Todos os posts de Equipe CASACA!

Arbitragem desastrosa estraga o clássico com mais um erro grosseiro que prejudica o Vasco contra o Flamengo – o sexto desde 2010!

A disputa que já seria tensa por toda a rivalidade histórica, valer vaga na final do Estadual e pelo imbróglio Fla-Flu x FERJ/Eurico Miranda se transformou numa guerra pela péssima arbitragem no aspecto disciplinar comandada por João Batista de Arruda.

O lance capital: Jonas, afobado e nitidamente pilhado, levantou demais o pé e acertou violentamente o rosto de Gilberto. Imprudência, mas agressão para cartão vermelho direto, sem necessidade de replay para constatar. Aos dez minutos de jogo, só um cartão amarelo. Não por acaso, sete minutos depois Vanderlei Luxemburgo trocou o volante por Everton e admitiu que foi para evitar a punição.

Tudo a seguir no Maracanã foi consequência. Se aquela entrada não era para expulsão, qual seria? As mais notáveis: Cirino entrou para rachar em Guiñazu, Dagoberto agrediu Bressan. O árbitro, pressionado e certamente informado sobre o equívoco de não ter expulsado o rubro-negro, se intimidou, em outros lances tentou compensar sendo menos rígido com os vascaínos. Se perdeu em dez cartões amarelos, nenhuma expulsão.

O jogo em si foi de fraco nível técnico. Madson foi o melhor em campo. Perfeito na marcação e no apoio. Seguido de perto por Paulo Victor, responsável pela manutenção do empate no período de domínio cruzmaltino que preserva a vantagem do Flamengo para a partida decisiva.

Dentro deste contexto de ligeira superioridade vascaína, embora o Fla também tenha desperdiçado chances cristalinas, a não expulsão de Jonas torna-se um equívoco que pode ajudar a definir um dos finalistas do torneio regional. Em tese, o Vasco teria pouco mais de 80 minutos com um homem a mais. Poderia ser derrotado em um contragolpe ou também ter um homem expulso, mas as chances de vitória aumentariam consideravelmente.

Sem dar voz às teorias de conspiração criadas pelos torcedores nem acusar sem provas, o fato é que no retrospecto recente o Vasco vem sendo prejudicado seguidamente por erros grosseiros de arbitragem nos duelos contra o Flamengo.

Desde o toque de braço de Williams dentro da área do Fla, admitido pelo próprio jogador, aos 42 minutos da segunda etapa da vitória rubro-negra por 2 a 1 na semifinal da Taça Rio de 2010. Passando pelos pênaltis claros de Léo Moura sobre Bernardo e do próprio Willians sobre Diego Souza nos dois empates pelo Brasileiro de 2011 – que comprometeram o Vasco na disputa do título com o Corinthians.

Até o gol de falta de Douglas em que a bola entrou nitidamente, também sem necessidade de replay, na vitória rubro-negra por 2 a 1 na fase classificatória, e o impedimento de Marcio Araújo que valeu o empate em 1 a 1 na decisão e o título estadual em 2014.

(Não disponibilizo aqui os vídeos com os lances destacados porque estes contêm ofensas e acusações dos vascaínos nos títulos e até em imagens. Não é esta a intenção do post. Mas não é difícil encontrar).

Lances discutíveis acontecem em todos os clássicos e certamente o Flamengo foi prejudicado em alguns. É importante também diferenciar o que acontece no calor da partida e o “jogo da TV”, como bem define o nosso Paulo Calçade. O gol de empate que valeu a 33ª conquista do Carioca no ano passado, por exemplo, não provocou reclamações no momento, apenas com a imagem em ângulo favorável.

Só que a equipe de arbitragem está lá para minimizar os erros. A irregularidade não marcada deveria ter sido clara para o assistente. Valeu taça. Negou ao Vasco o título que não vem desde 2003.

Aqui não há espaço para clubismo ou a mínima sugestão de “esquema” ou complô. Só não mais é possível jornalisticamente observar seis absurdos contra um mesmo clube em clássicos entre gigantes tradicionais e populares do futebol brasileiro nos últimos cinco anos sem pontuá-los e relacioná-los. Ainda que envolvam escalações, momentos e diretorias diferentes.

A não expulsão de Jonas é um equívoco que pode não ter o peso dos demais. Mas também corre o risco de separar o Vasco de mais uma disputa de título. Se “o respeito voltou”, cabe questionar a comissão de arbitragem da FERJ (COAF). Mas buscando soluções, sem pressão para tentar um favorecimento no próximo domingo.

Nem “tudo armado”, nem “roubado é mais gostoso”. Apenas um clássico em que se fale mais de bola, técnica, tática, emoção e menos das polêmicas do apito. Será possível?

Fonte: ESPN Brasil

Vasco empata com Flamengo no primeiro jogo da Semifinal do Estadual

Vasco joga melhor, mas fica no empate com o Flamengo no primeiro jogo da semifinal
Gigante da Colina comandou a partida e teve lances mais perigosos que o rival

Pelo primeiro jogo da semifinal do Campeonato Carioca 2015, Vasco e Flamengo empataram em 0 a 0, no Maracanã. O resultado dá a vantagem de empate para o rubro-negro na segunda partida, no próximo domingo (19). Em campo, o Gigante da Colina foi superior, mas não conseguiu furar o bloqueio do goleiro Paulo Victor.

O Jogo

O primeiro tempo do clássico começou eletrizante. O Vasco dominou as ações e foi quem chegou mais perto de abrir o placar no Maracanã. A pressão vascaína incendiou os torcedores e o time teve a primeira grande chance logo aos 3 minutos. Em confusão na área, Gilberto tenta chutar e acaba acertando Wallace. Na jogada seguinte, Julio dos Santos também chuta na zaga e acaba perdendo o lance. O Flamengo claramente optou pela proposta de se defender e tentar marcar no contra-ataque, com a velocidade de seus jogadores.

O camisa 9 do Gigante da Colina deu trabalho aos rubro-negros. Aos 10, em uma disputa de bola, o jogador levou um chute no rosto de Jonas, que acabou só levando amarelo. O atleta foi atendido pelo Departamento Médico e voltou rapidamente aos gramados. E na sequência, antes da parada técnica, o treinador Vanderlei Luxemburgo optou por tirar Jonas e colocou Everton.

Os primeiros vinte minutos foram de total pressão dos cruzmaltinos. A partir dos 25, o time da Gávea começou a criar oportunidades de perigo, principalmente através das jogadas pelas laterais. Gabriel tentou um cruzamento para a área, mas Marcelo Cirino acabou furando. O camisa 17, que cruzou no lance anterior, teve uma grande chance de marcar aos 35, mas não teve sucesso novamente.

O Vasco levou muito perigo nas bolas paradas. Aos 33, Marcinho cobra escanteio, e Julio dos Santos cabeceia forte no canto esquerdo de Paulo Victor, que faz grande defesa. O goleiro Martín Silva também trabalhou no fim de jogo em um chute de Marcelo Cirino. Apesar dos lances, o placar permaneceu inalterado: Vasco 0x0 Flamengo.

Vasco mantém volume do jogo e quase sai vencedor do Maracanã.

A segunda etapa começou tão quente quanto a primeira. Fora do campo, as torcidas faziam uma bela festa, em especial, a vascaíno. O técnico Doriva fez uma mexida no intervalo para tentar melhorar o rendimento da equipe. Rafael Silva entrou no lugar de Yago.

O time flamenguista continuou chegando forte nas jogadas. Wallace e Marcelo Cirino protagonizaram lances violentos e só foram advertidos com cartões amarelos.

O atacante vascaíno, que entrou no segundo tempo, obrigou o goleiro Paulo Victor a fazer mais uma defesa milagrosa aos 17 minutos. Após escanteio cobrado na área, Rafael Silva pega a sobra e chuta forte no canto direito, mas o goleiro flamenguista defende.

Com as mexidas na metade do segundo tempo, o treinador colocou Bernardo e Dagoberto para dar mais movimentação na equipe. A pressão e o volume do jogo aumentaram ao ponto do Flamengo só ficar na defensiva. Aos 37, Mdason faz boa jogada pela direita e cruza para a área. Bernardo, sozinho, chega com muita liberdade na área, mas não aproveita bem a jogada e Paulo Victor mais uma vez salva o rubro-negro.

O jogo acabou empatado, mas o Vasco teve uma atuação muito superior e não venceu por pouco. No próximo domingo (12/14), os times se enfrentam novamente no Maracanã, pelo segundo jogo da semifinal do Carioca.

FICHA TÉCNICA – VASCO DA GAMA 0X0 FLAMENGO
Local: Maracanã, Rio
Data: 12 de abril de 2015
Horário: 16h
Árbitro: João Batista de Arruda
Assistentes: Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massara dos Santos
Público pagante: 21.289 / Presente: 24.747
Renda: R$ 1,005.085.000
Cartões amarelos: Yago, Christianno, Gilberto e Luan (Vasco) / Jonas, Everton, Wallace, Marcelo Cirino, Anderson Pico e Paulinho(Flamengo).
Flamengo: Paulo Victor, Pará, Bressan, Wallace, Anderson Pico, Jonas (Everton), Márcio Araújo, Canteros, Marcelo Cirino, Gabriel (Arthur Maia) e Alecsandro (Paulinho). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
VASCO: Martín Silva, Madson, Rodrigo, Luan, Christianno, Guiñazu, Serginho, Julio dos Santos (Bernardo), Marcinho (Dagoberto), Yago (Rafael Silva) e Gilberto. Técnico: Doriva.

Texto: Matheus Alves

Fonte: Site Oficial do Vasco

Cara de Vasco

A torcida do Vasco no jogo de hoje mostrou claramente a força que possui.

No gogó enfrentou a gritaria do adversário, que chegou a unificar-se para tentar ganhar o jogo no grito, numa correria desesperada pela união de vozes ante ao temido adversário, mas nem assim obteve qualquer sucesso.

E como sempre ocorre quando a fantasia flamenga é reduzida a pó, o Vasco cresceu na segunda etapa e esteve muito mais perto de abrir o placar que o oponente.

A decisão continua, mas a torcida cruzmaltina deve se conscientizar que se enfrenta a do rival no grito, também tem de fazê-lo no comparecimento.

Lembrando ainda que os 20 minutos finais do jogo, até o último instante, são momentos cruciais na partida e assim serão em nove a cada dez confrontos entre Vasco x Flamengo. Neste período, mesmo roucos, cansados e tensos, em qualquer circunstância que esteja o Vasco na partida é da arquibancada que vem o algo mais aos atletas, responsável até mesmo por definir uma classificação ou um título.

Parabéns à torcida cruzmaltina presente ao Maracanã hoje. Gritou, enfrentou, não esmoreceu, acreditou e saiu de campo ainda motivando os atletas que atuaram.

Domingo tem mais e não nos esqueçamos que em qualquer Vasco x Flamengo, sorrisos disfarçados de rubro-negros com o rei na barriga, camuflam um pavor latente pela derrota, que as arbitragens sistematicamente, como hoje, teimam em adiar, afinal alguém tem dúvida de que o Vasco venceria o clássico, até com certa tranquilidade, atuando com 11 contra 10, por 80 minutos ao menos?

Sérgio Frias

Saudações aos Elitistas

O Presidente do Vasco, Eurico Miranda, lançou por vias oficiais uma interessante pergunta na semana que passou: quem é Bom Senso Futebol Clube? A intenção me pareceu ir bem além da provocação, pois oferece a quem acompanha futebol a reflexão a respeito dos reais interesses dos integrantes desta ONG para abastados.

A resposta emitida pela organização veio através de uma estupidez do tamanho das ideias que defendem. Saudaram as “múmias”, em alusão a Eurico. Não estamparam as fotos dos reais comandantes do troço, que preferem uma penumbra. Apenas dos inocentes úteis. A peça foi ilustrada com fotos de ex-jogadores, jogadores e ex-jogadores em atividade. Esqueceram-se, porém, de colocar os nomes de cada qual sob cada foto. Uma espécie de esparadrapo na identidade de cada um. Descuido que causou a mim, e estou certo que a vários, o desconforto de sequer conhecer muitos dos que ali tentavam se representar e que se entendem como figuras de destaque do futebol nacional. Curioso como isto apenas reforçou a pergunta lançada pelo Presidente do Vasco.

É fato que eu não conheço todos eles, mas o rastro que deixam com as ideias que acham que defendem não cheira bem. Vou usar como exemplo, então, as falas do Fred, em recentes entrevistas postas no ar com vigor pela mídia. Ele mesmo, que depois de usar esparadrapos nas pernas na Copa de 2014 e na boca por uns segundos no domingo passado, desandou a falar.

Na semana que passou, Fred defendeu, além do Flamengo, o fim do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Disse que prefere, em seu lugar, disputas regionais através dos grandes clubes. Um discurso pró-elitização.

Algumas das respostas que sugiram contra esta preferência de Fred apontam que o fim dos estaduais causaria uma série de desempregos diretos e indiretos. A tréplica veio com todo o desconhecimento (ou seria maldade?) de Fred. Disse ele que “Eles deviam lembrar que esses mesmos 3000 jogadores têm dois, três meses de emprego, só durante o Carioca. Seria muito bacana se fizessem um calendário para eles terem emprego o ano inteiro.”

Eu não tenho a pretensão de responder ao Fred e muito menos ao Bom Senso FC. Apenas alertar aos meus 13 leitores (a meia dúzia que me odeia, a meia dúzia que simpatiza e eu mesmo) sobre o que está por trás de declarações como esta, que representa a ideia geral do tal Bom Senso.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro já possui calendário anual que envolve todos os times. O Fred não sabe disso, mas o segundo semestre do Rio de Janeiro é preenchido parcialmente com uma competição chamada Copa Rio, que mantém em atividade times que não se classificaram para a série D brasileira, além de todos os outros filiados que ficaram de fora do calendário nacional. Porém, há um problema: como ninguém acompanha, qualquer atleta que se destaque em tal competição não é sequer notado. E nunca progredirá na carreira.

Imagino que a fala de Fred tenha sido no sentido de que fosse criado em nível nacional o tal calendário por ele sugerido. Teríamos as séries E, F, G, H e por aí vai. Mas, então, esbarra-se em dois problemas: primeiro, quem paga pela estrutura/logística disso? Talvez o Bom Senso preveja em seu estatuto a doação de parte dos salários de seus afiliados para manter o tal calendário nacional. Segundo, qual a diferença da série F de Fred para a Copa Rio, se a exposição será nenhuma, redundando na falta de oportunidade para jogadores de times pequenos aparecerem?

A existência dos Estaduais, aliada às duas primeiras fases da Copa do Brasil, é o gargalo apertadíssimo existente para a progressão na carreira de jogador de futebol, pois é a única chance de visibilidade. O Bom Senso não só desconhece isso, como ignora. Se surge no Tigres um centroavante de 20 anos mais produtivo que o Fred e que aceite receber em 3 anos de contrato 5% do que o Fred recebe, seu mar de rosas está frontalmente ameaçado. E o Bom Senso, com seu senso de ONG elitista, não quer isso. Eles querem preservar a carreira pelo viés da preservação de seus próprios empregos com salários exorbitantes. Assim é fácil colocar esparadrapo na boca, saudar múmias sem assinaturas e votar pelo fim dos estaduais, sem oferecer em troca qualquer contrapartida, ainda que uma ideia que conceda oportunidade a jovens talentos que se perdem pela falta de exposição. A pouca exposição que há, Fred e seus parceiros querem implodir. Não é à toa que o futebol brasileiro passa por uma aridez assustadora de talentos há mais de uma década. Não é à toa que só nos deparemos com alguns quando já estão jogando na Bélgica e se transferem para o Chelsea.

Caso Fred e o Bom Senso, incentivados pelo desejo da televisão, permaneçam fazendo campanha pelo fim dos Estaduais, seria bastante interessante que falassem às claras sobre suas ideias e até previssem como financiá-las. Mas eu desconfio que boa parte daqueles ex-atletas, atletas e ex-atletas em atividade sequer sabe do que fala. Os que estão por trás deles, uma nova leva de teóricos espertalhões e oportunistas, são os donos do projeto e destes pouco se pode esperar, a não ser o benefício próprio.

Assim, contribuo: deveria se providenciar a criação de um fundo entre os filiados ao Bom Senso. Todos devem deixar 10% das quantias que recebem à disposição da elaboração/efetivação de um calendário nacional com mais séries, que permita que todos os atletas do país permaneçam em atividade o ano todo; a extinção voluntária dos irreais salários, que devem possuir o (já altíssimo) teto de, digamos, 200 mil reais, para que os clubes possam honrar com pagamentos e também contribuir com o calendário nacional do Fred e do Bom Senso; o fim do salário “por dentro” e do salário “por fora”, o que é recebido em carteira, o que não é e o que é depositado em favor de empresas criadas pelos atletas na busca contínua de maior “justiça tributária”; a remuneração por produção, quando o jogador só recebe quando joga, tendo direito a plus nas conquistas. Isso para começar. Que tal?

O Bom Senso FC é o novo rosto dos perigos cíclicos que dominaram o futebol brasileiro nos últimos anos. É o novo representante legal (?) daqueles que querem ser os donos da organização do esporte no país. Defende um apanhado de projetos elitistas, todos alinhados com as vontades da televisão, dos empresários e de velhas e novas moscas que se beneficiam a cada ciclo de saques. Invariavelmente, as vítimas dos saqueadores são os clubes, que perdem força, poder de investimento, tornam-se dependentes, são compelidos a pagar salários com os quais não podem honrar e põem-se de joelhos por falta de alternativas. Eles, agora travestidos de Bom Senso, não querem a extinção dos clubes. Querem clubes fracos que dependam deles. Mais um capítulo, apenas, da legislação cruel, da farra de empresários, da profissionalização mequetrefe, da implosão do Clube dos 13 e de outras medidas paulatinas e planejadas. Só não vê quem não quer. Ou não se importa.

João Carlos Nóbrega de Almeida

Desmemoriado, Caetano?

O atual gerente de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, disse que o Vasco, em seu tempo de labor no clube cruzmaltino, foi bastante prejudicado pela arbitragem nas partidas contra o Flamengo e lembrou enfaticamente de duas delas ocorridas em 2014.

Nos causa estranheza, entretanto, que justamente aquela na qual o árbitro foi o de amanhã (João Batista Arruda), ocorrida em 2010 e que eliminou o Vasco do Estadual, ao mesmo tempo que levou o Flamengo à final da Taça Rio, não tenha feito parte de suas rememorações.

Ora, em 2010 o árbitro João Batista Arruda foi o juiz de Vasco x Flamengo e apitou pró Flamengo em três lances capitais do jogo:

1 – Gol de Elton marcado quando a partida estava empatada em 0 x 0. O árbitro anulou o tento vascaíno baseado numa falta duvidosa.

2 – Pênalti em Leonardo Moura quando a partida estava empatada em 1 x 1. O árbitro marcou a penalidade, para muitos duvidosa, mas com convicção.

3 – Mão de Williams cortando propositalmente lançamento feito dentro da área rubro-negra quando o rubro-negro vencia por 2 x 1. Estranhíssimo o árbitro não ter visto o lance que o Maracanã inteiro, fora ele e seus auxiliares, viu.

O mais curioso dessa história é como Rodrigo Caetano, atual funcionário do Flamengo, à época “defendeu” o Vasco, clube para o qual trabalhava, sendo mui bem remunerado:

“O prejuízo já existe. Lamento a forma como é conduzida a questão da arbitragem e não sei se existe um interesse para que o Vasco não esteja na decisão. O Flamengo não tem a nada a ver com isso. Só lamento que ocorram erros. Você deixa de acreditar na isenção das pessoas. (Rodrigo Caetano, ao GloboEsporte.com)”.

Não é curioso como o Flamengo, que ganhou – desde 1999 quando a Rede Globo comprou o Campeonato Carioca – nove campeonatos em 16*, um recorde em se tratando de toda a sua história na competição (superando inclusive os tempos de Zico e cia) não tenha nunca nada a ver com nada?

Rodrigo Caetano teria poupado de suas lembranças o árbitro de hoje por considerar sua arbitragem menos suspeita, comparando-se a de outros que erraram a favor do Flamengo contra o Vasco?

Os favorecimentos de arbitragem do Flamengo contra o Vasco em 1999, 2000, 2001, 2004 e 2008 nos estaduais, são também mais coincidências que não envolvem o rubro-negro? Nada tem a ver como o clube da Gávea?

Outros também contra o Botafogo, 2007, 2008 e 2009, da mesma forma nada tem a ver com o Flamengo?

Tudo isso é mera coincidência?

Equipe Casaca!

PS: Nota do Casaca! na época, a respeito da declaração de Rodrigo Caetano:

Como que o Flamengo não tem nada a ver com isso, rapaz? Que barbaridade é esta dita por esse paraquedista? O Flamengo só tem a ver com isso, senhor Caetano. Isso é histórico no Rio de Janeiro. Vá se informar antes de falar besteiras.

*Entre 1999 e 2014 a Globo só não exerceu os direitos de transmissão do estadual em uma única oportunidade, no ano de 2002, ocasião em que o Fluminense foi o campeão.

Isaías Tinoco desmascara uma falsa realidade forjada por parte da mídia

Bradesco Esportes FM Rio

Isaías Tinoco, responsável pelos esportes amadores do Vasco da Gama, falou ao vivo na Bradesco Esportes FM 91.1 sobre o boicote do time sub-15 cruz-maltino na Copa Nike:

“Em primeiro lugar, uma competição organizada pela Nike não pode ser tratada como importante, até porque a Nike não tem poder para organizar uma competição, quem organiza é o Manchester United, e claramente a competição é para vê se serão contratados pela Nike ou pelo Manchester United, nós do Vasco sempre fomos contra o clube participar desse evento, mas os treinadores queriam. Não existe boicote porque eu atá hoje mesmo conversei com um membro da competição e perguntei quais os clubes que estão boicotando e eu disse q eu eu desafio a esses clubes falarem que estão boicotando o Vasco, mas todos disseram que respeitam a posição do Vasco porque sabem que o atleta estava há 6 meses sem receber ajuda de custo do clube e o atleta foi quem procurou, o Vasco não aliciou ninguém, o atleta procurou o Vasco depois que o advogado dele notificou o Fluminense, e o jogador tem 4 anos de formação no Vasco, foi aliciado pelo Fluminense onde tem 1 ano e meio só de formação. Tem uns profissionais que pulam de clube em clube e vivem falando que trabalham muito com base, um deles é o Claus que hoje está no Cruzeiro, que foi quem influenciou na época o Paulo Victor a sair do Vasco e ir para o Fluminense, o jogador procurou o Vasco porque o Fluminense não havia cumprido o que havia combinado com o jogador, que era o contrato de formação, que alias, o Fluminense nem pode ter porque não tem o selo e o certificado de formação da CBF, só quem tem é o Vasco e o Nova Iguaçu, então não pode ter contrato de formação. E onde é que o Manchester United pode realizar uma competição sem a presença da CBF? Jamais! Só para ver os jogadores brasileiros, aliciar, nessa disputa maluca de Puma, Adidas, e no final querem falar de forma seria de futebol quando não existe código de ética, é uma picaretagem, e eu desafio o clube que boicotou o Vasco vir a público falar que fez isso”.

Entrevista realizada no programa Nossa Área 2 com Wellington Campos e o repórter Thalyson Martins.

Fonte: Facebook da Rádio Bradesco Esportes – Exceto o título

Enquanto Houver Um Coração Infantil

Eu ainda era um garoto. Meu pai, português, me levou ao Maracanã pela primeira vez. Morávamos longe do estádio; meu pai era comerciante – após “apanhar” muito e passar por muitos apertos por aqui, conseguira um pequenino açougue – no subúrbio do Rio; por isso ir ao Maracanã não era tarefa das mais simples, já que o comércio exigia dele muito esforço e tempo. Ele, que abria o açougue às sete da manha todos os dias, trabalhava, também aos sábados, até oito da noite, e domingo até as duas e meia da tarde, era então um vascaíno fanático e chegara ao Brasil no início da década de 50, já tinha ido várias vezes ver o Vasco, tanto no Maracanã quanto em São Januário. Ele assistira inclusive à final de 58, contra o Rubro-negro, que deu o título de supersuper campeão ao Vasco – título que, aliás, nenhum outro clube tem.

Mas eu nunca tinha assistido ao Vasco ao vivo. Não tinha como. Via, quando não era muito tarde – pois minha mãe pegava no meu pé por eu ter aula cedo -, alguns jogos pela televisão (que, por sinal, era uma lástima na época, com suas imagens distorcidas e cheias de “chuvisco”, com a “tela maluca” que subia e descia – o famoso “vertical”; só rindo, mas era assim mesmo – e que se transformava por vezes numa espécie de “listras de zebra horizontais”, possuindo dois botõezinhos atrás, os quais nós tínhamos que girar para consertar a toda hora os problemas). Não havia controle remoto ou televisão em cores. Era preto e branco mesmo. Se alguém quisesse mudar de canal (talvez três ou quatro canais, no máximo), não tinha jeito: teria mesmo de levantar a bunda da poltrona, ir até o aparelho e girar um enorme botão que tinha uns treze números e fazia um barulhinho ao ser girado. Os pais brigavam quando os garotos faziam isso, pois estes giravam o botão com muita velocidade, ao que sempre se ouvia “ei, isso aí não é metralhadora, não! Vai estragar esse troço!”.

Nas casas, quando havia, normalmente só havia um único aparelho de TV, geralmente localizado na sala. Vizinhos iam assistir aos jogos e às novelas nas casas dos que possuíssem televisão. Quando alguém comprava uma nova, era normal que vários vizinhos fossem lá para ver o aparelho. Era uma festa! Uma espécie de celebração pela conquista. Talvez fosse mais importante do que comprar um carro hoje em dia. A programação era muito primária e escassa. Assistir à TV era também um exercício de democracia, pois, ao que se iria assistir, tinha anteriormente de ser democraticamente decidido, e aí entrava a opinião de todos: pais, tios, mães, avós (estas duas últimas tinham normalmente, digamos, um “poder maior” na decisão final) e, por último, a garotada. Bem, se houvesse novela passando em um canal, e jogo de futebol, em outro, quase nunca vencíamos a discussão e, putos da vida, não assistíamos ao jogo, mas apenas a um pouco da novela – inclusive os pais e tios, que, por não serem bobos, preferiam não entrar em maiores contendas com as mulheres.

Nós garotos ainda insistíamos um pouco, exagerávamos nossa mágoa, ficávamos com os olhos chorosos, esperneávamos calculadamente (qualquer exagero nesse sentido, sabíamos muito bem disso, poderia nos render rapidamente uns puxões na orelha, uns bofetes ou umas boas chineladas), mas não tinha jeito: à noite, com o infalível argumento “amanhã cedo vocês têm aula, vão dormir!”, mães e avós tinham praticamente a palavra final sobre ao que se assistir na TV, em qualquer lar de então. O mesmo acontecia, para ser verdadeiro, em qualquer horário do dia, exceto quando elas estavam ocupadas com suas tarefas do lar. Naquela época, adulto mandava, criança obedecia, e ponto final.

A vida era assim. A vida, apesar de muito simples, era boa. Éramos felizes. Hoje percebo claramente o quanto éramos felizes. Quanta saudade.

Para os mais jovens, peço humildemente licença, quero deixar aqui uma singela lição: o preço da felicidade de hoje é a infelicidade de amanhã; não tem jeito, é a lei da vida. Portanto, aproveitem ao máximo a convivência com seus amigos e entes queridos. Nunca deixem para amanhã o abraço ou o beijo que podem dar neles hoje, pois, embora não seja fácil de perceber enquanto a “fita do filme” rola, tudo e todos se vão de suas vidas. A vida acontece em “real time”. Um dia, você simplesmente irá acordar, olhar para o teto do seu quarto e descobrir que tudo o que você viveu, passou; apenas passou, como um raio, à sua frente. Descobrirá que muitos dos seus sonhos de infância — talvez os mais fervorosamente acalentados em seu pequeno e inocente coração — simplesmente não se realizaram, e que já não há mais tempo para colocar a roda encantada deles em movimento. Descobrirá que lembranças, fotos e, principalmente, saudade são tudo o que lhe resta. Você mal poderá acreditar nisso. Descobrirá que todas as pessoas passaram; que passaram também os lugares e os momentos felizes; que passaram as canções, os risos, as lágrimas… Que tudo, enfim, passou… Tudo, como num filme em que não se pode rebobinar a fita.

Contar a história é fácil, pois sempre é feito de trás para frente. Difícil é seguir na linha do tempo, lutando, vivendo um dia após o outro.

Minha relação de imensa paixão pelo Vasco iniciou-se como a de todos os outros garotos suburbanos pelos seus times: além de ouvir os jogos pelo rádio (se o jogo fosse à noite, com o som bem baixinho, com o radinho de pilha escondido embaixo do travesseiro, pois, se algum adulto descobrisse, lá vinha bronca), através de algumas poucas revistas, e especialmente dos jornais – também em preto e branco, ou, como era o caso do “Jornal dos Sports”, em preto e rosa – que “filávamos” dos pais ou algum outro adulto. Só conhecíamos os rostos dos jogadores por meio de álbuns de figurinhas ou times de botões. Camisa do Vasco? Nem pensar. Quem possuía uma camisa, certamente a conseguira diretamente com algum jogador, o que era muito raro para alguém do subúrbio.

Assim que o vi pela primeira vez, apaixonei-me instantaneamente pelo escudo do Vasco. Ah, como eu amo esse escudo! Vivia a desenhá-lo, inclusive na sala de aula, onde vários garotos me pediam um exemplar. Quando a professora me pegava, era rolo na certa. Chamada na escola por ela, minha mãe dizia: “não tem jeito, professora, esse garoto é um fanático pelo Vasco!”. No fim, privadamente, ambas riam da coisa. Mas isso não me livrava do castigo de ficar sem brincar na rua por pelo menos uma semana. As coisas eram assim, meus amigos. Os mais velhos sabem disso.

Mas, voltando, meu pai me levou pela primeira vez ao Maracanã. O jogo era contra o Rubro-negro da Gávea. Caminho longo, sonhando com o que eu iria ver. Depois de alguma “muvuca” normal e fila no guichê, compramos na hora os ingressos. Ainda me lembro de, como se fosse hoje, extasiado, seguir pela grande rampa e, depois, na direção do acesso de entrada para a arquibancada, subindo-o, sempre levado pela mão de meu pai, ver as luzes dos refletores e, em seguida, o gramado verde. Amigos, que emoção para um garoto suburbano. Eu fiquei bastante assustado quando entrei na arquibancada, o coração ficou disparado, fiquei nervoso vendo aquela massa de gente que dividia a arquibancada ao meio. Achei lindas as bandeiras do Vasco. A torcida do Vasco estava linda, vibrante. Por muito tempo me disseram que sonhei com esse jogo, que minha cabeça infantil o inventara, pois eu sempre sustentei que tal partida ocorreu num sábado, não num domingo, e que o Vasco jogou de camisas pretas e shorts brancos. Lógico que eu sabia de tudo.

Sabia que ocorrera num sábado porque, ao sair de casa com meu pai, lembro-me muito bem da remanescente limpeza da rua e das calçadas feita pelos garis, pois havia sido dia de feira. E o dia da feira era sábado. Ponto final.

Quanto às camisas pretas, não tenho a menor dúvida, por um único motivo: eu me sentei com meu pai bem na direção do túnel de saída do time do Vasco (naquela época, a arquibancada de cimento ia até ali praticamente); e eu perfeitamente me lembro de que, ao ver o time do Vasco (amigos vascaínos, lembrem-se, eu nunca tinha visto o Vasco com os meus olhos) entrando em campo pela escada de acesso do túnel, ao ver aquele manto sagrado, extraordinário e único, preto com a listra diagonal branca e números vermelhos surgir, meus olhos se encheram de lágrimas instantaneamente. Não consegui ver mais nada. Tudo ficou embaçado para mim por vários minutos.

Meu pai, percebendo minha emoção, apenas me abraçou carinhosamente e afagou meus cabelos. Eu só me lembro de, com a voz ainda chorosa e embargada, perguntar a ele:
– Pai, vamos vencer?
Ao que ele me respondeu:
– Claro que vamos!
– Como o senhor já sabe que vamos vencer o jogo, pai? – Questionei.
Ao que ele decretou:
– Ora, meu filho, vamos vencer porque o Vasco é o maior!

Pronto! Em meu coração infantil não havia mais dúvidas. O Vasco ia vencer porque meu pai dissera tudo: porque o Vasco é o maior!

Daquele momento em diante, a confiança total tomou conta de mim. Não deu outra. Garrincha jogou pelo Rubro-negro nesse dia (devo confessar que foi uma das razões que fez meu pai querer assistir a esse jogo, mesmo sendo num sábado, pois, amante do bom futebol, ele era um grande fã de Garrincha). Mas, com Garrincha e tudo, vencemos por dois a zero. Os gols foram de Nado e Valfrido, ambos no segundo tempo, e – imaginem minha alegria! – bem na minha frente. Quase morri de emoção no primeiro gol: um golaço do saudoso e querido Nado, um excepcional jogador, de seleção brasileira, ponta-direita pernambucano que virou eternamente meu ídolo, num lance em que ele foi driblando vários jogadores rubro-negros desde a lateral direita até a meia-lua da grande área, quando, de canhota, soltou um violentíssimo “pombo sem asas” no ângulo esquerdo do excelente goleiro rubro-negro Marco Aurélio, que deu um voo espetacular, sem, contudo, conseguir alcançar a bola, o que só serviu para aumentar ainda mais a beleza plástica e a emoção do gol. A torcida do Vasco explodiu, eu explodi, chorei à beça também no segundo gol, feito pelo “Espanador da Lua”, nosso não menos querido Valfrido. A torcida rubro-negra se calou, a do Vasco tomou conta da arquibancada, numa festa incrível. Voltei para casa com a alma lavada. O Rubro-negro, que era nosso freguês, perdeu mais uma!

É com esse sentimento que a torcida vascaína deve invadir o Maracanã nestes dois próximos domingos, empurrando seu time, com total confiança no coração, porque eles é que têm de nos temer, sabendo que somos o Vasco, que não há clube no mundo como este. Lembrem-se destas saudosas palavras de meu pai: “venceremos porque o Vasco é o maior!”. O Vasco é o bem. O Vasco é aquele que vence, contra tudo e contra todos.

Que Fred e outros tão pouco importantes quanto ele lavem suas bocas antes de falar do Vasco. Não têm moral nem estatura para isso. Calados! A mídia, como sempre fez e faz, tenta colocar a opinião pública e a arbitragem contra nós, e justamente na semana decisiva contra o seu queridinho. Fiquemos de olho no Rabelo (não no dos tricolores, mas no comandante dos árbitros, pois aí está o grande perigo; repetindo o que foi dito pelo grande Luiz Cosenza no programa da rádio: alguém aí viu o Flamengo ser prejudicado até aqui em alguma partida do campeonato? O contrário aconteceu por várias vezes, basta que se revejam vários lances. Não se enganem; eles estão com aquela postura tradicional deles: se o Vasco for campeão, só o foi porque os árbitros o ajudaram, e eles estão de mal com a federação. Agora, se a praga fosse campeã (o que não será), diriam: “vencemos contra tudo e contra todos!”. Ora, ora, ora, são uns malandrinhos, não são? Podem enganar a outros, especialmente seus torcedores, entretanto não enganam aos vascaínos). Venceremos facilmente as duas partidas contra a “praga”.

E, depois, tomara que peguemos o Tricolor na finalíssima. Sei que o mocinho estava tentando, além de desviar o foco, se esconder da responsabilidade, para dizer que a não classificação do seu time não fora culpa sua, já que estava fora, mas agora que a Deusa Fortuna os empurrou à frente, não vai dar para escapar desta vez: se passar pelo Botafogo, Cone Laranja, você vai ter de jogar contra nós, e vai perder novamente, como sempre. Vai ser uma delícia. Contra as moçoilas tricolores, até com o mirim o Vasco vence. E isso foi dito a mim por um inconformado tricolor amigo meu, após mais uma inevitável e insuportável derrota para nós. Eles se borram contra o Vasco.

O Vasco é e sempre foi o maior de todos. O Vasco é o mais lindo de todos, dono do único manto verdadeiramente sagrado que há. Ainda maior ele fica quando tem à sua frente pessoas que o amam de verdade. Com tais pessoas a comandá-lo, não tenho dúvidas em meu coração, seu gigantismo, recentemente submerso, vem à tona novamente com toda a sua força e pujança.

Que os rubro-negros coloquem desde já suas barbas de molho, pois o espírito sagrado contido nas palavras de meu pai está de volta. O Vasco vencerá porque é o maior! No fundo, eles sabem disso.

Bem, amigos, a emoção toma conta de mim neste exato momento. Não dá mais. A saudade invadiu meu coração sempre infantil. Afinal, sou Vasco.

Paro por aqui o texto. Um forte e fraterno abraço em todos os verdadeiros vascaínos.

Mas reitero, quantas vezes forem necessárias:
Com Eurico e Casaca! Sempre! Porque estes amam verdadeiramente o Vasco! Por um Vasco sempre vencedor e gigante!

Saudações Cruzmaltinas!!!
Dudi Carvalho