da matéria.

http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2015/10/08/eterno-vice-por-que-o-incensado-murakami-nunca-leva-o-nobel-de-literatura.htm

 

Advogado do Vasco diz que processo de Wendel não vale R$10 milhões e que vai esgotar recursos

O Vasco já se movimenta para reverter a decisão da 68ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho que condenou o clube a pagar cerca de R$ 10 milhões ao volante Wendel, que passou por São Januário entre 2012 e 2013 e atualmente está no Sport. O advogado Paulo Máximo, que representa o Cruz-Maltino no caso, contestou o valor pedido pelo jogador, que deu entrada ano passado na Justiça cobrando uma dívida que passava de R$ 2 milhões, referente a salários atrasados, além de férias, 13º, direitos de imagem e premiações pendentes. Ele avisou que vai recorrer e se mostrou otimista.

– O Vasco vai adotar todos os recursos cabíveis para reverter isso. O que precisava ser feito já está sendo feito. Existem várias coisas no processo em si que diz respeito a situações de que eu não posso falar. Mas o processo como um todo não vale R$ 10 milhões, é certo do Vasco não perder isso – argumentou.

O vínculo de Wendel com o Vasco era até junho desse ano, mas no início de 2014 ele teve a rescisão indireta de contrato concedida pela juíza Simone Bemfica Borges. No último mês de março, a 68° Vara do Trabalho confirmou a decisão da magistrada, e o acórdão aconteceu em audiência em segunda instância no dia 15 de setembro, com presença do advogado vascaíno, Paulo Máximo, e do jogador, Marcus Vinicius Miranda Fernandes. O Diário Oficial publicou no último dia 30 a decisão da Justiça. A informação foi divulgada quarta-feira pelo “Jornal Extra”.

Contratado em 2012 com status de titular, Wendel ficou fora dos planos da comissão técnica após o rebaixamento do Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2013. Ele passou a treinar à parte no clube para manter a forma até rescindir o contrato. No fim de 2012, por causa da crise financeira, vários jogadores agiram do mesmo modo e foram buscar seus direitos na Justiça, como por exemplo o goleiro Fernando Prass.

Fonte: GloboEsporte.com