Um processo de 2013 que ainda se arrasta na Justiça afetou a inscrição de Wagner no Campeonato Carioca. Um novo recurso da parte de Fernandão, ex-jogador de vôlei que cobra cerca de R$ 6 milhões do clube, fez com que o Vasco ficasse impedido de registrar contratos de entrada ou saída na CBF. O setor jurídico cruz-maltino foi comunicado na terça-feira e conseguiu revogar a medida no fim da tarde de quarta.
Fernandão cobra este valor, que pode chegar a R$ 10 milhões com correção monetária e juros, por ter sido intermediário na negociação do contrato de patrocínio com a Eletrobrás. O caso ainda não foi decidido. Atualmente, 10% das receitas do Vasco com patrocínio, CBF, Ferj e direitos de transmissão estão bloqueadas.
Em contato com a reportagem, o diretor jurídico do Vasco, Leonardo Rodrigues, explicou a situação:
– O que aconteceu foi que, em virtude de um pedido do Alan Belaciano, advogado do Fernandão, a 7ª Vara Cível oficiou à CBF, determinando o bloqueio geral de transferências, entradas e saídas de contratos de atletas do Vasco, algo imediatamente resolvido pelo Jurídico do clube – disse Rodrigues.
Wagner tinha até quarta-feira para ser inscrito e, assim, ficar à disposição do técnico Cristóvão Borges para o jogo contra o Bangu, nesta quinta. Agora, sem bloqueios, a expectativa é de que seja regularizado até sexta e possa enfrentar o Resende no domingo, em São Januário.
Fonte: GloboEsporte.com
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Nota do CASACA!:
Belaciano (o advogado da turma de Julio Brant) e Fernandão (o agente do MUV remunerado por ser intermediário de um contrato com estatal!) ciscam o milho do mesmo saco.
Moresche comemora primeiro gol marcado pelo Vasco- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
Na prévia do duelo entre as equipes profissionais, Vasco e Fluminense se enfrentaram na manhã deste domingo (29/01) em São Januário pelo Campeonato Carioca sub-20. Com a estratégia de esperar o Gigante para encaixar contra-ataques, o Tricolor foi superior no primeiro tempo e saiu na frente, com Paulinho. Na etapa final, porém, o Cruzmaltino mandou na partida e empatou o clássico em 1 a 1. O gol vascaíno foi marcado pelo estreante Matheus Moresche.
O JOGO
Atuando em seus domínios, o Vasco partiu para cima do Fluminense nos primeiros minutos e não demorou muito para levar perigo. Logo aos seis minutos, Luan cobrou escanteio e Matheus Moresche cabeceou com perigo. A investida cruzmaltina serviu para acordar o Tricolor, que respondeu em grande estilo aos 14. Na ocasião, após rápido contra-ataque pelo flanco esquerdo, a bola sobrou para Paulinho e ele não desperdiçou: Fluminense 1 x 0.
Bruno Cosendey foi bem em sua reestreia pelo Vasco
O time das Laranjeiras continuou levando perigo e por pouco não ampliou a vantagem pouco tempo depois. Aos 20, Pedrinho cobrou falta com categoria e João Pedro fez uma grande defesa, salvando o Gigante da Colina. A equipe vascaína cresceu no clássico e voltou a assustar depois da parada técnica. Aos 25, João Victor arriscou da intermediária e obrigou o goleiro rival a realizar um grande intervenção. Cosendey, aos 30, assustou em cobrança de falta.
A principal oportunidade do Almirante no primeiro tempo foi criada no minuto final, quando Rodrigo fez um lindo lançamento para Paulo Vitor. O atacante se livrou dos marcadores e cruzou na direção de Bruno Cosendey. De volta ao Vasco após passagem pelo futebol português, o meio-campista se antecipou aos zagueiros e desviou na direção do gol. A bola, porém, acabou batendo na trave e indo para fora.
Vagner supera defensor do Fluminense na velocidade
Querendo o empate a todo custo, o Vasco retornou do intervalo com a mesma postura demonstrada nos derradeiros minutos da etapa inicial. Aos cinco minutos, Matheus Moresche arriscou de longe e goleiro adversário defendeu em dois tempos. Bem postado em campo, o Gigante continuou pressionando, em especial pelo lado direito, com Paulo Vitor e Rodrigo. Quis o destino, porém, que o gol de empate saísse do outro lado.
Aos 21 minutos, Vagner escapou pela esquerda e rolou para a entrada da grande área, onde estava Luan. O lateral-esquerdo não finalizou com firmeza, mas viu seu chute se transformar num passe e parar nos pés de Matheus Moresche. Demonstrando calma e categoria, o estreante empurrou a bola para o fundo do barbante: VASCO 1 x 1. Outras chances foram criadas pelo Vasco, mas o placar permaneceu o mesmo até o final.
Escalação do Vasco: João Pedro, Rodrigo Fernandes, Denílson, Arthur e Luan; Rafael França, João Victor, Bruno Cosendey (Luiz Henrique) e Matheus Moresche (Dudu); Vágner (Pedro Bezerra) e Paulo Vitor. Treinador: Marcus Alexandre.
Paulo Vitor sendo marcado de perto por dois tricolores- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
No dia 27 de janeiro de 1935, Vasco e Boca Jrs se enfrentaram em partida amistosa em São Januário, registrando o primeiro confronto da história entre as duas equipes.
Em tarde chuvosa, os argentinos chegaram a estar vencendo por 3 a 1, mas graças a grande atuação de Hugo Lamanna (autor dos 3 tentos cruzmaltinos), o Vasco conseguiu uma grande reação, empatando a peleja. Foi o confronto entre o bi-campeão argentino e o campeão carioca.
O jornal “A Noite” do seguinte dizia que: “a temporada do Boca Jrs ao Brasil está revivendo a época de ouro do futebol brasileiro. O match de ontem do campeão argentino com o Vasco, presenciado por uma das maiores assistências de football que temos visto, como soccer, pode ser classificado de primeira ordem.”
O “Jornal dos Sports” também exaltava o grande espetáculo futebolístico ocorrido naquela tarde no estádio do Vasco:
“O prélio que reuniu os quadros do Vasco e do Boca Juniors no Stadium São Januário constituiu , inegavelmente, um espetáculo soberbo que o numeroso público que lá esteve soube devidamente apreciar. Efetivamente, a competição foi fértil de atrativos magníficos e aspectos sugestivos que o nosso público de raro em raro tem a oportunidade de assistir”.
Os argentinos, que tinham o goleiraço Yustrich defendendo sua meta, abriram o placar logo aos 5 minutos de jogo, com Cherro. O Vasco empatou aos 27 com Lamanna, atacante argentino contratado em 1934 junto ao Racing Club. O Boca Jrs passou novamente a frente no placar aos 38 e aos 41 minutos com Varallo. E assim, terminou o 1º tempo: Boca 3 a 1.
Porém, na segunda etapa, o Vasco partiu com tudo para cima dos argentinos em busca da reação. O “Jornal dos Sports” descreveu assim os últimos 45 minutos de jogo:
“O público estava vivamente impressionado com a excelente técnica dos argentinos e previa uma grande derrota para o Vasco. Ninguém poderia supor outra coisa diante da superioridade manifesta dos boquenses sobre os cruzmaltinos. Entretanto, as impressões do público foram rapidamente dissipadas no segundo tempo da sensacional partida.”
Logo aos 10 minutos da etapa final, Lamanna fez o 2º gol vascaíno, após belo passe de Orlando. Mas ainda era pouco, e o Vasco continuava pressionando. O tento de empate era questão de tempo. E veio faltando 5 minutos para o fim:
“A torcida delirava com os lances empolgantes oferecidos pelo sensacional prelo. Quando veio o terceiro gol de Lamanna, a gritaria recrusdeceu, infernal. Kuko, de posse da pelota, abriu o jogo estendendo um passe a Novamuel. O ponta vascaíno escapa, perseguido por Munt e consegue, oportunamente centrar alto. Lamanna corre, pula na frente de Moysés e alcança de cabeça a bola, desviando a sua trajetória para o fundo das redes. Foi um tento recebido com aplausos demorados. Garantido o empate!”
Após o jogo, o treinador do Boca Mario Fortunato se derreteu em elogios a equipe vascaína, em especial ao zagueiro Domingos:
“Reconheço no Vasco um grande team. O quadro carioca faria sucesso em Buenos Aires como conjunto. O que tem de notável, porém, é a classe de certos valores individuais. Domingos é um zagueiro excepcional, completo em recursos, comparável aos backs mais notáveis que já vi jogar. Desconcerta uma defesa com a sua calma, a precisão de suas entradas. É um zagueiro que nunca se precipita. Com uma condição admirável, apanha a chave dos lances com uma facilidade desconcertante. Para mim, Domingos é na atualidade o melhor back sul-americano.”
Até o árbitro da partida, o argentino D´Esposito, tinha elogios a equipe vascaína, dando destaque ao atacante Fausto:
“De todos os jogadores, guardo impressão raras vezes sentida sobre Fausto! Seria ídolo em Buenos Aires. É verdadeiramente maravilhoso!”
O jornal “A noite” também discorreu sobre a atuação do artilheiro vascaíno:
“Figura sobre a qual quaisquer dúvidas não podiam surgir, pelas qualidades de sua classe, um dos quatro maiores center-halves de mundo, Fausto dos Santos, na peleja continental de ontem, surgiu confirmando nossas previsões, exibindo-se como craque, incapaz de paralelos.”
Os times atuaram sob a seguinte organização:
Vasco: Rey, Domingos e Itália; Gringo, Fausto e Calocero; Novamuel, Kuko, Lamana, Nena e Orlando.
Boca Jrs: Yustrich, Moysés e Bibi (Valussi); Varnieres, Luzzati e Suarez (Munt); Zatelli, Benavides (Caceres), Varallo, Cherro e Cussati.
No dia 26 de janeiro de 1992, o Vasco estreava no Campeonato Brasileiro com goleada sobre o Corinthians em pleno Pacaembu. Bebeto teve grande atuação marcando duas vezes, com Sorato e Jorge Luís completando o placar. Esta partida marcou a estréia de Edmundo pelo time profissional do Gigante da Colina.
O “Jornal do Brasil” do dia seguinte descreveu assim a vitória vascaína:
“Um dia depois de encantar a torcida paulista com a bonita conquista dos garotos na Taça Cidade de São Paulo, o Vasco voltou a impressionar o público do Pacaembu ao exibir vistoso futebol na goleada de 4 a 1 sobre o Corinthians. Bebeto, que marcou os dois últimos gols do time, já é o artilheiro do Campeonato Brasileiro.
Todo o time atuou impecavelmente, sobretudo o estreante Edmundo, que não se deixou envolver pelo clima desfavorável e com apenas um minuto de jogo, comandou um ataque em que seu toque rápido e objetivo mostrou que tinha personalidade para se impor na equipe, repleta de bons jogadores.
O Corinthians sentiu a forte pressão e se retraiu. Mas não teve como impedir uma investida do ataque carioca e sua defesa apelou para a falta. Winck bateu alto, no segundo pau, e Jorge Luis subiu mais que Wilson Mano para cabecear com força, aos 7 minutos. A vantagem deu a Nelsinho a possibilidade de testar em situação de jogo o plano tático em que a rapidez de jogadores como Bebeto, Edmundo, William e Luisinho podia complementar a cadência de Geovani e de Torres, outro que sobrou no jogo.
Envolvente e sempre se insinuando pelos flancos, o Vasco confundiu completamente o adversário., que insistia em concentrar o jogo nos pés de Neto e desperdiçou os potenciais de Tupãzinho e Paulo Sérgio. Aos 30 minutos, dono das ações em campo, o Vasco só não aumentou porque Guinei salvou o gol certo de Eduardo, aproveitando bola recuada de Bebeto.
Veio o segundo tempo e Luisinho acabou expulso com 10 minutos de jogo. O desfalque, porém, deixou o time ainda mais veloz na distribuição das jogadas, a ponto de Nelsinho demorar em mexer para recompor a proteção á defesa. Afinal, o Corinthians chutara a seu gol apenas urna vez, e Sorato, subindo bonito num centro de Eduardo, fizera 2 a 0 no minuto seguinte.
Dai para a frente, o Vasco colocou o adversário na roda e passou a pressionar o gol do atônito Ronaldo. Aos 21, Bebeto aproveitou bola recuada por Torres e aumentou, depois de perder gol feito na jogada anterior. Aos 30, finalmente, o Corinthians, acordou para o jogo, mas a reação se restringiu a uma cobrança de falta feita por Neto, que Régis defendeu em cima da linha, e aos gols de Giba, aproveitando bons passes de Tupãzinho.
Mas o Vasco não se entregou e partiu de novo para a frente, com a forte disposição que caracterizou a atuação do time desde o inicio, e teve como prêmio o gol de Bebeto, aproveitando passe de cabeça de Júnior, que foi lançado por William e percebeu o companheiro livre.”
O jornal “O Globo” também exaltou a belíssima atuação daquela equipe que foi a melhor da 1ª fase do campeonato e, posteriormente , se sagraria campeã estadual:
“A coragem tática do técnico Nelsinho foi premiada com uma vitória brilhante do Vasco sobre o Corinthians, ontem, na sua estréia no Campeonato Brasileiro. Sem se preocupar em entupir a defesa de jogadores, Nelsinho armou um Vasco ofensivo e empolgante. O time carioca ganhou por 4 a 1, mesmo atuando praticamente todo o segundo tempo com dez jogadores, depois da expulsão do cabeça-de-área Luisinho. Nelsinho comprovou sua ousadia nesse momento, pois não retirou nenhum atacante para reforçar a defesa. Os prêmios: dois gols de Bebeto, um de Jorge Luís e um de Sorato — Giba descontou — e a sensação de que o Vasco poderá lutar pelo título.
O toque de bola e a velocidade do meio-campo do Vasco desnortearam desde o início os confusos defensores do Corinthians. E não demorou muito para o time do Rio marcar o primeiro gol, com o zagueiro Jorge Luis. Sentindo facilidade para avançar, o Vasco continuou absoluto. Na defesa, Torres e Jorge Luís paralisavam qualquer investida do inibido ataque do Corinthians. No meio, Geovani, William e o novato Edmundo ensinavam a Márcio, Ezequiel e Neto como organizar um time de futebol. No ataque, Bebeto e Sorato enlouqueciam seus marcadores com jogadas rápidas.
O Corinthians, ao contrário, era uma máquina de produção de erros. Com o ambiente totalmente perturbado pela saída do técnico Cilinho, derrubado pela influência de Neto, Márcio e Ronaldo, o time teve raros momentos de lucidez. Um exemplo da situação: a equipe treinou durante duas semanas com Wilson Mano no meio-campo e Marcelo na zaga. Como não renovou contrato, o zagueiro nem entrou, cabendo a Mano ir para a defesa, com Ezequiel no meio.
Ao mesmo tempo, Nelsinho mudou radicalmente a filosofia do Vasco. No lugar da “pegada” exigida por Antônio Lopes, seu antecessor, Nelsinho deu destaque ao toque rápido e à força do ataque. Os claros resultados dessa tática chegaram a ficar ameaçados depois da expulsão de Luisinho, logo no início do segundo tempo.
O treinador do Vasco, porém, não desviou seu time um milímetro da rota traçada desde o início e a equipe se manteve procurando o gol. Mesmo com um jogador a menos, Sorato fez o segundo gol, depois de um cruzamento de Eduardo. Bebeto marcou outro em seguida e nem mesmo o gol de Giba foi capaz de impedir o massacre do Vasco. No dia anterior, o time de juniores já fizera a festa no Pacaembu, ganhando pela primeira vez a Taça Cidade de São Paulo. Assim, os mais de 15 mil torcedores presentes puderam ver mais uma obra-prima do ataque do Vasco, com Bebeto fechando a goleada e encerrando a segunda festa do clube carioca em São Paulo.”
As atuações dos atletas vascaínos sob a ótica do jornal “O Globo”:
Melhores momentos e gols do jogo:
Ficha do jogo:
Vasco Da Gama 4 x 1 Corinthians (SP)
Data: 26/01/1992
Campeonato Brasileiro
Local : Estádio Do Pacaembu (São Paulo – SP)
Arbitro : Renato Marsíglia
Público : 15.145
Gols : Jorge Luís (Vasco 7/1ºT), Sorato (Vasco 12/2ºT), Bebeto (Vasco 21/2ºT), Giba (Corinthians 31/2ºT) e Bebeto (Vasco 41/2ºT)
Expulsão : Luisinho (Vasco)
Vasco – Régis, Luís Carlos Winck, Jorge Luís, Alexandre Torres, Eduardo, Luisinho, Geovani (Sídney), Edmundo, William, Bebeto e Sorato (Júnior) Técnico : Nelsinho Rosa
Corinthians – Ronaldo, Giba, Wilson Mano, Guinei, Jacenir, Márcio, Ezequiel, Neto, Marcelinho Paulista (Fabinho), Tupãzinho e Paulo Sérgio (Luciano) Técnico : Basílio
Fonte de pesquisa: Acervo O Globo, Acervo Jornal do Brasil e Youtube.
No dia 25 de janeiro de 1953, o Vasco (convidado por ser o atual campeão carioca) fazia sua estréia no Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro contra a equipe argentina do Boca Jrs. Os outros participantes do torneio foram o Racing Club (vice-campeão argentino de 1952) e o Flamengo (vice-campeão carioca de 1952). Após empatar com Boca (4 a 4) e Racing (3 a 3), o Vasco goleou os rubro-negros por 5 a 2, levando o título invicto. Esta seria a primeira de três conquistas internacionais do Gigante da Colina neste ano. As outras seriam o Torneio Internacional de Santiago, disputado em abril e o Octogonal Rivadavia Correa Mayer, entre junho e julho. Este último, com aval da FIFA e tendo peso de campeonato mundial de clubes.
Assim descreveu a peleja o jornal “O Globo” do dia 26/01/1953:
“Depois do empate da noite de sábado entre Flamengo e Racing na abertura do Torneio Quadrangular, tivemos na tarde de ontem, no Maracanã, um novo empate, entre o campeão da cidade, o Vasco da Garna, e o Boca Juniors. Com a diferença apenas que o empate de ontem foi mais cheio de altos e baixo, mais acidentado, e no qual o team local mereceu elogios e fortes reprovações. Elogios porque realmente teve o mérito do espirito lutador, partindo duas vezes em busca do empate sensacional, depois de estar com o match praticamente perdido. Assim esteve o Vasco inferiorizado em 2 a 0 no primeiro tempo e logo no inicio do segundo tempo chegou ao empate de 2 a 2. Tornou o Boca Junior a colocar dois goals a frente, com o placar de 4×2, e voltou o campeão carioca a reagir, nessa altura já com dez homens apenas, pelo justíssima expulsão de Jorge, para chegar ao empate finai de 4 a 4.
Um empate que foi um prêmio ao grande estorço dos cruzmaltinos e deve ter servido corno uma lição ao quadro argentino, que depois dos 4 a 2, se descuidou, caindo muito de produção, confiado por certo não só nos dois gols de diferença, como na circunstância posterior de estar o adversado reduzido a dez homens.“
A MARCHA DO PLACAR
O Score foi aberto pelo Boca aos oito minutos de jogo. Numa carga dos argentinos, em que a bola andou de pé em pé na área cruzmaltina, Haroldo falhou, dando um chutinho de infantil. A bola caiu nos pés de Rolando, que rápido atirou alto no centro do goal, vencendo Barbosa. Aos 35 minutos surgiu o segundo gol do Boca. Numa carga cerrada dos visitante, o center Rolando atirou forte em gol. Barbosa defendeu parcialmente, largando a bola e Montano, entrando, mandou o couro às redes, fixando o placar de 2 a 0, que foi o final do tempo.
No segundo período, o Vasco deu a saída e de pronto, com uns 15 ou 20 segundos de jogo, Vavá, entrando pelo centro da área, numa bola lançada por Ademir, atirou magnificamente com o pé esquerdo, de virada, no canto do gol de Carletti. Cresceu o Vasco e, pouco depois, aos seis minutos, Ademir, rodando com a bola na entrada da área, atirou alto e forte no gol, vencendo novamente Carletti. Com 2 a 2 no placar, parecia que o Vasco iria tomar o rumo da vitória, mas eis que aos nove minutos Chico, recuando em perseguição ao ponteiro Navarro, aplicou-lhe um foul de “carrinho”. O próprio Navarro cobrou alto sobre a área e Rolando, saltando, golpeou de cabeça no centro da meta de Barbosa, assinalando o 3º gol do Boca. E logo depois, aos 11 minutos, numa bola lançada dentro da área Navarro, entrando rapidamente, desviou o couro de Barbosa, que saíra ao seu encontro, e assinalou o quarto gol do Boca. O toque do ponteiro foi tão leve, tão de fininho, que a bola entrou na meta lentamente, preguiçosamente.
Com 4×2 o Boca tranquilizou-se e o Vasco desesperou-se. Dai o foul violento de Danilo em Montano aos 12 minutos, seguido da agressão de Jorge em Maurino. Expulso Jorge, com Ipojucan recuando para médio esquerdo, o jogo caiu de movimentação. Mas aos 33 minutos, num córner cobrado por Chico, Ademir saltou bem de cabeça e marcou o terceiro gol. Chico saiu logo depois desse gol e entrou Sarno de half, voltando Ipojucan ao ataque na ponta direita, com Sabará na ponta esquerda. E o Vasco passou o atacar mais, até que aos 41 minutos, conseguiu o tento do empate final, de pênalti. O lance nasceu de uma bola chutada por Vavá em gol e em que Ademir correu para entrar no keeper Carletti. O zagueiro Colman, precipitadamente, quando viu Ademir correr sobre o arqueiro tentou agarrar o avante vascaíno, puxando-o pelo braço. Não o conseguiu totalmente, mas desequilibrou Ademir, e o sr. Mário Vianna prontamente assinalou o pênalti. Ipojucan cobrou a falta máxima de maneira interessante, balançando o corpo mas atirando certeiro ao fundo das redes. E com 4 a 4 no marcador, terminou a peleja.
FICHA DO JOGO:
QUADRANGULAR INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO (25/01/1953)
CR VASCO DA GAMA 4 x 4 BOCA JRS
LOCAL: Maracanã
ÁRBITRO: Mário Viana
CR VASCO DA GAMA:
Barbosa, Augusto e Haroldo; Eli, Danilo e Jorge (Ipojucan) (Sarno); Sabará, Ademir, Ipojucan, Vavá e Chico.
CA BOCA JRS:
Carleri,Olman e Otero (Bendasi); Lombardo, Mauricio e Péscia; Navarro, Montano, Rolando, Gil e Gonzalez.
GOLS: Rolando (8 do 1º tempo), Montano (11 do 1º tempo), Vavá (1 do 2º tempo), Ademir (6 do 2º tempo), Rolando (9 do 2º tempo), Navarro (11 do 2º tempo) e Ipojucan 45 do 2º tempo).
No dia 24 de janeiro de 1999, o Vasco fazia sua primeira partida oficial daquela temporada, após dois amistosos contra Olaria (5×1) e Friburguense (0x0). O jogo era válido pela 1ª rodada do Torneio Rio-SP, e a estrondosa goleada na casa dos paulistas, já mostrava aos adversários que o Vasco era um dos principais candidatos ao título, que acabou conquistando.
Assim descreveu o jogo o “Jornal do Brasil” do dia seguinte:
“O jogo era na casa do adversário. Logo, o Vasco era visita. Mas fez desfeita. Em sua estréia no Torneio Rio-São Paulo, o time carioca jogou como quis e goleou o Palmeiras em pleno Parque Antártica, por retumbantes 5 a 1. Tudo bem que a equipe palmeirense não correspondia exatamente à própria realidade – havia vários juniores e até um juvenil em campo – mas isso não diminui em nada o mérito da excelente estréia do Vasco no Torneio Rio-São Paulo. O sorriso que vai amanhecer em cada rosto cruzmaltino hoje é mais do que justo.
Além dos gols, o Vasco começou a esboçar ontem uma equipe mais poderosa ainda que aquela que venceu o Campeonato Brasileiro, em 1997, e o Estadual e a Taça Libertadores, ano passado. E se o Vasco de 1998 carecia, às vezes, de mais força no ataque, o deste ano se apresentou muito mais, pode-se dizer, saidinho. Os novos contratados caíram como uma chuteira macia no esquema do técnico Antônio Lopes: a entrada de Paulo Miranda no lugar de Luisinho deu mais mobilidade ao meio-campo; Alex se entendeu às maravilhas com Felipe, saudoso de um companheiro canhoto desde que Pedrinho foi operado do joelho direito, em setembro passado; e Guilherme mostrou, por três vezes, que a camisa 9 do Vasco é dele e ninguém tasca.
Aos 10min, ele deu a primeira prova: Zé Maria cobrou falta da direita e, diante do vacilo da zaga palmeirense, Guilherme abriu o placar. Aplicado, o Vasco corria mais que o Palmeiras e chegou rápido aos 2 a 0, desta vez pela esquerda: Juninho bateu fone, Galeano pôs a cabeça na bola e terminou desviando do goleiro Marcos. Estava fácil e, três minutos depois, num contra-ataque fluido, Juninho cruzou carinhosamente da direita para Donizete completar de voleio: 3 a 0.
Na volta para o segundo tempo, o Palmeiras — que tinha Jackson, Galeano e, depois do intervalo, o ex-vascaíno Evair; logo, não era tão jovem assim — tentou equilibrar o jogo. Pressionou, sem sucesso, por 15 minutos. No décimo sexto, Juninho (outra vez ele) cobrou escanteio. Guilherme subiu com estilo, posando para a foto: 4 a 0. O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, pediu clemência, mas não deu certo: aos 32min, Alex foi dominado na área. Guilherme chutou com força: 5 a 0. Jackson ainda descontou, mas não fazia mais diferença. Só uma coisa não ficou clara: por que a torcida do Palmeiras gritava olé enquanto seu time era humilhado? Eu, hein..”
O jornal “O Globo” também exaltava a belíssima atuação daquele timaço:
“O Vasco deu um show no Parque Antártica e o Palmeiras, um vexame. A equipe carioca goleou a paulista por 5 a 1 e começou bem no Torneio Rio-São Paulo. O resultado refletiu exatamente a superioridade do Vasco, uma equipe mais consciente e que soube aproveitar o fato de o Palmeiras entrar em campo desfalcado da maioria dos titulares. Guilherme, autor de três gols, foi o destaque. Os outros foram de Juninho e Donizete.”
Ficha do jogo:
Vasco Da Gama 5 x 1 Palmeiras (SP)
Data: 24/01/1999
Torneio Rio – São Paulo
Local : Estádio Palestra Itália (São Paulo – SP)
Arbitro : Reinaldo Ribas
Público : 5.666
Gols : Guilherme (Vasco 11/1ºT), Juninho (Vasco 25/1ºT), Donizete (Vasco 28/1ºT), Guilherme (Vasco 16/2ºT), Guilherme (Vasco 32/2ºT) e Jackson (Palmeiras 45/2ºT)
Vasco – Carlos Germano, Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Nasa, Paulo Miranda, Alex Oliveira (Luisinho), Juninho, Donizete (Zezinho) e Guilherme (Luís Cláudio) Técnico : Antônio Lopes
Palmeiras – Marcos, Neném, Júnior Tuchê, Vágner, Jorginho (Evair), Galeano, Paulo Assunção, Jackson, Pedrinho, Juliano e Tiago Silva Técnico : Luís Felipe Scolari
No dia 22 de janeiro de 1956, Vasco e Flamengo se enfrentaram no Maracanã em jogo que valia a liderança do campeonato estadual do ano anterior. O Flamengo abriu o placar com Paulinho aos 16 do 1º tempo e Vává, nos acréscimos empatou, mantendo o cruzmaltino no topo da tabela.
Assim Mário Filho descreveu a partida no “Jornal do Brasil” do dia 24 de janeiro de 1956:
“Um match decisivo é assim. O torcedor na arquibancada. o jogador no campo, todos sentem a angústia da decisão. Enquanto houver jogo há perigo. O que vence não está seguro, o que perde ainda tem esperança. Lá estava o placard: Flamengo um a zero. Mas o Flamengo jogava com dez homens, o Vasco insistia. É verdade que o tempo se escoava. A qualquer momento o juiz podia levantar os braços.
A noitinha chegava e muita gente, gente do Vasco, já ia embora, desistindo de esperar. O Flamengo ia vencer, desde o primeiro tempo que era o líder. Foi quando houve o córner. Saberá bateu. A bola subiu, desceu em frente ao gol do Flamengo, todo mundo apinhado na pequena área. Pinga cabeceia, a bola bate em Pavão, volta. Vavá se estica, mete a testa, a bola foi estufar a rede. Era o empate.
O GOAL DO ÚLTIMO INSTANTE
Para o Vasco mais do que o empate. Aquele goal no escuro recolocava-o na ponta do campeonato. O Flamengo é que perdera a grande oportunidade. Por que? Naturalmente todo o placard se explica por si mesmo. Algumas vezes o Flamengo esteve à beira do segundo goal. O shoot de Dida bateu na trave e voltou às mãos de Hélio. O de Indio encontrou o peito de Hélio. O certo é que o Flamengo não fez o segundo gol, ficou no goal de Paulinho. E a distância de um goal é transponível a qualquer momento. E a prova está ai: quando o jogo estava ‘acaba não acaba’, quando nem se sabia se Sabará teria tempo de bater o córner, surgiu o goal do Vasco. “
O Globo – 23/01/1956
Ficha do jogo:
VASCO DA GAMA 1X1 FLAMENGO
Local: Maracanã
Juiz: Charles Williams
Renda: Cr$ 1.475.152,00
Gols: Paulinho 16′; Vavá 90′
FLAMENGO: Chamorro, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Índio, Dida e Zagalo. Técnico: Fleitas Solich.
VASCO DA GAMA: Hélio, Paulinho e Bellini; Mirim, Orlando e Beto; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Paulinho. Técnico: Flávio Costa.
Expulsão: Joel
No dia 20 de janeiro de 1953, o Vasco vencia o Olaria por 1 a 0 pela última rodada do Carioca de 1952, ocasião em que recebeu as faixas de campeão.
Assim descreveu a peleja o “Jornal do Brasil” do dia 22 de janeiro:
“O local desta partida foi o estádio de São Januário, perante numerosa assistência, principalmente do quadro social do grêmio cruzmaltino.
Como era natural, pela grande diferença de forças,o quadro vascaíno era considerado franco favorito, tanto mais quanto não necessitava da vitoria vara a conquista do campeonato já ganho. Bastaria jogar com calma e acerto para não perder a partida.
Contrariando porém a expectativa geral, tornou-se de sobremodo difícil alcançar o triunfo não obstante a enorme superioridade demonstrada em todo transcorrer do jogo. Desde o começo até o final a equipe cruzmaltina foi senhora do gramado só não conquistando pontos em parte pela precipitação ou maus arremessos dos seus dianteiros em parte pela defesa do próprio Olaria que recuou alguns dos seus elementos e os concentrou frente ao seu retângulo facilitando o rechaço da pelota, mesmo em momentos críticos.
E dessa forma o tempo foi escoando até que no último minuto há um córner contra o Olaria que Chico se encarregou de bater proporcionando a Sabará correr e enviar a pelota as redes assinalando o gol da vitória. logo após o joog veio a terminar com a muito justa mas difícil vitória do Vasco da Gama por 1×0.
Vasco da Gama: Barbosa, Augusto e Haroldo/ Eli, Danilo e Jorge; Sabará, Vavá, Edmur, Ipojucan e Chico.
Olaria: Aparício, Jorge e Job; Olavo, Moacir e Ananias, Tião,Washington, Maxell, Alves e Lima.”
Na noite de quarta-feira o Vasco continuou seu período de treinamento e testes, enfrentando o Corínthians pelo Torneio da Flórida 2017.
A equipe cruzmaltina iniciou a partida com um time alternativo, no qual dos titulares, a princípio, para a temporada de 2017 apenas cinco começaram jogando: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Nenê.
A partida começou movimentada e logo a um minuto Guilherme Costa atirou próximo à entrada da área rente à trave esquerda defendida por Cássio.
Aos 4 minutos Jô bateu da entrada da área para defesa parcial de Martin Silva, bem colocado no lance.
Aos 8, após cobrança de escanteio efetuado por Nenê, Julio dos Santos, de cabeça, carimbou a trave corintiana.
Aos 11, Rodriguinho, próximo à entrada da área vascaína, bateu forte e Martin Silva praticou bela defesa no canto. Na cobrança do escanteio, Balbuena cabeceou e Martin Silva fez bela defesa no canto, no rebote Rodriguinho tentou a finalização, mas a bola estourou em Guilherme Costa e saiu novamente a córner.
Aos 20 minutos o gol de abertura da contagem. Camacho recebeu próximo à intermediária vascaína, sem que Evander o acompanhasse na jogada. Livre o atleta avançou, tabelou com Rodriguinho e tocou na saída de Martin Silva, inaugurando o placar.
A resposta do Vasco veio quatro minutos depois com um golaço de Éder Luís, que recebeu de Nenê, a quatro passos da entrada da área pela esquerda, e bateu por cobertura, no ângulo esquerdo de Cássio, sem defesa para o arqueiro.
Aos 26 o Vasco atacou pela esquerda. Henrique recebeu de Evander e cruzou para a área. Thales matou no peito dentro da área para Nenê, que ajeitou a bola para Éder Luís bater da meia lua. Desta vez o chute não saiu tão preciso e a defesa de Cássio, bem colocado, foi segura.
Aos 33, após cobrança de escanteio efetuado por Nenê, Madson cabeceou para o meio da área, encontrando Thales, que de virada chegou a balançar as redes corintianas, mas estava em posição de impedimento, bem marcado pela arbitragem.
Aos 41, o Corínthians voltou a carga com Rodriguinho, que recebeu de Marlone, cortou Rodrigo e bateu próximo à entrada da área para segura defesa de Martin Silva.
Já nos acréscimos da primeira etapa, em falha do miolo de zaga, Rodrigo deu o bote errado e Luan marcou a bola. Resultado: Marlone tabelou com Romero e entrou livre para marcar o segundo gol corintiano, estabelecendo o placar final do primeiro tempo.
O início da segunda etapa se mostrou mais favorável aos paulistas no início, após a troca do time inteiro no intervalo, e apenas a partir das substituições feitas por Cristóvão Borges no time cruzmaltino o Vasco voltou a equilibrar a partida.
As primeiras alterações ocorreram aos 11 minutos com a saída de Madson para a entrada de Pikachu, Escudero, substituindo a Guilherme Costa e Mateus Pet na vaga de Éder Luís.
Aos 17 minutos o Corínthians teve a chance de ampliar, após Léo Príncipe cruzar da direita e Guilherme, de primeira, bater com o pé direito, já próximo da pequena área, para ótima defesa de Martin Silva.
Aos 21 minutos Allan Cardoso entrou na vaga de Henrique. Era a quarta substituição do Vasco.
Aos 24 foi a vez de Julio dos Santos ser substituído. Em seu lugar entrou Andrezinho, que modificaria a partir daí a postura ofensiva da equipe cruzmaltina, distribuindo bem o jogo.
Dois minutos depois era Thales quem saía para a entrada de Éderson.
Aos 32, em belo lançamento de Andrezinho, Pikachu avançou pela direita, invadiu a área e chutou cruzado, pelo alto. O goleiro Caíque mandou a escanteio. Na cobrança efetuada por Nenê, Ederson cabeceou e Caíque fez bela defesa, mandando a novo córner.
Quando parecia mais próximo o gol de empate do Vasco, surgiu o terceiro do Corínthians, praticamente selando o resultado da partida, aos 37 minutos. No lance falharam consecutivamente Pikachu e Rodrigo, dominando e rebatendo mal o perigo na área cruzmaltina, após tabelinha frustrada entre Marciel e Marquinhos Gabriel. Por fim falhou Allan Cardoso, que deixou Kazim livre para cabecear às redes, após cruzamento da esquerda de Marquinhos Gabriel, que havia recolhido o rebote da zaga vascaína na jogada.
Aos 40 minutos, Evander bateu com veneno, de fora da área, o goleiro Caíque bateu roupa, mas não havia ninguém no rebote, facilitando a defesa do arqueiro logo a seguir. No minuto seguinte o próprio Evander deixou o campo de jogo para a entrada de Bruno Gallo. Pouco antes Rafael Marques entrara na vaga de Luan.
Aos 44, após erro do lateral Pikachu, ao tentar fazer a linha de impedimento, Kazim avançou pela direita e tocou para Marquinhos Gabriel, livre, fechar o placar.
O Vasco volta a jogar no próximo sábado pela disputa do terceiro lugar do Torneio da Flórida, continuando sua preparação para o início da disputa do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de 2017, quando buscará seu segundo tricampeonato na história da competição.
Como pode alguém que geriu e liquidou com o departamento de esportes da Rádio Globo, saindo pela porta dos fundos, tentar desqualificar um trabalho recém-começado no departamento de futebol do Vasco?
Gilmar Ferreira, na vã tentativa de atingir o Presidente Eurico Miranda, ataca o seu filho, Vice-Presidente de Futebol do clube. Não se conforma com a verdadeira virada aqui promovida: a gestão apoiada por este senhor deixou o Vasco em situação pré-falimentar. Em dois anos, contudo, já é possível enxergar o horizonte, investir com extremo sacrifício e arriscar na montagem de uma equipe de futebol competitiva.
Tudo isso apesar da insistência de figuras que se dizem amigas do Vasco, mas que procuram atletas e seus empresários a fim de convencê-los a não assinar com o clube. Nada que não se supere, mas é bom que os vascaínos tenham conhecimento de onde esta gente pode chegar para alcançar seus objetivos obscuros.
A temporada não começou, há negociações em curso que envolvem muita gente e grandes quantias, negociações complexas que não se resolvem em 24 ou 48 horas, mas a plantação de factóides sobre uma suposta contrariedade do elenco e do “mercado” com o recém-nomeado Vice de futebol foi exposta no pequeno espaço que restou ao referido jornalista após a sua demissão de outros veículos.
Os jogadores e o “mercado” sabem, contudo, que o Vasco paga em dia e oferece estrutura para seus profissionais. A dificuldade para contratar é a mesma dos outros 11 grandes clubes do Brasil, apesar de não se ter hoje o mesmo poderio financeiro graças também ao crime de lesa-Vasco promovido pela gestão que o referido “profissional” apoiou até quando pôde em seis anos e cinco meses (julho de 2008 a dezembro de 2014), a mesma que assinou o pior contrato de TV da história do Vasco, que trouxe evidentes consequências para as demais receitas do clube. Sem falar no oceano de dívidas herdado.
Desconsideramos, portanto, notas redigidas com penas de corvos, vã tentativa de tumultuar ambientes, teses cuspidas no afã do “quanto pior melhor”, rastejos de politicagem barata. Desqualifiquemos gente que se une a ex-atletas e ex-candidatos da política do Vasco para tentar que o clube não se reforce, pois não merece credibilidade. Desclassifiquemos aqueles que utilizam seus espaços para elogios ou críticas, independentemente dos fatos e da real qualidade das pessoas, pois não merece credibilidade.
Apesar dos métodos deles, apesar do que tentam espalhar no mercado, apesar de se ter que lidar com anti-vascaínos, apesar da inconformidade com a diferença abissal entre a situação financeira encontrada em novembro de 2014 e a situação atual, que demonstra a responsabilidade e a eficiência com as quais o clube foi gerido de lá para cá, o Vasco atingirá seus objetivos em 2017. Em breve, teremos novidades. Em breve, os corvos se calarão, pois não lhes restará opção.