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Fotogaleria da Confraternização de 22 anos do CASACA

No último sábado (09/04), o CASACA promoveu uma confraternização pelo seu aniversário de 22 anos. O evento aconteceu no 2o andar do restaurante Na Brasa Columbia, em Botafogo.

A família casaquista esteve presente, assim como alguns membros do Conselho de Beneméritos e amigos de luta em oposição à atual diretoria interina do Vasco.

Tempo de reencontro e união para reafirmar que o Vasco é dos Vascaínos e das Vascaínas! Juntos somos mais fortes. Agradecemos a todos(as) pela preseça!

Confira a fotogaleria:

Casaca completa 22 anos de luta pelo Vasco

O Casaca! é uma ideia, uma concepção de Vasco.

Hoje chegamos a 22 anos de luta (muita luta), em prol do nosso clube.

Se em março de 2000 o fator motivador foi a mídia convencional tentar menosprezar o clube, finalista do Campeonato Mundial, buscando ridicularizá-lo e induzir o vascaíno a acreditar que o vice era a pecha cabida a ele, quando na verdade ela cabe como uma luva de segunda mão no clube da Gávea; hoje somos nós, entre vários, mostrando que o Vasco possui outras alternativas, enquanto a mídia convencional diz ser a venda do controle acionário do nosso futebol para estrangeiros, para o resto da vida, o melhor caminho, a grande solução, induzindo junto à gestão, animadíssima com essa venda, por interesses inconfessáveis, a que a torcida vascaína caia no “conto do vigário”.

Desde que esse grupo resolveu agir, incomodou, primeiro como veículo de mídia e aos poucos como grupo político, embora suas ações fossem voltadas à cobertura do clube e ao enaltecimento de nossas raízes e preceitos vascaínos.

Foram muitas lutas, várias ações, a mais emblemática delas aquela que acabou por redundar na maior campanha não oficial de associação e regularização de sócios estatutários da história do clube, em 2013.

Apoiamos o melhor para o Vasco, comprovadamente, vide link:
https://casaca.com.br/site/2022/03/12/tres-anos-depois/

E depois de 2019 seguimos o nosso caminho, que para alguns se encerraria e que para nós seria um novo começo, que culminaria numa candidatura à eleição estatutária última ocorrida de forma presencial e orgulhosa do quadro social do clube, em 07/11/2020.

Nossa posição no pleito e pós pleito, institucional e exemplar, não foi a tomada por acovardados grupos políticos, que traíram o quadro social, cuspindo-lhe a face, como cospem na história esportiva do Vasco, os que lá estão, enodando-a, como riem dos associados e da torcida, enquanto os desesperam, os iludem, buscando vender o Vasco na xepa, com aval exatamente daqueles que humilharam torcedores do verdadeiro clube do povo, que querem levar a ser de terceiros, estranhos ao Vasco.

Diante disso, o Casaca! é sim um pedregulho no sapato dos que buscam menosprezar o Vasco ou diminuí-lo de propósito e daqueles que usam a boa fé dos vascaínos para iludi-lo.

Permanecemos como começamos, inatacáveis naquilo que gostariam de nos atacar, mas não podem, porque nossa vida em relação ao Vasco foi de sistemática doação.

Esse grupo imorredouro, independentemente de quem esteja à sua frente, é a prova viva de que pode sim se fazer política no clube, com a institucionalidade como preceito, o que incomoda a muitos, porque simplesmente não conseguem, por falta de aptidão, no mínimo, para isso.

A todos que passaram pelo Casaca! nossos agradecimentos, aos que estão conosco idem, aos que se aproximam, também. Estamos todos de parabéns e vamos continuar na luta para que o Vasco, com várias outras alternativas de resolução dos seus problemas, não seja condenado àquela que o porá em situação mais vulnerável, para alegria de nossos adversários.

Parabéns, Casaca!

A turma é boa, é mesmo da fuzarca!
Vasco! Vasco! Vasco!

Nota de falecimento: Elio Demier

Lamentamos informar o falecimento de Elio Demier (71 anos), sócio do Club de Regatas Vasco da Gama, que deixou três filhos vascaínos, Alice, Felipe e Fernando Demier. Felipe, também sócio do clube, é nosso companheiro de lutas em prol do Vasco por anos e seu pai, um vascaíno de quatro costados.

Pessoa dócil, culta, mas incisivo quando necessário, Elio Demier era formado em Comunicação e fazia parte do conselho da Mills, foi dono da editora Bom Tempo e jamais se absteve defender o Vasco no lugar em que estivesse. Foram dele, no jornal “O Globo”, as palavras duras, publicadas recentemente, contra os destinos do Vasco traçados pela atual direção do clube, como foram dele em inúmeras outras oportunidades, críticas e elogios a quaisquer gestões.

Fica o nosso sentimento à família e a certeza de que alguém que morre dormindo, como ele veio a falecer, morre com a consciência tranquila pela vida que viveu e que proporcionou aos mais próximos.

Fonte: CASACA!

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Três gerações vascaínas da família Demier: Elio, Felipe e Clara:

Sobre Rodrigo Capelo e a propaganda pró-SAF no Vasco do programa Redação Sportv no dia 15 de Março

Que retórica pobre!

Ele faz afirmações falsas para defender a implantação da S.A.F. no Vasco. O Vasco é uma associação civil sem fins lucrativos, como são todos os outros clubes. No presente caso o ‘menino’ que fala não está atuando como jornalista, mas como propagandista de uma ideia, fazendo afirmações falsas, e usando o método da lacração.

Toda entidade tem as representações. O que ele diz sobre a ideia de ser dono, pode ser aplicado a qualquer clube, um simples torcedor do flamengo, do fluminense, do palmeiras, pode ser sentir dono do clube, mas qualquer clube é uma entidade diferente dos seus torcedores, de seus associados e seus dirigentes. Como ocorre com qualquer entidade criada de acordo com a legislação.

Ele nem procurou saber sobre a natureza das associações civis sem fins lucrativos e a diferença de entidades empresariais.

Também desinforma quando imputa aos Beneméritos um papel que eles não têm.
Ele deve se sentir dono da globo, ele deve ser desse tipo de empregado que nem sabe que é empregado. Será que a globo mandou ele falar em defesa da globo? Normalmente, a globo poderia fazer um editorial colocando a posição dela. Mas, ele tinha no ataque de lacração de incluir a adulação ao patrão.

A transformação do clube em S.A.F. faz o clube perder seu maior ativo e passa tal ativo para uma empresa.

A S.A.F. SUCEDE o clube:

“I – a Sociedade Anônima do Futebol sucede obrigatoriamente o clube ou pessoa jurídica original nas relações com as entidades de administração, bem como nas relações contratuais, de qualquer natureza, com atletas profissionais do futebol.”

Será que ele entende o que significa suceder?

Em relação à falência, também fica demonstrado que quem faz a guerrilha é ele, usando um meio de comunicação que atinge muito mais gente do que um panfleto.
Vejamos a quem a lei de falência se dirige:

“Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.”

No momento o Vasco não é empresário, nem é uma sociedade empresária.

Então, quem está desinformando é esse senhor.

Acho que o patrão dele deveria determinar que ele corrigisse as desinformações que ele passou só pra lacrar e permitir o direito de resposta para quem foi ofendido.

Que a S.A.F. vá pra o flamengo.

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Por: João de Campos Gomes
Sócio do Vasco e Advogado

Um Dia Memorável

Fazia algum tempo que eu não comemorava um título como o de ontem. Quem pensa que o jogo durou apenas 90 minutos está enganado. A partida começou na sexta-feira à tarde, com a notícia de que o clubeco das Laranjeiras tinha ido ao Judiciário pedir penico por ter perdido o sorteio que deu ao Vasco o mando de campo.

A partir dali o Casaca se fez presente e mesmo sendo oposição à atual diretoria, se pôs à disposição para iniciar a luta institucional pelo sagrado direito do Vasco.

E aqui vai um elogio a sua atual direção: soube humildemente aceitar a mão de quem conhece o atuar da turma da zona sul, pois esteve lá nos últimos três anos e tomou frente nesta guerra.

Pela primeira vez, após a ascensão à presidência do Sr. Alexandre Campello, o clube se fez gigante, numa união entre vascaínos na defesa única e exclusiva da Instituição, independentemente de ganhos políticos ou rasteiros.

Na minha última coluna ,neste honroso espaço, critiquei o Sr. Campello pela falta de combatividade quando os tricolores travestidos de vascaínos tentaram mais uma vez, via interferência externa, tomar o Vasco de assalto. Creio eu que depois do fato ocorrido ontem, ele tenha compreendido que estar na direção do Clube lhe traz muito mais ônus do que bônus na maioria das vezes, mas quando as atitudes são em prol da defesa e da grandeza do clube, principalmente contra arbitrariedades, o bônus é certo.

Veja, não se confunde bônus com mídia de olhinhos brilhantes por conta do vexatório ato praticado na última quarta-feira, o bônus está no orgulho do vascaíno em se sentir representado diante da covardia perpetrada pelos de sempre, incluindo-se aí grande parte da mídia.

Não posso deixar de elogiar, ainda, a torcida do Vasco que pôde comparecer no Maracanã, dando mais uma demonstração de que quando os vascaínos se unem para defendê-lo, não há deficiência cognitiva, má vontade ou torcida amarela contra ou de quem quer que seja que nos impedirá de fazer valer o nosso direito.

O que se viu ontem foi uma torcida pacífica, convivendo com os pouquíssimos tricolores envergonhados sem que ocorresse qualquer ato de hostilidade ou violência que, já no horário da partida, acabaram iniciando e tendo como protagonista quem deveria estar lá para garantir a segurança do torcedor, ao contrário de distribuir bombas, balas de borracha e espadadas em torcedores.

O título do Vasco ontem não se deu com o levantar da taça após o jogo, se deu no momento em que o Sr. Claudio apareceu na arquibancada, no setor sul, conquistado em 1950, fazendo gestos como quem diz “aqui é Vasco, porra”!

Definitivamente ontem fomos campeões com o carimbo de quem nos ensinou o caminho das vitórias e do engrandecimento desse gigante.

Deixo aqui a frase do mestre que nos ensinou essa lição.

“A inquietude é a nossa propulsão” – Eurico Miranda

Abços,
SV

Márcio Magalhães

A Torcida que Faz Gol

A resiliência da torcida do Vasco ontem foi incrível. Me fez lembrar daqueles suburbanos e pretos pobres que foram agredidos nos arredores das Laranjeiras em 1923 por torcedores do Flu (e Fla!) depois do título. E que, no ano seguinte, voltaram lá e levaram mais um caneco pra Colina. E que, depois, quando seu clube, vitorioso, foi impedido de disputar o campeonato por conta de seus jogadores pobres e negros, seguiu o apoiando incondicionalmente. E que, quando o requisito exigido pelos rivais da Zona Sul para a presença na competição foi a propriedade, um estádio, ajudou a construir o maior deles até então, São Januário. E que, nos anos 1970, quase que como uma necessidade de autodefesa, apoiou o nascimento da Força Jovem. E que, nos anos 1980 e 1990, não se curvou à imprensa rubro negra com seu menosprezo aos títulos vascaínos e suas insistentes propostas de criação de ligas alternativas – sem o Vasco, claro. E que, no fim do século passado, empurrou o time nas conquistas nacionais e internacionais. E que, com o troféu da Libertadores em mãos, a caminho de São Januário, decidiu dar uma passada na Gávea para exibi-lo. E que, ontem, foi para um estádio no qual não se sabia se poderia entrar. Foi assistir a um jogo que não saberia se poderia assistir.

Mas foi mesmo assim, e de lá não arredou pé. Uma torcida que enfrentou a polícia com seus cavalos, gás, bombas e covardia, e que se dispersou apenas para se reagrupar novamente. E que colocou de joelhos a desembargadora dondoca, o MP, a imprensa, a polícia e o bispo de olhos vermelhos. E que, uma vez no seu lugar de direito, clamou por uma marcação pressão que resultou numa roubada de bola e em uma falta próxima à área tricolor.

As imagens ficaram sendo observadas por diferentes ângulos pra saber se a bola havia tocado em alguém antes de ganhar as redes. A autoria do gol ficou em suspenso. Ela foi tocada sim, mas quem o fez não foi o garoto Marrone. Quem a desviou para o gol foram os resistentes torcedores vascaínos, os de ontem e os de 1923.

Felipe Demier

Nota do Grande Benemérito Luís Fernandes

Apresento minha solidariedade e meus sentimentos aos familiares e amigos dos funcionários e meninos que foram vítimas do terrível episódio ocorrido nas instalações do Clube de Regatas Flamengo. Uma verdadeira tragédia, com perdas de vidas de adolescentes, carreiras promissoras e caminhos inteiros pela frente. 

Tenho minha vida pública ligada ao esporte de uma maneira geral, e, em especial, ao Club de Regatas Vasco da Gama. Conheço as dificuldades, responsabilidades e cuidados que o trabalho de base exige. 

Que não se confunda, neste momento, rivalidade esportiva com ódio. Estendo minhas mãos ao clube rival em dor e luto. 

Luís Fernandes

Grande-Benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama

Nota de Pesar

A maior parte de minha vida foi dedicada ao Vasco. De forma muito especial, trabalhei diretamente com a formação de jovens, aos quais ofereci destacada atenção, inclusive com a criação do Colégio Vasco da Gama. 

Assim, por conhecer de perto as responsabilidades que cercam tal compromisso, gostaria de lamentar o ocorrido com os jovens atletas do Flamengo e me solidarizar com os parentes das vítimas. 

Desejo a todos muita força e fé.

Eurico Miranda

Presidente do Conselho de Beneméritos