Todos os posts de Equipe CASACA!

Em jogo eletrizante, Vasco bate Pinheiros e empata a série no NBB 9

Pelo segundo jogo das oitavas de final do NBB 9, o Vasco da Gama mediu forças com o Pinheiros no Ginásio Poliesportivo Henrique Vilaboim, em São Paulo. Com atuação espetacular do pivô Murilo Becker, que anotou 23 pontos e pegou 13 rebotes, o Gigante da Basquete derrotou os donos da casa pelo placar de 85 a 80. A terceira partida da série acontecerá neste fim de semana, novamente em solo paulista.
 

O JOGO

 
Precisando da vitória para empatar a série, o Vasco entrou em quadra disposto a não dar chances para o Pinheiros. O que se viu nos primeiros minutos, entretanto, foi um aproveitamento baixo nos arremessos. As equipes só começaram a pontuar com frequência após a metade do quarto inicial. Os donos da casa saíram na frente, abriram uma pequena vantagem, mas o Gigante da Basquete logo se recuperou. Murilo e David Jackson comandaram o triunfo cruzmaltino no primeiro período: VASCO 18 x 08.
 

Hélio iniciou o segundo quarto acertando duas bolas de três

No segundo quarto, o começo vascaíno foi avassalador. Contado com arremessos da linha de três pontos certeiros de Hélio e David Jackson, o Almirante abriu uma vantagem de 10 pontos no placar. A folga, porém, não durou por muito tempo, pois o Pinheiros cresceu no jogo e passou a incomodar o sistema defensivo do clube de São Januário. A evolução da equipe paulista tornou o duelo mais equilibrado e fez com que o primeiro tempo terminasse com uma menor diferença no marcador: VASCO 35 x 30.

Melhor em quadra na reta final do quarto anterior, o Pinheiros retornou do intervalo com a mesma postura e passou na frente do marcador antes mesmo do cronômetro marcar sete minutos. O ritmo dos paulistas se manteve intenso na sequência do período. Percebendo a queda de rendimento do time, o treinador Dedé Barbosa pediu tempo em três oportunidades. A atitude, entretanto, não mudou o rumo da partida. Ao final do penúltimo quarto, o Pinheiros vencia por 62 a 52.


Nezinho disputa bola no garrafão com jogador adversário

Nos dez minutos finais do confronto, o Vasco voltou a desempenhar o basquetebol do início da partida e diminuiu a diferença de forma considerável. Apenas um ponto separava o Gigante do Basquete do Pinheiros quando o cronômetro apontava três minutos para o fim. Atravessando um melhor momento que o rival, o Cruzmaltino retomou a dianteira do placar nos derradeiros momentos da partida e empatou a série: VASCO 85 x 80.

TITULARES

 
Nezinho: 13 pontos, 04 assistências e 00 rebote
David Jackson: 16 pontos, 02 assistências e 05 rebotes
Gaúcho: 08 pontos, 00 assistência e 01 rebote
Wagner: 04 pontos, 02 assistências e 04 rebotes
Murilo: 26 pontos, 02 assistências e 14 rebotes

David Jackson em ação contra o Pinheiros- Fotos: Thiago Moreira/Vasco.com.br
 
ENTRARAM
 
Hélio: 08 pontos, 03 assistências e 02 rebotes
Palacios: 06 pontos, 02 assistências e 00 rebote
Bruno Fiorotto: 04 pontos, 00 assistência e 04 rebotes
Drudi: 00 ponto, 00 assistência e 01 rebote
Márcio: 00 ponto, 00 assistência e 00 rebote
Bruninho: 00 ponto, 00 assistência e 00 rebote
 
Site : CRVG

Sub-17 derrota Volta Redonda de virada pelo Carioca

Elber foi um dos destaques da partida- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Em jogo válido pela Taça Guanabara, o sub-17 do Vasco da Gama viajou até o Sul Fluminense para enfrentar o Volta Redonda na tarde deste sábado (01/04). Apesar de atuar longe de seus domínios, o Gigante da Colina não se intimidou e venceu a partida pelo placar de 2 a 1. Os gols cruzmaltinos no duelo foram marcados por Miranda e Sergipe, ambos no segundo tempo, após os donos da casa saírem na frente. O triunfo obtido na Cidade do Aço foi o terceiro seguido do Cruzmaltino no primeiro turno do Campeonato Carioca.
 

O JOGO

 
Contando com os retornos de Lucão e Miranda, o Vasco propôs o jogo durante a etapa inicial. Foi o Gigante da Colina que criou as principais oportunidades. Logo aos dez minutos, Sergipe fez boa jogada pela direita e cruzou na direção de Elber, que se livrou do marcador e chutou para fora. Seis minutos depois, aos 16, Elber acertou a mira depois de uma bonita jogada de João Laranjeira, mas a zaga do Voltaço salvou em cima da linha. No lance seguinte, João Pedro recebeu na ponta esquerda, driblou a marcação e bateu cruzado para grande defesa do arqueiro adversário.

Jogadores vascaínos comemoram gol marcado por Sergipe
 
A partida continuou movimentada e o Vasco desperdiçando chances. Aos 24, após lançamento de Leonan, Douglas ganhou do goleiro do Volta Redonda e acertou o travessão. No rebote, Elber foi travado pela defesa e não conseguiu marcar. Antes do primeiro tempo chegar ao fim, Elber apareceu outra vez. O camisa 8 finalizou com perigo aos 40 minutos. O panorama da partida seguiu o mesmo no início da etapa final. Aos três minutos, Douglas arriscou de longe e viu o goleiro rival fazer uma grande intervenção. 
 
Recuado, o Volta Redonda viu sua estratégia de apostar nos contra-ataques surtir efeito aos nove minutos, quando Valter aproveitou rebote de uma cobrança de falta mal executada e abriu o placar: Volta Redonda 1 x 0. O Vasco sentiu o gol e passou a errar muitos passes. O Almirante só voltou ao jogo após a parada técnica, mais precisamente aos 24 minutos, quando Joe Silva cobrou falta e Miranda desviou para o fundo das redes: VASCO 1 x 1. A virada não demorou muito para sair. No minuto seguinte, Sergipe recuperou a bola no meio-campo, arrancou na direção da grande área, limpou a marcação e chutou com categoria no canto esquerdo: VASCO 2 x 1. Em vantagem, o Cruzmaltino apenas administou na sequência da partida.
 
Escalação do Vasco: Lucão, Sergipe, Miranda, Leonan e Luiz Felipe (Jean); Nycholas (Roger Ribeiro), Bruno Gomes e João Laranjeira; João Pedro (Joe Silva), Douglas (Marcelo Germano) e Elber. Treinador: Amilton Oliveira.

Bruno Gomes teve mais uma atuação segura no sub-17- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Fonte: Site CRVG

Celebrando o Dia da Mentira

A presidente da Crefisa, Leila Pereira, se manifestou através de uma nota oficial da empresa, divulgada nesta segunda-feira (27), a respeito das especulações envolvendo um suposto patrocínio da empresa ao Vasco, depois que a conselheira do Palmeiras se reuniu com Edmundo e Julio Brant, membro da oposição e candidato derrotado nas últimas eleições do clube cruz-maltino, no camarote do Allianz Parque, antes de um jogo do Palmeiras no último dia 15.

Confira a nota da Crefisa:

A partir de notícias veiculadas sobre um possível patrocínio da Crefisa em relação ao Clube de Regatas Vasco da Gama, a presidente da Crefisa, Leila Pereira, esclarece: “Jamais conversei ou me reuni com qualquer pessoa ligada à política do Vasco da Gama, clube de coração do meu pai e meus irmãos”, declarou.

“Jamais me envolveria na situação política do clube pelo enorme respeito que tenho a instituição Vasco da Gama. Como amante do futebol torço para que os grandes clubes do país possam ter patrocinadores fortes que valorizam ainda mais o esporte de preferência do brasileiro. Atualmente nossos recursos estão direcionados a Sociedade Esportiva Palmeiras, clube pelo qual eu e meu marido somos conselheiros”, finalizou Leila Pereira.

Fonte: Esporte Interativo

Meiões Listrados

    Vascaínos, 

 Muitas coisas mudaram, quer queiram, quer não, na condução administrativa do Vasco desde que Eurico voltou a ocupar a cadeira de presidente  do nosso clube.

Acertou os impostos, colocou os salários em dia, melhorou nítida e claramente as condições de todo o departamento de futebol, desde as categorias de base até os profissionais, criou o Caprees, fez um campo de treino anexo, recuperou as instalações da Pousada do Almirante saqueada na administração anterior, melhorou em muito o Colégio Vasco da Gama, voltou a fornecer refeições dignas aos atletas e funcionários (sem essa de salsicha com arroz), recuperou  o ginásio, voltou a ter um excelente time de basquete, e, agora, parte para a recuperação do parque aquático que é, sem dúvida, um dos orgulhos de qualquer Vascaíno.

Dentre tantos e elogiáveis feitos, pode parecer que não, aos meus olhos Eurico tomou outra grande iniciativa. Mandou retirar do uniforme de jogo aquele horroroso e sem nenhum nexo debrum branco que contornava a nossa tradicional Cruz de Malta. Parabéns, atitude nota 1.000.

 Agora, na minha modesta opinião, só falta para completar esse serviço dos uniformes mandar que se use o velho e tradicional meião listrado em preto e branco, símbolo das mais importantes conquistas do nosso Vasco que nos remete aos anos de 1940/50/60/70,…….. A Umbro haverá de compreender.

 Voltar a ver os times do meu querido Vasco usando os meiões listrados seria, pelo menos para mim, o retorno a gloriosos tempos do nosso clube. 

Fica sugerida a modesta ideia. Quem gostar que a apoie. Quem não gostar,que continue a apoiar sempre essa administração, que é, sem dúvida, a administração da recuperação financeira,política e institucional do meu,do seu,do nosso C.R. Vasco da Gama.

     Saudações Vascaínas.

     Paulo Pereira / Grande Benemérito 

Omissos pecadores

 

Manchetes de jornais alusivas a um favorecimento ao Vasco na partida do último domingo contra o Flamengo, em função de um pênalti marcado a favor da equipe cruzmaltina aos 46 minutos do 2º tempo, surgiram aos borbotões.

Lembrando Carmen Miranda, a imprensa:

Vestiu preto e vermelho e saiu por aí.

Em vez de tomar chá com torradas, ela bebeu Parati.

Levava um retrato do Zico no bolso e uma caneta na mão,

E urrava pelas mídias, dizendo “Roubaram o Mengão! Roubaram o Mengão!”

A sofreguidão por frases sensacionalistas e conclusões precipitadas sobre o todo da partida, teve resposta na imprensa do mundo inteiro, que ridicularizou a simulação do árbitro, no lance em que este expulsou Luís Fabiano e mudou o jogo a favor do Flamengo. 

Mas o foco era o pênalti mal marcado a favor do Vasco, aos 46 minutos do segundo tempo. 

Até se meter a falar da religião de Nenê, e de sua fé, fizeram, porque o atleta levantou os braços, após ter imaginado que a bola teria tocado no braço do atleta rubro-negro, como aliás declarou em entrevista logo após a partida. Nenê virou alvo de virtuais inquisidores da mídia, exposto de maneira lamentável por julgadores e não formadores de opinião.

Mas não houve qualquer alusão ao lance CLARÍSSIMO de pênalti a favor do Vasco, ignorado pela arbitragem, após puxão de camisa e posterior carga de Léo Duarte no atleta cruzmaltino Jomar, empurrando-o até que caísse.

Eram 44 minutos do segundo tempo e aí pecaram:

1 – Quem transmitia o jogo e é responsável por mostrar em replays, quantos forem necessários, lances polêmicos da partida e não só quando interessa a polêmica.

2 – O árbitro e o bandeira, em mais um prejuízo contra o Vasco no jogo.

3 – Léo Duarte, que, segundo as normas de boa conduta, não teve o fair play devido para se acusar e afirmar na hora ter havido pênalti a favor do Vasco, cometido por ele. Teria o atleta que admitir ter feito a penalidade máxima, como o fair play do futebol manda, declarando “Puxei sim a camisa do Jomar, fiz carga e o empurrei até que caísse. Bola na marca seu juiz!”?

4 – A imprensa vestida de vermelho e preto, por não ter procurado analisar melhor os lances do jogo, para que suas edições de imagem em programas esportivos fossem de acordo com o ocorrido na partida, afinal o fair play deveria começar por ela, como exemplo.

5 – O funcionário do Flamengo e freguês do Vasco, Rodrigo Caetano, porque falou não ter visto surpresa no enredo, mas deixou de reiterar que no tal enredo comum, o prejuízo com arbitragens neste clássico, normalmente tem o Vasco como vítima e não o contrário, conforme testemunhou no período no qual trabalhou no clube.

6 – O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que se arvorou em falar na imprensa sobre prejuízos ao seu clube em jogos contra o Vasco, testemunho falso, cínico e risível, afinal comanda um clube, caracterizado pelo contrário em tais confrontos, além de ser o rubro-negro da Gávea marcado por inúmeras ajudas de arbitragens ao longo dos tempos, wright?

O Casaca! vem a público mostrar a verdade novamente. Que seja reverberada por quem não quer pecar ou continuar pecando.

Casaca!

Os exageros do intocável

O sr. Luís Antônio Silva Santos, sabidamente torcedor do Flamengo, está se despedindo este ano dos gramados, mas seria bem melhor que tivesse pendurado o apito um pouco antes. Isso impediria que víssemos hoje uma patética cena teatral dele contra Luís Fabiano, centroavante do Vasco. 

O árbitro, que já acertou certa vez Renato Silva (sem querer), no momento em que expulsava o goleiro Alessandro, no clássico contra o Botafogo, disputado em Volta Redonda no ano de 2013 (pediu desculpas, que foram aceitas, deu um beijo no atleta e o jogo seguiu) tem cerca de 15 anos de arbitragem na primeira divisão do futebol deste estado, já deve ter aplicado mais de 500 cartões amarelos em atletas e já ouviu e fez ouvido de mercador em provavelmente 99,98% dos que o encararam ou reclamaram veementemente da aplicação da advertência, já relevou inúmeros pequenos contatos físicos posteriores à aplicação de tais cartões, como a foto ilustrativa da matéria nos faz concluir.

O número de atuações prejudiciais ao clube em partidas apitadas pelo árbitro é extensa e memorável. Já conseguiu praticamente “fabricar” com seus equívocos uma derrota do Vasco para a Cabofriense no Estadual de 2005, errou de forma gritante no clássico diante do Botafogo, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2008, no qual o Vasco atuou com 10 reservas diante do adversário, com pênalti mal marcado no fim a favor do alvinegro, dois pesos e duas medidas quanto à expulsão de Pablo, do Vasco, e conservação em campo do agressor alvinegro, que tirou Jean da cancha, para não mais voltar após o intervalo, além de validar um gol em impedimento do Flamengo contra o Vasco na primeira partida decisiva do Campeonato Estadual de 2004, vencida pelo rubro-negro por 2 x 1 e deixar de marcar, há dois anos, no Campeonato estadual, um pênalti escandaloso, cometido pelo goleiro Diego Cavaliéri em Gilberto, após o centroavante vascaíno, que estreava, ter driblado o arqueiro tricolor dentro da área.

Ainda sobre a foto que ilustra a matéria, ela mostra algo corriqueiro no futebol. Um pequeno contato físico entre um atleta e um árbitro no momento da punição por um cartão. Queremos, entretanto, que os leitores achem uma de simulação do árbitro para justificar uma expulsão posterior na história recente do nosso esporte bretão. A imprensa imparcial rubro-negra pode também procurar.

O Vasco vencia o jogo por 1 x 0 no clássico deste domingo contra o Flamengo e pode-se dizer, pelo critério usado pelo árbitro durante a partida, que o próprio cartão amarelo em Luís Fabiano era discutível, afinal não mostrara um a Pará, após entrada apelativa em Henrique, quando ia tomando um lençol humilhante na primeira etapa, seguindo para a área adversária o nosso lateral, naquela oportunidade. Mas, independentemente disso, a expulsão após simulação do árbitro está entre os lances mais ridículos de toda a carreira do referido apitador. Mudou a configuração do jogo completamente. A virada do Flamengo está, EVIDENTEMENTE, diretamente ligada à vantagem numérica em campo. A expulsão de Luís Fabiano deu ao rubro-negro a oportunidade de comandar a partida e virar o marcador.

Em outra ocasião pretérita, Morais foi o jogador a sofrer com o árbitro e suas interpretações corporais. Abaixo o vídeo e as notícias publicadas na época:

NETVASCO – 07/02/2007 – 23:45 – Vasco perde invencibilidade e liderança para o América: 2 a 1

Aos 38, Morais se atirou na área e recebeu o amarelo. A seguir, encostou a cabeça no braço do árbitro que o expulsou imediatamente, encerrando de vez a possibilidade de reação.

—————————————————

NETVASCO – 08/02/2007 – 00:11 – Eurico diz que árbitro ameaçou Morais antes do jogo

O presidente vascaíno Eurico Miranda declarou aos repórteres no vestiário, após a derrota do Vasco para o América (2 a 1), que, antes do jogo, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos procurou o meia Morais e disse as seguintes palavras:

“Em 2004 eu apareci com você e hoje vou aparecer de novo.”

Eurico informou que vai tomar providências quanto à arbitragem:

“O mais grave é ele ter procurado o jogador antes do jogo e ter dito o que disse. O passado desse senhor não é bom. Ano passado, em Cabo Frio, ele deixou de dar um pênalti claro. Nós vamos tomar as providências contra a atuação desse senhor nos jogos do Vasco. Relate o que ele relatar, tem que relatar o que ele disse ao Morais”, declarou Eurico à Rádio Globo.

Em 2004, na semifinal da Taça Guanabara, o mesmo árbitro expulsou Morais no clássico contra o Flamengo. Clique aqui para acessar a notícia do jogo.

Clique aqui para acessar a notícia do jogo contra a Cabofriense, partida contestada por Eurico.

Fonte: NETVASCO (texto)

—————————————————

NETVASCO – 07/03/2007 – 22:42 – Aliviado, Morais comemora absolvição

Absolvido da acusação de ter agredido o árbitro Luís Antônio Silva Santos na derrota por 2 a 1 para o América, pela Taça Guanabara, o apoiador Morais, do Vasco, confessou na noite desta quarta-feira ter passado os últimos dias sob tensão.

– Agora estou tranqüilo, acabou essa tensão. Os jornais diziam que eu poderia pegar muitos dias de suspensão (até 540) e eu fiquei muito preocupado. Nem sequer consegui dormir direito. Nunca fui de fazer mal a ninguém, quanto mais contra o árbitro, que é a lei em campo – admitiu o jogador à Rádio CBN.

Fonte: Lancenet

—————————————————

Dito isso, quase no fim do clássico contra o time da Gávea, o árbitro cometeu um erro capital a favor do Vasco, que originaria no gol de empate, marcado por Nenê em penalidade máxima.

Ficamos, então, elas por elas?

Claro que não! O erro contra o Vasco, cometido com direito à encenação ocorreu aos 8 minutos do 2º tempo e, 11 contra 11, o rubro-negro se via inferiorizado no placar. Caso a partida terminasse com as duas equipes sem qualquer atleta expulso (relevando desde já a entrada duríssima do escorregadio Éverton em Rafael Marques na primeira etapa), a vitória do Vasco era altamente provável, até porque vencia com 53 minutos de bola rolando até o momento da expulsão de Luís Fabiano.

A forma como grande parte da imprensa está se comportando, fingindo não ter sido o fator de mudança do ritmo, da cara, do vencedor parcial do jogo, uma expulsão oriunda de uma verdadeira pixotada do árbitro, é hábito.

Caso fosse o contrário haveria por certo a mudança não de hábito, mas de análise da partida e de seus lances capitais, com participação da arbitragem.

Há um comediante tricolor que chegou a defender ter sido um gol do Flamengo mal anulado pela arbitragem, só porque Leandro Damião, completamente impedido, pulou na bola, antecipando-se ao zagueiro do Vasco, mas não a alcançou. Esse atua no papel de isento, e tem por hábito questionar lances polêmicos de arbitragem do clube que tanto o surrou ao longo de sua sensacional carreira no Fluminense, coroada de forma fantástica com a conquista da Série C em 1999.

O Vasco não precisaria, muito provavelmente, de pênalti algum para conquistar a vitória, que já tinha, contra o adversário. O roteiro escrito até ali era de mais um triunfo cruzmaltino, atuando, diga-se de passagem, com cinco reservas em campo, contra quatro do adversário.

Sabemos perfeitamente ser insatisfatória a análise para muitos que carregam tintas no pênalti mal marcado a favor do Vasco e tentam, inutilmente, justificar a expulsão mais insólita dos últimos anos de um atleta, fruto tão somente da simulação do juiz, que deveria por ela ter sido, ele juiz, expulso de campo simbolicamente pela plateia presente, principalmente a vascaína, que se quisesse ir ao teatro escolheria outro ator para assistir.

Já a FFERJ anunciou que o árbitro está fora do Campeonato Estadual pelo erro cometido, quando da marcação do pênalti a favor do Vasco, tão somente. Dá ela crédito ao árbitro, com sua atitude, para que tente a carreira de ator. “Cigano Igor” que se cuide…

Quanto à imprensa rubro-negra, por convicção ou interesse profissional, continuem tentando de lá, que daqui nós permaneceremos expondo-os mais e mais, fãs de atores canastrões, quando o beneficiado é a donzela rubro-negra, críticos contundentes de árbitros quando o prejudicado é o mais queridinho da mídia.

Casaca !

O Bobo Déspota

Na semana passada, Eurico Miranda compareceu a um ambiente que lhe é sempre hostil, dia a dia, semana a semana, a convite. Foi participar de um programa de entrevistas na ESPN Brasil, onde reside, por exemplo, Juca Kfouri, que resolveu, na ocasião, se esconder. Respondeu, do seu jeito, com seu estilo, a todas as perguntas. Detalhe: boa parte da pauta oriunda de Nerys, Mazzeos e outros ainda menos gabaritados. Oposição chinfrim, porém oposição. Mas, para a imprensa, Eurico é ditador. Caso típico em que a discordância em determinados temas vistos como “modernos” ou “politicamente corretos” o fazem, na visão da mídia, um déspota.

No dia de ontem, o ex-atleta Edmundo, empregado da Fox, travou um embate com o apresentador de um programa da sua emissora por se negar a ter suas ideias rebatidas pelo âncora. O assunto era a contratação pelo Vasco do treinador Milton Mendes.

Edmundo foi desrespeitoso com o profissional contratado pelo clube, mas isso é lugar-comum. Por onde passou em sua carreira foi assim. Inclusive informando uma inverdade, ao dizer que Milton é agenciado pelo empresário Carlos Leite e que, assim, escalaria os jogadores convenientes ao empresário.

Resolveu dar prosseguimento à sua ira com o companheiro de emissora. Confundiu novamente a sua atividade profissional atual com o seu desejo político no clube. Rebatendo argumentos em tom de voz anormal, negando-se a responder perguntas e fazendo chacota com os questionamentos do colega.

Dados estes comportamentos, do ditador de sempre e do ex-atleta-comentarista-injustiçado, quem estaria mais próximo ao déspota, ditador, intransigente?

Aqueles que não podem ser confrontados, pois perdem a cabeça, escondem em suas personalidades um sentimento de detentores da verdade, caminho natural para o desejo de impor. Edmundo mostrou, mais uma vez, a sua face. Muito além de mimado quando atleta, trata-se de alguém que não quer ser confrontado. Não tolera discordância. Repudia concorrência.

Quase 20 anos depois, portanto, nada mudou: aquele que falava de reinado, quer ser rei, mas continua o bobo.

CASACA!

Há exatos 32 anos, Milton Mendes, novo treinador cruzmaltino, fazia sua estreia com a camisa do Vasco

O dia 20 de março está definitivamente marcado na vida de Milton Mendes, o novo treinador cruzmaltino.

Na mesma data em que foi apresentado oficialmente como o novo comandante da equipe vascaína, Milton Mendes fazia sua estreia como jogador no próprio Vasco, onde se formou na base, jogando ao lado de Romário, Lira e Mazinho, e conquistando títulos, como o Carioca juvenil de 1983 (1º do Vasco nesta categoria) e o Carioca de juniores de 1984.

Mesmo com apenas 19 anos, e apesar do nervosismo, teve boa atuação atuando ao lado de Acácio, Geovani e Donato, inclusive sendo elogiado pelo “Jornal dos Sports”.

A partida contra o Coritiba, futuro campeão brasileiro, era válida pelo 2º turno do Brasileiro daquele ano, e o empate deu a liderança provisória em seu grupo, ao Gigante da Colina.

Vamos relembrar mais este jogo da belíssima História Cruzmaltina !

O Globo (21/03/1985)
Jornal dos Sports (21/03/1985)

“Sem seis titulares, em especial Roberto e Mauricinho, o Vasco, ainda assim, esteve para ganhar do Coritiba, que se esforçou muito para conseguir o empate de 0 a 0, ontem a noite, no Estádio Couto Pereira. O resultado foi bom para os dois times, pois o Coritiba manteve a liderança do Grupo A e o Vasco também manteve a ponta do seu grupo, junto com o Bahia que empatou com o Santa Cruz.

Talvez se Edu tivesse escalado Romário, desde o inicio do jogo, o Vasco poderia ter conseguido a vitória, pois Claudio José perdeu boas oportunidades e não soube como fugir à marcação do adversário. O desfalque de Mauricinho prejudicou muito o time carioca, pois Gilberto preferiu ajudar no combate no meio-campo.

O empate só não agradou por ter sido de 0 a 0, pois os goleiros fizeram boas defesas, principalmente Rafael que em duas oportunidades soltou duas bolas chutadas com violência. Acácio, no final, impediu o gol do Coritiba, com uma defesa sensacional. Uma cabeçada de Índio, por cima do travessão, também assustou o Vasco. Se entra, faria injustiça ao time de Edu, melhor em campo.

Pressionado por tua torcida, que não admitia o empate em casa, o Coritiba tentou de tudo para agredir o Vasco, mas esbarrava no bloqueio muito bem comandado por Luis Carlos no meio-campo. Depois que Romário entrou, dando mais velocidade ao ataque carioca, o Coritiba procurou se fechar um pouco, o que acabou irritando a sua torcida. Para o Vasco, o resultado teve o sabor de vitória por ter sido alcançado no campo do adversário e sem meio time.” (Jornal dos Sports – 21/03/1985)

Jornal do Brasil (21/03/1985)

As atuações dos atletas vascaínos segundo o “Jornal dos Sports”:

Acácio
Nas poucas vezes em que foi solicitado, o fez muitíssimo bem.

Milton Mendes
Uma boa estreia, apesar do nervosismo no início.

Donato
Um dos melhores do time.

Ivan
Andou apelando um pouco. Por isso, levou um cartão amarelo que o tirou do clássico com o América.

Airton
Não foi fácil segurar Lela.

Luis Carlos
O melhor do time, mais uma vez.

Geovani
Um lançamento genial que deixou Romário na cara de Rafael. Boa partida.

Gilberto
Foi mais marcador do que qualquer outra coisa. Aos 35 do final, se contundiu e deu vaga a Mario Tilico, pouco solicitado.

Cláudio José
Deveria ter sido substituído no primeiro tempo.

Romário
Entrou aos 14 minutos do final e aumentou a agressividade do time.

Silvinho
Apenas algumas boas jogadas.

Fonte: História Cruzmaltina

Milton Mendes assume o comando técnico do Vasco

Milton Mendes, anunciado pelo presidente Eurico Miranda como novo técnico do Vasco, chega cheio de atributos para assumir seu primeiro grande clube na carreira e tem tudo para em nosso clube construir um trabalho vitorioso e marcante.

Colhemos dados sobre a performance recente do treinador, últimos trabalhos, currículo, opiniões a respeito dele por outros profissionais da área e imprensa em geral, além de seu perfil sério e dedicado à profissão que abraça.

1) Técnico com títulos recentes

Mais simbólico que possuir títulos no currículo é tê-los conquistado recentemente, demonstrando ser um técnico atualizado e vencedor.

Em 2016, Milton Mendes fez história com o Santa Cruz, comandando as conquistas da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano. Em 2015, ganhou o Campeonato Paulista da Série A2 com a Ferroviária (SP), levando-a de volta pra elite do estado de São Paulo após 19 anos, chamando a atenção do Atlético Paranaense, que o contratou logo depois.

2) Conseguiu liderar o Brasileirão em 2015 e 2016

Nas últimas duas edições do Campeonato Brasileiro, Milton Mendes conseguiu fazer seus times chegarem ao topo do Brasileirão da Série A. Em 2016, o Santa Cruz começou bem a competição e a liderou por três rodadas. Em 2015, o jovem e desacreditado elenco do Atlético-PR também ponteou a tabela por três rodadas, após Milton Mendes pegá-lo com risco de rebaixamento no Campeonato Paranaense.

3) Performances no Atlético-PR e Santa Cruz em 2015 e 2016

Sob o comando do Atlético-PR, Milton Mendes obteve vitórias significativas no Campeonato Brasileiro daquele ano, derrotando o Atlético-MG, vice-campeão brasileiro, no turno e no returno, o Palmeiras fora de casa, além de vitórias em casa sobre Internacional-RS e São Paulo, todas as equipes citadas classificadas para a Taça Libertadores de 2016. Na derrota de sua equipe diante do Corínthians, em São Paulo, por 2 x 0 recebeu elogios públicos de Tite, treinador no qual disse pouco depois se inspirar. Contra as equipes classificadas à Taça Libertadores de 2016 foram nove jogos até a sua saída na 28ª rodada da competição, com 5 vitórias e 4 derrotas.

Durante sua passagem pela equipe paranaense somou 16 vitórias, 5 empates e 13 derrotas. Em 34 jogos seu time marcou 45 gols e sofreu 35.

Deixou ainda a equipe paranaense com a classificação bastante encaminhada para as quartas-de-final da Copa Sul-Americana e até ali invicta na competição.

Contratado pelo Santa Cruz em 28/03/2016, pegou o time classificado aos play-offs da Copa Nordeste, em segundo lugar no seu grupo, oito pontos atrás do Bahia, com a sexta melhor campanha entre os oito classificados.

Nos play-offs o Santa Cruz obteve quatro vitórias e dois empates, eliminando o Ceará, campeão do ano anterior, com duas vitórias, o próprio Bahia – equipe que o derrotara por duas vezes na fase inicial – na semifinal (empate em casa e vitória na Bahia), e o Campinense – Campeão da Copa do Nordeste em 2013 – na decisão (vitória em casa e empate fora).

O Santa Cruz jamais havia conquistado a Copa do Nordeste nas 13 edições anteriores da competição. Obteve, portanto, um título inédito.

No Campeonato Pernambucano de 2016 assumiu o Santa Cruz a uma rodada do fim da fase de classificação, com o clube fadado a terminar na quarta colocação, classificado para as semifinais com a pior campanha, 12 pontos atrás do Náutico, 9 atrás do Salgueiro e 6 atrás do Sport.

Na fase de classificação esteve à frente da equipe apenas na última rodada, quando o Santa empatou diante do Sport pelo placar de 1 x 1 na Ilha do Retiro. Nas semifinais sua equipe venceu o Náutico por 3 x 1 e 2 x 1, eliminando o adversário, e na decisão derrotou o Sport em casa por 1 x 0 no estádio do Arruda, conquistando o título após empate em 0 x 0 na Ilha do Retiro.

No início do Campeonato Brasileiro o Santa Cruz arrancou muito bem até a quarta rodada do certame, mas com Milton Mendes alertando para a necessidade de reforços, diante do alto grau de dificuldade previsto para o decorrer da competição.

O Santa Cruz chegou a golear em casa o Vitória e o Cruzeiro por 4 x 1, vencendo ainda Internacional-RS e Figueirense em Recife e o América-MG fora por 3 x 0, colhendo também empates fora de seus domínios contra Fluminense, Chapecoense e Grêmio, mas as 11 derrotas sofridas deixaram o time na penúltima colocação, entendendo o treinador, na virada do turno, que não deveria permanecer no comando técnico da equipe, praticamente fadada ao rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano passado.

Atuando no Santa Cruz em 2016, o centroavante Grafite marcou 12 gols em 26 jogos (16 dos 26 válidos pelo Campeonato Brasileiro), durante a trajetória de Milton Mendes no clube. Antes da chegada do treinador, o centroavante havia assinalado 6 gols na temporada (4 em partidas oficiais) em 13 jogos e não balançava as redes adversárias há 48 dias.

Já o atacante Keno havia marcado 3 gols na temporada pelo Santa Cruz, em 12 jogos, e após a chegada de Milton Mendes, até sua saída, assinalou 9 gols por sua equipe em 30 jogos. Dos 30 jogos, 17 foram válidos pelo Campeonato Brasileiro.

O Santa Cruz, sob o comando de Milton Mendes, marcou 41 gols em 34 jogos e sofreu 38. Foram 13 vitórias, 9 empates e 12 derrotas.

4) Excelente custo/benefício

Atualmente, somente dois técnicos são inquestionáveis no futebol brasileiro: Tite (Seleção Brasileira) e Cuca (atual campeão brasileiro pelo Palmeiras). Cuca está fazendo um primeiro semestre sabático, dando-se ao luxo de não trabalhar em nenhum clube e Tite dirige a Seleção Brasileira.

Entre os que estão disponíveis no mercado e foram ventilados pela imprensa, pode-se afirmar que qualquer técnico que pegasse o Vasco neste momento seria uma aposta.

Há fortes ponderações, por exemplo, em relação aos desempenhos pretéritos de Levir Culpi, Marcelo Oliveira, Ney Franco, Oswaldo de Oliveira, Ricardo Gomes e Vanderlei Luxemburgo. Uns num passado mais afastado e outros num mais recente obtiveram conquistas importantes, mas nenhum deles obteve qualquer título no ano passado, apesar de em vários casos terem tido a oportunidade de dirigir grandes equipes do futebol brasileiro.

Quanto a Rogério Micale, outro nome ventilado, não possui nenhum trabalho em clube que tenha chamado a atenção do grande público e vem de uma performance ruim com a Seleção Brasileira Sub 20, eliminada do Mundial da categoria, após má performance no Sul-Americano, disputado no Equador.

Sobre Milton Mendes, trata-se de um técnico estudioso, em alta desde 2015, quando treinou um clube de Série A pela primeira vez, é considerado por muitos na imprensa como uma das revelações entre os treinadores do Brasil e pronto para dirigir um grande clube brasileiro. Uma aposta elogiável da direção cruzmaltina e merece todo o apoio dos torcedores.

5) Capacidade para treinar o Vasco

O público já sabe que Milton Mendes é um dos únicos treinadores da nova geração no Brasil com os quatro níveis completos do curso para treinadores exigido pela UEFA, que capacita profissionais a treinarem qualquer equipe europeia.

É ele um profissional atento às mudanças táticas no futebol e às variáveis dos sistemas mais modernos hoje utilizados.

Antes do chamamento do Vasco recusara proposta do Sport no ano passado, por entender ser um trabalho a princípio de curto prazo (até o fim do Brasileiro de 2016), não titubeando em voltar à Portugal para especializar-se em novos cursos naquele país.

Como não apoiar um técnico de futebol com esse perfil, com sede de mostrar sua capacidade, e que quer alcançar algo de grandioso na carreira, tendo a oportunidade de executar isso no nosso clube?

Temos um time bastante qualificado e que ainda se reforçará pontualmente este ano. Contamos agora com um treinador capaz de obter o melhor dessas peças individual e coletivamente (principalmente). É a hora da virada. Estamos em março, em início de temporada ainda, e vamos para as cabeças em 2017.

Boa sorte ao novo treinador!

Casaca!