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Aprendizados, Arritmias, Angústias e Alívios em Sucre – O Vascaíno, Um Forte

Não foi definitivamente um jogo qualquer. Os analistas cada vez menos entendidos no bom e velho esporte bretão já teceram diversos comentários sobre desconcentração, erros mil, jogo aéreo, problemas táticos aqui e ali do time do Vasco na altitude de Sucre na última quarta, contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia. Porém, como de costume, os “idiotas da objetividade” (à moda do imortal Nelson) não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz e cismam em se cegar diante do óbvio ululante. Vimos não um 4×0, um placar elástico, algo do ramo das estatísticas para revistas futuras. Quem quase infartou durante aquelas pouco mais de duas horas contemplou o futebol em sua essência.

Arritmias, fibrilações atriais, indigestões, colapsos nervosos, pânicos, suores frios, desmaios, síncopes, as mais diversas estripulias sintomáticas e demasiadamente humanas se deram durante os mais de 100 minutos de angústia dilacerante para o torcedor cruzmaltino. Falar simplesmente de bola, jogadores, árbitro (um canalha, por sinal), seria botar antolhos cavalares. Foi um jogo de Libertadores da América com todos seus requisitos na bandeja: falta de técnica, desespero, escanteios aos borbotões para o time da casa (a cada um deles, o vascaíno envelhecia um ano tamanha a ansiedade), expulsão, penalidades sufocantes e um final feliz que nenhum roteirista de Hollywood seria capaz de escrever.

O cruzmaltino depois da saga épica das montanhas bolivianas se igualou ao sertanejo e pode dizer de fronte alta, “sou sobretudo um forte”. Se sobreviveu à noite de tantos contrastes, se não capitulou engolindo Frontais, Rivotris, cervejas, vodcas e cigarros aos montes e se aguentou com paciência tibetana e estômago de aço aos horrores campais até as penalidades máximas, não morrerá tão cedo. O Vasco aprendeu a cada gota de suor, a cada baforada de oxigênio raro e como isso será rico no percurso da competição continental.

Escrevi um pouco atrás que falar de jogadores seria simplório. Menti. Não mencionar San Martín Silva e suas três defesas diante da marca de cal é dar as costas para a arte desse esporte que aprendemos a amar. Foi colossal. A superação, os abraços, os berros do Ipiranga em cada casa à beira das janelas, os sorrisos e alívios espalhados da Bolívia ao Rio depois do último tiro defendido são singulares, de emoldurar e fazer parte da memória de cada vascaíno para todo o sempre.

E se tudo poderia ficar ainda mais perfeito para o cruzmaltino, o que dizer de uma madrugada que se iniciou com a frustração dos secadores de plantão, aqueles magnânimos que dizem não torcer contra? A cava depressão e insônia que vieram após o término da transmissão da tv após terem a nítida e deslavada certeza da eliminação do Club de Regatas Vasco da Gama foi daqueles fechos de ouro inebriantes.

Que venham Cruzeiro, Racing e La U! O Vasco calejado da batalha seguirá com sua camisa gigantesca e histórica a protagonizar instantes de antologia. O resto é paisagem.

Rafael Fabro

Herói em Sucre, Martín Silva avalia início da caminhada na Libertadores

Se um grande time começa por um grande goleiro, o Vasco da Gama não tem do que reclamar. Na noite da última quarta-feira (21/02), em Sucre, na Bolívia, Martín Silva foi o grande herói do Gigante da Colina diante do Jorge Wilstermann. Após a derrota por 4 a 0 no tempo normal, o uruguaio cresceu diante dos adversários nas penalidades, defendeu três cobranças e recolocou o Cruzmaltino na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018 após seis anos.

Bastante festejado pelos companheiros após o apito final, Martín Silva não escondeu a satisfação ao falar sobre o resultado obtido pelo Almirante em solo boliviano. O camisa 1 exaltou o fato da equipe de São Januário ter atingido o objetivo traçado no início da temporada. O capitão, entretanto, reconheceu que o time vascaíno fez um jogo abaixo das expectativas no Estádio Olímpico Patria.

– Sofremos demais e até mesmo por isso estamos muito bravos com nós mesmos. Tomar três gols no início era tudo que não podíamos permitir, até pela forma que aconteceu, em jogadas que trabalhamos. Sabíamos que o jeito de jogar deles era aquele. O importante é que nos classificamos. O objetivo é sempre passar de fase. Lógico que precisamos corrigir muita coisa, vamos fazer, mas acredito que estamos fazendo um campeonato muito bom – afirmou o arqueiro.

Dos 25 jogadores inscritos pela comissão técnica para as primeiras fases da Conmebol Libertadores, apenas 11 já haviam tido a oportunidade de atuar na altitude. Martín Silva acredita que essa falta de experiência atrapalhou o Gigante da Colina contra o Jorge Wilstermann, principalmente na etapa inicial, quando o adversário abriu uma diferença de 3 a 0 no placar.

– A altitude influencia muito na parte física, na velocidade da bola, e acho que por isso demoramos um pouco para nos arrumar dentro de campo. Os ânimos não eram bons no vestiário, mas tentamos acordar. Fizemos um segundo tempo muito melhor e tivemos mais atenção na bola parada. Nosso time conta com muitos jogadores novos e que estão jogando pela primeira vez a Libertadores. Faz parte da experiência – declarou o uruguaio.

Martín Silva é abraçado pelo grupo após o jogo- Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Garantido na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018, o Vasco deixa a Bolívia com destino ao Brasil na tarde desta quinta (22). A próxima partida pelo torneio continental será apenas no dia 13 de março, contra a Universidad de Chile, em São Januário. Antes desse compromisso, porém, o Almirante voltará suas atenções para o Carioca. A estreia na Taça Rio será no domingo (25), às 17 horas, diante da Portuguesa, em Edson Passos.
 
Fonte: Site oficial

Zé Ricardo comemora classificação para a sequência da Libertadores

O técnico Zé Ricardo concedeu entrevista coletiva após a partida que confirmou o Vasco na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018. O duelo terminou com vitória do Gigante da Colina nos pênaltis. No tempo normal, o Cruzmaltino foi derrotado por 4 a 0 pelo Jorge Wilstermann (BOL), que devolveu o placar do primeiro jogo. O comandante vascaíno falou sobre a qualidade do adversário atuando em seus domínios e destacou a dificuldade da competição internacional.
 
– Sabíamos da força do Jorge Wilstermann jogando em casa, ano passado eles fizeram uma excelente Libertadores. Viemos para a Bolívia conscientes de que eles iriam atuar de uma forma bem vertical, como ocorreu. Utilizando bastante as bolas aéreas, já que é uma equipe que é mais alta que a nossa. Realmente, um gol cedo acabou tirando nosso equilíbrio e jogamos pouco no primeiro tempo. No segundo, equilibramos a partida, mas mesmo assim eles marcaram. Isto é Libertadores, são sempre dois jogos, e o importante foi que conseguimos entrar na fase de grupos – comentou o treinador.
 
O resultado nos 90 minutos não foi o esperado pela comissão técnica vascaína, mesmo sabendo das dificuldades de enfrentar o clube boliviano na altitude. Apesar da derrota no tempo regulamentar, o objetivo principal de passar para a fase de grupos foi alcançado. Elogiando a atuação de Martín Silva, que defendeu três pênaltis, Zé Ricardo comemorou a classificação para a próxima fase.
 
– Profissionalmente falando, hoje foi um dos dias mais difíceis de se trabalhar, porque três gols tiraram nosso equilíbrio e nossa equipe não conseguia se encontrar. O Jorge Wilstermann veio com um ritmo muito alto e desgastou nosso time, que já tinha a dificuldade da altitude. Eles mereceram o resultado e aí fomos para os pênaltis, onde o Martín Silva teve uma noite extremamente feliz e conseguimos classificar. Chegamos aqui com o objetivo de passarmos para a fase de grupos e alcançamos esta meta – ressaltou Zé Ricardo.
 
Fonte: Site oficial

Vasco supera o Wilstermann nos pênaltis e está na fase de grupos da Libertadores

Classificado! O Vasco da Gama foi até Sucre, na Bolívia, para enfrentar o Jorge Wilstermann, na noite desta quarta-feira (21/02). O time adversário devolveu o resultado de 4 a 0, construído pelo Gigante da Colina em São Januário, e levou a decisão da vaga na fase de grupos para os pênaltis. A estrela do goleiro Martín Silva brilhou e o uruguaio defendeu três das cobranças da equipe boliviana. Pelo Cruzmaltino, Andrés Ríos, Yago Pikachu e Wellington converteram e confirmaram a última vaga do Grupo 5 da competição, também formado por Cruzeiro, Racing e Universidad de Chile.
 
O primeiro compromisso pela fase de grupos da competição já está marcado. No dia 13 de março (terça-feira), o Vasco receberá o Universidad de Chile em São Januário, às 21h30 (de Brasília).
 
O JOGO
 
Utilizando a altitude como aliada, o Jorge Wilstermann saiu na frente do jogo de volta. Aos cinco minutos de bola rolando, Serginho cobrou escanteio e Zenteno cabeceou: J Wilstermann 1 a 0. Entretanto, o lance foi originado por um erro da arbitragem. Na jogada que originou o escanteio, Paulão efetuou o corte e a redonda bateu por último no atleta da equipe boliviana, caracterizando tiro de meta para o Gigante da Colina. Na sequência, após cruzamento, Pedriel ampliou: J Wilstermann 2 a 0.
 
Mais tarde, aos 16, os donos da casa voltaram a balançar as redes com Chávez: J Wilstermann 3 a 0.O Vasco respondeu com perigo, com uma bela finalização de Evander de fora da área. Nos minutos finais da primeira etapa, o Cruzmaltino voltou a construir uma boa oportunidade de marcar o seu gol fora de casa. O lateral-esquerdo Henrique tabelou com Evander e chutou com perigo, vendo a bola passar bem perto da meta de Arnaldo Giménez.

Henrique encara a marcação do time boliviano – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
 
Na volta para a segunda etapa, aos 25 minutos, o time do Jorge Wilstermann ampliou o placar. Serginho cruzou e Zenteno concluiu: J Wilstermann 4 a 0. Mais adiante, aos 34 minutos, Rildo foi derrubado por Zenteno na linha da entrada da área, caracterizando penalidade máxima. A arbitragem voltou a falhar na partida e não marcou pênalti para o Cruzmaltino. Com a repetição do resultado feito pelo Vasco na Colina, os bolivianos levaram a decisão da vaga para os pênaltis.
 
Nas penalidades, a estrela do goleiro Martín Silva brilhou. O Uruguaio defendeu três cobranças dos adversários. Entre os cobradores do Vasco, Andrés Ríos, Yago Pikachu e Wellington converteram.

Martín Silva comemora classificação ao lado dos companheiros de equipe – Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br
FICHA TÉCNICA 
JORGE WILSTERMANN 4 (2) X 0 (3) VASCO
Conmebol Libertadores 2018
 
Local: Olímpico Páteria, Sucre (BOL)
Data: 21 de fevereiro de 2018 
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Alexander Guzman (COL) e Cristian de la Cruz (COL)
Gols: Zenteno (J Wilstermann – 5/1T e 25/2T), Pedriel (J Wilstermann – 10/1T) e Chávez (16/1T)
Cartões amarelos: Martín Silva, Ricardo Graça e Henrique (Vasco) / Alex Silva e Lucas Gaúcho (J Wilstermann)
Cartão vermelho: Thiago Galhardo (Vasco)
 
VASCO DA GAMA: Martín Silva, Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (Rildo) e Evander (Thiago Galhardo); Andrés Ríos e Paulinho (Riascos). Técnico: Zé Ricardo.
 
JORGE WILSTERMANN:  Arnaldo Giménez, Meleán, Alex Silva, Zenteno, Aponte e Saucedo (Jorge Ortiz); Cristhian Machado, Pedriel (Lucas Gaúcho) e Cristian Chávez (Melgar); Serginho e Gilbert Álvarez. Técnico: Roberto Mosquera.
 
Fonte: Site oficial

Bom dia, cavalo!

O vascaíno está em festa. Quarta-feira, mais uma vez, após uma breve apreensão pré-jogo, se permitiu festejar mais uma atuação de gala do time, que o deixou viajar para a altitude com confiança cautelosa, com objetivo de confirmar a classificação para a fase de grupos da Libertadores da América.

Razões para festa e confiança não faltam. Além do resultado elástico – aquela goleada de 4×0 da confiança a qualquer um – a performance do time nos enche de esperança de que o tal grupo da morte represente a eliminação dos outros. Os diários argentinos já se preocupam, o técnico Mano Menezes prega um discurso de humildade além do habitual, e a Universidad de Chile… bem… a La U contratou o Rafael Vaz, que é nosso.

O que impressiona a imprensa é a qualidade de jogo do time do Vasco. Não só pelo entrosamento, encabeçado pela dupla Paulinho e Evander, mas também pela solução que este time tem em qualquer situação de jogo. Adversário retrancado, tem avanços de laterais e zagueiros que armam a jogada. Se o jogo fechar as pontas, temos nova mudança, e os principais armadores saem da triangulação pelas laterais e vão para a criação no meio. Mesmo sofrendo pressão, o Vasco sabe se armar de forma inteligente para o contra-ataque.

Porém, embora dê uma vontade danada de falar sobre como o time está jogando muita bola, o que nos interessa aqui é a forma com que essa performance foi criada e como ela pode estar sofrendo um grande risco, em virtude das ações que estão sendo tomadas pela nova diretoria.

Lembramos bem, antes do início da Libertadores, dos palpites pessimistas dos comentaristas esportivos. Aqueles que mais desdenham o Vasco apostavam na vitória da Universidad Concepción, por até 2 gols de diferença. Eles não sabiam nada do time, a não ser a performance de treino que a equipe tinha na Taça Guanabara.

O fato é que, em virtude da grande confusão eleitoral que chegou a preocupar a preparação do time para o certame continental, a antiga diretoria, que há muito já sabe dos malefícios que uma imprensa muito próxima e de boa vontade duvidosa pode causar, decidiu colocar o time em preparação num CT, melhorando-o para fornecer a melhor estrutura de preparação possível para os jogadores.

Dando condições de treinamento, tranquilidade para treinador e equipe, a comissão técnica teve totais condições de realizar a preparação da forma que quis, sabendo que se trata de uma comissão em que realmente confiamos.

Porém, com um atraso no facilities para a imprensa, ela acabou não tendo condições de acompanhar a pré-temporada e ainda se encontra distanciada do futebol. Isso resultou em algo sensacional para o Vasco. Lembro que após a estreia na Taça GB, os jogadores foram abordados sobre o provável incômodo que o imbróglio eleitoral estaria causando. Há de se enaltecer as declarações sinceras e comedidas dos atletas – com destaque para o Martin Silva – que concordou que a indefinição incomoda, mas que eles trabalham e treinam com todo o esforço e respeito que lhes cabem.

Agora, pensem bem. Já imaginaram uma imprensa próxima dos jogadores em todo o período de pré-temporada torrando a paciência dos jogadores com os assuntos eleitorais do Vasco? Imaginem um plantão dentro do CT tirando a concentração dos atletas falando sobre administradores, Conselho Deliberativo, salários ameaçados de não serem pagos? A internet e a TV já os informavam sobre o turbilhão que passou, mas ter isso em seu ambiente de trabalho afeta a produtividade de qualquer um.

Isso a antiga diretoria sempre soube. Sempre teve consciência do que a imprensa pode ocasionar maleficamente ao clube e ao time. Sejamos sinceros, esse vento que venta cá, venta lá também, ainda que de outra forma. Transformam a Gávea em inferno na Terra em tempos de crise, assim como a euforia megalômana que fazem nos propicia os sensacionais episódios históricos dos micos rubro negros.

Mais uma vez fica a lição. Se quer buscar uma aproximação com a imprensa, que seja feita com cautela e cuidado, sabendo que os jornalistas servem a uma empresa do ramo jornalístico, e assim como toda empresa, visa o lucro. Visando o lucro, vão apoiar e/ou prejudicar aquilo que eles acham que seja mais lucrativo para a empresa.

Eis que chegamos ao momento atual. Vemos a grande abertura anunciada como festa para “vomitadores” em redes sociais, algo que devia ser tratado com muito cuidado para não denegrir a imagem da instituição, mas também, com a aparição em todo local midiático possível, vemos a maior autoridade do nosso clube se expor e, por conseguinte, a nossa instituição.

Não que seja problema ir a vários canais esportivos. Isso é bom. Muito bom, até. O problema é dar satisfação a qualquer um que apareça pela internet ou WhatsApp da vida para criticar ou fazer sugestões fora do momento. Responder a todos pela internet, seja Facebook, WhatsApp ou qualquer outro canal digital, soa muito mais com um trabalho para a própria imagem do que para a imagem do Vasco. Como todo ditado, é velho: “quem fala demais da bom dia a cavalo”. Acaba por falar demais, responder a quem não merece resposta. Se tem tempo para isso, não há nada de mal em escutar. A partir do que ouve, pode decidir como agir. A ação, qualquer criança sabe, é a melhor resposta.

***

Fora isso, vale um comentário. Ter um cargo no Vasco, remunerado ou não, requer dedicação. Em cada instituição ou empresa, viver e aprender sua cultura é mandatório. Qualquer funcionário, diretor ou vice-presidente tem a obrigação de estar em São Januário dia e noite, como sua casa de trabalho, respirando o clube. Não se pode nunca, em uma instituição com personalidade fortíssima, pensar em guiá-la institucionalmente ou na divulgação de sua imagem, através do ar condicionado de sua casa, comunicando internamente por e-mail/celular e externamente por mídias sociais. Esse não é o caminho em empresas jovens com cultura “maleável”, imagine com instituições centenárias como o Vasco.

Sub-20 goleia Bonsucesso e assume liderança na Taça Guanabara

Atual campeão do Campeonato Carioca, o Vasco da Gama segue sobrando em solo carioca na categoria sub-20. Pela quinta rodada da Taça Guanabara, o primeiro turno da competição estadual, o Almirante não tomou conhecimento do Bonsucesso na manhã deste domingo (18/02) no Estádio de São Januário. Com uma atuação de gala, o Cruzmaltino venceu por 4 a 0, com gols de Hugo Borges (2), Pederzoli e Lucas Santos.

O importante resultado fez o Gigante da Colina chegar aos 12 pontos, ultrapassar o Flamengo e assumir a liderança do Grupo A, aproximando-se assim da classificação para a semifinal da Taça Guanabara. O próximo compromisso vascaíno será a partida contra o Resende, que acontecerá na próxima quarta-feira (21), às 11 horas, no Estádio do Trabalhador, casa do adversário. 

O JOGO
Rodrigo Coutinho sofre com a forte marcação do Bonsucesso

Precisando de um triunfo para assumir a liderança do Grupo A, o Vasco da Gama partiu para cima do Bonsucesso no começo da partida. Pelo setor direito, com Lucas Santos e Cayo Tenório, o Cruzmaltino criou boas oportunidades nos primeiros minutos. O marcador, entretanto, só foi inaugurado aos 11, quando Pederzoli aproveitou rebote do goleiro e finalizou com perfeição: VASCO 1 x 0. O Almirante não diminuiu o ímpeto após o gol.

Com 14 minutos, Dudu recebeu de Linnick e chutou com perigo. Pouco tempo depois, aos 19, Miranda roubou a bola na defesa e fez um lançamento espetacular para Lucas Santos. Livre de marcação, o camisa 7 invadiu a área, mas finalizou em cima do goleiro. Herói nesse lance, o camisa 1 do Bonsucesso nada conseguiu fazer aos 37. Após leve desvio de Pederzoli, Hugo tocou com categoria para o fundo das redes: VASCO 2 x 0.

Hugo foi um dos destaques da goleada vascaína

O Gigante da Colina seguiu atacando e ampliou sua vantagem ainda no primeiro tempo. Quando o cronômetro marcava 44 minutos, Cayo Tenório fez grande jogada pela direita e foi derrubado na grande área. Na cobrança do pênalti, Hugo deslocou o goleiro e anotou o terceiro tento: VASCO 3 x 0. Mesmo com a vitória encaminhada, o time vascaíno retornou do intervalo com a motivação lá em cima.

Em sua primeira investida, aos três minutos, a equipe de São Januário voltou a empurrar a bola para o fundo do barbante. Dessa vez, Dudu arriscou de longe, o goleiro espalmou e um dos zagueiros derrubou Lucas Santos antes que ele pudesse finalizar. A segunda penalidade máxima também foi cobrada com perfeição, dessa vez por quem a sofreu, o meio-campista Lucas Santos: VASCO 4 x 0.

Visando dar ritmo de jogo e observar outros jogadores da equipe, o treinador Marcus Alexandre promoveu uma série de mudanças no time. O Cruzmaltino administrou o resultado e até criou algumas chances após as trocas, em especial com João Laranjeira, Linnick e Marrony, porém não conseguiu modificar o placar. O Bonsucesso, que terminou a partida com um a menos, parou em Alexander em sua única oportunidade.

Escalação do Vasco: Alexander, Cayo Tenório, Miranda, Rodrigo (Caio Lopes) e Rodrigo Coutinho; Bruno Ritter, Linnick e Dudu (João Laranjeira); Lucas Santos (Moresche), Pederzoli (Marrony) e Hugo Borges (Léo Reis). Treinador: Marcus Alexandre.

Pederzoli marcou seu primeiro tento com a camisa vascaína- Fotos: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Fonte: Site oficial

Vasco prepara estratégia para minimizar efeitos da altitude

Conquistar o Tri da América é o grande objetivo do Vasco da Gama. Para alcançar essa meta, entretanto, o Cruzmaltino sabe que precisa dar um passo de cada vez, não escolher adversário e superar diversos obstáculos. O próximo desafio dos comandados do treinador Zé Ricardo será a partida contra o Jorge Wilstermann, que acontecerá na próxima quarta-feira (21/02), às 21h45. Embora tenha vencido o jogo de ida da terceira fase da Conmebol Libertadores 2018, o Cruzmaltino não espera facilidade em solo boliviano.

Além de ter pela frente um adversário que ostenta um longa invencibilidade dentro de casa em torneios internacionais, o Gigante da Colina irá enfrentar a altitude, tendo em vista que a cidade de Sucre, onde será realizada a partida, está a 2.810 metros acima do nível do mar. Para minimizar os inúmeros efeitos provocados pela mesma, o Departamento de Futebol elaborou um planejamento que inclui escala em Santa Cruz de la Sierra e uma permanência de menos de 24 horas na cidade onde duelo será disputado.

– Passamos a adotar algumas estratégias a partir do momento que conseguimos a classificação diante do Concepción e tivemos o conhecimento que o próximo adversário seria o Jorge Wilstermann. A altitude tem um efeito fisiológico considerável e tomamos todas as medidas possíveis para minimizar esses efeitos, fazendo assim com que a equipe tenha uma boa performance – afirmou o preparador físico Ricardo Henriques, acrescentando logo em seguida.

– Iremos chegar a Sucre apenas no dia do jogo. Estudos mais recentes mostram que os efeitos são menores quando se adota essa estratégia. Uma das nossas maiores preocupações é com a velocidade da  bola. Se trata de uma situação técnica e que pode interferir diretamente no resultado do jogo. Sobre os efeitos da altitude, eles variam de atleta para atleta. O que posso garantir é que estamos preparados para lidar com qualquer situação – completou.

A grande maioria dos jogadores do grupo cruzmaltino jamais jogou na altitude. Dos 25 atletas inscritos pelo Vasco da Gama na Conmebol Libertadores 2018, apenas 11 já atuaram sob essas condições. Além dos estrangeiros Martín Silva, Erazo, Desábato, Andrés Ríos e Riascos, seis brasileiros viveram essa experiência: Paulão, Werley, Fabrício, Wellington, Wagner e Thiago Galhardo. Próximo de completar seis meses à frente do Cruzmaltino, o treinador Zé Ricardo também fará sua estreia acima do nível do mar.
 
Fonte: Site oficial

Vasco goleia o Jorge Wilstermann e garante vantagem na Libertadores

O JOGO

Querendo repetir o que aconteceu nas partidas diante do Universidad Concepción, o Vasco da Gama se lançou ao ataque nos minutos iniciais em busca do primeiro gol. Aos três minutos, Henrique foi lançado por Wagner e cruzou para Evander finalizar por cima do gol. Logo em seguida, com cinco, Wagner recebeu de Evander e chutou com violência. A bola só não morreu no fundo das redes devido a uma espetacular defesa de Arnaldo Giménez. Melhor em campo, o Gigante da Colina foi premiado quando cronômetro marcava 18 minutos. Evander cobrou falta, Ricardo testou em cima do arqueiro e no rebote Paulão não desperdiçou: VASCO 1 x 0.

Com o domínio da partida, o Gigante da Colina seguiu criando oportunidades de ampliar a vantagem no placar. Aos 31 minutos, Evander roubou a bola e acionou Andrés Ríos. O argentino mandou um chute da entrada da área mas a redonda acabou acertando o zagueiro Alex Silva. O gol seguia tomando forma quando, aos 40, virou realidade e levantou a torcida em São Januário. O camisa 10 vascaíno cruzou e a defesa adversária cortou, mas o volante Wellington apareceu para ficar com o rebote. A bola quicou na área e sobrou para Paulinho cabecear por cima do goleiro e balançar as redes pela segunda vez na Libertadores: VASCO 2 x 0.


Paulinho agradece carinho da torcida após seu segundo gol na Libertadores – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Na volta para o segundo tempo, o cenário foi mantido e o Vasco tomou a iniciativa com uma boa chance logo aos dois minutos. Henrique construiu uma bela jogada e deixou a bola nos pés de Evander, que chutou forte e viu o camisa 1 do Jorge Wilstermann espalmar para o lado. Mais tarde, quando o cronômetro marcava 11 minutos, a equipe boliviana chegou com Bergese, que recebeu na área e chutou cruzado mas viu a redonda sair pela linha de fundo. Na sequência, o Cruzmaltino teve uma boa falta cobrada com categoria por Wagner, porém o goleiro Giménez afastou o perigo. O adversário respondeu com um desvio de cabeça de Lucas Gaúcho, que acabou saindo por cima da meta vascaína.

Aos 31 minutos, o time de São Januário preocupou o adversário com mais um lance de perigo. O volante Wellington recebeu na entrada da área e bateu de chapa. O goleiro do Jorge Wilstermann apareceu para espalmar e evitar que o Cruzmaltino aumentasse a vantagem no placar. O Gigante da Colina pressionava e chegou com Riascos, aos 35 minutos, que acabou derrubado na área. Entretanto, a arbitragem ignorou o lance e não marcou penalidade máxima. Na sequência, Thiago Galhardo foi para a cobrança de escanteio e chegou bem perto do gol olímpico, mas a bola acabou saindo pela linha de fundo. Aos 42, o Cruzmaltino ainda encontrou tempo para levantar a torcida com mais um tento. Após passe de Riascos, Yago Pikachu bateu rasteiro e mandou a redonda no fundo da rede: VASCO 3 a 0.

 
Enganou-se quem pensou que os minutos finais seriam para administrar o resultado. Atento a todas as oportunidades, o Vasco não perdeu a chance de garantir a goleada. Nos acréscimos, Thiago Galhardo cruzou na medida e Rildo não perdoou o time boliviano, mandando a redonda no fundo da rede: VASCO 4 a 0. 

Andrés Ríos em ação diante do Jorge Wilstermann – Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

FICHA TÉCNICA 
VASCO DA GAMA 4 x 0 JORGE WILSTERMANN (BOL)
Conmebol Libertadores 2018- Terceira fase- Jogo de ida
 
Local: Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 14 de fevereiro de 2018 (quarta-feira) 
Horário: 21h45 (de Brasília)  
Árbitro: Fernando Rapallini (ARG)
Auxiliares: Diego Bonfa (ARG) e Gustavo Rossi (ARG)
Gols: Paulão (18/1T, Vasco da Gama), Paulinho (40/1T, Vasco da Gama), Pikachu (42/2T, Vasco da Gama) e Rildo (48/2T, Vasco da Gama)
Cartões amarelos: Aponte, Ronny Montero, Alex Silva, Zenteno, Lucas Gaúcho, Enrique Díaz e Serginho (Jorge Wilstermann) / Desábato (Vasco)
 
VASCO DA GAMA: Martín Silva, Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (Rildo) e Evander (Thiago Galhardo); Andrés Ríos (Riascos) e Paulinho. Técnico: Zé Ricardo.
 
JORGE WILSTERMANN: Arnaldo Giménez, Alex Silva, Ronny Montero (Cristian Chávez), Zenteno, Aponte e Saucedo; Cristhian Machado, Bergese (Gilbert Álvarez) e Meleán; Serginho e Lucas Gaúcho. Técnico: Roberto Mosquera.
 
Fonte: Site oficial