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Sub-12 volta a vencer o Flamengo e avança para final do Metropolitano

Entrar em campo para vencer segue sendo a rotina do Vasco da Gama no Campeonato Metropolitano sub-12! Na manhã deste sábado (25/11), em São Januário, o Gigante encarou o Flamengo pelo segundo jogo da semifinal do torneio. Em virtude do triunfo por 2 a 0 na partida de ida disputada na Gávea, o Cruzmaltino entrou em campo com a vatangem do empate, porém não precisou utilizá-la.

Os Meninos da Colina justificaram o favoritismo e derrotaram o Rubro-Negro por 1 a 0, alcançando assim a 14ª vitória consecutiva no Campeonato Metropolitano. O gol que manteve o Almirante com 100% de aproveitamento na competição estadual foi marcado pelo meio-campista Guga Maia, ainda no primeiro tempo. Vale destacar também mais uma grande atuação do goleiro João Lecce.

 
O JOGO
 

Goleiro João Lecce voltou a se destacar no Clássico dos Milhões

Precisando de gols para diminuir a vantagem vascaína e sonhar com a classificação, o Flamengo se lançou ao ataque nos primeiros minutos. O Rubro-Negro chegou com perigo em três oportunidades, mas em duas parou no goleiro vascaíno João Lecce. Na única que vez que o camisa 1 não conseguiu defender, a trave apareceu e salvou o Gigante da Colina. O Cruzmaltino equilibrou o duelo e ficou próximo de abrir o placar aos 12 minutos, quando Pedro Kallut cobrou falta e Kaique testou próximo do gol. Logo em seguida, com 14, Leozinho arrematou da intermediária e obrigou o arqueiro rival a fazer uma grande intervenção.

O Vasco da Gama seguiu ignorando a vantagem adquirida no primeiro jogo e continuou pressionando. Aos 20, Gabriel Silva fez grande jogada pela esquerda e rolou para Guga Maia. O camisa 10 limpou a marcação e mandou a bola para o fundo das redes com um belo chute colocado: VASCO 1 x 0. O Flamengo respondeu com 24 minutos, porém João Lecce apareceu bem mais uma vez, agora para espalmar para escanteio uma boa cobrança de falta. Antes da etapa inicial acabar, o Cruzmaltino teve um pênalti claro sobre Victor Diotti não marcado.


Kaique colocou ataque do Flamengo no bolso na etapa final

A intensidade do Clássico dos Milhões diminuiu no segundo tempo. As duas equipes trocavam passes, buscavam jogadas ofensivas, mas não conseguiam criar perigo para as defesas. A primeira grande chance do tempo final só apareceu aos 18, quando Paulinho escapou pela direita e cruzou na medida para Gabriel Silva, que cabeceou à direita da meta rubro-negra. Na sequência da partida, o Vasco ainda chegou duas vezes, uma com Paulinho e outra com Matheus Fortunato, mas não ampliou o marcador.

Escalação do Vasco: Lecce, Paulinho (Gabriel Santos), Lyncon, Kaique e Leandrinho (Oliver); Hermes (Davih), Leozinho (Juan Lucas), Pedro Kallut (André) e Guga Maia (Matheus Fortunato); Victor Diotti (Pedro Amarante) e Gabriel Silva (Breno). Treinador: Silvestre dos Anjos.

Leandrinho ganha dividida do lateral-direito do Flamengo


Pedro Amarante puxa jogada de ataque do Vasco


Guga Maia foi o autor do tento na Colina- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

 
Fonte: Site oficial

Freio no Atropelo

 

A decisão proferida ontem em segundo grau, suspendendo os efeitos da liminar que tornou inválidos os votos da urna preparada pela oposição para receber cédulas convenientes, restabelece a justiça. A anulação era um tropeço jurídico, na medida em que ignorava a documentação apresentada pelo Vasco comprovando a regularidade de tais sócios. Documentação sequer analisada antes da açodada decisão de primeira instância.
 
É bem verdade que o juízo de primeiro grau está sendo induzido a cometer graves erros, inclusive de cunho processual, por uma manobra golpista conhecida dos vascaínos, que envolve os personagens internos de sempre e parte significativa da mídia, mas que pegou no contrapé a 52a Vara Cível.
 
Crê-se que o restabelecimento parcial da ordem jurídica referente às eleições vascaínas, fazendo com que o tema seja tratado tecnicamente e abafando ouvidos para os que imaginam poder ganhar no grito, começa a remover as manchas que tentaram cravar sobre um pleito limpo, correto e plenamente democrático. 
 
As próximas etapas deste processo demonstrarão inequivocamente que a anulação da urna preparada pela oposição não se configurou apenas num erro, mas em desrespeito e preconceito contra sócios legítimos, causados pela segregação em urna prontamente criminalizada pela imprensa, com auxílio tácito dos próprios mentores da segregação: os derrotados internos. Todos eles podem responder pelos constrangimentos criados contra associados., que devem buscar seus direitos.
 
Apesar da sabotagem que corre no sangue de antigos conhecidos da política rasteira, o Vasco caminhará para frente, seguirá seu processo de reconstrução, permanecerá enfrentando a tudo e a todos para buscar seus objetivos.
 
Em 2017, o clube tem superado a sabotagem, a má vontade da mídia, as arbitragens (36 rodadas sem pênaltis) e até mesmo aqueles que se influenciam pelos percalços fabricados para o nosso tropeço.
 
Mas a própria História do Vasco responde: foi assim desde sempre, durante 120 anos. E continuará a ser, porque o Vasco seguirá superando os obstáculos naturais e os interpostos por quem quer o clube derrotado e destruído.
 
CASACA!

Vasco derrota Madureira e avança para a decisão da Copa Light sub-11

O sub-11 possui a melhor campanha do Campeonato Metropolitano, mas se engana quem pensa que essa é a única competição onde a categoria vem fazendo bonito. Campeão do Festbolin e da Copa Dente de Leite no primeiro semestre, o pré-mirim também está apresentando uma grande performance na Copa Light. Em Xerém, no último fim de semana, o Vasco venceu o Madureira por 1 a 0 e se garantiu na decisão do tradicional torneio.

Dono de nove títulos, sendo o último deles na temporada de 2013, o Gigante da Colina utilizou a Copa Light para dar rodagem aos atletas de primeiro ano (nascidos em 2007) e colocar em ritmo competitivo os jovens de segundo ano (nascidos em 2006) que não estavam atuando com frequência no Metropolitano. Em oito jogos, o Cruzmaltino somou sete vitórias e apenas uma derrota. Foram 19 gols marcados e apenas um sofrido.
– Começamos a Copa Light utilizando os atletas que estão no primeiro ano de categoria e depois os jogadores de último ano que não estavam sendo utilizados com frequência no Metropolitano. O desempenho foi subindo e evoluindo com a sequência da competição. O time está correspondendo bem e chegou na final por merecimento. Alguns garotos que estão se destacando ganharam espaço no grupo do Metropolitano – afirmou o técnico Eduardo Júnior.

A decisão da Copa Light será disputada no próximo fim de semana e o Vasco da Gama terá o Botafogo/Trops como adversário. O objetivo do pré-mirim é subir ao lugar mais alto do pódio para manter vivo o sonho de encerrar a temporada como campeão de todas as competições que disputou. Além da Copa Light e do Metropolitano, o Cruzmaltino está nas quartas de final e na briga pelo título do Torneio Integração sub-10.

Campanha do Vasco da Gama na Copa Light sub-11:

Primeira fase: Vasco da Gama 3 x 0 AA Arraial do Cabo
Primeira fase: Vasco da Gama 0 x 1 Canto do Rio
Primeira fase: Vasco da Gama 5 x 0 AA São Luiz
Primeira fase: Vasco da Gama 6 x 0 AA São Pedro da Aldeia
Segunda fase: Vasco da Gama 1 x 0 Campo Grande
Segunda fase: Vasco da Gama 2 x 0 Boavista
Quartas de final: Vasco da Gama 1 x 0 Sogima
Semifinal: Vasco da Gama 1 x 0 Madureira

 
Fonte: Site oficial

Sub-10 goleia Rio City e se garante nas quartas do Torneio Integração

Dono da melhor campanha do Grupo D na fase de classificação do Torneio Integração sub-10, o Vasco da Gama retornou aos gramados no último sábado (18/11) para medir forças com o Rio City, em partida válida pelas oitavas de final da competição estadual. Composto por jogadores nascidos em 2007, o Pré-Mirim não tomou conhecimento do adversário e venceu com facilidade pelo placar de 5 a 0.

Os gols cruzmaltinos na Vila Olímpica do Mato Alto, em Jacarepaguá (RJ), foram marcados por Pedro Luiz, Caio Joshua, João Victor, Juninho e Enzo. O triunfo foi o quarto consecutivo da equipe de São Januário no Torneio Integração sub-10. O Gigante da Colina já havia superado AB Esportes (3 a 0), Itaboraí (4 a 0) e Americano (WO). Nas quartas de final, o Vasco terá o Boavista como rival. O jogo será no domingo (26), às 13h30.

Campanha do Vasco da Gama no Torneio Integração sub-10:
 
04/11/2017- Primeira fase: Vasco da Gama 3 x 0 AB Esportes
Gols: Filipe Lannes, Rodrigo e Caio Joshua
 
11/11/2017- Primeira fase: Vasco da Gama 4 x 0 Itaboraí 
Gols: Caio Joshua (2), João Victor e Enzo
18/11/2017- Oitavas de final: Vasco da Gama 5 x 0 Rio City
Gols: Pedro Luiz, Caio Joshua, João Victor, Juninho e Enzo
*Vasco enfrentaria o Americano na última rodada da fase de classificação, porém o adversário desistiu do campeonato e os pontos da partida foram dados ao Gigante da Colina pela organização.

26/11/2017- Quartas de final: Vasco da Gama x Boavista- 13h30
 
Fonte: Site oficial

Sub-11 arranca empate do Flamengo na Gávea pelo Metropolitano

Em uma partida bastante movimentada, Vasco e Flamengo empataram na tarde desta segunda-feira (20/11) pelo Campeonato Metropolitano sub-11. Disputado no Estádio da Gávea, o Clássico de Milhões foi válido pela semifinal da importante competição estadual. O Rubro-Negro abriu o placar com Fábio, aos 25 do segundo tempo, mas o Gigante da Colina demonstrou bravura e empatou no minuto final, com Nícollas.

A vaga para a grande final do torneio será decidida no próximo fim de semana, provavelmente no Estádio de São Januário. Equipe de melhor rendimento na fase de classificação, o Gigante da Colina precisa de uma vitória simples para manter vivo o sonho do segundo título consecutivo. Em 13 partidas no Metropolitano, o Cruzmaltino obteve 12 vitórias, um empate e nenhuma derrota.

O JOGO


João Vitor puxa jogada de ataque do Vasco na etapa inicial

Mesmo atuando longe de seus domínios, o Vasco tomou a iniciativa e levou perigo logo aos dois minutos. Rayan Vitor lançou, Paulo Roberto se livrou da marcação e finalizou com perigo. Pouco tempo depois, a dupla voltou a infernizar a defesa flamenguista. Após receber de Rayan, Paulo Roberto escapou pela direita e rolou para trás, de onde o camisa 10 acabou chutando para fora.

O Flamengo cresceu na metade final do primeiro tempo e chegou com bastante perigo através de jogadas pelos flancos, em especial pelo lado direito, com Fábio. Os donos da casa chegaram a acertar a trave cruzmaltina, porém não conseguiram vencer o goleiro Gabriel Caldeira. O Gigante ainda teve uma boa chance na etapa inicial. Paulo Roberto ficou cara a cara com o arqueiro, mas não obteve êxito no arremate.


Matheus Ferreira foi marcado de perto pelos defensores do Flamengo

No segundo tempo, até mesmo por se tratar de uma partida eliminatória, as equipes se tornaram mais precavidas. Raras foram as chances de gols nos 15 primeiros minutos. Com 17, Rayan fez a bola tirar tinta da trave em cobrança de falta. Logo em seguida, aos 19, Rayan deixou Lucas Louback na cara do gol, mas o goleiro do Flamengo saiu nos pés do atacante vascaíno para evitar o tento.

Apostando nos contra-ataques, o Rubro-Negro foi feliz aos 25 minutos. A defesa afastou o perigo depois de uma cobrança de falta vascaína e a bola caiu nos pés de Fábio. O camisa 11 avançou pela direita e tocou na saída de Gabriel, abrindo assim o placar: Flamengo 1 x 0. O Vasco não desistiu, muito pelo contrário, lutou até o fim em busca do gol e foi recompensado no minuto final, quando Caio cobrou falta, Igor cabeceou no travessão e Nícollas aproveitou o rebote: VASCO 1 x 1.

 
Escalação do Vasco: Gabriel Caldeira, Pedro Henrique, Wanyson, Igor e Guilherme (Anderson); Riquelme (Caio), João Vitor (Lucas Louback) e Matheus Ferreira; Rayan Vitor, Kauã Velon (Nícollas) e Paulo Roberto. Treinador: Eduardo Júnior.

Igor e Nícollas comemoram gol de empate no minuto final- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Fonte: Site CRVG

Sub-12 supera Flamengo dentro da Gávea pelo Metropolitano

O Vasco da Gama iniciou com o pé direito a disputa por uma vaga na decisão do Campeonato Metropolitano sub-12. Na tarde desta segunda-feira (20/11), o mirim cruzmaltino venceu o Flamengo por 2 a 0 no primeiro jogo da semifinal da competição estadual. A partida foi disputada no Estádio da Gávea e os gols do Gigante da Colina foram anotados por Gabriel Silva e Pedro Kallut.
 
Com o resultado, o Almirante adquiriu a vantagem de jogar pelo empate no segundo duelo, que será disputado no próximo fim de semana, provavelmente no Estádio de São Januário. A equipe sub-12 é composta por atletas nascidos em 2005 e vem fazendo uma espetacular campanha no Metropolitano. A vitória de hoje foi a 13ª consecutiva no torneio. O Trem-Bala Mirim possui 100% de aproveitamento.

O JOGO

Se um grande time começa por um grande goleiro, o Vasco da Gama está muito bem servido. Embora tenha criado a primeira oportunidade do Clássico dos Milhões com Pedro Kallut, aos sete minutos, o Cruzmaltino contou com uma grande atuação do seu camisa 1, João Lecce, para segurar o ímpeto do Flamengo ao longo de toda a etapa inicial. O Rubro-Negro teve três grandes chances de gol, porém acabou parando em defesas espetaculares do arqueiro vascaíno.

 

Zagueiro Kaique fez mais uma grande partida pelo Vasco

No segundo tempo, porém, o ritmo da partida mudou e o Gigante da Colina passou a tomar a iniciativa. Logo aos quatro minutos, Pedro Amarante avançou pelo meio e fez um lindo lançamento para André. O atacante levantou a cabeça e rolou para a entrada da grande área, onde estava Gabriel Silva. Com um belo arremate de primeira, o camisa 9 inaugurou o placar na Gávea: VASCO 1 x 0.

Se aproveitando do nervosismo do rival, o Almirante ampliou a vantagem pouco tempo depois. Aos oito, Pedro Kallut cobrou falta na direção do gol e a bola passou por todo mundo, inclusive pelo arqueiro do Flamengo, antes de morrer no fundo das redes: VASCO 2 x 0. Na frente do marcador, o Gigante da Colina administrou o resultado e não sofreu sustos no decorrer do duelo.

Escalação do Vasco: João Lecce, Paulinho, Lyncon, Kaique e Leandrinho; Hermes, Leozinho (Juan Lucas), Pedro Kallut e Guga Maia (Pedro Amarante); Victor Diotti (André) e Gabriel Silva. Treinador: Silvestre dos Anjos.


Pedro Kallut faz a festa na casa rubro-negra- Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Fonte: Site oficial

Em defesa da matemática

 

Números não mentem!

Esse é o slogan, certo?

Mas como todo slogan, ele não é perfeito, ainda mais quando usado sem a devida cautela.

Certo matemático de uma renomada universidade brasileira, claramente não usou do princípio da precaução num caso recente.

Um erro, que pode ser considerado até ingênuo, foi cometido.

Causado talvez pela ânsia de defender uma tese, talvez pela falta de conhecimento.

Independente do motivo, a coitada da matemática não precisava ser metida nessa confusão e ainda mais desse jeito.

Certa eleição apresentou seu resultado em diferentes urnas. Uma urna continha os votos de determinado período cronológico. As outras continham os demais votos distribuídos de maneira aleatória em relação a cronologia.

Pois bem, dito economista, formulou uma conclusão baseado no fato que a percentagem de votos observada na dita urna especial diverge enormemente da proporção observada nas outras urnas. Chegou-se a dizer que a probabilidade de isso ocorrer seria mais difícil do que ganhar na Mega-Sena.

Quem dera ganhar na Mega-Sena fosse fácil assim!

A verdade é que não se pode inferir matematicamente tal conclusão da comparação de amostras retiradas da mesma população, mas que foram selecionadas de maneiras distintas e sem conhecimento prévio sobre as suas respectivas distribuições de probabilidade. Pior ainda quando a amostra não aleatória, a urna em questão, tem como processo de seleção uma variável altamente correlacionada com a própria decisão de voto.

Deixa eu explicar o motivo disso tudo com um exemplo muito mais claro e próximo do cotidiano dos cariocas.

Suponha que alguém queira encontrar a proporção existente entre as etnias dos moradores da cidade do Rio de Janeiro.

Com esse intuito faz-se o seguinte experimento, cada pessoa moradora de cada bairro do Rio de Janeiro deve colocar na urna do seu bairro um voto que contém a cor da sua pele.

Sendo o número de votos grande o suficiente, ao fim da votação somando-se os votos de todas as urnas da cidade obteremos uma aproximação significativa da proporção de brancos, negros, amarelos, pardos e indígenas da população.

Até aí a estatística é perfeita.

Agora suponha que os moradores dos bairros do Leblon e da Gávea votaram em uma urna separada.

Você como um leitor inteligente já deve entender a que ponto quero chegar.

Os resultados dessa urna são claramente muito diferentes do resultado final. Mas porquê?

Será que todo o estudo sería inválido por causa dos resultados dessa urna?

Teríamos que anular os resultados dessa urna “manipulada” e contabilizar a etnia da população sem esses valores?

É verdade que é mais fácil ganhar na Mega-Sena do que o resultado dessa urna ser verdadeiro?

Que resposta você daria a todas essas perguntas?

Adoraria que ao menos a resposta à última pergunta fosse verdadeira, mas ficar rico da noite pro dia não é tão fácil assim como você já deve saber.

É claro, óbvio, evidente, manifesto que, como uma pessoa inteligente, a resposta que você deu a todas as perguntas acima foi um lindo e sonoro NÃO.

Mas por que os resultados tão diferentes da “urna da zona sul” fazem total sentido nesse caso?

É lógico! Simplesmente porque você está familiarizado com a relação existente entre o lugar de moradia das pessoas de maior poder aquisitivo do Rio de Janeiro e a sua etnia. Em termos estatísticos, essa urna não apresenta a mesma distribuição de probabilidades de votos que as urnas do resto da cidade.

A amostra da população contida nessa urna foi realizada de maneira discricionária através de um critério que apresenta alta correlação com o resultado do voto. Em outras palavras, existe uma alta correlação entre a etnia e o lugar de moradia no Rio de Janeiro, assim como existe entre a condição econômica de um país e o índice de aprovação do governo, ou sobre a inclinação política em um clube de futebol e a cronologia da associação.

Por esse exato motivo, o cálculo realizado pelo matemático é errado por princípio.

A probabilidade da urna em questão ter tamanha diferença de votos em relação às outras urnas pode ser até mesmo muito mais próxima de 100% do que da advogada probabilidade menor do que ganhar na Mega-Sena.

Isso ficou tão claro no exemplo de etnia descrito acima, como também deveria ser em uma análise isenta dos votos da eleição do clube em questão.

A verdade é uma só, é impossível calcular essa probabilidade sem conhecimento da distribuição de probabilidade entre a data de associação e a correspondente inclinação pelo voto em determinados candidatos do clube. Mais importante ainda, esse dado é impossível de ser auferido em eleições de voto secreto.

No fim, se a origem desse erro estatístico vem da falta de conhecimento, é lamentável que tenha sido propagado dessa maneira.

Se o erro foi cometido pela vontade de defender uma tese, é temerário perceber que tais resultados possam ser usados num processo legal sem o devido cuidado.

A única verdade nisso tudo é que o método usado e as conclusões obtidas sofreriam uma rejeição primária em qualquer processo de “peer review” de uma revista conceituada. Na verdade, as conclusões publicadas por veículos de informação de alta circulação justificariam até uma reprovação em cursos de estatística de nível universitário.

Mas voltando ao mais importante, não estou aqui para defender o Júlio, o Eurico, ou o Horta.

Só escrevi esse artigo para defender quem não tem culpa de nada e não pode se defender.

Coitada da Matemática ser difamada assim!

Renato Rodrigues

Currículo:

  • PhD in Electric Power Systems – Universidad Pontifícia Comillas (Madrid, Spain)
    (2010-today)
  • Master in Electric Power Systems – Universidad Pontifícia Comillas (Madrid, Spain)
    (2008-2010)
  • Master in Industrial Economics – Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ, Brasil)
    (2005-2007)
  • Graduated in economics – Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ, Brasil)
    (2000-2005)

 

Eleições: a verdade

 

Em respeito à sua grandeza, aos sócios e aos torcedores em geral, o Club de Regatas Vasco da Gama considera indispensáveis alguns esclarecimentos quanto à eleição realizada no último dia 7 de novembro. 

Antes de tudo, cabe lembrar que no referido pleito houve um vencedor: a chapa “Reconstruindo o Vasco”, encabeçada pelo atual presidente, Eurico Miranda. Resultado este devidamente proclamado e registrado em ata conforme determina o estatuto do clube. 

Muito tem se falado sobre a eleição. Consideramos inerente ao processo eleitoral que embates sejam travados e, em alguns casos, os ânimos fiquem exaltados, dentro dos parâmetros da civilidade. Mas tudo tem um limite. 

Não há como negar que a eleição no Vasco da Gama foi realizada da forma mais transparente possível, desde a campanha até o dia de votação, com acompanhamento das partes interessadas e da mídia em geral. 

Mas no decorrer do processo eleitoral, uma manobra expôs associados, colocando alguns interesses acima da reputação de cada um. 

Uma lista com 691 pessoas foi elaborada criteriosamente por um grupo e jogada publicamente. Pais e mães de família, filhos. Todos injustamente suspeitos de ganharem direito a voto sem estar regularmente associados ou sem pagar mensalidade. 

Um equívoco que se evidencia logo de início: alguns nomes dessa lista são sócios benfeitores remidos, que por serem isentos de pagamento jamais poderiam estar irregulares com mensalidades. 

O volume maior de associação entre novembro e dezembro de 2015, como foi dito, deveu-se à suspensão da adesão à categoria de sócio geral no final daquele ano. Em 2016, viria a ser lançado o sócio torcedor. Daí a corrida dos associados. Também é bom ressaltar que, entre esses novos sócios, muitos são parentes e funcionários do clube. Tudo dentro da normalidade. 

Por causa dessa lista, esses sócios – pais, mães e filhos – foram obrigados a votar separadamente sob fiscalização diferenciada. Depois, receberam telefonemas e visitas de jornalistas. Seus nomes, CPFs e endereços foram divulgados na imprensa. Tiveram dados pessoais devassados, embora tramitasse o processo sob segredo de Justiça. 

Essas pessoas foram alvo de calúnias, ofensas e até ameaças. Entre os 691 eleitores da urna 7, 216 deixaram de exercer o direito legítimo ao voto, mesmo sendo a primeira vez em que participariam de um pleito no clube. 

O Club de Regatas do Vasco da Gama lamenta a forma vexatória como esses sócios foram tratados e se solidariza com cada um deles. Nos foros judiciais apropriados, provará que todos eles preencheram suas fichas regularmente, tinham mensalidades em dia lançadas na contabilidade do clube e estavam aptos a votar. 

Como se diz no jargão do esporte que tanto nos orgulha, vamos correr na bola, sem apelos ou faltas desleais. 

Fonte: Site oficial do Vasco

São Januário, time e torcida: o maior trunfo do Vasco está de volta

Embalado com o resultado obtido na última quarta-feira (08/11) diante do Santos, o Vasco da Gama encara o São Paulo neste domingo (12), às 17 horas. A partida é de suma importância para as pretensões do Cruzmaltino, que pode selar seu retorno ao almejado G7 em caso de vitória. Engana-se quem pensa, porém, que o jogo é especial apenas por isso. O duelo contra o Tricolor marcará o reencontro do Almirante com sua torcida em São Januário.

O Gigante da Colina não atua com o apoio dos seguidores no Caldeirão desde o dia 08 de julho, quando encarou o Flamengo, em jogo válido pela 12ª rodada do Brasileirão. Em virtude da punição imposta pelo STJD e do processo eleitoral, o Vasco não pôde contar com seu principal trunfo durante quatro meses ou nove jogos, sendo três em Volta Redonda, três no Maracanã, um no Nilton Santos e dois na Colina Histórica, ambos com portões fechados.

O desempenho vascaíno na competição nacional é classificado como satisfatório, porém os números mostram que poderia ser ainda melhor se as dificuldades mencionadas não tivessem sido encontradas. Nos sete jogos que fez em casa com o apoio de sua torcida, o Almirante conquistou cinco vitórias e sofreu apenas duas derrotas, o que simboliza um aproveitamento de 71,42%, média superior aos demais clubes do Brasileiro.

 
Os prejuízos causados pelas partidas sem torcida e/ou longe do Caldeirão foram enormes. Nos nove jogos que disputou nessas condições, o Gigante da Colina somou cinco empates, duas derrotas e duas vitórias. O aproveitamento deixou de ser o melhor e caiu para 40,74%, superior apenas a média do Atlético Mineiro, considerando as equipes que somam no currículo ao menos um título do torneio nacional.
 
Para se ter uma ideia, caso tivesse um aproveitamento de 60%, o Vasco da Gama teria hoje quatro pontos a mais e a entrada na zona de classificação para a Taça Libertadores de 2018, hoje o principal objetivo do clube, já teria acontecido há algumas rodadas. A situação seria ainda melhor se o Cruzmaltino mantivesse o aproveitamento de 70%. Essa média faria o Almirante ter mais sete pontos no atual momento da competição.

Vasco estava quebrando marca pessoal no Brasileiro com união entre time e torcida

Enquanto estiveram juntos, no Estádio de São Januário, jogando lado a lado, a torcida e o atual elenco vinham estabelecendo um novo recorde para o Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro. Desde 2003, quando a competição passou a ser disputada no formato de pontos corridos, o Gigante da Colina jamais havia alcançado um aproveitamento igual ou superior aos 70% atuando dentro de seus domínios.

 
Em 2006, quando brigou até a última rodada por uma vaga na Taça Libertadores, o Cruzmaltino conquistou 56,14% dos pontos que disputou em casa no torneio. Cinco anos depois, em 2011, quando lutou até o fim com o Corinthians pelo título do Brasileiro, o Almirante teve um aproveitamento de 66,70% dentro de seus domínios. O melhor desempenho, porém, foi em 2010, quando o time obteve 68,42%.

Os números conquistados no início do torneio são tão impressionantes que se assemelham ao dos clubes que se sagraram campeões nacionais desde a primeira edição de pontos corridos. Tirando o Corinthians de 2005 e o Fluminense de 2012, todos os outros times que conquistaram o Brasileirão na “era dos pontos corridos” tiveram um aproveitamento igual ou superior aos 70% nas partidas em casa. 


Martín Silva é ovacionado pela torcida durante clássico contra o Fluminense no Caldeirão- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

A conquista de uma vaga para a Taça Libertadores sempre foi o objetivo do Vasco no Brasileiro. Para alcançá-lo, o Gigante da Colina sabia que seria essencial ter um excelente desempenho dentro de São Januário, e a campanha cruzmaltina em casa vinha sendo espetacular antes da separação. Agora, nove rodadas depois, o reencontro irá acontecer! Chegou a hora do torcedor voltar à Colina e ajudar o grupo a cumprir a “Missão Liberta 2018”.

Retrospecto do Vasco como mandante no Brasileiro na “Era dos Pontos Corridos”:

2017- 71,42% (jogando em São Januário com o apoio da torcida)
        – 40,74% (jogando fora ou em São Januário com portões fechados)
        – 54,17% (no geral)
2015- 36,84%
2013- 50,87
2012- 54,38%
2011- 66,66%
2010- 68,42%
2008- 54,38%
2007- 63,16%
2006- 56,14%
2005- 61,90%
2004- 47,82%

2003- 56,52%

Retrospecto dos campeões do Brasileirão na “Era dos Pontos Corridos”:

2003 – Cruzeiro- 81,2%
2004 – Santos- 81,2%
2005 – Corinthians- 66,7%
2006 – São Paulo- 80,7%
2007 – São Paulo- 73,7%
2008 – São Paulo- 80,7%
2009 – Flamengo- 71,9%
2010 – Fluminense- 71,9%
2011 – Corinthians- 71,9%
2012 – Fluminense- 66,7%
2013 – Cruzeiro- 78,9%
2014 – Cruzeiro- 82,5%
2015 – Corinthians- 87,7%
2017- Palmeiras- 80,7%
 
Fonte: Site oficial

Loteria

 

Reportagem de hoje do The Globe compara a vitória de Eurico na urna que está sub-judice com uma sorte lotérica. Até um matemático foi contratado para opinar.

Reportagens com fundo leviano não são raras, mas esta esquece de prestar uma informação fundamental: as bolinhas postas no globo lotérico para o sorteio que “contemplou” Eurico foram exclusivamente aquelas que vieram a ser sorteadas.

Melhor explicando: os 691 sócios que votaram naquela urna foram separados em lista exatamente por serem prováveis eleitores de Eurico. E quem os separou não foi Eurico. Foi a Justiça, ao aceitar a ação proposta pelo grupo de oposição do galo corredor. Repetindo:  foi a inicial da ação que determinou aquela lista, acatada pelo juízo, sob uma única alegação: serem prováveis eleitores de Eurico.

Portanto, claro está que a loteria na qual Eurico teve “sorte” foi preparada pela própria oposição, com anuência da Justiça. O resto, trata-se apenas do caráter jornalístico do The Globe, conhecido de todos, vide recente caso William Waack.

CASACA!