Todos os posts de Equipe CASACA!

A verdade sobre o Campeonato Brasileiro 2015

Como somos sabedores de que a imprensa e os “torce contra” vão tentar afirmar não caber ao Vasco se queixar de nada neste campeonato porque se mantém na zona de rebaixamento desde a quarta rodada do turno, vamos tocar mais uma vez no ponto primordial, responsável por atrapalhar a campanha do time cruzmaltino desde o início do turno no Campeonato Brasileiro: a arbitragem.

O Vasco, já na terceira rodada do turno, se viu prejudicado diante do Internacional-RS, pela não marcação de dois pênaltis, no espaço de um minuto e meio, em lances diferentes, ignorados pelo juiz da partida.

Uma vitória em casa manteria a equipe fora da zona de rebaixamento e o Vasco só entraria nela na sexta rodada, após derrotas consecutivas sofridas contra o Atlético-MG, a Ponte Preta e o Atlético-PR.

Na sexta rodada um puxão de Lucas na área do Atlético-PR ensejou a marcação de um pênalti contra o Vasco, bem marcado, mas na oitava, em jogo diante do Sport, um pênalti cometido por Dutra em Gilberto, numa cotovelada dentro da área, que acarretaria a marcação de pênalti em favor do Vasco e consequente expulsão do atleta adversário foi ignorada. Nas duas situações o placar estava igualado, mas, mesmo assim, considerando que o Sport viria a fazer um gol mais tarde, na mesma partida, damos uma colher de chá e concluímos ter sido o Vasco tungado em apenas um ponto naquele jogo.

Somados tais pontos, a simples vitória contra o Flamengo na nona rodada poria o Vasco fora da zona de rebaixamento e de quebra manteria o rival nela, uma vez que o rubro-negro adentrou no Z4 uma rodada antes, ou seja, na oitava.

Na 12ª rodada do turno o Vasco voltaria a frequentar a zona de rebaixamento, com a vitória diante do Fluminense na 14ª sairia dela e retornaria ao 17º lugar na rodada seguinte, ou seja, a 15ª.

A partir daí a sequência de três derrotas e apenas um empate (Corínthians, Joinville, Santos, Coritiba) poria o clube com 16 pontos na tabela, na lanterna da competição, após a realização da última rodada do turno, com o mesmo número de pontos que o Coritiba, mas atrás do adversário pelos critérios de desempate.

Uma vitória contra o Flamengo na quarta-feira seguinte, junto à troca de treinador e já podendo contar com Nenê e Jorge Henrique (ambos haviam estreado ainda a meia bomba contra o Corítiba quatro dias antes) deu novo ânimo ao Vasco que estrearia no returno diante do Goiás.

No sábado, 22 de agosto, o Vasco foi operado em Goiânia, fruto da ação do bandeirinha Alex Ang Ribeiro, que praticamente decidiu o jogo para o Goiás com 19 minutos de partida. O auxiliar marcou pênalti inexistente, supostamente cometido por Rodrigo, que trouxe por consequência um cartão amarelo ao atleta vascaíno aos 14 minutos (até então o Goiás vencia por 1 x 0) e aos 19 alterou a disposição do árbitro em dar apenas cartão amarelo pela entrada do atleta do Goiás Bruno Henrique, com o pé sobre o rosto de Jorge Henrique, induzindo-o a expulsar Jorge Henrique, que deu um toquinho de leve no adversário por baixo, na perna, após a conclusão do lance no qual fora agredido.

Na segunda etapa, Rodrigo cometeu pênalti, desta vez corretamente marcado, e acabou recebendo o segundo cartão amarelo em função disso, acarretando na sua expulsão da partida.

Apesar do aqui narrado, não consideramos – mesmo constatando a desastrosa arbitragem daquele encontro – ter o Vasco perdido algum ponto no jogo, pelo simplismo de que o placar final terminou 3 x 0 para o Goiás. Não conta para a estatística desenvolvida, mas o prejuízo foi claro mesmo assim.

Entre a partida contra o Goiás e o Figueirense (segunda rodada do returno), o Vasco se classificou às quartas-de-final da Copa do Brasil, empatando com o Flamengo (mesmo garfado pela arbitragem na partida).

Passadas mais duas rodadas, novas derrotas diante de Figueirense (quando o Vasco teve contra si um pênalti não marcado no primeiro tempo) e Internacional. Com isso o time se mantinha na lanterna da competição há quatro rodadas.

Na quarta rodada do returno, a estreia de Leandrão e o retorno de Diguinho ao time. O adversário era o Atlético-MG no Maracanã e pela segunda vez no returno houve prejuízo de arbitragem ao Vasco.

O segundo gol da equipe atleticana adveio de uma falta cometida sobre Jorge Henrique, a seis passos da área mineira, não marcada, e que oportunizou ao lance de contragolpe atleticano o qual redundaria no segundo gol do jogo, marcado por Dátolo. No segundo tempo o Vasco descontou com Nenê, após cobrança de pênalti bem marcado e seria este ao menos o gol de empate do Vasco, caso não fosse validado o segundo tento do Galo no final da primeira etapa, esmiuçado acima.

Também na partida contra o Atlético Mineiro, quase ao seu final, Rafael Silva foi expulso por reclamar do árbitro, que, segundo o atleta, estava segurando o jogo (paralisando demasiadamente a partida) em benefício do Atlético. O juiz do clássico “carregou” na súmula contra o atleta. Com isso Rafael Silva pegou um gancho de quatro jogos, o Vasco entrou com efeito suspensivo em seguida, mas o jogador ainda corre o risco de ficar fora das rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

Mesmo considerando o ponto que seria ganho diante do Atlético, o Vasco ainda se manteria na lanterna da competição por mais duas rodadas. As vitórias subsequentes sobre Ponte Preta (estreia de Bruno Gallo e retorno de Julio Cesar ao time titular) e Atlético-PR, entretanto, já poriam o clube na 19ª colocação.

O jogo seguinte seria contra o Cruzeiro. O zagueiro cruzeirense Bruno Rodrigo, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta por trás em Herrera quando este arrancava para o gol adversário, aos 36 minutos do 1º tempo, e o árbitro não deu o segundo cartão amarelo ao atleta, por consequência o vermelho. Naquele momento a partida estava empatada em 1 x 1. No lance o vascaíno Julio dos Santos levou cartão amarelo por reclamação.

O Cruzeiro marcou 2 x 1 quase no fim do primeiro tempo (atuando com 11 em função da omissão do árbitro), mas o Vasco na segunda etapa buscou o gol de empate e aos 10 minutos teve a seu favor um pênalti não marcado (mão de Williams do Cruzeiro).

Aos 35 minutos Rafael Silva empatou a partida (segundo gol dele no jogo) e já nos acréscimos Julio dos Santos levou um segundo cartão amarelo por lance de indisciplina (alegou não ouvir o apito do árbitro após infração marcada a favor do próprio Vasco e chutou a bola para frente).

Mesmo com todos os prejuízos de arbitragem, apenas a conversão do pênalti ignorado por ela traria ao Vasco mais dois pontos na tabela. Se assim o fosse o time comandado por Jorginho terminaria a 26ª rodada do campeonato com 26 pontos, portanto a três de sair da zona de rebaixamento.

A vitória obtida sobre o Sport na rodada seguinte levaria o Vasco a 29 pontos, chegando à décima oitava posição e ficando a apenas dois pontos de sair do Z4.

Finalmente, na 28ª rodada, portanto nove rodadas atrás, a vitória sobre o Flamengo tiraria o Vasco da zona de rebaixamento. Com 32 pontos a equipe figuraria na 16ª posição, com o mesmo número de pontos que o Avaí, perdendo a 15ª colocação no critério de saldo de gols, tendo a equipe catarinense – 17 de saldo e o Vasco -21.

A conta para o dito acima é simples. Até ali o Vasco teve dois gols mal anulados (Avaí no turno e Sport no returno em jogos nos quais venceu), três gols ilegais contra si validados (contra Goiás, Internacional-RS e Atlético-MG no returno) e mais quatro pênaltis não marcados a seu favor – na verdade cinco, mas considerando contra o Internacional-RS a marcação de um apenas pois os lances das duas faltas foram quase consecutivos. Os adversários beneficiados foram Internacional e Sport no turno, Atlético-PR e Cruzeiro no returno.

Como a equipe vascaína foi favorecida uma vez, pênalti não marcado a favor do adversário, cometido por Luan na partida diante do Figueirense, consideramos o lance um gol a mais para o Figueirense na vitória por 1 x 0 (que seria então 2 x 0).

Estaríamos então há dez rodadas do fim com 12 prejuízos de arbitragem ao Vasco em lances capitais contra um a favor. Cinco pênaltis não marcados, dois gols mal anulados, três gols ilegais sofridos (um oriundo de um pênalti mal marcado), um atleta seu expulso injustamente no primeiro tempo (aos 19 minutos), um atleta adversário poupado de uma expulsão em lance no primeiro tempo (aos 36 minutos). Tudo isso contra apenas um pênalti cometido pela equipe cruzmaltina não marcado.

As atuações do Vasco e uma arbitragem limpa levariam o clube a obter mais nove pontos nas três rodadas seguintes, diante de Avaí, Chapecoense e São Paulo. Com isso o Vasco somaria já na 31ª rodada 41 pontos marcados.

Dois lances capitais, oriundos de erros de arbitragem, em cada uma das partidas citadas, terminaram por levar o time a somar apenas três dos nove pontos que mereceu ganhar nas referidas rodadas.

Os prejuízos ao Vasco foram os seguintes nos três jogos:

Três pênaltis não marcados a seu favor diante de Avaí, Chapecoense e São Paulo, dois pênaltis mal marcados contra si, frente à Avaí e Chapecoense e um gol ilegal sofrido perante o São Paulo impediram o time cruzmaltino de chegar à 31ª rodada na 11ª colocação. O Vasco, longe disso, estava em vigésimo.

E mais cinco rodadas se passaram. Sem influência das arbitragens nelas, a equipe de São Januário obteve duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Somados os 41 pontos que deveria ter na 31ª rodada, com mais os oito das cinco últimas resultaria hoje em 49 pontos no campeonato. Estaria com isso o Vasco na 12ª colocação, com os mesmos pontos do décimo primeiro colocado.

Outros dados curiosos chamam a atenção.

O Vasco foi o time mais caçado em campo no Campeonato Brasileiro. Sofreu 601 faltas, mas não está entre os mais violentos. Apesar disso, é o recordista em cartões amarelos (118) e vermelhos (13).

Se a arbitragem agisse de forma correta no returno do Campeonato Brasileiro o Vasco teria marcado até aqui, em 17 rodadas, 33 pontos e estaria na vice-liderança neste turno, atrás apenas do Corínthians.

Em matérias próximas, durante a semana, faremos um resumo sobre a atuação das arbitragens nos jogos das equipes catarinenses, do Coritiba e do Goiás.

Casaca!

Vasco vence o Joinville fora de casa e segue na luta

O Vasco da Gama segue mostrando para todos que nada é impossível para quem carrega a cruz de malta no peito. Na noite deste domingo (22/11), na Arena Joinville, o Gigante da Colina conquistou mais uma importante vitória no Campeonato Brasileiro. Com gols de Nenê e Riascos, o cruzmaltino venceu o Joinville por 2 a 1 e subiu para a 18ª colocação do torneio.

Mais viva do que nunca na competição nacional, a equipe de São Januário retorna aos gramados no próximo domingo (29), às 17 horas, para enfrentar o Santos. O duelo contra um dos finalistas da Copa do Brasil será realizada na Colina Histórica, palco de históricas conquistas do Almirante.

O JOGO

Precisando da vitória para ficar mais próximo de seu objetivo, o Vasco iniciou a partida a mil por hora. Após algumas investidas sem sucesso, Rafael Vaz apareceu na ponta esquerda e cruzou na direção da grande área. A zaga do Joinville cortou mal e a bola sobrou nos pés de Nenê. Com um chute colocado, o camisa 10 colocou a bola na gaveta e saiu para o abraço: VASCO 1 x 0.

O Gigante da Colina seguiu atacando e não demorou muito para novamente balançar as redes. Aos 10 minutos, Martín Silva chutou a bola na direção de Jorge Henrique e o viu usar a cabeça para dar um passe açucarado para Riascos. Na cara do gol, o colombiano demonstrou tranquilidade e tocou na saída do goleiro: VASCO 2 x 0. Após o segundo gol, o Joinville ensaiou uma reação e chegou a levar perigo algumas vezes, em especial com o atacante Kempes.

Apesar das investidas do rival, o Vasco seguiu tendo o controle da partida e quase aumentou sua vantagem. Nenê, em bonito arremate de primeira, quase venceu Agenor aos 37 minutos. Necessitando de gols, o Joinville se lançou ao ataque na etapa final e desperdiçou boas chances nos 10 minutos iniciais. Kempes, aos quatro, e Marcelinho Paraíba, aos nove, finalizaram à esquerda da meta defendida por Martín Silva.


Serginho protegeu com unhas e dentes a retaguarda cruzmaltina

Mais recuado, o Gigante da Colina se aplicou defensivamente e não deu espaços para o setor ofensivo do JEC. Nas vezes que se lançou ao ataque, porém, o cruzmaltino infernizou a retaguarda catarinense. O goleiro Agenor, entretanto, não foi colocado para trabalhar. O mesmo não se pode dizer de Martín Silva. O arqueiro uruguaio demonstrou reflexo e defendeu uma forte cabeçada de Kempes aos 32 minutos.

Herói neste lance, o camisa 1 vascaíno operou um milagre dois minutos depois. Aos 34, Rafael Donato ficou cara a cara com Martín Silva, mas não conseguiu superá-lo. No minuto seguinte, porém, o zagueiro aproveitou cobrança de escanteio da esquerda e testou para o fundo das redes, diminuindo assim o placar: JOINVILLE 1 x 2. A equipe da casa se empolgou com o gol e por pouco, muito pouco, não empatou a partida nos minutos finais.

Aos 39 minutos, Mário Sérgio escapou pelo lado direito e cruzou na direção de Marcelinho Paraíba. O experiente jogador se livrou da marcação e finalizou na direção do gol. Aislan se atirou na frente da bola e evitou o pior. Aos 43 minutos, nova chegada do Joinville, e espetacular defesa de Martín Silva. O goleiro utilizou a mão esquerda e colocou a redonda para escanteio após cabeçada de Kempes.


Júlio César teve mais uma boa atuação pelo Vasco da Gama
FICHA TÉCNICA
JOINVILLE (SC) 1 X 2 VASCO DA GAMA
Campeonato Brasileiro- 36ª rodada

Local:
Arena Joinville, Joinville (SC)
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza (SP)
Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Marcio Eustaquio Santiago (SC)
Gols: Nenê (5′ do 1º tempo); Riascos (10′ do 1º tempo); Rafael Donato (35′ do 2º tempo)
Cartões amarelos: Rafael Donato, Domingues, Lucas Crispim e Anselmo (Joinville-SC); Riascos, Bruno Gallo e Luan (Vasco)

Cartão Vermelho: Lucas Crispim (Joinville)

JOINVILLE: Agenor, Mário Sérgio, Rafael Donato, Domingues e Diego; Danrlei, Anselmo, Kadu (Lucas Crispim) e Ítalo (Marcelinho Paraíba); Fernando Viana (Edigar Junio) e Kempes. Treinador:Paulo César Gusmão.


VASCO DA GAMA:
Martín Silva, Madson (Bruno Gallo), Luan, Rafael Vaz e Julio César; Diguinho (Aislan), Serginho, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos (Julio dos Santos). Treinador:Jorginho.

Torcida vascaína fez um bela festa na Arena Joinville- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site Oficial do Vasco

Sub-15 e Sub-17: Vasco vence a 1ª partida das finais do Estadual nas duas categorias, contra Flu e Fla

Equipe sub-15 comemora vitória contra o Fluminense em São Januário

 

SUB-17

Na manhã deste sábado (21/11), no Estádio da Gávea, o cruzmaltino sub-17 venceu o Flamengo por 1 a 0 e conquistou uma importante vantagem para a partida de volta, que acontecerá no próximo fim de semana, em São Januário. O gol foi marcado pelo volante Douglas Luiz, após bela jogada do atacante Paulo Vitor na começo etapa final. Basta um empate para os vascaínos garantirem que a Taça do Estadual fique no seu estádio.


Paulo Vitor infernizou a defesa do Flamengo ao longo do clássico

Douglas Luiz comemora gol marcado ao lado do treinador Marcus Alexandre

SUB-15

E hoje, domingo (22/11), a equipe sub-15 superou os tricolores com gols de João Pedro e Miranda, na primeira partida da final do Carioca.

 

Em nome da desarmonia

Matéria publicada ontem pelo site Globo.com mostra claramente que quando a imprensa quer algo ela arruma um jeito de conseguir.

Inertes diante da barbaridade que é o prejuízo ao Vasco em termos de arbitragem neste Campeonato Brasileiro investiram os nobres jornalistas em (não se sabe como) colher e passar ao público termos e palavras usadas por atletas não relacionados para o jogo contra o Corínthians que estavam num camarote assistindo a partida.

Mal sabiam os interlocutores que o dito no calor de um jogo tenso seria utilizado para uma pequena tentativa de desarmonizar o elenco do Vasco na antevéspera de um jogo decisivo do clube diante do Joinville.

Imaginem o site Globo.com vontade, mas muito vontade mesmo de ir fundo nessas coincidências contra o Vasco no campeonato? Se fossem eles atrás de árbitros, bandeiras, presidente da comissão de arbitragem, dirigentes da CBF, mostrando o óbvio, o insofismável, o claro, nítido e absolutamente evidente prejuízo ao Vasco oriundo de arbitragens desastrosas? Dezoito erros capitais contra o Vasco na competição e apenas um a favor (que recentemente o site globoesporte.com tentou transformar em dois, mas mesmo assim sem influenciar no ganho de qualquer ponto do clube no campeonato por intermédio da arbitragem).

Caso houvesse vontade de alguns veículos de imprensa correrem atrás da descoberta, dos motivos, das razões para o que está se fazendo contra o Vasco e a favor de clubes catarinenses (tantos os absurdos vistos), certamente poderiam colocar sob suspeita tudo de visível e perceptível contra um e a favor de alguns outros na competição.

Mas não. Isso não causa interesse nenhum, afinal o campeonato tem que ser vendido como puro, ou quase isso. Frases feitas do tipo “os erros de lado a lado se compensam” não colam com o Vasco, prejudicado em 12 pontos até aqui (sem contarmos a partida contra o Goiás no início do returno, decidida com menos de 20 minutos da primeira etapa por conta de dois erros capitais da arbitragem, ambos influenciados pelo auxiliar Alex Ang Ribeiro). Mas tenta-se fazer o grude com cuspe. Se colar, colou.

Arrumar, porém, uma forma de escutar o que os atletas falam no calor de um jogo para tentar pô-los contra o capitão do time vascaíno, expondo a público algo tolo e, claro, com o nome de Eurico Miranda no meio para incrementar, isso sim é jornalismo na veia.

A participação de grande parte da mídia na questão envolvendo arbitragem neste Campeonato Brasileiro é fraca, risível, infantil.

Após as denúncias feitas pelo presidente do Vasco, Eurico Miranda, que encarou um tribunal e lá fez ver aos auditores do STJD, a necessidade de haver investigações, em virtude das inúmeras coincidências vistas contra o Vasco e a favor de clubes catarinenses, seria obrigação da imprensa correr atrás da informação, fazer descobertas, enfim, trabalhar em nome da lisura do campeonato.

Por fim, mais algumas informações úteis (apenas outras curiosidades). Um dos bandeiras de Avaí x Vasco há 48 dias, coincidentemente foi sorteado para fazer um belíssimo trabalho no jogo de domingo diante do Joinville. Já o árbitro Marcelo Aparecido de Souza, outro sorteado, foi o responsável por validar aquele gol do Flamengo na Copa do Brasil no início da partida, que supostamente acarretaria num massacre rubro-negro diante de seu maior rival.

Doze pontos tirados do Vasco no apito. Ah se isso ocorresse contra o Flamengo neste campeonato…

Casaca!

 

 

Vasco suspende patrocínio

O Club de Regatas Vasco da Gama anuncia a suspensão do patrocínio pontual da marca de chocolate 5 Star por não concordar com os termos da campanha veiculada em redes sociais.
O Vasco acertou o patrocínio na camisa de jogo oficial, como já o fez com diversas empresas, mas em nenhum momento seu corpo diretivo aprovou a campanha veiculada.
O Vasco tem uma relação extremamente leal com alguns dos maiores anunciantes do país, mas tem que ser firme em relação ao uso de seu nome, em qualquer momento e em qualquer situação.

O mesmo bandeira: acredite se quiser!

Márcio Eustáquio Santiago, o mesmo bandeira que não viu o atleta Tiago Luís da Chapecoense pôr a mão na bola dentro da área na partida da equipe catarinense contra o Vasco no Maracanã, aos 43 minutos do 2º tempo, na noite de hoje viu mão do defensor pontepretano Ferron, em lance no qual a bola bateu na cabeça do atleta. Desta feita o auxiliar induziu a erro o árbitro da partida, alertando-o da infração (não ocorrida). O juiz, então,assinalou pênalti inexistente para o Figueirense.

Também na partida de ontem, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento não marcou penalidade máxima a favor da Ponte Preta aos 46 minutos da segunda etapa, quando um defensor do Figueirense desviou a trajetória da bola com o cotovelo direito, dentro da área, dsem que seu braço estivesse colado ao corpo.

Os favorecimentos aos clubes de Santa Catarina neste Campeonato Brasileiro são realmente de causar espanto.

Enquanto isso, o Vasco teve até aqui a perda de 12 pontos em função das arbitragens e nenhum a seu favor na mesma competição.

Casaca!

 

 

E continua a farra para os clubes de Santa Catarina

Num campeonato em que até aqui Avaí e Chapecoense são as equipes mais beneficiadas pela arbitragem na competição, superando até mesmo o Corínthians, o Figueirense, outro clube do estado na briga contra o rebaixamento, vinha fazendo uma campanha sem grandes influências da arbitragem contra ou a seu favor, mas, na noite de hoje, jogando contra a Ponte Preta em Campinas, recebeu uma enorme ajuda do árbitro Francisco Carlos Nascimento, de Alagoas.

O juiz, auxiliado por seu bandeirinha, que conseguiu ver um pênalti a favor do Figueirense aos 13 minutos do primeiro tempo, em lance no qual a bola bateu na cabeça de Ferron, defensor pontepretano, dentro da área, tendo interpretado o auxiliar que a pelota tocara na mão do referido atleta e “ajudado” o árbitro  na marcação da penalidade, convertida pela equipe catarinense.

Na segunda etapa, já aos 46 minutos, em cobrança de falta para a Ponte, um defensor do Figueira presente na barreira, usou o cotovelo (o braço não estava junto ao corpo) para interceptar a bola. Pênalti não marcado para a equipe da casa.

São coincidências e mais coincidências que se repetem a favor das equipes catarinenses.

Enquanto isso o Vasco segue no campeonato sem ter ganho um ponto qualquer oriundo de arbitragem e com 12 perdidos em função dela.

Relembrando:

1º Turno – 3ª Rodada

23/05 – Vasco 1 x 1 Internacional-RS – 2 pontos

Erros:

1 – Pênalti não marcado sobre Guinazu, cometido por Nilton (INT) aos 15 minutos do 2º tempo. O Internacional vencia por 1 x 0 na ocasião.

2 – Pênalti não marcado sobre Gilberto, cometido por Paulão (INT) aos 16 minutos do 2º tempo. O Internacional vencia por 1 x 0 na ocasião.

 

1º Turno – 7ª Rodada

20/06 – Sport 2 x 1 Vasco – 1 ponto

Pênalti não marcado sobre Gilberto, cometido por Durval (SPO) aos 20 minutos do 2º tempo. A partida estava empatada em 1 x 1 no momento em que ocorreu a penalidade.

 

2º Turno – 4ª rodada

05/09 – Vasco 1 x 2 Atlético-MG – 1 ponto

O segundo gol do Atlético-MG, marcado aos 42 minutos do 1° tempo foi irregular, pois na origem do lance houve falta cometida por Leandro Donizete (ATL) sobre Jorge Henrique não marcada pela arbitragem. O placar era de 1 x 0 para os mineiros na ocasião.

 

2º Turno – 7ª rodada

16/09 – Cruzeiro 2 x 2 Vasco – 2 pontos

1 – Aos 36 minutos do primeiro tempo Bruno Rodrigo, zagueiro do Cruzeiro, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta por trás em Herrera e não foi expulso. Caso se desse a expulsão o Vasco teria um homem a mais em campo durante no mínimo 54 minutos. A partida estava empatada em 1 x 1 naquele momento.

2 – Aos 10 minutos do segundo tempo Williams do Cruzeiro cortou com um braço cruzamento na área do Cruzeiro e o árbitro, em cima do lance, viu o toque com o braço e nada marcou. Um pênalti não assinalado a favor do Vasco. Naquele momento no Cruzeiro vencia por 2 x 1.

 

2º Turno – 10ª rodada

04/10 – Avaí 1 x 1 Vasco – 2 pontos

Pênalti sobre Jorge Henrique, cometido por Nino Paraíba (AVA) aos 46 minutos do 1º tempo. O placar era de 1 x 0 a favor do Vasco naquele momento.

Pênalti inexistente, supostamente cometido por Madson, em lance no qual a bola bateu em seu braço fora da área, após falta cobrada da esquerda, aos 28 minutos do 2º tempo. O Vasco vencia por 1 x 0 naquele instante. O atacante Léo Gamalho desperdiçou a penalidade, atirando a bola por cima do gol de Martin Silva.

 

2º turno – 11ª rodada

15/10 – Vasco 1 x 1 Chapecoense – 2 pontos

1 – Pênalti inexistente, supostamente cometido por Rodrigo em lance no qual a bola não bateu em seu braço dentro da área, após cruzamento da direita, aos 40 minutos do 2º tempo. No lance, mesmo que a bola batesse no braço de Rodrigo não se caracterizaria a penalidade, pelo fato de o braço estar colado junto ao corpo na ocasião. O Vasco vencia o jogo por 1 x 0.

2 – Mão de Tiago Luís (CHA) na área, após cruzamento da esquerda, aos 42 minutos do 2º tempo. A partida estava empatada em 1 x 1.

 

2º turno 12ª rodada

18/10 – São Paulo 2 x 2 Vasco – 2 pontos

1 – Mão de Luiz Eduardo (SP), dentro da área, após cabeçada de Julio dos Santos a 1 minuto do 2º tempo. O jogo estava empatado em 1 x 1.

2 – Gol ilegal do São Paulo, marcado em lance no qual houve falta de Paulo Henrique Ganso em Bruno Gallo, na área vascaína, após cruzamento da direita, aos 43 minutos do 2º tempo. O Vasco vencia a partida até ali por 2 x 1.

Outros prejuízos de arbitragem contra o Vasco foram vistos na competição, diante de Avaí, no turno, Goiás, Internacional, Atlético-PR e Sport no returno, mas pelo fato de o Vasco ou ter ganho a partida ou perdido por um placar dilatado não contabilizamos tais prejuízos ao clube. Mesmo assim vale ressaltar que diante do Goiás, na estreia do returno, dois erros de arbitragem praticamente definiram a partida com menos de 20 minutos de jogo. Aos 14 foi marcado pênalti inexistente de Rodrigo, convertido em gol, e aos 19 Jorge Henrique foi expulso por exagero da arbitragem. Nas duas ocasiões o bandeira Alex Ang Ribeiro, induziu o árbitro a erro.

Reiteramos que nenhum erro capital de arbitragem trouxe qualquer ponto ao Vasco em 34 rodadas disputadas até aqui.

Ao invés de 33 pontos o Vasco deveria contar neste campeonato com 45 se, simplesmente, as arbitragens não fossem prejudiciais ao clube ou, como dizem os defensores de tantas coincidências, erros cometidos contra o clube fossem compensados com outros a favor.

Ressaltamos ainda que o Vasco é o time com o maior número de faltas sofridas na competição, entre todos os 20 participantes, não está entre os maiores infratores neste quesito (longe disso), mas é o recordista de cartões vermelhos (13) e amarelos (111) contra si.

Casaca!

São Januário simboliza a luta do Vasco contra preconceitos

Com sua capacidade limitada a 21.800 torcedores, São Januário será nesta quinta-feira à noite, o palco de mais uma partida decisiva para o Vasco, desta vez contra o Corinthians. Se para os corinthianos o jogo vale o quase garantido hexacampeonato brasileiro, para o time da casa, um triunfo poderá representar a tão aguardada saída da zona do rebaixamento. Poucos clubes no Brasil podem usar a expressão “time da casa” com tanta propriedade quanto o Vasco. Historicamente, na maioria dos casos, os terrenos para sedes e estádios foram doados pelo poder público. No Vasco, entretanto, a área de 56 mil metros quadrados onde se ergue o estádio foi adquirida pelos próprios sócios e dirigentes vascaínos, numa grande mobilização popular, em 1926. Trata-se do maior símbolo da luta do clube contra os preconceitos.

Com esses fundos, foi possível não apenas adquirir o terreno. A edificação foi uma resposta à rejeição de que o clube foi vítima nos anos 20, quando o futebol brasileiro era fortemente elitista e racista. Em 1923, havia ganho o Campeonato Carioca com um elenco formado por negros, brancos pobres e analfabetos que não tinham vez nos chamados grandes clubes do Rio. Forçado a eliminar do seu elenco justamente esses atletas para poder participar, em 1924, da nova liga, a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), o clube se recusou a fazê-lo e preferiu permanecer na Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Somente em 1925 os vascaínos foram aceitos na Amea, sem se verem forçados a eliminar alguém. Entretanto, como não tinha um estádio e alugava os dos outros para poder mandar seus jogos, era sempre considerado um time “pequeno”, “zé povinho”, “time de portugueses e de negros”.

Para pôr fim a tudo isso, os sócios e torcedores se uniram, espalharam listas por toda a cidade — num dos primeiros casos no país do que hoje se chama crowdfunding, isto é, finaciamento coletivo — e levantaram recursos para comprar o terreno e depois construir o estádio, sem um centado de ajuda oficial. Pelo contrário. Na época, o clube precisava de uma autorização do então presidente Washington Luiz para poder importar cimento da Bélgica, o que fora obtido anos antes pelo antigo Derby Club para construir sua sede no local onde hoje está o Complexo do Maracanã. O então presidente negou a autorização. Mas engenheiros e mestres de obras conseguiram fazer uma mistura usando uma quantidade maior de areia e de pedra e tocaram a obra, na qual muitos vascaínos trabalharam voluntariamente.

A área pertencia a um empresário do ramo de tintas chamado Carlos Kuenerz e no século 19 havia pertencido a Marquesa de Santos, a favorita do Imperador Pedro I. O nome oficial do estádio é Vasco da Gama, mas ele é mais conhecido por São Januário, por causa de uma das ruas localizadas em suas imediações. A praça de esportes foi inaugurada oficialmente a 21 de abril de 1927, no amistoso Vasco 3 x 5 Santos, tendo permanecido como o maior do país até 1940, quando da abertura do Pacaembu, em São Paulo. Fora também o maior da América do Sul, até 1930, quando da inauguração do Estádio Centenário, de Montevidéu, e o maior do Rio até 1950, quando da abertura do Maracanã, sede de vários jogos, incluindo a final da Copa do Mundo de 1950. Os refletores de São Januário foram inaugurados em 31 de março de 1928, com o jogo Vasco 1 x 0 Wanderers (Uruguai), num gol do ponta-esquerda Santana. Foi um gol olímpico (direto da cobrança de um escanteio), um dos primeiros de que se teve notícia na história do futebol brasileiro. Entre todos os estádios do atual Campeonato Brasileiro, apenas o Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, do Santos, inaugurado em 1916, é mais antigo que São Januário.

Antes da construção do Maracanã, a seleção brasileira fez de São Januário a sua casa. Lá atuou pela primeira vez a 15 de janeiro de 1939, tendo sido goleada pela Argentina por 5 a 1, na Copa Rocca, disputada entre os dois países.Em 1949, porém, no mesmo cenário o Brasil disputou e conquistou o Sul-Americano de 1949. Na época, a seleção brasileira — cuja base era o Vasco — goleou quatro adversários: Brasil 9×1 Equador (3 de abril de 1949), Brasil 7×1 Peru (24 de abril de 1949), Brasil 5×1 Uruguai (30 de abril de 1949) e Brasil 7×0 Paraguai (11 de maio de 1949). Com 19 partidas naquele local, a seleção obteve 14 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, com 65 gols a favor e 26 contra. O último jogo do Brasil em São Januário foi em 14/07/1993: 2 a 0 sobre o Paraguai, gols de Branco e Bebeto.

Atuando em sua casa, o Vasco levantou sete títulos cariocas e deixou muito bem encaminhada uma de sua maiores conquistas internacionais. Assim, jogando boa parte das partidas em seus domínios, foi campeão carioca de 1929, 1934, 1936, 1945 (invicto), 1947 (invicto), 1949 (invicto) — todos estes antes da inauguração do Maracanã — e o de 1992 (invicto). O Campeonato Estadual de 1992 teve São Januário como palco principal, porque à época o Maracanã estava interditado, devido a um grave acidente na final do Brasileiro daquele ano, entre Flamengo e Botafogo.

A partida mais importante da história de São Januário, para o Vasco, se deu a 12 de agosto de 1998, quando o Vasco bateu o Barcelona de Guayaquil, no Equador, por 2 a 0, gols de Donizete e Luizão, pelas finais da Copa Libertadores da América. Na partida de volta, em Guayaquil, no Equador, os vascaínos sacramentaram o título, ao vencerem por 2 a 1. Lamentavelmente, num passado recente, em 2008, foi em São Januário que a torcida assistiu ao rebaixamento do clube para a Segunda Divisão do Brasileiro, na derrota de 2 a 0 para o Vitória, em 2008. O recorde oficial de público do estádio é de 40.209 pagantes, no jogo Vasco 0 x2 Londrina, pelo Brasileiro de 1977, mas disputado em 19 de fevereiro de 1978. Extra-oficialmente, porém, comenta-se que mais de 60 mil torcedores se acotovelaram no local para o amistoso Vasco 1×0 Arsenal (Inglaterra), a 25 de maio de 1949. Era a primeira vez que um campeão inglês vinha ao Brasil.

O maior artilheiro em São Januário foi Roberto Dinamite, com seus 184 gols entre 1971 e 1992, tendo sido o último deles a 26/10/1992: Vasco 1×0 Goytacaz. Na década de 90, não apenas devido à interdição do Maracanã, em 1992, mas também pela fuga dos clubes em relação às altas taxas naquele estádio, o Vasco mandou alguns clássicos em seu campo. Eventualmente, a praça esportiva vascaína foi cedida aos rivais cariocas. O Flamengo o utilizou em três oportunidades, no Brasileiro de 1995, contra Bragantino, Criciúma e Bahia. Em 2005, o Fluminense também mandou no local alguns de seus jogos do Brasileiro, e no mesmo ano, realizou ali partidas da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.

A 30 de abril de 2002, o Travel Channel, famoso canal de televisão especializado em turismo realizou pesquisa que incluiu São Januário entre os sete melhores estádios do mundo para se assistir a uma partida de futebol, junto com Camp Nou, Giuseppe Meazza, La Bombonera, Ibrox Stadium, Stamford Bridge e Estádio Olímpico de Munique. Tal pesquisa foi citada em artigo a respeito do clube, no site da Fifa. Em 2008, o estádio também ganhou o prêmio de Maravilha da Zona Norte, em primeiro lugar numa votação para escolher as sete maravilhas da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Além de eventos esportivos, São Januário serviu também aos comícios do então presidente Getúlio Vargas, nos anos 30 e 40. Ali, em sua Tribuna de Honra, em 1 de maio de 1943, que Vargas assinou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), base da legislação trabalhista nacional. No mesmo cenário, o líder comunista Luiz Carlos Prestes também realizou ato público pela redemocratização do país a 23 de maio de 1945.

Na Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, o clube pôs o estádio à disposição das Forças Armadas Brasileiras e bancou a Escola de Instrução Militar, que formou 10 mil soldados. Além disso, São Januário foi alojamento de militares de outros estados antes de embarcar para os combates na Itália. O clube levantou recursos e doou à Força Aérea Brasileira (FAB) dois aviões. No aspecto cultural, São Januário serviu de palco para dois desfiles de escolas de sambas, em 1943 (beneficente e sem caráter competitivo, como parte de mobilização para a Segunda Guerra Mundial) e em 1945 (oficial, ganho pela Portela), além das apresentações do maestro Heitor Villa-Lobos que regia corais de estudantes, na década de 30. Num desses espetáculos, já em 1940, com a presença de Vargas, cantaram 40 mil estudantes.

A fachada da sede, de autoria do arquiteto Ricardo Severo, tem o estilo colonial português e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Logo na entrada do estádio, pode-se ver o busto do navegador português que é patrono do clube, inaugurado em 1942. Na subida para a sala da presidência, há um conjunto de azulejos que retratam as Grandes Navegações Portuguesas. Além de ser uma edificação com tijolos, areia e cimento, São Januário é um capítulo à parte na história do clube e do próprio país.

Fonte: O Globo Online