Nota
4

Descaso absoluto

Enquanto o Sr. Alexandre Campello esta preocupado em debater em rede nacional com o menino Caloca sobre as promiscuidades de suas relações pessoais durante o processo eleitoral, a nau Cruzmaltina segue à deriva nos mais variados segmentos do Clube, e não só nos departamentos médico e de futebol, pifiamente acumulados pelo Presidente.

Em meio à multiplicidade de penhoras intempestivamente combatidas, o clube acaba de sofrer um revés que, embora possa parecer pequeno no campo numérico, institucionalmente demonstra o descaso na condução dos assuntos jurídicos.

O Clube, por falta de contestação nos autos, viu uma dívida com um de seus fornecedores inadimplentes, cobrados judicialmente, ser reduzida em mais de R$ 50.000,00, tendo, ainda, sido condenado à pagar custas e honorários advocatícios, o que eleva o prejuízo à cerca de R$ 60.000,00 ou mais.

A sentença, repita-se, por revelia do Clube, expurgou do débito do fornecedor juros de mora sob a premissa de que seriam juros remuneratórios.

Para quem não tem cumprido com obrigações ínfimas e comezinhas como o pagamento de R$ 6.000,00 à Casa de Portugal por despesas relativas a procedimentos médicos realizados naquele espaço em prol do Clube, não parece que o prejuízo decorrente da revelia tenha sido tão ínfimo assim, notadamente quando se assiste, mês a mês, à prescrição de valores inadimplidos por fornecedores e/ou licenciados do Vasco em função da inércia da atual administração em relação ao processo de recuperação de crédito iniciado pela gestão anterior.

Explica-se.

No ano 2017, a antiga administração, iniciou um processo de recuperação de créditos inadimplidos mediante a propositura de ações judiciais, algo que atual gestão parece ter optado não continuar, pois não se tem notícias no site do TJRJ de nenhuma nova ação a este respeito, não obstante as dezenas de devedores que ainda existiam à ocasião de sua assunção ao poder.

O descaso absoluto parece mesmo ser algo epidêmico na atual gestão, haja vista que a inércia, a desídia ou a morosidade acomete os mais variados departamentos do Clube, não olvidando-se que, no campo jurídico, a não apresentação de recurso de forma imediata contra uma decisão judicial pode ter nos custado a utilização de mais de 29 milhões de reais que poderiam ter servido para regularizar a situação fiscal do Vasco, caso não seja revertida a decisão que revogou tal possibilidade.

Casaca!

4 comentários sobre “Descaso absoluto

  1. Se temos créditos a receber, por que não contrata minha empresa especializada em cobrança administrativa e judicial, a Baiäo Assessoria e Recuperação de Créditos, e que tem em sua carteira de clientes o Banco Itaú, a Recovery, e diversas instituições de ensino? Agregaríamos ao profissionalismo nosso amor ao Vasco.

  2. Concordo com vcs. Descaso absoluto a mais de 20 anos. Não me lembro de algum dia, desde pelo menos 1998, em que não vi alguma notícia sobre calote, penhora, inadimplência, etc do Vasco da Gama. Hoje mesmo está lá: o atleta Jean Patrick – que passou pelo clube em 2015(gestão sabe-se bem de quem), acaba de penhorar rendas de jogos por falta de pagamento de R$ 93 mil (noventa e três mil reais) que deixaram de lhe pagar naquele ano(repito 2015).
    O caos que foi deixado em janeiro de 2018 não será resolvido em pouco tempo: patrocínio fictício de uma empresa idem; contratos longos com jogadores acabados para o futebol; liberação de Anderson Martins, Madson e Mateus Vital a troco de nada; 4 folhas de pagamento(novembro, dezembro, 13º, tudo de 2017, e férias) sem pagar e sem dinheiro à vista; quotas de TV de 2018 totalmente antecipadas; luvas do novo contrato com a Globo gastas não se sabe como; empréstimos com a FFERJ(por conta do campeonato carioca) e CBF(por conta de recebíveis de futuras Copas do Brasil), etc;
    Vamos falar sobre tudo isso, também.
    Como sempre vcs não publicarão meu comentário. Mas é o retrato do Vasco, outrora um grande que rivalizava com o urubu em termos nacionais e que as sucessivas gestões neste século transformaram no maior frequentador da Série B(entre os outrora grandes do futebol brasileiro). E haja balanços fictícios, desde a era Aremithas…
    É triste, casaquistas. Mas, é real…
    ——–
    Resposta em “Papo com o Leitor”

    Sérgio Frias

  3. Tomei conhecimento de que a PF desaconselhou a ida de Jair Bolsonaro a São Januário.
    Ainda bem!
    Caso contrário, aposto que o desempregado histriônico faria de tudo para tirar uma selfie ao lado do Mito, a fim de servir como plataforma de lançamento de mais um factóide, no qual diria que já tinha engatilhado um contrato de patrocínio com a Petrobrás, que seria celebrado se porventura fosse eleito presidente do Vasco.
    Lembra da foto ao lado da Leila Pereira e do suposto patrocínio da Crefisa?
    Trata-se de um brincalhão!

  4. Parece que o comentário acima desagradou os amarelinhos que acessam este site.
    Em vista disso, eles prepararam em consórcio com a FLApress uma fake news que dá conta de um investimento de R$ 250 milhões na reforma de São Januário, mediante uma parceria com o botafoguense Célio Pinto de Almeida, o mesmo personagem que o Olavo tentou atrair para a “fila de investidores”, ao lado de Carlos Jereissati e outros baluartes da economia do país.
    Enfim, mais um pacote de alfafa disputado a peso de ouro pela turma barulhenta das redes sociais.
    Resta saber, se os beneméritos (aqueles que decidem as eleições) acreditaram no “prestígio” do histriônico desempregado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *