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São Januário simboliza a luta do Vasco contra preconceitos

Com sua capacidade limitada a 21.800 torcedores, São Januário será nesta quinta-feira à noite, o palco de mais uma partida decisiva para o Vasco, desta vez contra o Corinthians. Se para os corinthianos o jogo vale o quase garantido hexacampeonato brasileiro, para o time da casa, um triunfo poderá representar a tão aguardada saída da zona do rebaixamento. Poucos clubes no Brasil podem usar a expressão “time da casa” com tanta propriedade quanto o Vasco. Historicamente, na maioria dos casos, os terrenos para sedes e estádios foram doados pelo poder público. No Vasco, entretanto, a área de 56 mil metros quadrados onde se ergue o estádio foi adquirida pelos próprios sócios e dirigentes vascaínos, numa grande mobilização popular, em 1926. Trata-se do maior símbolo da luta do clube contra os preconceitos.

Com esses fundos, foi possível não apenas adquirir o terreno. A edificação foi uma resposta à rejeição de que o clube foi vítima nos anos 20, quando o futebol brasileiro era fortemente elitista e racista. Em 1923, havia ganho o Campeonato Carioca com um elenco formado por negros, brancos pobres e analfabetos que não tinham vez nos chamados grandes clubes do Rio. Forçado a eliminar do seu elenco justamente esses atletas para poder participar, em 1924, da nova liga, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), o clube se recusou a fazê-lo e preferiu permanecer na Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Somente em 1925 os vascaínos foram aceitos na Amea, sem se verem forçados a eliminar alguém. Entretanto, como não tinha um estádio e alugava os dos outros para poder mandar seus jogos, era sempre considerado um time “pequeno”, “zé povinho”, “time de portugueses e de negros”.

Para pôr fim a tudo isso, os sócios e torcedores se uniram, espalharam listas por toda a cidade — num dos primeiros casos no país do que hoje se chama crowdfunding, isto é, finaciamento coletivo — e levantaram recursos para comprar o terreno e depois construir o estádio, sem um centado de ajuda oficial. Pelo contrário. Na época, o clube precisava de uma autorização do então presidente Washington Luiz para poder importar cimento da Bélgica, o que fora obtido anos antes pelo antigo Derby Club para construir sua sede no local onde hoje está o Complexo do Maracanã. O então presidente negou a autorização. Mas engenheiros e mestres de obras conseguiram fazer uma mistura usando uma quantidade maior de areia e de pedra e tocaram a obra, na qual muitos vascaínos trabalharam voluntariamente.

A área pertencia a um empresário do ramo de tintas chamado Carlos Kuenerz e no século 19 havia pertencido a Marquesa de Santos, a favorita do Imperador Pedro I. O nome oficial do estádio é Vasco da Gama, mas ele é mais conhecido por São Januário, por causa de uma das ruas localizadas em suas imediações. A praça de esportes foi inaugurada oficialmente a 21 de abril de 1927, no amistoso Vasco 3 x 5 Santos, tendo permanecido como o maior do país até 1940, quando da abertura do Pacaembu, em São Paulo. Fora também o maior da América do Sul, até 1930, quando da inauguração do Estádio Centenário, de Montevidéu, e o maior do Rio até 1950, quando da abertura do Maracanã, sede de vários jogos, incluindo a final da Copa do Mundo de 1950. Os refletores de São Januário foram inaugurados em 31 de março de 1928, com o jogo Vasco 1 x 0 Wanderers (Uruguai), num gol do ponta-esquerda Santana. Foi um gol olímpico (direto da cobrança de um escanteio), um dos primeiros de que se teve notícia na história do futebol brasileiro. Entre todos os estádios do atual Campeonato Brasileiro, apenas o Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, do Santos, inaugurado em 1916, é mais antigo que São Januário.

Antes da construção do Maracanã, a seleção brasileira fez de São Januário a sua casa. Lá atuou pela primeira vez a 15 de janeiro de 1939, tendo sido goleada pela Argentina por 5 a 1, na Copa Rocca, disputada entre os dois países.Em 1949, porém, no mesmo cenário o Brasil disputou e conquistou o Sul-Americano de 1949. Na época, a seleção brasileira — cuja base era o Vasco — goleou quatro adversários: Brasil 9×1 Equador (3 de abril de 1949), Brasil 7×1 Peru (24 de abril de 1949), Brasil 5×1 Uruguai (30 de abril de 1949) e Brasil 7×0 Paraguai (11 de maio de 1949). Com 19 partidas naquele local, a seleção obteve 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com 65 gols a favor e 26 contra. O último jogo do Brasil em São Januário foi em 14/07/1993: 2 a 0 sobre o Paraguai, gols de Branco e Bebeto.

Atuando em sua casa, o Vasco levantou sete títulos cariocas e deixou muito bem encaminhada uma de sua maiores conquistas internacionais. Assim, jogando boa parte das partidas em seus domínios, foi campeão carioca de 1929, 1934, 1936, 1945 (invicto), 1947 (invicto), 1949 (invicto) — todos estes antes da inauguração do Maracanã — e o de 1992 (invicto). O Campeonato Estadual de 1992 teve São Januário como palco principal, porque à época o Maracanã estava interditado, devido a um grave acidente na final do Brasileiro daquele ano, entre Flamengo e Botafogo.

A partida mais importante da história de São Januário, para o Vasco, se deu a 12 de agosto de 1998, quando o Vasco bateu o Barcelona de Guayaquil, no Equador, por 2 a 0, gols de Donizete e Luizão, pelas finais da Copa Libertadores da América. Na partida de volta, em Guayaquil, no Equador, os vascaínos sacramentaram o título, ao vencerem por 2 a 1. Lamentavelmente, num passado recente, em 2008, foi em São Januário que a torcida assistiu ao rebaixamento do clube para a Segunda Divisão do Brasileiro, na derrota de 2 a 0 para o Vitória, em 2008. O recorde oficial de público do estádio é de 40.209 pagantes, no jogo Vasco 0 x2 Londrina, pelo Brasileiro de 1977, mas disputado em 19 de fevereiro de 1978. Extra-oficialmente, porém, comenta-se que mais de 60 mil torcedores se acotovelaram no local para o amistoso Vasco 1×0 Arsenal (Inglaterra), a 25 de maio de 1949. Era a primeira vez que um campeão inglês vinha ao Brasil.

O maior artilheiro em São Januário foi Roberto Dinamite, com seus 184 gols entre 1971 e 1992, tendo sido o último deles a 26/10/1992: Vasco 1×0 Goytacaz. Na década de 90, não apenas devido à interdição do Maracanã, em 1992, mas também pela fuga dos clubes em relação às altas taxas naquele estádio, o Vasco mandou alguns clássicos em seu campo. Eventualmente, a praça esportiva vascaína foi cedida aos rivais cariocas. O Flamengo o utilizou em três oportunidades, no Brasileiro de 1995, contra Bragantino, Criciúma e Bahia. Em 2005, o Fluminense também mandou no local alguns de seus jogos do Brasileiro, e no mesmo ano, realizou ali partidas da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.

A 30 de abril de 2002, o Travel Channel, famoso canal de televisão especializado em turismo realizou pesquisa que incluiu São Januário entre os sete melhores estádios do mundo para se assistir a uma partida de futebol, junto com Camp Nou, Giuseppe Meazza, La Bombonera, Ibrox Stadium, Stamford Bridge e Estádio Olímpico de Munique. Tal pesquisa foi citada em artigo a respeito do clube, no site da Fifa. Em 2008, o estádio também ganhou o prêmio de Maravilha da Zona Norte, em primeiro lugar numa votação para escolher as sete maravilhas da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Além de eventos esportivos, São Januário serviu também aos comícios do então presidente Getúlio Vargas, nos anos 30 e 40. Ali, em sua Tribuna de Honra, em 1 de maio de 1943, que Vargas assinou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), base da legislação trabalhista nacional. No mesmo cenário, o líder comunista Luiz Carlos Prestes também realizou ato público pela redemocratização do país a 23 de maio de 1945.

Na Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, o clube pôs o estádio à disposição das Forças Armadas Brasileiras e bancou a Escola de Instrução Militar, que formou 10 mil soldados. Além disso, São Januário foi alojamento de militares de outros estados antes de embarcar para os combates na Itália. O clube levantou recursos e doou à Força Aérea Brasileira (FAB) dois aviões. No aspecto cultural, São Januário serviu de palco para dois desfiles de escolas de sambas, em 1943 (beneficente e sem caráter competitivo, como parte de mobilização para a Segunda Guerra Mundial) e em 1945 (oficial, ganho pela Portela), além das apresentações do maestro Heitor Villa-Lobos que regia corais de estudantes, na década de 30. Num desses espetáculos, já em 1940, com a presença de Vargas, cantaram 40 mil estudantes.

A fachada da sede, de autoria do arquiteto Ricardo Severo, tem o estilo colonial português e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Logo na entrada do estádio, pode-se ver o busto do navegador português que é patrono do clube, inaugurado em 1942. Na subida para a sala da presidência, há um conjunto de azulejos que retratam as Grandes Navegações Portuguesas. Além de ser uma edificação com tijolos, areia e cimento, São Januário é um capítulo à parte na história do clube e do próprio país.

Fonte: O Globo Online

Ouça o PodCast do CASACA! de 12.11.2015

Ouça o PodCast do CASACA! que foi transmitido Ao Vivo em 12/11/15 com participação de Sérgio Frias, Leonardo Miranda e Rodrigo Alonso.

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Geração de ouro – Phillippe Coutinho

Recentemente Phillippe Coutinho e Alex Teixeira foram considerados dois dos mais valiosos atletas que atuam na Europa, mas não se vê ninguém falar que clube os revelou e em que administração isso foi feito.

A falta de boa vontade da mídia convencional nos motivou a fazer um retrospecto de seis atletas da base cruzmaltina, que, revelados pelo clube, hoje despontam no futebol brasileiro e mundial, mostrando a qualidade de uma base desenvolvida pelo Vasco por vários anos.

Exporemos também as negociações envolvendo todos eles e o papel do Vasco, por intermédio de seus gestores, nas respectivas transações e também na proteção dos atletas e do clube, vislumbrando tais negócios.

Em 2008 o Vasco trocou de mãos, a 01 de julho daquele ano.

Na época as revelações da base do Vasco eram, entre outras, Bruno Gallo (20 anos) , Souza (19), Alan Kardec (19), Alex Teixeira (18), Allan (17) e Phillippe Coutinho (16).

Passados sete anos temos hoje Phillippe Coutinho e Alex Teixeira em altíssima cotação na Europa; Souza, meia de seleção brasileira; Alan Kardec, atacante com passagens em grandes clubes do futebol brasileiro e europeu (Benfica-POR, Santos, Palmeiras e São Paulo); Allan atuando com sucesso no futebol italiano e Bruno Gallo voltando à sua casa onde se destaca neste Campeonato Brasileiro pelo time do Vasco, com quatro vitórias, cinco empates e apenas uma derrota na competição.

O atleta Phillippe Coutinho foi um caso “sui generis”, pouquíssimo explorado pela imprensa brasileira na época. Ainda em 2007, no mês de novembro, mais precisamente no dia 13, o jornal “Marca” da Espanha anunciou interesse do Real Madrid-ESP no atleta (à época com 15 anos) e na mesma data o site “Terra” noticiava que o representante do jogador na Espanha já teria iniciado os contatos com o Real e a equipe madrilena poderia anunciar o jovem jogador ainda naquela semana.

Por outro lado, o jornal espanhol destacava que o Real Madrid queria “jogar limpo” com o jogador e com o Vasco e apresentariam uma oferta por Coutinho para que se transferisse em maio de 2008, mês em que o atleta completa 16 anos (na verdade o atleta completaria 16 anos em junho).

Rebatendo uma notícia veiculada a 25/12/2007 no jornal português “Diário de Notícias”, que afirmava ter o pai e representante do atleta, José Carlos, anuído à assinatura de um pré-contrato junto ao Real Madrid a ser validado a partir de março do ano seguinte e que o Benfica corria por fora também buscando o ingresso do atleta em seus quadros, o próprio pai de Phillippe Coutinho desmentiu a informação no dia seguinte falando do desejo do atleta em fazer seu primeiro contrato profissional pelo Vasco.

Importante ressaltar que pela legislação vigente, o Vasco até tinha proteção para fazer o primeiro contrato profissional com o atleta, mas se um clube do exterior oferecesse condições à família do jogador e aguardasse um ano para profissionalizá-lo o direito pereceria.

Em 11 de fevereiro de 2008 o site Netvasco publicou matéria, baseado no site eletrônico “Marca”, que noticiava estar o atleta a um passo do Real Madrid, embora a família de Phillippe Coutinho tivesse afirmado que o atleta assinaria o seu primeiro contrato com o clube no fim do ano anterior.

Em 27 de fevereiro o Vasco denunciou o Real Madrid na CBF, UEFA e FIFA por aliciamento do clube espanhol ao jogador Philippe Coutinho, que além do Vasco defendia a seleção brasileira sub-16. na época Segundo Eurico Miranda, presidente vascaíno, o Real Madrid fizera uma proposta irrecusável, mas ilegal à família do jogador.

Eis as declarações de Eurico Miranda naquela oportunidade

– Pelo aliciamento do Real Madrid ao nosso atleta Philippe Coutinho denunciamos o clube espanhol na FIFA, UEFA e CBF, além de mandarmos um ofício para o Juizado de Infância e Juventude. O Real Madrid procurou a família do atleta fazendo propostas irrecusáveis, mas ilegais. Não são permitidas transferências de jogadores menores de idade. Estamos mostrando que essa não é a forma de proceder – disse Eurico ameaçando ainda não liberar o jogador para a seleção sub-16 que vai participar da 8ª Copa Internacional do Mediterrâneo, em Barcelona, entre 19 e 23 de março.

E emendou:

– O Vasco entende que ele não deve atender essa convocação caso a CBF não dê a devida proteção.

Eis a carta enviada pelo Vasco através de fax, naquela mesma data.

Real Madrid C.F. 

Sr. Ramón Calderón 

Presidente 

Fax no.: +34 913 98 43 00 

Ref.: Atleta Brasileiro Philippe Coutinho Correia 

Prezados Senhores, 

Na capacidade de presidente do C.R. Vasco da Gama, faço referência ao atleta acima mencionado e, neste sentido, tomei conhecimento de que este clube espanhol entrou em contato e iniciou negociações para sua transferência permanente para seu time juvenil. 

Neste contexto, reverto aos termos do Regulamento da FIFA sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores (“RSTP – Regulations for the Status and Transfer of Players”), de acordo com o qual um clube que queira contratar os serviços de um atleta está obrigado a informar o clube ao qual este mesmo atleta está vinculado antes de iniciar qualquer tipo de negociação com ele. 

Ademais, o mesmo regulamento RSTP proíbe as transferências internacionais envolvendo atletas menores de idade e fomos informados (pelos pais do jogador) acerca do fato de que o Real Madrid C.F. ofereceu ao seu pai um emprego na Espanha, numa clara tentativa de fraudar as disposições contidas no Artigo 19 (a) do mencionado Regulamento da FIFA. 

Importante mencionar que Felipe Coutinho, um atleta de apenas 15 anos de idade, tem sido formado pelo Vasco da Gama desde seu início como jogador de futebol e ainda não completou seu período educacional e de treinamento. 

De forma a prevenir responsabilidades e resguardar direitos, o Vasco da Gama informa que não tem intenção de negociar o jogador e irá exercer integralmente seus direitos trabalhistas na condição de clube formador, conforme estabelecido pela legislação brasileira, notadamente pela “Lei Pelé” (nº 9.615/98). 

Em vista do acima exposto e levando-se em consideração a gravidade da questão, serve esta para informar ao Real Madrid C.F. que já instruí nosso departamento jurídico a buscar – sem prévia notificação – o Juizado da Infância e da Juventude e o Comitê do Estatuto do Jogador da FIFA a fim de que seja aberta uma investigação a respeito da violação às provisões contidas no citado RSTP e ao ordenamento jurídico nacional. 

Atenciosamente, 
____________________________________ 
Eurico Miranda 
Presidente 
Club de Regatas Vasco da Gama 

Com cópia: 

Fédération Internationale de Football Association-FIFA 

Confederação Brasileira de Futebol (“CBF”) 

Union Européenne de Football Association – UEFA 

Real Fédéracion Española de Fútbol (“RFEF”) 

Juizado da Infância e da Juventude da Comarca do Rio de Janeiro 

Em 16 de março do mesmo ano, a CBF, a pedido de Eurico Miranda, mandou carta à Federação Espanhola, com cópia à FIFA, avisando que o governo brasileiro “não gosta de assédio de clubes estrangeiros a jogadores menores de idade”. O documento pede advertência ao Real Madrid, acusado de assediar o vascaíno de 15 anos, oferecendo emprego a seu pai.

Em 19 de março o jornal espanhol “Marca” anunciava estar o Real Madrid disposto a oferecer 3 milhões de euros por Phillippe Coutinho, o que pelo câmbio da época equivaleria a R$8.143.800,00.

Em 12 de junho, Phillippe Coutinho completou 16 anos de idade e no dia 15 de junho assinou compromisso com o clube pelo prazo de três anos, a o mesmo tempo que acordava informalmente com a família do atleta liberá-lo em seguida para o futebol europeu, conforme interesse dela.

No dia 17 de junho o Vasco negociou o atleta para a Internazionale-ITA por 3,8 milhões de euros, o que pelo câmbio do dia equivalia a R$9.508.360,00. O clube italiano pagaria ao Vasco em três parcelas: julho de 2008, julho de 2009, julho de 2010. Por outro lado, Phillippe Coutinho teria os salários pagos a partir dali até junho de 2010 pela Internazionale-ITA, que o manteria no Vasco por mais dois anos.

No dia 02 de julho Eurico Miranda informou ao Segundo Vice-Presidente do clube, José Hamilton Mandarino e ao presidente do Conselho Deliberativo do Vasco que havia feito a negociação e que os valores estariam todos à disposição da nova diretoria, que ingressava no clube. 

No dia 21 de julho, Manuel Fontes, o “Neca”, Vice-Presidente de futebol do Vasco afirmou que o atleta iria para o Real Madrid-ESP.

Na mesma data Manuel Fontes desmentiu a negociação e também desmentiu que Phillippe Coutinho tivesse sido negociado com a Internazionale-ITA.

No dia seguinte Roberto Dinamite disse que não sabia de nada até aquela data e a 23 de julho Manuel Fontes, Vice-Presidente de Futebol, criticou a transação, sem explicar como faria para convencer o atleta e a família a recusar a proposta considerada por eles irrecusável, que veio casada com o aceite dela própria em assinar o primeiro contrato profissional do atleta com o Vasco.  

Vale lembrar que o referido crítico (Manuel Fontes), dois dias antes (a 21 de julho), deu a seguinte declaração em entrevista ao repórter Sérgio Guimarães, no programa “Bandeirantes Rio no Futebol”, da Rádio Bandeirantes.

“Essa notícia procede (venda de Phillippe Coutinho ao Real Madrid-ESP), porque esse assunto vem sendo estudado para atender às necessidades financeiras que o Vasco apresenta no momento. Muito a contragosto, porque é um jovem de futuro, mas há situações em que não tem jeito e tem que ser tomar atitudes”.

O dirigente afirma que a venda do jogador foi a única maneira encontrada de arrecadar recursos.

“Sem dúvida nenhuma, mas acontece que o momento é de emergência, emergencial. Como ele é mesmo jovem e não se pode contar com ele para ser aproveitado no profissional, tem que se buscar recursos e encontrar uma maneira. Essa foi a maneira encontrada, porque era um jogador pretendido por vários clubes. Se analisar, pela idade dele, ele realmente é um jovem que aponta um grande futuro, mas tudo pode acontecer no meio do caminho”.

Pelo fato de o Vasco ter assinado o primeiro contrato profissional com o atleta e mantido Phillippe Coutinho por mais dois anos no clube, em qualquer negociação internacional que se faça terá direito a 2,5% do valor total, como ocorreu em 2013, ocasião na qual o atleta se tranferiu para o Liverpool-ING, cabendo ao Vasco na época 1,3 milhão de reais.

Numa suposta venda dos direitos econômicos do atleta para outro país, o que é bastante provável de acontecer em breve, o Vasco receberá mais 2,5% do valor total de negociação. E assim será sucessivamente até o final da carreira do atleta.

Atuando pela equipe profissional do Vasco entre os anos de 2009 e 2010 Phillippe Coutinho realizou 44 jogos, tendo marcado cinco gols.

Casaca!

 

Dois pesos, duas medidas

Dois pesos e duas medidas.

É impressionante como a mídia trata de forma tão distinta as eleições nos clubes de futebol, principalmente comparando-se Vasco e Flamengo.

Por aqui surgiram matérias compradas mais de 1 ano antes da eleição, reportagens semanais tratavam do tema ao passo que o torcedor vascaíno mais distante entendesse passo a passo do processo eleitoral cruzmaltino, mesmo que de forma envesada.

O Fla está em período eleitoral com denúncias graves de lado a lado, uma delas feitas pelo Desembargador Siro Darlan (sócio do clube da Gávea) e com o atual mandatário modificando a iluminação da Gávea para colocar a cor da sua chapa (Ah se fosse o tal Eurico!).

Contudo, ontem tivemos o ponto alto. Na tarde desta quarta-feira, a ESPN promoveu um debate entre os candidatos à presidência. Durante as discussões, o candidato Cacau Cotta afirmou para Walim, que o Flamengo só se salvou do rebaixamento em 2013, graças a escalação irregular do jogador Héverton, da Portuguesa.

“A Portuguesa ajudou o Flamengo com a escalação de um jogador irregular”, disse Cacau para Walim.

Alguém viu alguma notinha ou comentário hoje na grande mídia?

Eles tremem!

Casaca!

Decisão para o Vasco

Muitas matérias tem sido publicadas por jornalistas, sob o falso pretexto de proteção ao torcedor, com relação à escolha de São Januário pelo Vasco para a realização da partida que vale muito menos para o Corínthians, adversário do clube e virtual Campeão Brasileiro, mesmo com a derrota na partida e muito mais para os cruzmaltinos que com uma vitória e dois resultados combinados pode sair da zona de rebaixamento já na próxima rodada.

Uns relembram a partida de 2000 contra o São Caetano, mas se esquecem que na ocasião o problema ocorrido com a queda do alambrado nada teve a ver com briga de torcidas.

Em recente coluna escrita no site Yahoo, o jornalista Bruno Voloch falou sobre o tema. Link abaixo:

https://esportes.yahoo.com/blogs/bate-pronto/corinthians-apela-e-sugere-final-no-engenh%C3%A3o-124302500.html

Rodrigo Alonso, mais novo membro da Equipe Casaca!, assina o texto abaixo onde se aprofunda mais ainda no tema.

_________

Em 2005 São Januário recebeu a final da Copa do Brasil, coincidentemente também entre um grande do Rio contra um pequeno de São Paulo.

E não aconteceu nenhuma tragédia.

Seis anos depois, uma nova final foi disputada em SJ: Vasco x Coritiba pela Copa do Brasil 2011.

E novamente, tudo ok dentro e fora de campo.

Fora que alguns anos antes em 1998 já havia recebido final de Libertadores, com lotação máxima e uma bela festa da torcida.

O sr. Volloch desinforma o leitor quando diz que São Januário não recebe uma final desde 2000, e se atém a uma partida no referido ano  (onde não aconteceu nenhuma morte, ao contrário da final de 1992 no Maracanã entre Flamengo e Botafogo quando um torcedor morreu) para  tentar denegrir mais de 88 anos de história do nosso estádio.

Vasco e Corinthians se enfrentaram 13 vezes em SJ nos últimos 15 anos e em nenhuma delas aconteceu uma tragédia, como o jornalista tenta insinuar que possa acontecer no jogo do dia 19.

Inclusive em 2012 foi disputada uma partida válida por quartas-de-final de Libertadores  – competição que o clube paulista tinha obsessão em vencer pela primeira vez – e mais uma vez, tudo ocorreu sem nenhum problema para ambas torcidas.

Fora isso, o Corinthians pode ser campeão mesmo sendo derrotado.

E se não for  neste dia, ainda teria mais 3 jogos para levantar a taça.

Pergunto então: que “final” é essa ?

Se a torcida do Corinthians tem a fama de ser irascível e atirar fogos de artifício em torcidas rivais, como fez contra o San José pela  Libertadores 2013 (inclusive matando um jovem boliviano ) a torcida do Vasco não pode ser punida por isso.

Temos estádio e iremos fazer valer nosso direito de atuar nele.

Respeitem o Vasco !

Rodrigo Alonso

‘Abandonado’ ao ser demitido do São Paulo, Doriva elogia Eurico: ‘Sempre me bancou’

Durou (bem) pouco a passagem de Doriva pelo São Paulo. Contratado pelo ex-presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, o treinador acabou demitido nesta segunda-feira após apenas sete jogos (duas vitórias, um empate e quatro derrotas), deixando a sensação de uma demissão também de caráter político.

Se foi ‘abandonado’ e demitido no Morumbi pelo novo presidente tricolor Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, Doriva tecia há uma semana muitos elogios a outro mandatário de clube: o contestadíssimo Eurico Miranda, do Vasco,

“Tive um relacionamento ótimo com ele, é uma pessoa muito tranquila. Eu quis sair do Vasco. Eu que falei que não dava mais. Mas ele sempre me bancou, me protegeu desde o início. Ele tem essa maneira de ser com a imprensa e com as pessoas de fora. Mas quem está ali dentro ele proteger”, disse em gravação do programa Bola da Vez, que acabará não sendo exibido.

Doriva ficou no Vasco de janeiro a junho, comandou o clube em 33 jogos (15 vitórias, nove empates e nove derrotas, contando dois jogos amistosos na pré-temporada) e acabou se consagrando campeão carioca, quebrando um jejum de títulos estaduais que já durava 12 anos. Deixou o clube, porém, na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, sem ganhar nenhum jogo em oito rodadas.

Fonte: ESPN.com.br

Juninho de novo…

O ex-atleta e hoje consultor de futebol, Juninho Pernambucano, o “reizinho”:

Quatro dias após o Vasco anunciar que está em dia quanto a salários, inclusive o deixado pela gestão do seu ex-patrão, Dinamite;

Um dia após Fernando Prass, companheiro de equipe em 2011 e 2012, afirmar que da gestão de Dinamite, a gestão MUV/amarela nada recebeu do acordo feito após sua saída do Vasco e que vem recebendo da nova gestão as parcelas do valor que lhe é devido;

Menos de 24 horas depois de o Vasco vencer e fazer uma partida excelente contra o Palmeiras em São Paulo, marcada pela grande atuação de Nenê, cotado para ser o craque da rodada;

Resolveu se manifestar.

Seu procurador nas transações de vinda (2011), renovações (2012) e retorno ao Vasco (2013) Jose Fuentes cobra do clube uma quantia inerente à intermediação de contratos do atleta com o clube, algo público, por sinal, referente aos anos de 2012 e 2013, não pagos pela administração anterior e o assunto, levantado pelo próprio atleta, o motivou a falar de uma dívida que o Vasco teria com ele Juninho, em função de suas passagens pelo clube nos anos de 2011 a 2013.

Vamos ao histórico.

Juninho saiu do Vasco em 2001 por conta do não pagamento de fundo de garantia por parte do clube (segundo ele Juninho) e se transferiu para o Lyon da França sem que o Vasco recebesse um centavo, embora se estimasse que valeria aproximadamente 15 milhões de reais na época, caso fosse feita uma transferência do atleta para outro clube.

A briga foi parar na Justiça e teve este enredo entre os anos de 2003 e 2004:

06/12/2003
Vasco recupera direitos sobre Juninho Pernambucano

12/02/2004
Vasco vai à Fifa pedir indenização ao Lyon

30/07/2004
Vasco vai acionar Fifa contra Lyon

30/07/2004
Juninho diz que o Vasco quer aparecer

04/08/2004
Justiça diz que saída de Juninho foi irregular

04/08/2004
Nota Oficial do Clube
O Club de Regatas Vasco da Gama, por seu Departamento Jurídico, faz saber a todos que o Juízo da 41ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, através de despacho datado de 30 de julho último, nos autos do processo nº 383/2001, em que é autor o Sr. Antônio Augusto dos Reis Junior, conhecido atleta, cujo apelido desportivo é “Juninho Pernambucano”, decretou que a transferência do referido atleta para o Olympique de Lyon tornou-se sem efeito, tendo em vista o trânsito em julgado da decisão de mérito do Mandado de Segurança interposto pelo CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, nos seguintes termos:

“O Reclamante permitiu que aquela decisão, evidentemente contraria aos seus interesses, viesse a transitar em julgado, seja porque interpôs recurso ordinário sem recolher as custas devidas (o que determinou fosse negado seguimento e ele, por deserto – v. fls.454), seja porque interpôs agravo de instrumento que, por deficiência de traslado, não veio a ser conhecido pelo Tribunal Superior do Trabalho (v. fls. 457/459).

Nada mais há que fazer, agora, se não declarar que a decisão proferida em antecipação de Tutela não mais prevalece, tornando-se sem efeito, portanto, todos os atos que, a partir dela, foram praticados (inclusive aqueles que permitiram ao Reclamante transferir-se a uma agremiação de futebol estrangeira).”

Assim, o Departamento Jurídico do CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA diante de tais esclarecimentos, entende ter dirimido qualquer dúvida a respeito, concluindo-se assim que a transferência do referido atleta tornou-se irregular, ratificando, de forma irrecorrível, que os direitos federativos e econômicos do atleta pertencem ao Club de Regatas Vasco da Gama.

CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA

Paulo Sérgio Marques dos Reis
Vice-Presidente Jurídico

06/08/2004
Juninho minimiza o efeito da decisão que o devolvia ao Vasco

16/10/2004
Nova derrota de Juninho para o Vasco

28/12/2004
Vasco faz acordo para encerrar a ação e receber indenização do Lyon

30/12/2004
Paulo Reis confirma o acordo feito pelo Vasco junto ao Lyon para encerrar o caso

Passaram-se os anos e o atleta esteve para voltar em 2009, próximo à disputa do Vasco da Série B daquele ano. O atleta, que na época tinha 34 anos, preferiu o Catar ao Vasco.

Aos 36 anos, próximo ao período das eleições no Vasco, mais precisamente no mês de abril, viajaram ao Catar Olavo Monteiro de Carvalho e Roberto Dinamite para conversar com o representante do atleta, Jose Fuentes, e o próprio jogador naquele país.

Segundo narrado pelo atual Consultor de Futebol, o Vasco ofereceu a ele 5 milhões de reais por seis meses de salário na ocasião, mas este preferiu ganhar tão somente prêmios num valor vultoso, condicionados a títulos ou classificação do Vasco à Taça Libertadores da América no ano seguinte e receber apenas e tão somente um salário mínimo na ocasião.

Era uma aposta arriscada. Vasco Campeão Brasileiro ou da Copa Sul-Americana significaria um prêmio de 6 milhões de reais ao atleta (ou seja, algo parecido com um salário de 1 milhão de reais mês), mas também uma colocação entre segundo e quarto lugar na competição traria ao atleta o valor de 2 milhões de reais (algo parecido com um salário de 333 mil reais mês).

Em 08 de junho de 2011 o Vasco conquistou a Copa do Brasil, garantindo-se na Taça Libertadores da América.

Foi anunciada na sede náutica da Lagoa a apresentação de Juninho e assinatura do contrato para o dia 11 de junho.

Não há nenhuma cobrança do empresário Jose Fuentes por intermediação de contrato referente àquele período na atual ação proposta contra o Vasco.

O vice campeonato brasileiro proporcionou a Juninho o crédito de 2 milhões de reais com o Vasco.

Novo contrato foi assinado entre o clube e o atleta sem que as partes se manifestassem a respeito da negociação. Jose Fuentes foi o representante de Juninho na intermediação.

Segundo afirmou o atleta, irritado com o vazamento da notícia em abril de que recebia 50 mil reais por jogo naquele novo contrato, Juninho afirmou que o Vasco desejava pagar a ele 250 mil reais por mês, mas ele próprio preferiu receber 50 mil reais por jogo, afirmando que jogaria em circunstâncias normais, já aos 37 anos, no máximo quatro vezes a cada mês e em janeiro provavelmente duas vezes.

Numa conta básica, em cumprindo sua meta, o atleta atuaria no período de contrato (seis meses) 22 vezes o que perfaria um total acumulado de 1,1 milhão de reais.

As comissões na maioria dos casos são cobradas pelos representantes numa média que não ultrapasse 10% do valor total a ser pago ao atleta. Não é algo formal, mas sim informal (e até mesmo flexível). Ao invés de 110 mil reais o valor (hoje exposto na Justiça) foi de 250 mil referente àquele período, não pago pela gestão Dinamite a contento.

No quinto dia útil de junho o Vasco recebeu da Rede Globo 30 milhões de reais por conta de termo aditivo no contrato de TV, prolongando-o até 2018.

A 08 de junho o Vasco quitou, segundo seu Vice-Presidente de Finanças à época, Nelson Rocha, os salários de março e abril daquele ano, mais direitos de imagem atrasados. O salário de maio venceria por acordo feito com funcionários e atletas no dia 20.

Em 21 de junho Daniel Freitas, gerente de futebol do clube, confirmou o acerto da renovação de Juninho após conversa com o empresário do atleta nos mesmos moldes do contrato anterior assinado até 04 de julho daquele ano.

Em 25 de junho Juninho assinou novo contrato com o Vasco até o final de dezembro daquele ano.

Jose Fuentes, representante do atleta, cobrou mais uma vez 250 mil reais pela intermediação do contrato, segundo está expresso na ação que move contra o Vasco, uma vez que a gestão Dinamite também não teria pago este valor.

A 28 de junho o Vasco negociou o atleta Rômulo ao Spartak-RUS e receberia pela transação 2 milhões de euros na época, valor que perfazia 10,35 milhões de reais.

Em 21 de julho o presidente Roberto Dinamite confirmou as negociações de Diego Souza e Fágner do clube.

Em 22 de julho o jornal Lance! concluiu que pelas transações envolvendo Diego Souza e Fágner o Vasco receberia um total de 8 milhões de reais.

A 23 de julho os salários dos atletas do Vasco estavam atrasados em dois meses.

Em 10 de agosto o Vice-Presidente de Finanças do clube, Nelson Rocha, afirmou que o Vasco, além de quitar os salários atrasados ainda pagara adiantadamente o que iria se vencer no dia 20 de agosto. Ou seja, os atletas estariam em dia até o mês de julho daquele ano.

Em 18 de setembro o Vasco teve água cortada no clube em virtude de um débito de 1,3 milhão de reais com a CEDAE, construído pela gestão Dinamite.

Em 30 de setembro Juninho deu declaração ao SporTV afirmando que os salários estavam novamente atrasados e assim justificou o atraso:

” A gente entende que existe um esforço muito grande para equilibrar as finanças, mas acaba tendo um desequilíbrio econômico. Usa a verba para pagar coisas de cinco anos atrás, acaba faltando para quem está hoje na casa.”

Em 09 de novembro o empresário de Juninho, José Fuentes, declarou que o atleta só falaria em renovação após o fim do Campeonato Brasileiro.

Em 14 de novembro o empresário de Juninho não mais garantia sua permanência no Vasco para 2013.

Em 16 de novembro Juninho afirmou: “Tenho a possibilidade de ficar no Vasco, mas também já tenho outros contatos.”

Em 19 de novembro o empresário Jose Fuentes afirmou sobre a possibilidade de Juninho permanecer no clube: “Não vejo o momento do Vasco com bons olhos.”

Em 21 de novembro o empresário de Juninho declarou: “Até agora ninguém do Vasco me ligou”

No dia 22 de novembro, segundo publicou o jornalista Marcos Vasconcelos da Rádio Tupi, o Vasco havia feito uma proposta oficial pela permanência de Juninho para o ano seguinte.

Em 23 de novembro o jornal “O Globo” veiculou matéria na qual foi dito que o Vasco mantinha dois meses de salários atrasados fora direito de imagem.

Em 29 de novembro pesquisa promovida pelo site Netvasco tinha como resultado parcial o número de 81,12% dos internautas votando que acreditavam na permanência de Juninho para a temporada de 2013.

Em 30 de novembro a Coluna “Na cara do gol” do jornal Extra veiculou:

GOL DE PLACA

Sondado por vários clubes, Juninho quer ficar no Vasco, mas está preocupado com as finanças do clube e salários dos funcionários.

No mesmo dia é anunciada a sondagem da equipe do Red Bulls-EUA para ter Juninho na equipe em 2013.

No dia 17 de dezembro Juninho acertou sua transferência com o Red Bulls-EUA para atuar naquele país na temporada de 2013.

Em 19 de dezembro Juninho afirmou que encerraria a sua carreira no time americano do Red Bulls-EUA, que recentemente o contratara.

No dia 21 de dezembro afirmou que o ambiente no Vasco àquela altura era propício para vagabundo.

No dia 10 de maio de 2013, o Club de Regatas Vasco da Gama, na figura de seu presidente Roberto Dinamite, admitiu a dívida com a empresa J.F. Gerenciamento de Carreiras de Atletas LTDA., ressaltando entretanto que pagara 100 mil reais do montante e que devia 400 mil reais a empresa. Na ocasião foi declarada intenção de se pagar à empresa um montante de R$16.666,00 em 24 parcelas para sanar o débito, acordo aceito pela empresa credora na ocasião.

Em 03 de julho de 2013 Juninho rescindiu com o Red Bulls-EUA.

Em 07 de julho Eurico Miranda afirmou no programa “Balanço Esportivo” da Rede CNT: ” Ele não vai resolver o problema do Vasco. Ainda mais da forma que ele saiu, atirando para tudo quanto foi lado”.

Em 12 de julho, reportagem feita pelo Lancenet informava que Juninho receberia o montante da dívida do Vasco, constituída entre 2011 e 2012 com o atleta de forma parcelada. O valor mensal a ser pago pelo clube seria o parcelamento da dívida constituída nas passagens anteriores do atleta em 2011 e 2012.

Houve desta feita um valor menor de cobrança por parte do representante do atleta pela intermediação do contrato (cem mil reais). Considerando que nas duas últimas oportunidades coube ao representante do atleta um percentual na ordem de 20 a 25% sobre o valor total dos salários do atleta, nesta ocasião, caso tenha sido mantido o critério, o valor integral de remuneração do atleta deve ter chegado a 500 mil reais no máximo.

Em 04 de novembro em matéria do Globoesporte.com, sob o título “Vasco promete regularizar salário de Juninho Pernambucano para breve” é dito que o clube já havia pago duas das cinco parcelas devidas ao atleta e que pretendia em breve quitar a terceira.

Em 12 de novembro surgiu o diagnóstico de uma lesão sofrida por Juninho que precisaria de um tempo incompatível com a possibilidade de o atleta atuar pelo clube ainda naquele ano. Sua última partida pelo Vasco ocorreu no dia 10, contra o Santos no Maracanã (2 x 2), ocasião em que ele Juninho saiu machucado, aos oito minutos do 1º tempo, sendo substituído por Jhon Clay.

Em 16 de janeiro de 2014 a Assessoria de Imprensa do Vasco confirmou que todos os atletas haviam recebido os salários do mês de novembro. Supõe-se, portanto que Juninho também tenha recebido. Considerando-se mais este dado, por inferência, o Vasco teria ficado devendo ao atleta apenas o mês de dezembro.

Em 17 de janeiro foi publicado no BID da CBF novo contrato do atleta com o Vasco até 30 de maio, mas em 31 de janeiro o atleta decidiu encerrar a carreira.

Juninho virou comentarista de veículos das Organizações Globo desde 2014 e nesta segunda-feira última declarou:

Que abriria mão de levar o Vasco à Justiça caso o clube assinasse um termo de compromisso no montante de 700 mil reais, vinculado à construção de um CT.

Que o Vasco só teria que pagar a seus advogados, embora não tenha entrado com a ação ainda…

Que Eurico Miranda não teria aprovado o salário pago a ele em 2012 de 50 mil reais por jogo, mas que paga a Nenê 300 mil reais (valor evidentemente chutado pelo atleta).

Que realizou muito mais do que Nenê fez pelo Vasco até aqui, em sua carreira.

Diante do exposto, concluímos que:

1 – Juninho Pernambucano foi embora do Vasco em 2001 e teve que indenizar o clube em 2004 pela saída irregular do Vasco para o futebol francês, mas num valor muito aquém daquele que o clube certamente receberia numa transação, se esta ocorresse em 2001.

2 – Em 2009 o atleta preferiu o Catar à disputar a segunda divisão pelo Vasco.

3 – Em 2011 voltou ao Vasco por um contrato de seis meses e contou com a irresponsabilidade da direção do Vasco, que prometeu um valor entre 2 e 6 milhões de reais por resultados alcançados.

4 – Em 2012 a irritação do atleta pelo vazamento da notícia, oriunda dos conselheiros amarelos ou seus laranjas, de que recebia 50 mil reais por jogo foi pela “molecagem” de quem a vazou, certamente.

5 – Nas duas renovações de 2012 e no retorno do atleta em 2013 o valor a ser pago pela intermediação do contrato de Juninho com o Vasco esteve na casa dos 20, 25% do valor total a ser pago ao jogador.

6 – As manifestações políticas, como a dada em setembro daquele ano ao SporTV, que justificava os atrasos de salários pelo fato de o seu presidente ter que pagar dívidas passadas ao invés dos próprios salários denota principalmente total desconhecimento de como o Vasco era conduzido, no mínimo. 

7 – A opção pelo Red Bulls-EUA em detrimento do Vasco para o ano seguinte foi pura e simplesmente uma escolha profissional  melhor (em sua visão), como é comuníssimo ocorrer com os atletas de futebol. Prova disso foi o seu retorno ao Vasco no ano seguinte, após rescindir contrato nos EUA.

8 – O retorno ao Vasco em julho de 2013 foi importante para o atleta consolidar a dívida do clube para com ele e hoje supostos calotes novos da gestão Dinamite o fazem pensar em ir à Justiça contra o Vasco.

9 – Considerando o enredo dos contratos feitos pelo atleta Juninho, entre 2011 e 2013 e o farto material apresentado, dando conta que na passagem de 2013 o atleta teria parcelado em cinco vezes o débito restante dos contratos feitos entre 2011 e 2012, o máximo que se pode imaginar de débito do Vasco para com o atleta seria de um ou dois meses de salário naquele ano. Algo em torno de 100 ou 200 mil reais, números baseados em matérias surgidas na mídia convencional daquela época.

10 – Juninho pode pensar que quem é credor do Vasco (ou se entende credor do clube) impõe coisas ao Vasco. Neste caso ignora que a gestão do Vasco mudou, ou propõe o que propôs para ter uma resposta à altura da que merece por parte do presidente do clube, Eurico Miranda, que é personagem de muitas e muitas falas do ex-atleta quando o assunto é Vasco e 100% delas (ou quase isso) em tom de crítica. 

11 – O tratamento dado a Nenê, ex-companheiro de profissão pode ser interpretado pelo atual destaque do Vasco como uma espécie de “travessura”, pois sem saber o salário do atleta o expôs ao público. Logo ele Juninho, que se irritou em 2012, quando o valor de seus ganhos mensais foi revelado para imprensa, de dentro do clube. Além do mais o momento para o torcedor vascaíno é o de dar a maior força para os atletas da equipe e Nenê tem se mostrado um dos grandes destaques do plantel cruzmaltino.

12 – A vitória do Vasco diante do Palmeiras não foi o grande assunto, em termos de Vasco, desta segunda-feira para Juninho.

Vale ressaltar também que diante do calote da gestão Dinamite o representante do atleta na intermediação de contratos de Juninho entre 2012 e 2013, em valores corrigidos, cobra hoje do Vasco através de sua empresa a quantia de R$861.650,43.

Casaca!

 

Sem erros de arbitragem, campanha do Vasco nas últimas 11 rodadas seria de líder

A campanha do Vasco nos últimos 11 jogos do Campeonato Brasileiro, a partir da vitória diante da Ponte Preta a 09/09, válida pela 5ª rodada do returno, é a 6ª melhor de lá para cá.

São 11 partidas, 20 pontos e aproveitamento de 60,6%, digno de G4, pois o número é o mesmo do 4º e 5º colocados.

Neste mesmo período o Vasco foi garfado em seis partidas e embora tenha vencido duas delas mesmo assim perdeu oito pontos em função das arbitragens apenas nesse período, que relembramos a partir de agora (ressaltando apenas os garfos nos jogos que o Vasco deixou de vencer):

2º Turno – 7ª rodada

16/09 – Cruzeiro 2 x 2 Vasco – 2 pontos

1 – Aos 36 minutos do primeiro tempo Bruno Rodrigo, zagueiro do Cruzeiro, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta por trás em Herrera e não foi expulso. Caso se desse a expulsão o Vasco teria um homem a mais em campo durante no mínimo 54 minutos.

2 – Aos 10 minutos do segundo tempo Williams do Cruzeiro cortou com um braço cruzamento na área do Cruzeiro e o árbitro, em cima do lance, viu o toque com o braço e nada marcou. Um pênalti não assinalado a favor do Vasco.

2º Turno – 10ª rodada

04/10 – Avaí 1 x 1 Vasco – 2 pontos

1 – Pênalti sobre Jorge Henrique, cometido por Nino Paraíba (AVA) aos 46 minutos do 1º tempo.

2 – Pênalti, inexistente, supostamente cometido por Madson (VAS), aos 28 minutos do 2º tempo, em lance no qual o atleta tocou a bola com a mão fora da área, após falta cobrada da esquerda.

*O pênalti mal marcado a favor do Avaí foi desperdiçado por Léo Gamalho, que chutou por cima do travessão na oportunidade.

2º turno – 11ª rodada

15/10 – Vasco 1 x 1 Chapecoense – 2 pontos

1 – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Rodrigo (VAS), aos 40 minutos do 2º tempo, em lance no qual a bola não bateu em seu braço dentro da área, após cruzamento da direita, e mesmo que batesse não caracterizaria a penalidade pelo fato de o braço estar colado junto ao corpo.

2 – Mão de Tiago Luís (CHA) na área, após cruzamento da esquerda, aos 42 minutos do 2º tempo

2º turno 12ª rodada

18/10 – São Paulo 2 x 2 Vasco – 2 pontos

1 – Mão de Luiz Eduardo (SP), dentro da área, após cabeçada de Julio dos Santos a 1 minuto do 2º tempo.

2 – Gol ilegal do São Paulo, marcado em lance no qual houve falta de Paulo Henrique Ganso sobre Bruno Gallo, na área vascaína, após cruzamento da direita, aos 43 minutos do 2º tempo.

Confira tabela abaixo:

Ou seja, sem prejuízos de arbitragem nessas últimas 11 partidas o Vasco teria somado 28 pontos contra 26 do Corínthians.

A recuperação do Vasco, como se vê, incomoda a muitos que já davam o clube como carta fora do baralho no campeonato (virtual rebaixado) na concepção de experts da mídia convencional.

Pela lógica um sapato na boca caberia aos tais experts. Para a sorte deles um apito em outras bocas ainda lhes dá espaço para falarem suas asneiras contra um time que se reinventou no campeonato, a partir das contratações de uma nova comissão técnica e alguns reforços.

À imprensa, incapaz de justificar a perda de 12 pontos do Vasco no campeonato – 18 prejuízos ao clube em lances capitais na competição contra um a favor, por conta da arbitragem – sua atitude em busca de que o torcedor vascaíno esqueça o motivo pelo qual a reação espetacular da equipe no certame não tenha levado o clube a esta altura já estar completamente fora de chances matemáticas de cair, uma certeza: estão claramente incomodados.

A quem use ainda de honestidade e ao menos se mostre indignado com o ocorrido, devidamente denunciado pelo Vasco, através de seu presidente, com nomes aos bois, inclusive, cumprem sua função jornalística (mesmo que ainda não investigativa como devido).

Aos vascaínos a certeza de termos um plantel muito melhor que o arrotado pelos tementes à reação do Vasco, Campeão Carioca, rei dos clássicos no Rio de Janeiro em 2015, dono da melhor performance na competição desde 09 de setembro (portanto há dois meses), dentro das regras de um jogo de futebol, burladas por quatro arbitragens extremamente prejudiciais ao nosso clube, que cometeram simplesmente oito erros capitais (dois em cada jogo) contra a instituição, o time e a torcida do Vasco.

Casaca!

Tabela – Reprodução Netvasco

 

História do boitatá

A CBF livrou-se de um problema fruto da sua falta de habilidade e arrumou outro por conta das circunstâncias. O gol do Atlético-MG impediu que a entidade visse o Corinthians campeão nacional do sofá. Em compensação, tornou a decisão do Brasileiro um confronto de alto risco em que a confederação terá de analisar com cuidado o local da partida.

Com o tento atleticano, há a forte possibilidade de o jogo entre Corinthians e Vasco, no Rio de Janeiro, no dia 21, tornar-se o momento da confirmação da taça. Basta ao alvinegro paulista uma vitória ou mesmo um empate do Galo diante do São Paulo.

A questão é que a diretoria do Vasco tem a intenção de realizar a partida em São Januário. O local, oficialmente, ainda não está definido pela CBF com a impossibilidade de realiza-lo no Maracanã por conta do show do Pearl Jam.

Vamos lá. O jogo é entre torcidas rivais que já protagonizaram assassinatos entre si, envolve um possível título, uma disputa contra a Série B e um estádio dos mais complicados do Brasil. A diretoria do Vasco tenta aprovar São Januário para cerca de 20 mil. Isso significaria 2 mil corintianos, provavelmente de organizadas, no local para comemorar a taça.

Lembre-se: a última vez que São Januário recebeu uma decisão do Brasileiro foi em 2000, no jogo entre Vasco e São Caetano. O alambrado cedeu por conta do estádio superlotado permitido pela diretoria da vascaína da época. Houve centenas de feridos e a partida foi interrompida ainda no primeiro tempo.

Adivinha quem era o presidente cruzmaltino naquele época? Eurico Miranda, o mesmo que dirige o clube no momento. É ele que deseja que o jogo diante do Corinthians represente a volta a São Januário com permissões da PM.

Se não fosse uma partida de título, já seria complicado. Os acessos de São Januário são feitos em ruas estreitas. Caso você pergunte a qualquer torcedor que costuma a ir a estádios como visitantes – já fiz isso-, ele te dirá que se trata de um dos locais mais perigosos para acompanhar o time. Com o histórico das duas torcidas, o quadro se torna mais dramático.

A CBF tem que analisar seriamente as condições de segurança para saber se confirma o jogo para São Januário. Afinal, a própria confederação já tirou outra partida do estádio neste Brasileiro por entender que não havia condições de segurança com ameaça a jogadores e comissão técnica. Agora, o risco se acentua.

Transferir o jogo para o Engenhão pode ser uma alternativa bem menos arriscada. Não digo que isso tenha que acontecer, mas, para realizar o jogo em São Januário, é preciso haver certeza e garantias de todos os órgãos de um sistema de segurança eficiente para isolar as torcidas. Não será fácil.

É positivo que o Corinthians tenha a chance de conquistar seu praticamente certo título brasileiro no campo. Mas é preciso muita atenção da confederação e da polícia para não transformar uma festa em tragédia.

Fonte: UOL

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Comentário do Casaca!

Há uma preocupação com São Januário que não se vê com relação à Vila Belmiro. Corínthians e Santos já disputaram títulos paulistas lá, recentemente, e até mesmo uma semifinal de Libertadores.

 

A fala sobre Eurico Miranda, enxertada no texto – embora a comparação seja esdrúxula entre o jogo Vasco x São Caetano de 2000, com uma torcida só e o jogo do dia 19 deste mês – deixa claro a todos que o presidente da conquista contra o próprio São Caetano era Eurico Miranda, pois o Campeonato Brasileiro foi conquistado 18 dias depois. Bom saber que a verdade prevalece neste quesito.

 

O Corínthians pode ser campeão mesmo perdendo para o Vasco, até porque o Atlético-MG enfrenta o São Paulo, no Morumbi, que luta por uma vaga para a Libertadores do ano que vem e se vê a um ponto do G4.

 

Que o Poder Público contenha qualquer exagero de parte a parte e que a arbitragem não tungue o Vasco como fez em 12 das 34 rodadas do Campeonato Brasileiro até aqui.

 

Casaca!

Continuamos de olho

A belíssimna vitória do Vasco contra o Palmeiras, na casa do adversário não teve qualquer erro capital da arbitragem de Anderson Daronco, mas um dado curioso chamou a atenção dos vascaínos mais atentos.

O Palmeiras cometeu 29 faltas, contra 12 do Vasco, mas o número de cartões amarelos dados às duas equipes foi discrepante. Quatro cartões foram mostrados para atletas do Vasco (Riascos, Luan, Serginho, Madson) e apenas um para atleta do Palmeiras (Jackson), este último aplicado aos 45 minutos do 2° tempo.

Abaixo alguns lances faltosos do jogo, mais resumidos:

Aos 10 minutos do 1º tempo Thiago Santos agarrou Nenê por trás, cometendo falta. Mas o árbitro não aplicou o cartão amarelo.

Aos 18 Thiago Santos cometeu falta por trás sobre Riascos, próxima à área. O árbitro apitou a falta, mas não mostrou o cartão amarelo.

Aos 23 um cartão amarelo foi mostrado a Riascos, com acerto.

Aos 30 Nenê deu drible desconcertante em Barrios na lateral e nem falta foi marcada.

Aos 42 Zé Roberto tocou Rafael Silva por trás, próximo à área. Poderia ter levado amarelo.

Aos 44 Gabriel Jesus subiu com o braço aberto, atingindo o rosto de Madson. Não houve cartão para o atacante do Palmeiras no lance, interpretando o árbitro que houvera apenas uma disputa normal na ocasião.

Aos 2 do 2º tempo Luan fez falta de jogo e o árbitro deu amarelo.

Aos 4 Serginho fez falta para amarelo e tomou o cartão.

Aos 8 Egídio fez falta em Nenê, num típico anti jogo, mas o árbitro preferiu marcar apenas a infração, sem aplicar cartão na jogada. Em seguida ao lance o juiz foi até o banco do Vasco aconselhar Zinho a não mais se manifestar. O auxiliar reclamava do lance e provavelmente da falta de critério do árbitro, que aplicara dois cartões para o Vasco em 4 minutos e ainda mantinha intacto o time palmeirense neste quesito.

Aos 19 novamente Thiago Santos cometeu falta por trás, quando Luan invadia o campo de defesa adversário. Outro amarelo que não foi dado.

Aos 32 Madson, em disputa de bola pelo alto com Kelvin, bateu com o peito na pelota, com força desproporcional. Lance de falta, mas não para cartão amarelo (que foi dado ao atleta).

Aos 45 finalmente o árbitro deu um cartão para o Palmeiras, após Jackson agarrar Eder Luís por trás.

Ainda aos 45, Alecsandro fez falta por trás em Luan no campo de defesa do Vasco, mas não recebeu cartão amarelo.

Com isso, Madson e Luan, titulares da equipe, estão pendurados com dois cartões amarelos para os jogos seguintes da competição.

O Vasco é o clube que mais recebe faltas no Campeonato Brasileiro: 565. Não está entre os clubes que mais cometeram faltas, mas é o recordista em cartões amarelos (111) e cartões vermelhos (13)

Casaca!