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Vasco passou da segunda fase na Copinha pela quarta vez em sua história

A Copa São Paulo de Futebol Sub 20 começou a ser disputada no ano de 1969, mas nas duas primeiras edições só contava com equipes paulistas.

A partir de 1971 clubes de outros estados passaram a fazer parte da competição e em várias edições, a partir dos anos 80 do século passado, até mesmo equipes internacionais foram convidadas a atuar, como Bayern Munich-ALE, Universidad Guadalajara-MEX, Boca Juniors-ARG, Cerro Porteño-PAR, entre outras. Até mesmo seleções Sub 20, de Japão e China, chegaram a disputar a Copinha.

A primeira participação do Vasco ocorreu em 1979, quando a equipe saiu na primeira fase, terminando em terceiro lugar no seu grupo com uma vitória sobre o Internacional-RS (2 x 1), um empate, contra a Portuguesa de Desportos (0 x 0) e uma derrota, na estreia, diante do São Paulo (2 x 0).

Entre 1980 e 1982 o Vasco não disputou a competição.

A partir de 1983 o Vasco passou a jogar com maior frequência. Neste ano o clube ficou na lanterna de seu grupo, que contava com cinco participantes. No ano seguinte foi novamente lanterna num grupo de três equipes apenas.

Finalmente, em 1985 a primeira boa campanha.

Na primeira fase o clube ficou em segundo lugar, após obter uma vitória, sobre o Joinville (2 x 0), um empate, contra o Matsubara-PR (0 x 0) na estreia e uma derrota para o Nacional-SP por 1 x 0.

Naquela oportunidade, pela primeira e única vez, o Vasco foi eliminado na canetada. Venceu a partida da segunda fase contra o Juventus-SP por 2 x 0, com dois gols do centroavante Roger, mas perdeu os pontos da partida pela inscrição indevida na competição do próprio atleta.

Em 1986 o Vasco foi lanterna novamente de seu grupo, com apenas um ponto marcado, em três jogos disputados.

Em 1987 a Copa São Paulo de Juniores não foi disputada.

No ano seguinte o Vasco não esteve presente e até 1991 não participou da competição.

Em 1992 o Vasco voltou a disputar a Copinha e nessa edição veio o primeiro e único título conquistado.

Na primeira fase o time cruzmaltino terminou em segundo lugar no seu grupo, com duas vitórias, dois empates e uma derrota. O líder do grupo foi o São Paulo, que seria o adversário do Vasco na decisão. O placar na primeira fase foi igual ao da decisão (1 x 1). O Vasco goleou a Portuguesa de Desportos (campeã do ano anterior) na estreia por 4 x 0 e a única derrota sofrida foi diante do Bahia, pelo placar de 3 x 0. Nos outros jogos daquela fase, vitória sobre o Atlético-MG por 2 x 0 e empate com o Nacional-SP pelo placar de 1 x 1.

Nas quartas-de-final vitória sobre a Ponte Preta por 3 x 1, na semifinal foi batido o Santa Tereza, de Minas Gerais, por 2 x 0 e na decisão, após empate em 1 x 1 no tempo normal e 0 x 0 na prorrogação contra o São Paulo, a vitória nos pênaltis por 5 x 3 deu o título ao Vasco.

Em 1993 o time foi eliminado na segunda fase, no saldo de gols, diante do Corínthians, com muita reclamação dos vascaínos na segunda partida da chave, exatamente contra o time do Parque São Jorge, quando um gol legítimo do time cruzmaltino foi anulado no empate por 1 x 1. A campanha invicta, apesar da eliminação, ficou marcada.

Na primeira fase, vitória sobre o Boca Juniors-ARG (2 x 0), Juventus (3 x 0) e empate com a Portuguesa de Desportos (0 x 0). Na segunda fase, além do empate com o Corínthians, o Vasco venceu o Grêmio por 3 x 0 e o Bragantino por 4 x 1.

Em 1994 o Vasco não se classificou para a segunda fase da competição, terminando em terceiro lugar no seu grupo, com uma vitória e duas derrotas.

No ano de 1995 o Vasco novamente não se fez presente, mas em 1996 despontou na primeira fase, pela primeira vez conquistando 100% dos pontos disputados nela. Vitórias sobre o Guarani (2 x 1), Grêmio (3 x 1) e XV de Piracicaba-SP (6 x 1) punham o clube como um dos favoritos para levar a taça. Nas oitavas-de-final, entretanto, o sonho acabou após uma derrota para o Cruzeiro por 3 x 1.

Em 1997 o Vasco terminou a primeira fase de seu grupo na primeira colocação, com sete pontos ganhos, mas outra vez caiu nas oitavas-de-final, perdendo para o Sport pelo placar de 4 x 1.

No ano de 1998 o time cruzmaltino repetiu a performance de 1996, obtendo 100% de aproveitamento na primeira fase. Vitórias sobre Desportiva-ES (2 x 0), União Agrícola Barbarense-SP (3 x 0) e Paraná (2 x 1). Da mesma forma, porém, foi eliminado nas oitavas-de-final derrotado nos pênaltis pelo Bragantino por 2 x 1, após empate em 0 x 0 no tempo normal.

Em 1999 a segunda melhor campanha da história.

Na primeira fase, sete pontos ganhos e a liderança do grupo, após vitórias sobre o Cruzeiro (3 x 1), Aracruz-ES (3 x 1) e um empate com o ECUS-SP por 1 x 1.

Nas oitavas-de-final vitória sobre o Lençoense-SP por 1 x 0, nas quartas a classificação veio na disputa por pênaltis (4 x 2), após 0 x 0 no tempo normal contra o Capivariano-SP, na disputa semifinal o triunfo sobre a Ponte Preta por 2 x 0 e na decisão uma derrota imerecida sofrida diante do Corínthians, com direito a vários gols perdidos pelo ataque vascaíno.

Em 2000 o Vasco foi eliminado na primeira fase da competição, com uma vitória, um empate e uma derrota.

No ano de 2001 a equipe cruzmaltina voltou a fechar a primeira fase da competição com 100% de aproveitamento, batendo na sequência Vitória-BA e Caxias-RS por 2 x 1 e o ECUS-SP por 1 x 0, mas caiu outra vez na segunda fase, derrotado que foi pelo Primavera-SP por 2 x 0.

Em 2002 o clube não passou da primeira fase, terminando-a na lanterna da competição, assim como ocorrera em 1983, 1984 e 1986.

No ano de 2003 uma excelente campanha novamente e a bronca com a arbitragem na semifinal da competição.

Na primeira fase o Vasco conquistou a primeira colocação de seu grupo após empate com o Goiás em 0 x 0, vitória sobre o Clube de Futebol Amazônia (CFA), do estado de Rondônia, por 7 x 1 e novo triunfo, desta vez diante do Serra Negra-SP, por 2 x 0.

Na segunda fase, vitória sobre o Rio Branco-SP por 2 x 1, já na prorrogação, após empate no tempo normal em 1 x 1, nas quartas-de-final o Santos foi batido por 2 x 1, enquanto na disputa semifinal contra o Santo André, uma série de erros cometidos pela arbitragem, tais como uma expulsão injusta de atleta vascaíno, um gol irregular do adversário e o término do jogo com 8 atletas do Vasco em campo contra 10 do adversário, proporcionaram à equipe da casa uma vitória pelo placar de 2 x 0. Na disputa do terceiro lugar, derrota nos pênaltis para a Internacional-SP por 4 x 3, após empate em 2 x 2 no tempo normal.

Em 2004 o time cruzmaltino não passou da primeira fase, terminando em segundo lugar no seu grupo, com uma vitória, um empate e uma derrota.

Nos anos de 2005 e 2006 o Vasco não participou da competição e em 2007 tornou a ser eliminado na primeira fase, terminando em terceiro lugar no seu grupo com um empate e duas derrotas.

No ano de 2008 nova bronca com a arbitragem, desta vez no mata-mata válido pela segunda fase da competição.

Os 100% de aproveitamento na fase inicial foram obtidos mais uma vez naquela oportunidade. Vitórias sobre o Paysandu (1 x 0), Vila Aurora-MT (4 x 1) e Taubaté (1 x 0) puseram o Vasco com certo favoritismo no confronto diante do União São João na fase seguinte, mas um pênalti mal marcado a favor da equipe paulista (que teve dois a seu favor no jogo), quando o placar era de 0 x 0, e um gol anulado do Vasco em lance bastante duvidoso, no momento em que a peleja estava empatada em 1 x 1, contribuíram para a vitória da equipe da casa por 3 x 2.

Em 2009 o Vasco terminou a primeira fase em primeiro lugar, com duas vitórias e uma derrota, mas perdeu para o Avaí por 1 x 0 na seguinte; em 2010 a equipe terminou a primeira fase na segunda colocação, atrás do CFZ pelo critério de saldo de gols, com duas vitórias e um empate, mas caiu logo no primeiro mata-mata, diante do Paulista-SP por 3 x 1.

Em 2011 o time cruzmaltino deu uma ótima impressão na primeira fase ao somar nove pontos em três jogos, derrotando o América-RN por 2 x 0, o Linense-SP por 7 x 0 e o Grêmio Osasco-SP por 1 x 0, mas pela segunda vez consecutiva foi derrotado pelo Paulista-SP na fase seguinte, desta vez por 2 x 1, com o gol da vitória adversária marcado aos 43 minutos do 2º tempo.

Em 2012 eliminação na primeira fase, mesmo tendo obtido duas vitórias nos dois primeiros jogos. A derrota para o Taubaté, equipe da casa, na última rodada, por 2 x 1, de virada, e com o gol da vitória assinalado aos 46 minutos do 2º tempo foi fatal para as pretensões do Vasco naquela edição da Copinha.

Em 2013 apesar da boa campanha na primeira fase, quando terminou na liderança, com sete pontos ganhos, a imagem negativa ficou após ter o Vasco sido goleado por 5 x 1 diante do Goiás na fase seguinte, maior revés sofrido pelo clube em toda a história da Copinha.

No ano seguinte, tal qual ocorrera em 2012, o time cruzmaltino foi eliminado na primeira fase, mesmo obtendo seis pontos dos nove disputados. A derrota contra o Audax na estreia foi fatal.

Em 2015 mais uma vez o Vasco conseguiu 100% de aproveitamento na primeira fase da competição, batendo o Araxá-MG por 2 x 0, Serrano-BA pelo placar de 4 x 0 e o Taubaté, equipe da casa, por 6 x 0. Na segunda fase, entretanto, derrota para o Cruzeiro por 2 x 1.

No ano passado o time vascaíno obteve o primeiro lugar no seu grupo com 5 pontos ganhos (1 vitória e 2 empates), valendo-se do número de gols pró para superar o vice-líder, São Raimundo-RR, mas foi eliminado na fase seguinte, diante do América-MG, na disputa por pênaltis, por 4 x 2, após 1 x 1 no tempo normal.

Finalmente em 2017, pela quarta vez o Vasco ultrapassa a barreira da segunda fase na competição.

Após uma surpreendente derrota na estreia para o Botafogo-PB por 1 x 0, a equipe cruzmaltina recuperou-se na segunda rodada, passando pelo Rio Branco-ES por 2 x 1, em seguida bateu o São Carlos-SP, que terminaria como líder do grupo pelo saldo de gols, pelo placar de 1 x 0 e nessa terça-feira derrotou nos pênaltis o Botafogo-SP por 4 x 2, após 1 x 1 no tempo normal.

Dos 12 grandes clubes do futebol brasileiro já foram eliminados da disputa até aqui, Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras e São Paulo, faltando ainda os jogos restantes desta quarta-feira para encerrar a segunda fase da disputa.

Abaixo dados mais específicos:

Eliminações na 1ª fase da competição: 1979, 1983, 1984, 1986, 1994, 2000, 2002, 2004, 2007, 2012, 2014.

Eliminações na 2ª fase da competição: 1985, 1993, 1996, 1997, 1998, 2001, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015, 2016.

Eliminado na semifinal da competição: 2003.

Vice-Campeão: 1999.

Campeão: 1992.

2017?????

Participações: 1979, 1983, 1984, 1985, 1986, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017.

Ausências: 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1982, 1988, 1989, 1990, 1991, 1995, 2005, 2006.

Campanhas Invictas: 1993, 1998, 2016.

Campanhas com 100% de aproveitamento na primeira fase: 1996, 1998, 2001, 2008, 2011, 2015.

Maior vitória obtida: Vasco 7 x 0 Linense-SP – 2011

Maior derrota sofrida: Goiás 5 x 1 Vasco – 2013

Casaca!

Vasco vence o Botafogo-SP nos pênaltis e está na 3ª fase da Copa São Paulo de Jrs

 

O tabu chegou ao fim! Na tarde desta terça-feira (10/01), no Estádio Agostinho Prada, em Limeira (SP), o Vasco da Gama venceu o Botafogo (SP) e voltou a ultrapassar a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior após 14 anos. O triunfo cruzmaltino foi conquistado nas cobranças de pênalti pelo placar de 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo normal.
Com a bola rolando, Paulo Vitor marcou para o Gigante da Colina. Nas penalidades, Hugo Borges, João Victor, Linnick e Arthur balançaram as redes. O goleiro João Pedro voltou a justificar a fama de pegador de pênaltis e defendeu uma cobrança. Na próxima fase, o Cruzmaltino enfrentará o vencedor do confronto entre São Carlos (SP) e Independente (SP), que se enfrentam logo mais.
O JOGO

João Victor distribuindo o jogo durante o primeiro tempo

O Vasco entrou em campo com a proposta de pressionar a saída de bola e não deu chances para o Botafogo na etapa inicial. A equipe paulista ensaiou uma pressão no começo, mas foi o Gigante que dominou as ações no primeiro tempo. Aos 13, Dudu cobrou escanteio e Arthur cabeceou com perigo. Três minutos depois, Talles, goleiro rival, fez um milagre após forte chute de Dudu. O Cruzmaltino seguiu atacando e quase abriu o placar aos 27, quando Rafael França lançou Dudu e ele finalizou por cima.

A boa atuação vascaína foi coroada aos 34 minutos. quando Paulo Vitor foi lançado e acabou sendo derrubado na grande área. Na cobrança do pênalti, o camisa 9 demonstrou categoria e mandou a bola para o fundo das redes: VASCO 1 x 0. O gol trouxe ainda mais tranquilidade ao Almirante, que desperdiçou uma grande chance antes do árbitro encerrar o primeiro tempo. Aos 40, Gabriel Buriche escapou pela direita e cruzou na medida para Felype Hebert. O atacante se antecipou ao marcador e testou perto da trave.


Dudu teve boas oportunidades durante a partida

Em desvantagem, o Botafogo se lançou ao ataque na etapa final. O Vasco, por sua vez, passou a apostar nos contra-ataques. Num deles, aos 14 minutos, Hugo Borges tentou encobrir Talles e quase foi feliz. O goleiro se recuperou na última hora e espalmou para escanteio. Na base da ligação direta, o time de Ribeirão Preto tentou chegar, mas só conseguiu assustar aos 29 minutos, quando Murilo aproveitou cruzamento da esquerda e empatou a partida no Estádio Agostinho Prada: Botafogo (SP) 1 x 1.

Com o placar igual, a decisão da vaga acabou indo para as cobranças de pênalti. Nelas, o Vasco foi eficiente e acertou suas quatro batidas, com Hugo Borges, João Victor, Linnick e Arthur. O Botafogo (SP), por sua vez, desperdiçou duas penalidades. Primeiro, Teixeira acertou o travessão. Depois, Hércules parou em grande defesa do goleiro vascaíno João Pedro, que voltou a justificar a fama de pegador de pênaltis. Fim de jogo, triunfo cruzmaltino por 4 a 2 e vaga na terceira fase garantida.

Escalação do Vasco:
João Pedro, Gabriel Buriche, Athyla, Arthur e Elias (Alexandre); Rafael França, João Victor e Dudu (Hugo Borges); Robinho (Linnick), Felype Hebert (Patrick) e Paulo Vitor. Treinador: Marcus Alexandre.


João Pedro recebe orientações do treinador de goleiros Rodrigo- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Texto: Carlos Gregório Júnior

 

Vasco bate São Carlos e avança para a segunda fase da Copinha

Dudu em ação contra o São Carlos (SP)- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

O Vasco da Gama está garantido na segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Jogando no Estádio Municipal Luisão, em São Carlos (SP), o Cruzmaltino derrotou os donos da casa por 1 a 0 e avançou com a segunda melhor campanha do Grupo 9. O gol da vitória vascaína foi marcado pelo lateral-esquerdo Elias, no começo da etapa final.

Escalação do Vasco: João Pedro, Gabriel Buriche, Athyla, Arthur e Elias (Alexandre); Rafael França, João Victor (Linnick) e Dudu (Hugo Borges); Robinho, Paulo Vitor e Felype Hebert (Denílson). Treinador: Marcus Alexandre.
Mais informações em instantes.

Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site oficial

Você pagou com traição…

O palmeirense Edmundo, cujos malfeitos, embora prescritos, não foram esquecidos, aproveita-se da sua posição de comentarista para vociferar contra o Vasco. Sua fala, porém, depõe contra o próprio. Desnuda o seu rancor e evidencia sua ignorância, traindo-o ao melhor estilo “animal”.

Como noticiado pela imprensa, até houve por parte do Vasco interesse na contratação do atleta Diego Souza. O interesse, porém, esbarrou na milionária engenharia financeira que seria necessária para avançar.

Isso porque, o desenrolar de qualquer negociação junto ao referido atleta, além dos valores a serem desembolsados para sua aquisição junto ao Sport, obrigatoriamente passaria por uma composição no processo em que a empresa DSA EVENTOS pretende receber do Clube a quantia de R$ 5.358.155,64, atualizada até 24/04/2015. Sem falar na reclamação trabalhista que gira em torno de 500 mil reais.

A milionária dívida tem origem em mais um de tantos erros crassos dos antigos administradores, aos quais o Sr. Edmundo, sua chapa “Sempre Vasco/Cruzada Vascaína” e seu parceiro advogado fizeram questão de auxiliar com a prorrogação dos mandatos em agosto de 2014, vã tentativa que tornaria possível um golpe no pleito eleitoral daquele ano.

Aos fatos: os luminares dirigentes de então, amadores e profissionais, quando da saída do atleta Diego Souza para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, se limitaram a documentar a rescisão do contrato de trabalho, nada tendo disposto acerca do contrato de direito de imagem, cuja vigência iria até 31/03/2015.

Deste modo, além de não pagarem a rescisão trabalhista, permitiram que a empresa DSA EVENTOS executasse o contrato de uso de imagem do atleta pela integralidade dos valores, e não apenas em relação às 4 (quatro) parcelas que estavam em atraso, que totalizavam à época 320 mil reais.

Não fosse isso suficiente para inviabilizar financeiramente qualquer investida sobre o atleta Diego Souza, há um outro fato de extrema relevância ignorado no rancoroso vaticínio de Edmundo. O comentarista, que ao longo de sua carreira assinou dezenas de contratos e se diz “formado em gestão desportiva”, bateu mais um pênalti para fora. Parece não ter aprendido ainda que a saída de um atleta de futebol antes do término do contrato não depende apenas de sua vontade pessoal, mas de questões contratuais e regulamentares (FIFA) junto ao Clube detentor dos direitos federativos (no caso o Sport), como, por exemplo, e no mínimo, a cláusula indenizatória desportiva. Isso é basilar!

Aproveitando o ensejo, fica sugerida ao comentarista a leitura da Lei Pelé!

Assim, claro está que não houve rejeição alguma. Nem poderia, pois como as circunstâncias acima demonstram, a contratação do atleta se apresentou financeiramente impossível dentro da política de responsabilidade da atual gestão. Responsabilidade, aliás, deveria ser a palavra a nortear o comentarista em sua função, afinal é melhor se calar e deixar as pessoas na dúvida do que ser traído pelas próprias palavras e acabar com qualquer interrogação que antes pudesse existir a seu respeito, expondo a todos quais os seus reais interesses.

CASACA!

O Magoado de Conveniência

Desconhecemos os motivos de Diego Souza, se é que existiram, para “rejeitar” jogar no Vasco, conforme afirma no post anexo o aposentado Edmundo. Desconhecemos até que alguma proposta tenha sido feita ao referido atleta.

Mas uma coisa é certa: se proposta foi feita pelo Vasco a Diego Souza, certamente ele não a recusou por estar preso na Polinter, em Bangu 1, 2 ou 8, no Carandiru ou no presídio da chacina de Manaus.

Diego Souza é livre. Já certos atletas do passado vascaíno, que precisaram ser resgatados da cadeia, não tiveram a mesma sorte: presos, não houve escolha, a não ser se apegar às mãos dos únicos que as ofereceram.

Traidores, mal agradecidos, alpinistas políticos de meia pataca, precisam ser banidos do Vasco.

CASACA!

Sub-20 faz treino tático antes do duelo com o Rio Branco/ES

Marcus Alexandre orienta jogadores durante treino- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Focado em dar a volta por cima na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Vasco da Gama trabalhou forte na tarde desta quarta-feira (04/01) em São Carlos (SP). O treinador Marcus Alexandre comandou uma atividade tática no Estádio Zuzão e fez ajustes na equipe cruzmaltina, que entra em campo nesta quinta (05), às 18h45, para enfrentar o Rio Branco (ES). A partida terá transmissão do Sportv e será disputada no Estádio Municipal Luisão.

O treino durou uma hora e foi dividido em quatro momentos. Os jogadores suaram a camisa em atividades físicas promovidas pelo preparador Brandi Regato. Na sequência, Marcus Alexandre reuniu os atletas e passou informações sobre o próximo adversário. A bola rolou poucos minutos depois para um trabalho de posicionamento. Na ocasião, o comandante fez alguns testes no time. No fim, os vascaínos treinaram finalizações e bolas paradas.


Arthur teve uma boa atuação na estreia da Copinha- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Apesar do resultado adverso, alguns jogadores cruzmaltinos se destacaram na estreia. Um deles foi o zagueiro Arthur. O defensor levou a melhor em quase todos os lances de confronto com os atacantes do time adversário. Em entrevista ao Site Oficial após a movimentação desta tarde, o jogador comentou sua atuação e frisou a importância de um resultado positivo na próxima apresentação na Copinha.

– Fiquei feliz com minha atuação. Fui bem individualmente, mas não adianta eu ir bem se o time não corresponder coletivamente. Na verdade, não acho que a gente foi mal, mas faltaram algumas coisinhas para fazermos o gol e sairmos com a vitória. É um jogo de vida ou morte para nós, pois só se classificam os dois primeiros do grupo. Amanhã não podemos pensar em outra coisa que não seja ganhar. Vamos buscar entrar concentrados. Queremos sair de campo com os três pontos – declarou o zagueiro Arthur, de apenas 18 anos.

O trabalho cruzmaltino na tarde desta quarta-feira (04) foi acompanhado de perto pela EPTV, emissora afiliada da Rede Globo. A equipe de reportagem produziu uma matéria sobre o trabalho de formação desenvolvido pelo Vasco da Gama no futsal, tendo em vista que a maioria dos representantes do clube na Copinha iniciaram a trajetória no clube dentro das quadras. O personagem principal da reportagem foi o meia-atacante Robinho.

Texto: Carlos Gregório Júnior

Quase quarenta anos depois

Tinha lá uns sete, oito anos de idade. O jogo era contra o Bangu em São Januário, o Vasco venceu por 4 x 1 e me chamou a atenção o Dimas.

Era o meu debut em jogos do Vasco no estádio.

Meu tio, Manuel Teixeira Frias, era daqueles que vivia no Vasco, buscava ajudar no que fosse possível, chegou a chefiar a delegação vascaína em uma partida do Expresso da Vitória no ano de 1949 contra o Mogi-Mirim, no centenário da cidade paulista, e me levava vez por outra para ver os jogos do Vasco em vários campos do Rio de Janeiro. Tivera dois filhos, mas nenhum deles, incrivelmente, torcia pelo Vasco. Um era Flamengo e outro Fluminense. Nunca entendi aquilo. Com isso, o grande companheiro dele nos jogos era eu mesmo.

Meu pai, David, trabalhava muito e ligava bem menos que o irmão. Era Vasco, mas sem tanto entusiasmo. Meu tio, não, vibrava. Uma vez largou a minha tia no hospital, após breve melhora no quadro clínico para ir ver o Vasco jogar. Aquilo causou uma indignação na família forte, mas eu não me metia. Filho único, ficava na expectativa de que meu tio me levasse num outro jogo do Vasco em breve.

A final de 1950, no Maracanã, contra o América eu vi nas cadeiras especiais, um luxo que era raríssimo para quem viu Brasil x México de geral e Brasil x Espanha na Copa do Mundo com grande dificuldade de enxergar algo, diante de um Maracanã abarrotado de gente. O jogo, meu filho falou outro dia, não foi em 1950 e sim em 1951, no mês de janeiro. Não me lembrava disso, mas me recordo de um português, tradicionalíssimo, torcendo para o … América! Fiquei chocado. Todos os portugueses que conhecia, inclusive os da minha família, eram Vasco. E o Vasco ganhou com dois gols do Ademir, o segundo recebendo um passe de Ipojucan.

Mas os tempos próximos ao Vasco estavam por acabar. Desde os seis anos de idade eu, na condição de coroinha da Igreja do Sacramento, pagava a mensalidade do meu colégio, São Bento, ajudando em missas daquela igreja e de outras do centro da cidade (chegava a trabalhar em cinco missas num dia e também nos fins de semana), mas quando o curso primário acabou precisei tomar uma decisão que me permitisse concentrar mais nos estudos.

Em março de 1951, com 11 anos de idade, fui parar no seminário São José, ali no Rio Comprido, que era pago não por mim nem por minha família, mas sim pelas Obras Sacerdotais. Não sabia se queria ser padre, mas tinha certeza de que não queria ver meus pais apenas duas horas por mês no local onde estudava, como ocorreu por anos, com a benesse dada de estar também com eles entre os dias 26 e 31 de dezembro, antes da virada do Ano Novo, ou ainda numa comemoração em família como um casamento, bodas de prata ou bodas de ouro, quando por um dia inteiro poderia estar em casa, da manhã até a noite. Tornei-me um adolescente distante de meu clube, um adulto mais longe ainda, após sair do seminário e ter de ganhar a vida, tendo perdido meu pai pouco mais de cinco anos depois e com a obrigação de sustentar a minha mãe.

Casei-me e tive meu primeiro filho no ano em que o Vasco saiu da fila e voltou a ganhar um Campeonato Carioca. Parecia um sinal. Mas minha relação com o clube ainda era fria. Queria meu filho vascaíno, já minha esposa, flamenguista, pretendia o contrário, mas nunca teve chance, a começar por ele mesmo.

Quando o Vasco foi Campeão Brasileiro em 1974, um ano após o nascimento da Claudia, minha filha, dei uma bandeirinha do Vasco ao Sérgio. Já bebê ele recebera uma flâmula do clube, campeão de 1970. De uma hora para outra, entre 1976, 1977 o garoto se apaixonou de forma avassaladora por futebol e queria ir ver um jogo do Vasco.
Estive para levá-lo num Vasco x Botafogo, num dia em que a família toda, primos, tios foram ao Maracanã, mas ele ficou. Quando chegamos todos e ele soube do resultado (1 x 1), queria saber do primo Marco Aurélio detalhes do jogo, como fora o gol de Dé, parecia que não pararia nunca de falar ou perguntar.

Na semana seguinte o Vasco não jogaria no Maracanã. Era Fla-Flu. Como tínhamos duas cadeiras perpétuas no estádio – compradas por mim no ano do nascimento dele – deixei que o Juvenil, funcionário meu na época, esse que ele cumprimenta no programa das segundas-feiras, o levasse para o estádio.

Fiquei com um certo receio dessa ida dele ao jogo, afinal não era do Vasco. Ele chegou falando da cor das camisas dos goleiros (coloridas num mundo normalmente preto e branco para ele quando aparecia um jogo na TV), mas fui informado que se animara mesmo com cachorro quente, pipoca e matte leão em copo de papelão (só saía espuma naquilo!).

O Vasco entrou num período difícil e foi parar na repescagem do campeonato brasileiro da época, bem diferente desse de hoje, quando partidas contra Goiânias e Mixtos não eram sinal de fácil vitória. Estava em busca de um jogo sem risco, mas todos, naquela fase vivida pelo time, eram arriscados. Como aquele Fla-Flu de meses antes havia terminado empatado queria que a primeira vitória no estádio que ele visse fosse do Vasco.

Na casa de minha mãe, ouvindo o radinho de pilha disse a ele que se o Vasco passasse pelo Mixto em São Januário (jogo que classificaria o time para a fase seguinte, segundo ele me informou em consulta recente), eu o levaria ao Maracanã para ver o Vasco. Dito e feito. Na semana seguinte, um sábado à tarde (também segundo ele), estávamos lá. O adversário era o CRB, de Alagoas (disso eu me lembro) e o Vasco venceu por 1 x 0 com muita pipoca, matte no copinho de papelão e cachorro quente comprados antes do início do jogo, intervalo, saída.

Saímos felizes do estádio e ele animado com o Roberto, que fizera o gol único do jogo. Mas na chegada ao setor das cadeiras o fiz passar por uma prova de fogo. Dessas coisas que não tem explicação.

Ao descer para comprar o primeiro cachorro quente ou matte, encontramos com o Ademir Menezes, artilheiro do Expresso, que fazia comentários em uma rádio da época e estava próximo ao setor da imprensa. Falei: “Ademir! “, virei para o Sérgio e disse: “Esse aqui, meu filho, é o Ademir”, enquanto o Ademir abria um leve sorriso.
Meu filho me olhou meio espantado e aí eu voltei com mais ênfase, porém também com certo cuidado: “O Ademir, meu filho. Aquele do time que o papai fala com você”. Como é mesmo? “Barbosa, Augusto, Wilson…”. E o Sérgio emendou: “Barbosa, Augusto Wilson (parecia um nome só, Augusto Wilson), Eli, Danilo e Jorge, Friaça (não saiu assim mas algo parecido), Maneca, Ipojucan, Ademir e Chico”. O Ademir olhou, deu um novo sorriso e os olhos marejaram um pouco. Disse depois a ele apenas: “Tchau Ademir. Um abraço”. E fui comprar o cachorro quente com o Sérgio, realizado. Com uma sensação de dever cumprido.

Em 1977 foram vários jogos com ele, vimos o Vasco ganhar a Taça Guanabara com uma vitória sobre o Botafogo e comecei a resolver de forma simples um problema que ocorria a cada jogo ocorrido à noite. Ele acordava ansioso para me perguntar se o Vasco havia ganho e sentia tensão até que soubesse do resultado. Adotei então uma tática eficaz. Punha abaixo do quadro que ficava em cima da caminha dele o resultado do jogo e quem havia feito os gols. Junto a isso uma mensagem, sempre de otimismo, fosse qual fosse o resultado. Ele já me encontrava no café da manhã perguntando tudo sobre o jogo e queria porque queria que o levasse a São Januário.

Aí tomei uma das atitudes mais acertadas da minha vida. Comprei um título de sócio patrimonial do Vasco. Na época o Jorge Salgado, irmão do Pedro, companheiro de mercado de capitais, me sugeriu comprar também um camarote no estádio, que dava lugar a quatro pessoas. Não tive dúvidas. E já pus o restante da família como dependentes meus.
O primeiro jogo que vimos foi um Vasco e Remo (segundo ele me diz, porque disso não me lembrava mesmo). Outra vitória do Vasco por 1 x 0, gol de Paulinho (mérito para a memória dele). Passara um ano inteirinho e ele não havia visto o Vasco perder no estádio uma única vez.

A primeira decepção ocorreu depois do carnaval, em 1978. Com um público que eu jamais vi igual em São Januário perdemos para o Londrina, uma espécie de zebra da época, e fomos eliminados do Campeonato Brasileiro do ano anterior (é, do ano anterior). Ele é imenso hoje, mas na época deu pena vê-lo querendo assistir o jogo, com tanta gente na frente. Viu pouco, mas também não perdeu nada.

No mesmo ano, 1977, conheci, num desses jogos, o Sr. Rui Proença, que se sentava no Maracanã duas fileiras à nossa frente e era talvez o vascaíno mais entusiasmado do setor. Ao seu lado o saudoso Ferreira, que também não faltava a um jogo. A amizade foi sendo feita ao longo dos anos, havia uma coincidência de uma loja da Casa Cruz ter existido em frente ao local onde meu pai trabalhava e pela nossa diferença de idade havia uma possibilidade de os dois terem se encontrado por diversas vezes naquela região, perto do Parque Royale, que pegou fogo uma vez e deixou meu pai sem emprego (na época da guerra, se não me engano), para desespero da minha mãe e o consolo dele próprio a ela dizendo que não se abatesse porque havia sido feita a vontade de Deus. Mas isso é outra história. História de velho.

O Sérgio ria muito com as comemorações do Sr. Rui, que fazia coisas que lhe proporcionariam uma bronca se repetisse, como subir na cadeira após um gol, sair subindo e descendo a escada ao lado das cadeiras, abrir o guarda-chuva e rodá-lo (em dias de chuva, claro), entre outras que ele relembra até hoje.

Como sempre votei no Eurico e o Sr. Rui sabia disso, ele passou a me convidar para frequentar algumas reuniões organizadas pelo clube ou por grupos nos quais estava Eurico. O Sérgio se lembra de irmos juntos a várias a partir de 1988, ano no qual fomos bicampeões e ficamos na lateral do gramado esperando o jogo acabar, após o gol do Cocada.

Acostumado a ir aos jogos o Sérgio também se encantava com tais reuniões, afinal eram todos vascaínos e só se falava de Vasco. As pessoas mais velhas contavam passagens marcantes do clube, como o 7 x 0 de 1931, o Expresso da Vitória, a construção de São Januário, e numa daquelas vezes vi o Chico, melhor ponta-esquerda da história do Vasco, sentado numa das mesas. Não tive dúvida. Levei o Sérgio para lá e fui puxando uns assuntos de uns jogos dele do passado. Eu me recordo até hoje de um jogo contra o Corínthians, em que ele fez um gol faltando um minuto, que deu ao Vasco uma importante vitória na época (dia de bodas de prata do meu Tio Manuel com a minha tia Aurora, ocasião na qual demos uma escapulida e fomos juntos ao Maracanã).

Os olhos do Chico brilhavam com meu filho falando o que já tinha lido sobre aquele time (mérito meu de incentivá-lo também, é claro), do Campeonato Sul-Americano de 1948, da Copa de 1950, dos títulos invictos. À certa altura os dois não paravam mais de falar. Lembro até que o Eurico passou por perto e disse apontando para o Chico: ”Esse tem muita história pra contar”. E tinha mesmo. O Sérgio contava detalhes de jogos na conversa com o Chico naquele dia, que eu vi no estádio e nem me lembrava mais.

No dia da eleição de 1991, tive uma surpresa. Meu nome estava na chapa do Conselho Deliberativo. O Sr. Rui Proença havia me indicado e mais uma vez quem mais vibrou foi o Sérgio.

No primeiro mandato dei a sorte de ser Tricampeão Carioca como conselheiro do clube e assim fui seguindo nos outros anos, mas minha maior alegria foi quando surgiu o nome do Sérgio na chapa do Eurico (presidente) em 2000. Ele ficou entusiasmadíssimo. Já havia trabalhado na eleição de 1997, digladiando verbalmente com a turma do MUV durante todo o período pré-eleitoral, que naquele triênio, começou muito antes de 1997 e no dia da eleição fez questão de chegar no clube às oito e meia da manhã para ajudar, segundo disse (na época não morava conosco).

Ele ficou do lado de um senhor que depois descobriu ser o Álvaro, irmão do Eurico, fazendo boca de urna, e criou seu bordão contra a fala da oposição da época que argumentava ser a permanência de Calçada e Eurico um continuísmo inaceitável no Vasco. “Eurico e Calçada, Calçada e Eurico: continuísmo de vitórias”. Com a chapa azul na mão repetia aos que passavam até cansar, ou quem sabe cansá-los. Deve ter mudado o dia inteiro uma meia dúzia de votos, se muito, mas saiu todo feliz, após a apuração e a confirmação da vitória da chapa azul. Meses antes, comigo internado na Beneficência Portuguesa, após uma intervenção cirúrgica que sofri, falava como um suposto douto sobre o perigo que o Vasco corria caso a chapa azul perdesse. Caso Eurico saísse do Vasco.

Um ano antes Eurico me proporcionou uma grande alegria pessoal: o reconhecimento do título sul-americano de 1948. Sempre votei na chapa em que ele estava, desde 1980, vi brigar muito pelo Vasco, ajudar na conquista de títulos, mas jamais imaginaria que conseguiria aquilo. Ao lado do Sérgio, lendo a notícia do reconhecimento me emocionei e ele também. Como diz meu filho: “Se ele não tivesse feito absolutamente nada pelo Vasco, aquilo ali já seria muito”.

Em 2002 fui agraciado com um título de Benemérito. Havia sofrido uma fratura na rótula do joelho, a cirurgia não deu certo e permaneci de molho. No dia da entrega do diploma meu filho me representou. Fiquei extremamente feliz com isso, imaginando a cena.

Vimos muitos títulos, tivemos alegrias, tristezas, mas nada se compara em termos de decepção no clube, fora das quatro linhas, a aquele absurdo que foi a reunião do Conselho Deliberativo, na qual se pôs o despreparado Roberto Dinamite como presidente (imaginem!), presidente do Vasco.

Não pude votar porque ainda não era conselheiro nato, o Sérgio votou no nosso saudoso Amadeu, mas aquilo mais parecia um circo já armado. Vi a desolação do meu filho com a derrota e fiquei pacientemente ouvindo seus vaticínios, infelizmente confirmados com o tempo. De fato, era constrangedor imaginar um clube como o Vasco sendo conduzido por Roberto Dinamite, que foi um grande artilheiro, diga-se de passagem.

Mas dali por diante o Sérgio entrou para o grupo Casaca!, dileto grupo, e quando soube ele já escrevia texto, falava na Rádio Bandeirantes e parecia circunspecto e objetivo na missão de pôr o Eurico de volta no clube. Falava da sujeira que fora feita com ele, com razão, e tinha certeza de que ele voltaria, cedo ou tarde.

Fico com a sensação de que Eurico voltou tarde. Foi muito tempo de Dinamite no Vasco, de MUV, como o Sérgio diz, de muita tristeza com o clube abandonado e ainda uma reeleição do próprio Roberto Dinamite.

Mas, finalmente, em 2014 fomos todos votar no Eurico. O Sérgio botou como sócios a esposa, a tia, prima, irmã (a minha filha Claudia), a mãe (minha mulher) flamenguista, o nosso porteiro, alguns amigos, empolgado com o ressurgimento do nosso bom Eurico no Vasco novamente.

Passaram-se dois anos, o Sérgio permanece irrequieto e com o assunto Vasco permeando nossas conversas, meu neto nasceu e fiz questão de com meu filho irmos ao Maracanã (eu após 13 anos ausente) para vermos a decisão contra o Botafogo este ano. Acabou o jogo, abracei meu filho e gritei: “Meu neto é Bicampeão. Bicampeão invicto”. Eu que vi com 8 e 10 anos o Vasco ser campeão invicto, que fui com o meu filho no estádio de São Januário no dia do título invicto de 1992 contra o Flamengo, desta vez senti algo diferente. Era o primeiro título do meu neto, que meu filho pôs como sócio proprietário do Vasco no mesmo dia ou no dia seguinte que nasceu.

Quase no fim de 2016 me chegam duas notícias de uma só vez: a de que seria agraciado com o título de Grande Benemérito do Vasco era uma e agradeço pela lembrança e pelo carinho para comigo. Mas a Grande notícia mesmo foi a indicação de meu filho para Benemérito do Vasco. Ele que me fez voltar a frequentar estádios, a lembrar de minha infância neles, enquanto o levava aos jogos, que no café da manhã queria detalhes dos mais diversos do jogo disputado pelo Vasco na noite anterior, que viveu comigo tantos momentos felizes, que acreditou no que poucos acreditavam, que escreveu um livro falando de Vasco e de quem considera seu maior emblema vivo (no que concordo), que ouviu, acreditou e pesquisou sobre as histórias que eu lhe contava, para recontá-las a mim com mais detalhes ainda, e que, tenho certeza, pode ajudar mais e muito mais o Vasco.

No livro que escreveu (já está em tempo de acabar com tanta pesquisa e lançar o próximo), uma grande homenagem fez a mim e resume, realmente, o seu sentimento em relação ao clube. Diz mais ou menos assim: “Meu pai não me fez apenas ser Vasco, mas sim me fez ter orgulho de ser Vasco”.

Orgulho é o que sinto. Por meu filho.

Saudações Vascaínas a todos!

Casaca!

Raymundo Frias

OBS: Muitas das histórias meu filho as reavivou para mim. Se quiserem mais detalhes, aí é com ele mesmo.

Retrospectiva 2016: Temporada de títulos para o Vasco no Futsal

Meninos do Sub-13 comemoram o título do Estadual- Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Os frutos do trabalho desenvolvido nas categorias de base não foram colhidos pelo Vasco da Gama apenas nos gramados. Após ter uma temporada passada marcada por reconstrução e títulos, o Gigante da Colina voltou a brilhar no futsal, onde iniciaram a trajetória alguns jogadores que marcaram época com a camisa do clube. Em 2016, o Cruzmaltino soltou o grito de campeão estadual em todas as categorias ativas.

No primeiro semestre, quando a Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro promoveu o Campeonato Carioca, o Almirante chegou em cinco finais e conquistou três títulos. O sub-09 levou o time cruzmaltino ao topo na Série Ouro, enquanto o sub-11 e o sub-13 ao título na Série Prata. As últimas duas equipes obtiveram ainda o vice-campeonato na Série Ouro.

Encerrado há pouco mais de uma semana, o Campeonato Estadual foi disputado no segundo semestre e o Cruzmaltino repetiu o mesmo desempenho do início da temporada, levantando assim mais três canecos. O sub-07 goleou o Fluminense e recuperou a hegemonia do futebol carioca após três anos. As outras duas conquistas ficaram por conta do sub-09 e do sub-13, ambos na Série Ouro.


Sub-09 festejando um dos dois títulos da Série Ouro que conquistou – Foto: Otoni Dias/SportON
Desempenho da categoria Mamadeira (Sub-07) em 2016:

– Campeão da Liga Rio Copa
– Campeão do Campeonato Estadual

Desempenho da categoria Fraldinha (Sub-09) em 2016:

– Campeão da Série Ouro do Campeonato Carioca
– Eliminado nas oitavas de final da Série Prata do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Ouro do Campeonato Estadual
– Vice-campeão da Série Prata do Campeonato Estadual

Desempenho da categoria Pré-Mirim (Sub-11) em 2016:

– Vice-campeão da Série Ouro do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Prata do Campeonato Carioca
– Vice-campeão da Série Ouro do Campeonato Estadual
– Eliminado na semifinal da Série Prata do Campeonato Estadual

Leandrinho, um dos destaques do sub-11- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Desempenho da categoria Mirim (Sub-13) em 2016:

– Vice-campeão na Série Ouro do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Prata do Campeonato Carioca
– Campeão da Série Ouro do Campeonato Estadual
– Vice-campeão da Série Prata do Campeonato Estadual

Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site oficial

Vasco estreia na Copa São Paulo contra o Botafogo/PB

Paulo Vitor em ação na Copa São Paulo de 2016- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

A Federação Paulista de Futebol divulgou há poucos dias, através de um comunicado em seu site oficial,  a tabela e o regulamento da 48ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. Campeão na temporada de 1992, o Vasco da Gama está no “Grupo 9” e terá São Carlos (SP), Botafogo (PB) e Rio Branco (ES) como adversários na primeira fase da competição nacional. Além do Almirante e seus rivais, outros 116 times disputarão o torneio.

A novidade em relação aos anos anteriores é o fato de cada treinador ter direito a fazer até seis trocas durante os jogos. A mudança, entretanto, não causará impacto no andamento das partidas, pois as substituições deverão ser feitas em no máximo três paradas. Assim como na edição de 2016, duas equipes de cada grupo avançam para a segunda fase da Copa São Paulo. A próxima Copinha 2017 será disputada em 29 cidades.
Na importante competição, o sub-20 vascaíno terá à disposição jovens nascidos nos anos de 1997, 1998 e 1999. Ao lado de uma nova comissão técnica, liderada pelo treinador Marcus Alexandre, eles terão o desafio de superar o desempenho obtido nas participações anteriores, quando o Cruzmaltino não conseguiu ultrapassar a segunda fase. A última grande campanha ocorreu em 2003. Na ocasião, o Almirante chegou na semifinal e terminou na quarta colocação.
– A Copa São Paulo é um torneio muito forte e que contribui bastante para a evolução dos jovens jogadores. Nenhuma outra competição de base tem tanta evidência quanto essa e, até mesmo por isso, os meninos gostam muito de disputá-la. Nos últimos anos, infelizmente, não conseguimos fazer boas campanhas, até mesmo porque utilizamos o campeonato para dar rodagem aos garotos,  mas apesar disso o nosso principal objetivo foi atingido. Vários atletas que jogaram a Copinha conseguiram subir e ajudar o nosso time principal. Revelar jogadores é o que realmente nos interessa – afirmou Álvaro Miranda, diretor geral das categorias de base.

Evander arriscando chute de longe na Copinha de 2015- Foto: Rogério Marques/O Vale

Relacionados para partidas do profissional na temporada de 2016, o goleiro Gabriel Félix, os zagueiros Lucas Barboza e Kadu Fernandes, o lateral-esquerdo Alan Cardoso, os volantes Andrey e Douglas Luiz, os meias Mateus Vital e Evander e o atacante Caio Monteiro foram alguns dos jogadores que defendeream o Vasco da Gama nas últimas duas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Confira as informações sobre os jogos do Vasco na 1ª fase da Copa São Paulo:
03/01/2017- 18h45- Vasco da Gama x Botafogo (PB)- Estádio Luisão, São Carlos (SP)
05/01/2017- 18h45- Vasco da Gama x Rio Branco (ES)- Estádio Luisão, São Carlos (SP)
07/01/2017- 19h45- Vasco da Gama x São Carlos (SP)- Estádio Luisão, São Carlos (SP)

Texto: Carlos Gregório Júnior

Fonte: Site oficial

Papai Noel trouxe o primeiro presente para a torcida vascaína visando 2017

 

O meia Escudero, ex-Seleção Argentina sub-20 e sub-23, Grêmio, Atlético-MG e Vitória, que atualmente estava no Puebla, do México, é o primeiro dos reforços que serão anunciados pelo presidente Eurico Miranda nesta fase de festas natalinas e virada do ano. Negociações muito avançadas com outros jogadores continuam e devemos concretizá-las na próxima semana.

Eurico Miranda
Presidente

Fonte: Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama
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Comentário do Casaca!

Uma ótima aquisição para a temporada de 2017.

Casaca!