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Juniores: Pela Copa do Brasil, Vasco recebe o Náutico nesta 3ª às 15h em São Januário em busca da virada

Mateus Vital em Pernambuco contra o Náutico

Justificar a alcunha de “Time da Virada” é o grande objetivo da equipe sub-20 do Vasco da Gama na tarde desta terça-feira (04/10). Em São Januário, às 15 horas, o Cruzmaltino recebe o Náutico pelo jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil precisando vencer por um diferença de três gols para se manter na briga pelo título do torneio nacional. Um triunfo por 2 a 0 levará a decisão da vaga para as cobranças de pênaltis. Isso porque o Timbu ganhou por esse placar na partida de ida, realizada em Pernambuco.

O treinador Rodney Gonçalves será obrigado a mexer na equipe em virtude das ausências do volante Andrey e do meio-campista Evander. Os dois atletas não poderão atuar porque foram relacionados por Jorginho para a excursão do profissional pela Região Norte. Denílson, Patrick e João Victor são opções para a vaga do primeiro, enquanto Robinho, Felipe e Vinícius para a do segundo. Artilheiro do sub-20 na temporada, Hugo Borges está confirmado. O mesmo vale para Mateus Vital, outro jogador do elenco júnior com passagem pelo time de cima.

– O Náutico construiu uma boa vantagem no jogo de ida, mas temos plenas condições de reverter esse placar. Jogaremos em São Januário e temos que fazer a valer o nosso mando de campo. Acredito bastante no grupo, está todo mundo confiante e disposto a fazer de tudo para conseguir essa virada. Precisamos impor o nosso ritmo desde o primeiro minuto, mas sem esquecer da defesa, até porque um gol fora de casa conta muito na Copa do Brasil – declarou Mateus Vital, camisa 10 do sub-20.

O Gigante da Colina, diga-se de passagem, enfrentará o Náutico motivado, pois empatou com o Botafogo no último final de semana e se manteve na liderança do Grupo F do Torneio Otávio Pinto Guimarães. Conquistando a classificação na Copa do Brasil, o Vasco terá como adversário nas oitavas de final o São Paulo, atual campeão do torneio nacional. O Tricolor Paulista eliminou o Sampaio Corrêa ainda no jogo de ida com uma vitória por 3 a 1.

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Sub-15 e sub-17 vencem a Portuguesa na Taça Rio

João Laranjeira brilhou na vitória do sub-17 sobre a Portuguesa – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
O Vasco venceu a Portuguesa no sub-15 e sub-17, em jogos válidos pela Taça Rio, na manhã deste sábado (01/10), no CT do Audax, em São João de Meriti. Com gols de Juninho, Ryan Gonzalez, Roger e Vinicius, o Infantil ganhou por 4 a 0. Já o Juvenil teve mais dificuldades, mas garantiu também um bom resultado diante da Lusa: 2 a 1, com gols anotados por João Laranjeira e João Pedro. Com as vitórias, as equipes entraram no G4 da competição e brigam por vagas na semifinal do segundo turno do Campeonato Carioca..

Sub-17 2 x 1 Portuguesa

Escalação do Vasco: Alexander, Cayo Tenorio, Leonan, Gabriel Norões e Rodrigo Coutinho; João Bernardo (Somália), Nathan (Nicolas) Alexandre (João Laranjeira) e Marrony (João Pedro); Pedro Bezerra (Élber) e Breno (Pedro). Treinador: Marcus Alexandre.
 
Gols: João Laranjeira e João Pedro.
Sub-15 4 x 0 Portuguesa
Escalação do Sub-15: Lucão, Gabriel Saulo (Paulo Edson), Vitor Lariú, Marcelo Germano e Pedrinho (Gabriel Cunha); Juninho, Bruno Gomes e Roger (João Pedro); Gabriel Pec (Patrick); Ryan Gonzalez (Elian) e Vinicius. Treinador: Bruno Almada.
Gols: Juninho, Ryan Gonzalez, Roger e Vinicius.
Texto: Carlos Gregório Júnior e Matheus Alves
Fonte: Site do CR Vasco da Gama

MUV Kids

A celeridade em tentar justificar a bobagem feita por um garoto do seu grupo levou o tal de “Sempre Vasco”, que lidera a oposição do clube, sem contestação alguma de seus pares, a redigir nota na qual tenta se explicar pelo ato irresponsável do menino, sem sucesso.

O Vasco é constituído de 300 conselheiros, entre eleitos e natos. Por que razão será que nenhum deles jamais havia feito (por essa condição) representação contra a atuação de um árbitro qualquer junto ao STJD?

Por um motivo óbvio. Não há legitimidade para isso apenas pelo título de conselheiro obtido.

Quando se vê um rapaz tomando esse tipo de atitude, uma emissora por trás dando a maior força, sabedora da ilegitimidade do autor (diferentemente da assessoria jurídica da oposição, que jamais até aqui manifestou-se contrária à ação de seu novel líder, demonstrando raro desconhecimento da legislação esportiva), nos vemos claramente diante de uma tentativa banal de criação daquilo que conhecemos como factoide.

A brincadeirinha pode fazer com que se chame a atenção para o protagonista e há várias formas de manifestação outras também chamativas. Depende da criatividade de cada um. Poderia, entretanto, a figura não oportunizar a que uma análise prévia da procuradoria do STJD se desse antes da apresentação de argumentação do clube sobre o episódio, lembrando que o Vasco vai a julgamento, teve dois atletas seus expulsos, objetos atirados no gramado e se manifestou no dia seguinte ao jogo, considerando ser a punição do árbitro cabível pela atitude do apitador no jogo contra o Santos, realizado em São Januário.

Há um rito a ser seguido no tribunal esportivo, há auditores a serem convencidos de teses e a forma como o Vasco irá agir depende de estratégias de ação e obviamente de nenhuma interferência externa que induza os próprios auditores a seguir um determinado caminho, explicitado pela procuradoria do STJD, que não se furtou a entrar no mérito da questão, diante do espaço dado para isso pelo opositor ao clube.

Desde o início do século XXI um grupo abreviado a uma sigla, com sede de poder e atos inconsequentes, contrários inclusive à instituição, utilizava-se deles para aparecer na mídia e se fazer notar. Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Casaca!

Clique abaixo para ver o parecer da Procuradoria de Justiça Desportiva:

stjd

É Penta!

Semana passada o site eletrônico Extra, vinculado ao Globo, no intuito de desmotivar o torcedor do Vasco a comparecer na partida contra o Santos, válida pela Copa do Brasil, que se realizaria na quarta-feira, publicou matéria na qual falava da dificuldade de o clube reverter um resultado negativo, obtido no jogo de ida, ao longo da história da competição.

O mesmo site perdeu uma ótima oportunidade de fazer uma matéria mais ampla e detalhada sobre os prejuízos de arbitragem ocorridos contra o Vasco ao longo da história na Copa do Brasil, como também não os considerou, especificamente os do jogo de quarta-feira passada, ponto fundamental para que o Santos levasse a vaga, mesmo diante dos absurdos vistos em São Januário protagonizados pela arbitragem naquela data.

Não vimos, entretanto, qualquer matéria alusiva ao rubro-negro no início desta semana, que lembrasse não ter o clube do “roubado é mais gostoso” passado das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana em nenhuma das quatro vezes anteriores que a disputara, nos anos de 2003, 2004, 2009 e 2011.

O fato é que se o Flamengo é o Bangu da Libertadores, contando com um único título fabricado (wright?), na Copa Sul-Americana é o Bonsucesso, contabilizando a “invejável” marca de 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas.

O Vasco permanece sendo o único clube do estado do Rio de Janeiro a ter dois títulos sul-americanos principais (1948 (INVICTO)/1998), tendo sido a conquista de 1948 reconhecida em 1996, com status de Libertadores (vide a participação do Vasco na Supercopa Libertadores de 1997), é também o último clube do estado a ter conquistado uma competição Sul-Americana oficial, a Copa Mercosul de 2000, possui um título Intercontinental (Invicto), disputado em 1953 (do qual o Flamengo não pôde participar pela pífia campanha no principal torneio do Brasil daquele ano até ali) e, não custa lembrar, permanece sendo o único clube do Rio de Janeiro a ter disputado dois Mundiais Interclubes Oficiais, em 1951 e 2000, contra ZERO do resto.

Para os penta eliminados, deixamos aqui nossas Saudações HEXAS (1924, 1945, 1947, 1949, 1992, 2016).

Casaca!

Evidências do Papel da Imprensa no Futebol Brasileiro

Dois fatos ocorridos recentemente devem fazer com que reflitamos a respeito do papel absolutamente decisivo da imprensa esportiva, inclusive em condutas de partidas (abstraindo). Em ambos, aprendizados importantes para o próximo ano do Vasco: ano eleitoral e de volta à primeira divisão, enquanto a política de recuperação financeira permanecerá, comprometendo ainda investimentos mais profundos no time de futebol.

Domingo, 18 de setembro de 2016. A Portuguesa de Desportos cai para a quarta divisão do futebol brasileiro. A queda é apoteótica e vertiginosa. Entre 2013 e 2016 foram 3 quedas, algo raro no mundo do futebol. A imprensa evita retratar como deveria. Precisa esconder a origem. Talvez prefira que a Portuguesa feche as portas, suma do mapa, desapareça para sempre.

Mas ela ainda está aí. Agora na quarta divisão. E com ela, o fantasma de 2013. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo chegou a apresentar denúncia que tinha como escopo o suborno recebido por dirigentes da equipe paulista. Há quem receba suborno, mas para estes existirem, precisa existir quem suborne. Os fortes indícios fazem com que se suponha que alguém comprou a vaga da Portuguesa na primeira divisão, que escalou um atleta irregular desnecessariamente, na última rodada, perdendo pontos que a levaram à segunda divisão de 2014. O beneficiário direto: Flamengo. Em resumo: se a Portuguesa não coloca em campo depois de 75 minutos de uma partida que não lhe valia nada um atleta irregular, o Flamengo cairia.

O caso foi abafado pelo descaso da mídia. O Ministério Público recolheu-se. E o arquivamento se deu em dezembro do ano passado. Evidências recentes levam a crer que qualquer alegação técnica, por mais substancial que seja, só prospera com vontade política, leia-se interesse popular, leia-se participação da mídia. Sob o silêncio quase integral da mídia, ou sob o desinteresse por parte dela em fazer o alarde necessário diante de um caso tão emblemático, a questão, sem solução, desapareceu de vez do noticiário.

Porém, chega-se a 2016 e o fantasma ainda perambula. Todos eles, que permaneceram em silêncio sepulcral, sonham com o desaparecimento da Lusa. Mas esta queda vertical com gravidade quadruplicada é indiscreta e ilumina o que insistem em manter nas sombras.

A instituição Portuguesa de Desportos está condenada por seus atos. Pois, por mais silêncio que a mídia tenha feito para não alardear a opinião pública, o mercado se conversa. Quem patrocina um clube que se vê envolvido em situação tão polêmica? Quem abre linha de crédito para um clube com este histórico? As consequências são inúmeras, afinal trata-se de um caso sem solução, sem razão, sem motivo, mas, por tudo isso, sem perdão.

Perdoar a Portuguesa está atrelado intrinsecamente na condenação do agente externo, que a fez pecar, pois contido no perdão dos torcedores de todo o país, por décadas a fio simpáticos à Lusa e a suas tradições, está a sede pela verdade, nua e crua.

E quanto à imprensa? Nos programas esportivos de TV, repletos de arautos da moralidade, o entusiasmo para investigar a fundo algo tão sugestivo e incrivelmente coincidente não se fez notar na época. Nem foram capazes de voltar, tais programas, ao caso agora, quando a destruição de um clube tradicional cumpriu mais um estágio.

Quarta-feira, dia 21 de setembro de 2016. Vasco x Santos em São Januário. O Vasco precisa vencer por diferença de 2 ou 3 gols, a depender de quantos gols o Santos marque. Leva um gol com 11 minutos. Ocorre uma sequência incrível do que se marca como penalidade máxima há anos, sob recomendações da FIFA, sem que o time tenha uma sequer anotada a seu favor. Um deles, então, aos 15 minutos, é pênalti sem que seja necessária qualquer recomendação. Aos 24 minutos, empata o jogo. Antes dos 25 do segundo tempo, faz 2 × 1. Os prognósticos da mídia começam a correr riscos. O Vasco pressiona. Perde um gol incrível. O jogo é aberto. Até que, faltando mais de 10 minutos com descontos para o encerramento, o árbitro vê uma falta a favor do Vasco. Chega a curvar o corpo para anotá-la. E desiste. No contra-ataque, depois de mais 2 impedimentos no mesmo lance, o Santos empata a partida.

Como não há punição para árbitro, o sujeito imagina que tudo vale. Como ele será esquecido antes de voltar ao Rio de Janeiro para comandar um jogo, o sujeito crê que passará sem ser notado. Como a “punição” que sofrerá poderá ser o prêmio de apitar o clássico da próxima rodada, o sujeito pensa que não há limites para impor reveses. Mas o que mais motiva a arbitragem a agir desta forma está em outro patamar. É o silêncio da mídia, é a chacota contra quem protesta, é a minimização dos prejuízos causados nas linhas de jornal e, lógico, nos programas esportivos repletos de arautos da moralidade. Que não se pense que a mídia age assim com todos os clubes. A depender do envolvido, há pressão antes de o jogo ocorrer. Todos sabem quem são os preferidos. A priori, os que recebem mais da TV, que são mais exibidos nela e que por conseqüência recebem os melhores patrocínios e por isso podem contratar jogadores mais caros.

Um exemplo aqui apresentado por estes dias oferece a exata noção da distinção: o Flamengo fez reclamação prévia quanto ao árbitro do seu jogo diante do Cruzeiro. A questão foi tratada como notícia. O Vasco queixou-se a respeito do desastre já causado pela arbitragem do jogo com o Santos. A imprensa afirma que foi choro.

Eis, portanto, os elementos para as lições a serem aprendidas com vistas a 2017. O Vasco luta por um tricampeonato estadual, volta à primeira divisão. Como o desejo da mídia é readequar as noites de verão ocorridas entre 2008 e 2014, ou seja, o Vasco comandado por curiosos e despreparados e como 2017 é ano eleitoral no clube (o que desperta curioso interesse especial da mídia, imagina-se o motivo), não se surpreendam se arbitragens como a de Vasco x Santos, ou aquelas que frearam a reação no Brasileiro de 2015 beneficiando clubes de Santa Catarina, voltarem a ocorrer. Sob o silêncio, a complacência e a chacota dos profissionais de imprensa com tendência rubro-negra. Ou de qualquer outra cor, desde que a conduta preserve seus lugares nas bancadas ilibadas das noites de domingo. Sim, na hora de se projetar a pontuação para as competições do ano que vem, que se preveja o que vão nos tomar com o carimbo “válido” que a imprensa esportiva distribui àqueles pelos quais desfruta de pouca simpatia, enquanto preserva aqueles a quem prefere proteger, seja por laços comerciais ou afetivos.

Casaca!

Douglas Luiz acerta renovação de seu contrato com o Vasco

Douglas Luiz, uma das joias da base do Vasco, atualmente titular do meio campo cruzmaltino, assinou hoje com o clube a renovação de seu contrato, que vai se estender até 31/12/2019.

Douglas é uma das joias da geração 1998. Defendendo a camisa do Vasco foi Campeão Carioca Sub 15 em 2013 e Campeão Carioca Sub 17 em 2015 (sem que o Vasco tenha perdido um clássico sequer na campanha do título).

O atleta é titular da equipe comandada por Jorginho há exatas sete partidas e já mostrou que tem potencial para crescer muito mais ainda no decorrer dos próximos anos.

Casaca!

Evander marca duas vezes e sub-20 vence Itaboraí pelo OPG

Evander brilhou contra o Itaboraí – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Nem mesmo a chuva foi capaz de parar a equipe sub-20 do Vasco no Torneio Otávio Pinto Guimarães. Jogando no Estádio Alzirão, em Itaboraí, o Gigante da Colina bateu os donos da casa por 2 a 0 e chegou ao seu segundo triunfo consecutivo na segunda fase do torneio estadual. Os gols da vitória deste domingo (25/09) foram marcados pelo meio-campista Evander, no segundo tempo.

Com o resultado, o Cruzmaltino chegou ao seis pontos e se manteve na liderança do Grupo F. Invicto no Torneio OPG, o Vasco volta suas atenções agora para outro campeonato. Na próxima quarta-feira (28), às 15 horas, o sub-20 estreia na Copa do Brasil contra o Náutico, no Recife. Pela competição estadual, o próximo compromisso será no sábado (01/10), no mesmo horário, contra o Botafogo.

O JOGO
A etapa inicial foi marcada por muito equilíbrio. O Vasco até tomou a iniciativa, usando a velocidade do seu lado direito, composto por Matheus Peixe e Felipe, mas foi o Itaboraí que mais levou perigo nos 20 primeiros minutos. A equipe da casa assustou a meta do goleiro Paulinho através de cruzamentos para a grande área. O Almirante começou a criar oportunidades após a parada técnica. Aos 22 minutos, João Victor recebeu de Evander e chutou por cima do gol.

Mateus Vital teve mais uma atuação segura com a camisa do Vasco
Quatro minutos depois, Evander também arriscou. O meio-campista arrematou para fora após passe de Felipe. A grande chance do primeiro tempo, porém, só foi criada pelo Cruzmaltino nos minutos finais. Aos 42, Matheus Peixe serviu Felipe e o viu bater forte na direção do gol. A bola só não balançou as redes devido a uma grande intervenção do goleiro adversário. O camisa 1, inclusive, evitou que Hugo Borges abrisse o placar pouco tempo antes ao fazer uma defesa arrojada em seus pés.
A forte chuva que caiu no intervalo dificultou, mas não impediu o Vasco de crescer de rendimento na etapa final. Logo aos dois minutos, Matheus Peixe evoluiu pela direita e cruzou na direção de Felipe, que cabeceou para fora. Em seguida, Lorran cobrou falta na barreira e no rebote Evander finalizou rente ao travessão. O Itaboraí ensaiou uma pressão, novamente através das bolas paradas. O goleiro Paulinho, entretanto, não foi tão acionado.

Lorran vai no alto para afastar perigo da defesa cruzmaltina
No momentos finais da partida, o Gigante da Colina se lançou ao ataque em busca da vitória. Hugo Borges tentou pelo menos duas vezes, assim como Mateus Vital, mas o gol só saiu aos 36 minutos. Na ocasião, Evander lançou Matheus Peixe e correu para grande área para receber um cruzamento perfeito e testar para o fundo do barbante: VASCO 1 x 0. Pouco tempo depois, aos 40, Evander voltou a aparecer. O camisa 7 cobrou falta da intermediária e colocou a bola na gaveta, decretando assim o triunfo cruzmaltino: VASCO 2 x 0.
 
Escalação do Vasco: Paulinho, Matheus Peixe, Mayck (Átila), Lucas Barboza e Lorran; Léo Couto, João Victor, Mateus Vital, Evander e Felipe (Vinícius); Hugo Borges (Rafael França). Treinador: Rodney Gonçalves.

Matheus Peixe fez cruzamento perfeito para o 1º gol – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Texto: Carlos Gregório Jr

Fonte: Site do CR Vasco da Gama

Tal e qual

Ano passado, no dia seguinte à tunga de arbitragem sofrida pelo Vasco na partida contra o São Paulo no Morumbi, o jornalista Bruno Voloch surgiu em seu blog no site Yahoo para dizer que mesmo com um pênalti marcado a seu favor o Vasco não havia conseguido vencer o São Paulo. Afirmou ainda que o time cruzmaltino havia sido ajudado pela arbitragem pela marcação da penalidade máxima, embasando sua opinião na crítica ao árbitro feita pelo goleiro do São Paulo no intervalo da partida, quando o atleta afirmara que o pênalti só fora marcado pela reclamação veemente do clube carioca após a partida anterior diante da Chapecoense.

Dias antes, o jornalista havia feito uma conta interessante de “elas por elas” em relação ao referido jogo Vasco x Chapecoense da rodada anterior.

Disse ele que o gol de Rodrigo havia sido feito nas mesmas circunstâncias que o da Chapecoense um pouco antes (segundo sua análise, mal anulado, quando na verdade a falta sobre Luan fora clara). O “elas por elas” se encerrava com a admissão de que não havia sido pênalti o marcado contra a Chapecoense e que o não marcado a favor do Vasco, de fato ocorrera.

Levando-se em conta não ser desprovido de inteligência o leitor, o “elas por elas” não faz sentido algum, uma vez que viu no gol do Vasco e no gol anulado da Chapecoense lances idênticos (embora não tenham sido) e, com isso teria o Vasco dois prejuízos capitais no final do jogo, que o levariam à vitória da mesma forma, caso não ocorressem.

Voloch, na ocasião, acabou deixando a impressão de ter usado o espaço no qual publica seus textos, para, com um jogo de palavras, tornar o “elas por elas”, conveniente enredo do seu texto.

Ele que exatamente a 21/09/2015 dizia estar o Vasco já virtualmente rebaixado, após a vitória contra o Sport na oitava rodada (10 pontos em 12 feitos pelo time cruzmaltino na ocasião), não havia se manifestado em outros garfos sofridos pelo clube, por descuido, talvez.

Uma semana depois da vitória cruzmaltina sobre o Campeão Brasileiro de 1987, tratou os dois gols do Vasco contra o Flamengo como discutíveis. na virada por 2 x 1, diante do rival. O primeiro, após falta clara cometida por Emerson Sheik em Andrezinho, quase que num ato contínuo ao passe feito pelo meia vascaíno na direita e muito bem marcada pelo árbitro Leandro Vuaden. Aliás Emerson Sheik é expert neste tipo de lance, dando uma chegada faltosa e muitas vezes maldosa no adversário, como já havia feito no primeiro tempo em cima de Madson, após a bola já não estar mais em disputa, levando inclusive cartão amarelo no lance. O segundo, depois de uma lambança do lateral Jorge, que cabeceou contra seu próprio braço, escancarado, por sinal, em cobrança de escanteio no ataque do Vasco.

O único lance discutível daquele clássico ocorrera no primeiro tempo, quando Luan chutara uma bola para o gol amortizada pela mão de um rubro-negro em jogada bem entendida pelo árbitro como legal.

Voltando à escrita de Bruno Voloch no dia seguinte ao empate do Vasco contra o tricolor do Morumbi, de fato, o Vasco teve um pênalti marcado contra o São Paulo aos 43 minutos do 1º tempo. Pênalti claro, diferentemente do que analisou Voloch. Quem o cometeu, Matheus Reis, nem era mais para estar em campo, pois fizera duas faltas para amarelo em cima de Madson antes (ambas por trás e marcadas), tendo sido punido em apenas uma com cartão.

Matheus Reis foi tardiamente expulso pelo cometimento do pênalti e o Vasco desceu para o intervalo com 11 atletas contra 10 do adversário e 1 x 1 no placar, após o craque Nenê ter convertido a cobrança.

Começa o segundo tempo e mais um pênalti claro ocorre na área do São Paulo logo aos dois minutos. Julio dos Santos cabeceia para o meio da pequena área, onde Luiz Eduardo, com os braços esticados corta a bola usando-os para isso.

Desta vez, a penalidade não foi marcada, mas apesar do erro da arbitragem, não pontuado por Voloch, o time cruzmaltino marcaria pouco depoois o segundo gol, com Rodrigo, após cobrança de escanteio efetuada pelo craque Nenê.

Depois disso o Vasco perdeu várias oportunidades de ampliar, Rafael Silva cabeceou uma bola na trave, com Rogério Ceni, já batido, e o próprio Rogério fizera várias defesas no decorrer daquele período, bem como outras no primeiro tempo, transformando-se num dos destaques do clássico.

Bruno Voloch via com a vitória do Vasco, mais um passo largo para o que talvez entendesse como desconfortável, diante de um vaticínio pretérito: testemunhar o Vasco de Eurico Miranda, com a reação mais espetacular da história dos Campeonatos Brasileiros, estar cada vez mais próximo de se livrar do descenso.

Não podemos acreditar na cegueira alheia como parâmetro. Claro que ele havia visto a mão na bola de Willians do Cruzeiro dentro da área contra o Vasco, seis rodadas antes e a inacreditável manutenção do zagueiro Bruno Rodrigo em campo com 36 minutos do 1º tempo na mesma partida, após cometer falta por trás em Herrera, quando este avançava para o gol adversário, sendo poupado o zagueiro cruzeirense, por já ter tomado cartão amarelo anteriormente.

Ele também enxergou, muito provavelmente, o pênalti claro de Nino Paraíba sobre Jorge Henrique na partida contra o Avaí, em Santa Catarina, bem como a penalidade mal marcada a favor do time da casa, desperdiçada por Léo Gamalho. No seu blog, entretanto, o jogo passou batido. Algo curioso, afinal uma semana antes ele próprio falara dos dois gols vascaínos, tratando-os como discutíveis, no Clássico dos Milhões.

Outros garfos sofridos pelo Vasco antes ele, por certo, nem mais lembrava, pois a vibrante mudança de atitude do time comandado por Jorginho tomava proporções antes inimagináveis não só para ele, como também para muitos outros jornalistas descrentes até então.

No dia seguinte daquele São Paulo x Vasco, entretanto, expôs de forma mais clara quão confuso estava com a reação cruzmaltina.

O Vasco tomou o gol de empate naquele jogo, em lance no qual Ganso, do São Paulo, fez falta clara em Bruno Gallo, rigorosamente na frente do árbitro, quando o volante vascaíno se posicionava para tentar cortar o cruzamento da direita. O gol ilegal deixou muito límpido outro garfo contra o Vasco naquele campeonato. Era simplesmente o terceiro seguido, em três jogos.

O campeonato seguiu sem que a convicção de muitos prosseguisse intacta com relação à queda do Vasco.

Após o jogo contra o Coritiba na última rodada do returno quedou-se inerte o jornalista. O Vasco foi garfado em Curitiba e o Figueirense, seu adversário direto, favorecido em Santa Catarina. De forma absolutamente clara.

Concluímos ter havido por parte de Bruno Voloch uma grande má vontade com o Vasco no decorrer da reação do clube no Campeonato Brasileiro. Ora, quando abordou o tema arbitragem o fez de forma díspare daquilo que de fato ocorria, rodada a rodada, questionando o que não havia para questionar, deixando de questionar o que era altamente questionável, omitindo-se em vários momentos nos quais o Vasco era francamente prejudicado pelas arbitragens.

Não respondemos a ele na época, mas guardamos seus dizeres e suas omissões.

Eis que dois dias após o claríssimo garfo da arbitragem contra o Vasco em São Januário, na partida contra o Santos, válida pela Copa do Brasil, ele ressurge, tratando a revolta de milhões de vascaínos como “choro”, simbolizado naquilo que o presidente do clube declarou no dia seguinte à partida.

No jogo, o Vasco não teve um pênalti claríssimo a seu favor marcado, aos 15 minutos do primeiro tempo e tomou um gol, o segundo, em lance irregular, no qual, primeiro houve uma falta perigosa para a equipe cruzmaltina não marcada, próxima à área, depois um impedimento no lançamento feito na esquerda e por fim um outro atleta impedido, que evidentemente influenciou no lance, a ponto de Rodrigo, por trás dele, tentar de carrinho impedir que a bola chegasse até o adversário.

De forma infeliz, comparou a reclamação legítima do Vasco com um episódio lamentável, no qual o Flamengo foi beneficiado pela arbitragem, o que o ajudou a ganhar do Botafogo na decisão da Taça Guanabara de 2008, cerca de um ano após já ter também conquistado de forma indevida o Campeonato Carioca de 2007, com a anulação de um gol legal marcado por Dodô no último lance da segunda partida decisiva.

Terá Bruno Voloch escrito algum texto dizendo estar sendo o Flamengo favorecido pela arbitragem no Campeonato Brasileiro de 2016? Não encontramos.

Talvez não seja de seu interesse falar de arbitragem, dependendo da ocasião. Mas o que impressiona é a forma como tocou no tema, errando de forma clara na análise, quando se dispôs a tocar no assunto.

Parece ter sido, entretanto, de seu interesse ridicularizar o Vasco e quem o defende, afinal não há como diminuir a gradação dos prejuízos causados ao Vasco, diante dos inúmeros e continuados erros de arbitragem sofridos pelo clube no ano passado, bem como os vistos na última quarta-feira contra o Santos.

Tornou-se hábito, pelo visto, essa análise superficial, independentemente do quantitativo de vezes nas quais o clube foi ou é lesado, o que é, acima de tudo, lamentável.

Casaca!

Da última vez, deu Vasco

 

Na próxima quarta-feira, o Vasco irá decidir sua sorte na Copa do Brasil diante do Santos, num jogo com garantia de estádio lotado e emoções fortes.

Da última vez que ambas se enfrentaram num confronto decisivo com jogos de ida e volta, deu Vasco, na final do título do Torneio Rio-SP de 1999. Na primeira partida, no Maracanã, vitória cruzmaltina por 3×1. E nova vitória no segundo jogo, dessa vez por 2×1.

Foi uma noite inesquecível para um esquadrão que fez história no futebol brasileiro.

O Vasco podia até perder a final por um gol de diferença, mas foi ao Morumbi, templo do futebol paulista, e derrotou o Santos. No primeiro gol, Zé Maria executou uma venenosa cobrança de falta. A equipe santista empatou com Alessandro e cometeu o erro de ir para a frente. Num contra-ataque mortal, Juninho assinalou o gol da vitória, que premiou  a equipe que naquele momento era a melhor do Brasil e da América.

Recordar é viver!

“Ao Vasco bastava o empate, mas o campeão sul-americano mostrou ontem no Morumbi por que é considerado um dos melhores times do Brasil. Jogou com personalidade, não se assustou com a pressão do Santos e venceu por 2 a 1 com autoridade, conquistando o Rio-São Paulo com justiça. Pelo tricampeonato do torneio (o Vasco fora campeão em 58 e 66), os jogadores ganharam o ótimo prêmio de R$ 50 mil pelo título. Pelo segundo ano consecutivo, o futebol carioca conquistou o torneio: o Botafogo foi o campeão em 1998.

O jogo foi eletrizante como se espera de uma final. O Santos, naturalmente empurrado pela necessidade de fazer pelo menos dois gols, foi à frente. Mas quem esperava um Vasco atrás, em busca do empate que garantiria o título, se enganou. A primeira oportunidade, porém, foi do Santos. Logo aos dois minutos, Jorginho chutou com efeito, da entrada da área, e a bola passou raspando a trave direita. A resposta veio no ataque seguinte. Luizão recebeu na entrada da área e foi derrubado por Claudiomiro. O juiz Cláudio Cerdeira, porém, ignorou a falta.

Cerdeira marcaria, no entanto, uma aos nove, sobre Donizete. Juninho bateu com força e a bola foi na trave de Zetti. Em jogo aberto, logo o Santos estava em cima do Vasco. Aos 19 minutos, Anderson cobrou córner da direita e Claudiomiro cabeceou com grande perigo. Três minutos depois, Alessandro, novamente de cabeça, quase marcou. Do lado de fora, o técnico Leão se desesperava. Com a arbitragem, como de costume, e com Alessandro.

— O Alessandro precisa ir para esquerda e aproveitar o medo que eles estão dele. É preciso inteligência — disse o treinador.

Mas as jogadas não aconteciam. O Santos, aos poucos imprensou o Vasco, porém, não conseguiu criar muitas chances. Tinha o maior volume e não transformava isso em vantagem. Faltava ao Santos exatamente o que sobrava ao Vasco: uma boa estratégia para decidir.

Recuados, os cariocas esperavam o momento de contra-atacar. Ele surgiu aos 42 minutos, quando Juninho lançou Ramon livre. Ramon demorou a chutar e foi desarmado por Marcos Bazílio.

O Vasco já parecia satisfeito com o empate no primeiro tempo quando conseguiu uma inesperada vantagem. Zé Maria cobrou falta do lado esquerdo, a barreira abriu e Zetti foi surpreendido.

— O professor (Leão) pediu para a gente abrir o jogo. Vamos ver se no segundo tempo o obedecemos — disse Alessandro

Ele mesmo se encarregou de cumprir a promessa. Logo aos 30 segundos, Alessandro cortou dois vascaínos, chutou cruzado, empatou o jogo e incendiou o Morumbi. Melhor do que Leão planejara. Era hora de pressionar.

O Santos poderia ter virado o jogo aos seis, mas quando Camanducaia ia chutar, Viola o atrapalhou e bateu de pé direito, fraco, nas mãos de Carlos Germano. Aos 10, o goleiro fez difícil defesa em cruzamento de Alessandro. Muito mais do que no primeiro tempo, o Santos dominava.

O técnico Antônio Lopes percebeu que era hora de tomar uma atitude e pôs Vágner no lugar de Donizete. O titular saiu de cara feia, mas a mudança surtiu efeito. Aos poucos, o controle que o Santos tinha do jogo se transformou em descontrole emocional. Vágner, com seus dribles, irritava os santistas que apelavam mais do que de hábito para as faltas.

Leão cansou de Viola e, quando o substituía por Rodrigão, sofreu o golpe decisivo. Juninho escapou pela direita e deslocou Zetti, aos 29 minutos. Alessandro quase empatou aos 36, mas, mesmo que conseguisse, dificilmente o Santos conseguiria virar o jogo.

O título já tinha um dono. Era do Vasco.”

Jornal O Globo (04/03/1999)

Vasco conquista vitórias contra o Boavista no Metropolitano

Jorge (c) marcou no triunfo do Sub-13- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Gigante da Colina superou o adversário com as equipe sub-11, sub-12, sub-13 e sub-14

O Vasco da Gama fechou o fim de semana com chave de ouro nas categorias de base! Após vencer com suas equipes sub-15, sub-17 e sub-20 no último sábado (17/09), o Gigante da Colina triunfou com os times sub-11, sub-12, sub-13 e sub-14. Realizadas no Centro de Treinamento do Tigres do Brasil, em Xerém, as partidas foram válidas pelo Campeonato Metropolitano. O adversário vascaíno foi o Boavista.

Quem entrou em campo primeiro foi a garotada do sub-13. Campeões da Taça Guanabara, os Meninos da Colina disputaram a segunda partida na Taça Rio e não decepcionaram. Com gols de Miguel e Jorge, o Cruzmaltino derrotou o Boavista por 2 a 1. Com o resultado, o time dirigido pelo treinador Vinícius Almeida ampliou sua invencibilidade no torneio estadual. São 16 partidas, com 15 vitórias e um empate.

Ainda pela manhã, logo na sequência, o sub-14 justificou o favoristimo e bateu o mesmo adversário pelo placar de 3 a 1. A partida, entretanto, não foi fácil. Isso porque o Boavista saiu na frente e terminou a primeira etapa em vantagem no marcador. No segundo tempo, porém, o Vasco impôs o seu ritmo e virou a partida. Arthur Neves balançou as redes duas vezes. O outro tento vascaíno foi marcado por um defensor rival.

O desempenho cruzmaltino foi ainda melhor no turno vespertino. O sub-11 e o sub-12 estrearam com o pé direito no Metropolitano. O pré-mirim superou o Boavista por 6 a 0, com tentos de Gustavo Maia (2), Gabriel, Estrella, Wellington e Oliver. O mirim, por sua vez, sofreu um gol, mas não saiu de campo derrotado, muito pelo contrário, aplicou uma goleada de 6 a 1. Andrey (2), Matheus, Erick, Jhonatan e Bernardo marcaram.

Confira os resultados do Vasco no Metropolitano:

Sub-11 6 x 0 Boavista
Gols: Gustavo Maia (2), Gabriel, Estrella, Wellington e Oliver
Sub-12 6 x 1 Boavista
Gols: Matheus, Andrey Nascimento (2), Erick, Jhonatan e Bernardo
Sub-13 2 x 1 Boavista
Gols: Miguel e Jorge
Sub-14 3 x 1 Boavista
Gols: Arthur Neves (2) e um gol contra

Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site do CR Vasco da Gama