“Penso que o ódio é um sentimento que só pode existir na ausência da inteligência..”
Tennessee Williams
Venho com muita tristeza acompanhando o fim do futebol como esporte de arte e jogadas geniais, o fim dos craques e o fim dos torcedores verdadeiros, aqueles que realmente colocavam o seu clube acima de tudo, acima de qualquer pessoa, na sua defesa intransigente da sua paixão.
Hoje tudo é profissional, até as torcidas organizadas possuem CNPJ, possuem sites, vendem produtos com a marca do clube, se beneficiam dele.
Particularmente sobre a torcida do meu clube, estou muito decepcionado, confesso, até envergonhado.
Eu que rolei na porrada nas ladeiras da Quinta chegando a cair no Lago em defesa da minha tese que Roberto era melhor que Zico, que Fio era merda perto de Valfrido, que torcia por um clube que mal vencia campeonatos, mas que ainda assim o defendia e não ADMITIA QUE NINGUÉM o colocasse abaixo daquilo que eu imaginava.
Foram muitas suspensões no Gonçalves Dias e depois Gaspar Viana (Hoje Nilo Peçanha) por brigar pelo Vasco. Por que decepcionado e envergonhado?
Desde guri presenciei torcedores do Vasco sendo sacaneados… time de português, manchetes de jornais tiravam sarros (até hoje) de qualquer derrota e nunca, NUNCA ninguém a contestar.
Éramos alguns guris, alguns rapazes isoladamente a defender sua paixão.
Éramos orgulhosos da nossa instituição, afinal, mesmo que não divulgado pela mídia, sabíamos sermos Campeões Sul-americanos, e fomos o primeiro do Rio a conquistar o Brasil e, marcas que sempre alcançamos que registram definitivamente as glórias do Vasco, CAMPEÃO DE TERRA E MAR NO ANO DO TRI. Eu lia isso com orgulho num velho ônibus Mercedes que possuíamos.
E tínhamos ainda SJ, apesar de praticamente fechado à jogos, mas com histórias inenarráveis de glórias esportivas, políticas e sociais.
Nossa torcida era discernida, era informada por aqueles que viram a história ser escrita, era a torcida consciente da verdade, da sua grandeza, da sua história.
No final dos anos 70, a balança começou a pender para um certo lado. Para um lado obscuro, um lado que até então nada de significativo havia ganho, salvo apenas uns “carioquinhas”, muitos com erros graves de arbitragens, outros com jogos em que sentavam em campo para minimizarem placares adversários.
Foi criada nessa época uma tal FAF, liderada por um expoente da comunicação televisiva (adivinhem?), um publicitário monopolizador das notícias e “reclames” divulgados antes das seções de cinema e de um gaiato, dono de cartório, que foi o marionete do Sistema que nos dias de hoje vão conseguindo seus intuitos, muito com a ajuda da NOSSA TORCIDA, isso mesmo, vascaínos, DA NOSSA PRÓPRIA TORCIDA.
Criada a FAF, em dois anos eles foram tri campeões ( 2= tri, assim como 5 = hexa ) e iniciou-se a maior série histórica de títulos que eles tanto se orgulham mas que, injustamente, negam reconhecimento ao principal artífice das vitórias nas quatro linhas, um jogador que sempre atuava de preto, as vezes de amarelo (que coincidência!) e carinhosamente chamado pela mídia de Zé, que mais tarde recebeu um emprego por serviços prestados ao Sistema e ao clube. Nascia a FAF, nascia o contra ponto, nascia o antídoto: EURICO MIRANDA.
Era apenas um assessor, mas o pé na porta da elitista FCF, já sendo transformada em FFERJ mostrou aos cartolas da zona sul que a brisa da beira mar se transformaria num furacão. A FAF conseguia seu projeto inicial, sua saída da administração do clube permitiu vitórias (?) a eles que não se repetiriam nos anos seguintes com a volta do antídoto, amargando dois tri vices campeonatos, e a mídia, o sistema e demais inimigos do Vasco viram uma LOCOMOTIVA invadir os ambientes outrora dominados por almofadinhas.
Foram mais de 20 anos de vitórias expressivas do Vasco, sem ajuda de árbitros, sem macetes em tabelas, apenas mostrando ao seu próprio torcedor que o clube não era o vasquinho, era VASCO DA GAMA (“-Não fiz o Vasco grande, apenas lembrei a ele o quanto era.”).
Um fantástico aporte financeiro, títulos e mais títulos.
Na mesma época, um movimento interno do clube, movidos pela inveja, articulava uma forma de evitar que um nome fosse definitivamente lapidado na história do clube, tal qual Ciro Aranha e José Prestes, homens que peitaram o sistema e em cujas épocas, somadas a de Eurico Miranda, somam os momentos de maiores glórias e conquistas esportivas, sociais e patrimoniais da Instituição Vasco da Gama. Era a inveja nascendo, que mais tarde se transformaria em ódio.
Ao mesmo tempo (coincidência?) o Sistema comprava todos os direitos televisivos de futebol do país e regionalmente fundava um jornal cuja capa já mostrava a cara rubro-negra, cujo editor chefe era um ex setorista do clube pego numa situação, digamos, constrangedora que o faz carregar a fama até os dias de hoje como o “Homem do Caramanchão”, isso dito pelos próprios colegas de imprensa.
Era um jornaleco de meia tigela, mas cujas manchetes enaltecendo as parcas vitórias e denegrindo as nossas, ganhava popularidade.
Mas era em vão. A Locomotiva não saía do trilho. Pouco antes um forra de gaiola, parceiro ferrenho do grupelho nascido pela inveja e transformado em ódio. Além deles vieram mais dois, cujos conteúdos pouco tinha para se ler. Eram mais imagens, pois sabemos que o grau de instrução de lá era bem próximo do zero, e desenhar era preciso.
Veio aquele fatídico jogo do São Caetano, uma luta titânica do clube (leia-se ELE) x sistema e nessa hora, os oportunistas se fizeram presentes. Se juntaram aos inimigos do clube, lutaram contra o mérito de um título cristalino conquistado em campo, deram apoio aqueles que sempre nos denegriram.
A decepção está aí.
A outrora discernida torcida do Vasco mostrou-se tão ignorante quanto a deles, acreditou no que ouviu, rejeitou o que viu, renegou o reconhecimento conquistado em campo e passaram juntos a compor um mosaico de horror, cujas vitórias são meras obrigações ou sem valor e que qualquer infortúnio é vergonha, humilhação.
Da mídia, nada a esperar, isso é antigo, lá no passado um certo radialista era obrigado a transmitir jogo sobre um telhado de galinheiro em dia de chuva, pois suas chacotas ao clube fizeram com que fosse IMPEDIDO de entrar em NOSSO ESTÁDIO.
Mas da nossa “TORCIDA”? Inadmissível ! Como pode um vascaíno torcer contra o seu clube? Como pode um vascaíno nos comparar a um time com conquistas holográficas, com torcida virtual, um clube que tem na sua história frases como ROUBADO É MAIS GOSTOSO ou como dito pelo tal radialista da década de 40, “GANHAR DO VASCO É ÓTIMO, MAS GANHAR ROUBADO É MELHOR AINDA”? Como pode, como eles foram levados a isso? Foi a mídia e sua massificação que fez nossa torcida ter síndrome de cachorro largado?
Não, amigos, quem fez isso foram os PRÓPRIOS VASCAÍNOS que em redes sociais, nas esquinas, nos bares e nos próprios jogos depreciam sua instituição, suas conquistas esportivas, seus ganhos patrimoniais.
Estão ajudando o clube? Estão a serviços de grupos políticos? Não, estão a favor do sistema. Esse ambiente criado por esse grupo de torcedores, que acredito serem profissionais políticos e de arquibancadas “apolíticas” traz ao clube médias de público inferiores a times de torcida e conquistas insignificantes, impedem e boicotam programas de sócios que visam capitalizar o clube, reclamam de qualquer aporte feito no clube, seja por patrocínios ou abnegados sócios ou diretores.
Virão alguns aqui falar que o grupo CASACA são euriquetes, que torcem por Eurico e não pelo Vasco. Evidentemente que não são, mas e daí que fossem? Estariam errados em defender quem defende o clube? Onde estavam esses que hoje odeiam o clube ao ponto de o boicotarem e persegui-lo quando o Vasco (leia-se ELE, quem o defendia) estava sendo atacados por todas as instituições investigativas do país, inclusive a mídia?
Estavam do lado de lá, do lado de quem queria um freio daquela instituição única capaz de parar o sistema. Levavam documentos do clube à PF, MP… mentindo, caluniando. No final a verdade prevaleceu, mas e o clube? Quem ganhou com o denegrimento de sua imagem?
O grupo Casaca! atacou veementemente a administração passada. Estavam errados? Mostravam erros, alguns por ignorâncias, outros visivelmente deliberados, que resultaram num aumento de 400 milhões em dívidas em seis anos, dívidas essas que inviabilizam a montagem de times competitivos que tanto cobram nos dias de hoje. Estavam errados em mostrar o que estava por vir?
Fiz meus filhos vascaínos, fiz outras crianças amarem o Vasco e gostaria muito que meus netos fossem Vasco, mas esses tipo de torcedor está acabando com a base de todo clube, com o esquecimento e diminuição da sua história e a sua própria torcida, que é consequência dessas conquistas.
Uma vez esquecidas, depreciadas, não há do que se orgulhar, não há do que se lembrar, não haverá mais histórias para contar aos “corações infantis da nossa imortalidade”. A futura geração será abduzida pelos interesses financeiros, por conquistas efêmeras, a paixão verdadeira, incondicional, morrerá.
Queria ter sido menos longo… Impossível quando se fala de Vasco, a grandeza é natural.
Deixo aqui um apelo a toda essa raça, digo assim mesmo RAÇA, de raça rubro negra, que por ódio a uma pessoa que se estende agora a um grupo de abnegados que se expõem em defesa da instituição e do modo Vasco de pensar de Eurico Miranda, do Vasco forte, cimeiro, que por esse ódio vem a cada dia diminuindo o clube, suas vitórias, seus atletas e patrimônio: SEJAM VASCO PORRA!!!!! VOLTEM A DISCERNIR, PENSEM VASCO COMO NOSSOS ANTEPASSADOS PENSAVAM, LEMBREM-SE DE COMO SE TORNARAM VASCO!
Não quero mais ser obrigado a “dizer” que “Bovino é pior que molambo”, tenham certeza, dói mais em mim que naqueles que tento atingir numa forma de acordarem para a realidade.
O Vasco esteve em coma, hoje respira, a recuperação virá, se não querem ajudar, não atrapalhem!
A mídia que hoje orienta nossa torcida, é a mesma que inflama a mulambada a invadir um aeroporto.
Discernimento
substantivo masculino
1. capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.
2. capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza; juízo, tino.
Saudações Vascaínas, verdadeiramente Vascaínas!
O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento.
Yoda
José Paz Oliveira – Sócio Proprietário do Club de Regatas Vasco da Gama
Ótimo texto, espero que alcance os corações de todos os Vascaínos.
José paz oliveira, Sensacional, isso é VASCO.
José Oliveira, meu caro. Acho que isso tudo ficou no passado. Infelizmente. Não tenho nenhuma ilusão que a torcida do Vasco da Gama volte a ser altiva como nos anos 80 e 90. Pessimismo? Sei lá o que é, apenas sinto isso. E temos que fazer nossa mea culpa, pois nós erramos também. Demos muito murro em ponta de faca. A força da boiada(não queria usar esse termo, não mesmo…que fique claro que não é para chamar nossa torcida de bovinada, não faço mais isso) não era para tentar ser parada do jeito que nós: Casaca!, Eurico, todos nós vascaínos abnegados fizemos. Como você mesmo disse, o lado financeiro, o marketing (palavrinha escrota) tomaram conta do cenário futebolístico, isso não tem mais volta. E nós não somos mais a torcida que se diferenciava por tradição, esporte amador, estádio, História sem igual. A maioria agora pensa em arenas, camisas extravagantes, ídolos tatuados, entre outras nuances do futebol pós-moderno. Nós podemos pensar diferente, mas somos a minoria e a força que eu mencionei acima está ligada a tudo isso. Eles, mídia esportiva, venceram no quesito alienação. Se alguém tem o segredo para mudar isso, gostaria muito de ouvi-lo. Não menos importante, mesmo que nós saibamos o motivo das 03 quedas para a série B em 08 anos…isso influenciou demais para que o seu texto maravilhoso fosse escrito. Para fechar: torçamos muito para que o tal cheirinho não se concretize, pois vai ser de doer aturar a Flapress. Ser Vasco sempre foi matar um leão(urubu) por dia.
Saudações vascaínas!
Os vascaínos estão cansados. Independente de posição política no clube.
Todos os vascaínos estavam massacrados com dois rebaixamentos. Esse terceiro, da forma como foi, com campanha de América de Natal no primeiro turno e erros(?) clamorosos de arbitragem no segundo turno, deixaram os vascaínos arrasados.
O título carioca e a sequência de vitórias sobre todos os rivais da cidade foi um alento, mas a longa procissão em mais uma série B desafia a vontade de torcer. Todos os vascaínos que conheço estão assim. Se ganha na série B, é obrigação. Se empata ou perde é vergonha. Espero que 2016 acabe logo e que a palavra rebaixamento seja definitivamente retirada do nosso cotidiano.
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O problema reside exatamente aí, Gustavo.
O terceiro não teve como referência o América de Natal, mas sim as arbitragens, que frearam uma reação do Vasco de forma sórdida e incontestável.
Mas o torcedor não se revoltou com isso e sim com o clube. Saíram de forma airosa do processo os que fizeram o realizado contra o Vasco.
A resposta do Vasco nos seis meses seguintes, com um título invicto e a quebra de invencibilidade em jogos oficiais de toda a sua história foi para nós uma resposta, foi do clube uma resposta. A de que o Vasco jamais cairia com aquele time do returno, caso não fosse flagrantemente prejudicado pelas arbitragens.
Estou muito à vontade para falar porque iniciamos as denúncias após a partida contra o Goiás, na primeira rodada do returno, porque aquilo que aconteceu em Goiânia, três dias depois de o Vasco derrotar o Flamengo pela Copa do Brasil, foi para lá de estranho.
Em 2009 o Fluminense não reagiu a 15 rodadas do fim, mas há 9. E fazia um campeonato parecido com o América-MG até ali, como em 2011 o Atlético-MG fez 15 pontos no turno e nem precisou de qualquer um na última rodada da competição para se manter.
E só para relembrar, o Fluminense no ano passado fez 14 pontos no returno, nem por isso caiu, nem precisou dos resultados das últimas duas rodadas da competição para permanecer na primeira divisão. Em resumo, com os pontos do turno poderia ter feito apenas 10 no returno que permaneceria na primeira divisão.
O Vasco, por exemplo, poderia ter somado 5 pontos apenas no turno (ignorando os três pontos que perdeu por conta da arbitragem) e com os 39 do returno, que deveria ter somado, caso não fosse tão prejudicado pelas arbitragens, teria também se livrado do rebaixamento.
A reação no histórico do Vasco é algo mais do que presente, corriqueiro.
Em 1950 vencemos o Campeonato Carioca, conquistando 12 vitórias consecutivas, após termos perdido duas vezes seguidas e praticamente dado adeus ao título.
No Campeonato Carioca de 1970, o Vasco nas nove primeiras rodadas já havia perdido cinco pontos (na época a vitória valia 2 pontos), mas nas oito seguintes venceu e, com isso, conquistou o título por antecipação.
Em 1986 estávamos praticamente rebaixados, após a conquista de dois pontos em seis jogos, mas nos quatro restantes vencemos três e empatamos um nos classificando para a fase seguinte e em seguida para os play-offs.
No Estadual de 1988, após perder o turno (o Flamengo foi o campeão por antecipação), iniciamos o returno deixando três pontos contra Cabofriense e Americano. Nos restavam cinco clássicos e dois jogos fora de casa. Vencemos todos, depois o terceiro turno e o campeonato.
Na Taça Libertadores de 1998 saímos de um ponto conquistado fora de casa em três jogos para a classificação antecipada e depois o título, sem perder jogo algum.
Na Copa Mercosul de 2000, após apenas uma vitória em 4 jogos, ganhamos as duas últimas partidas da primeira fase, nos classificamos para os play-offs e obtivemos no jogo final a maior virada de uma equipe na história do futebol mundial em decisões.
No Campeonato Brasileiro de 2005, passamos 11 rodadas do primeiro turno na zona de rebaixamento, sendo goleados por Atlético-PR, Palmeiras, Juventude, tomando 4 gols ainda da Ponte Preta, mas reagimos e chegamos a nos classificar para a Copa Sul-Americana.
Em 2015 mesmo, o time saiu de uma derrota para o Friburguense por 5 x 4 em Friburgo, que até ameaçava a classificação para as semifinais da competição, para quatro vitórias e um empate e, consequentemente, o título.
A reação após a derrota acachapante diante do Internacional-RS, que já não se deu diante do Atlético-MG por influência da arbitragem, levaria o clube a conquistar 12 vitórias, 3 empates e uma derrota naquele período, pois Cruzeiro, Avaí, Chapecoense, São Paulo e Coritiba também seriam batidos, como foram Ponte Preta, Atlético-PR, Sport, Flamengo, Palmeiras, Joinville e Santos.
Para comprovar a injustiça do que houve com aquele time, ele se sagrou Campeão Carioca Invicto (no caso Bi), ficou sete meses sem perder e bateu seu próprio recorde de invencibilidade em jogos oficiais.
Além disso, todos os clubes do Rio de Janeiro sucumbiram frente ao Vasco de 2015 para cá.
O rebaixamento sofrido deveria ser motivo de revolta contra quem o proporcionou, pois o Vasco não deveria ter terminado a competição apenas não rebaixado, mas em oitavo lugar. O que aconteceu foi um recorde absoluto de garfos e é motivo para muita revolta e pressão nas arbitragens por parte do torcedor, já que o rebaixamento do ano passado não teve nenhuma relação de similitude com os de 2008 e 2013, mesmo porque as causas foram diferentes. Não há do que reclamar da arbitragem em 2013 e em 2008 o Vasco só sofreu prejuízo (3 pontos) nas oito primeiras rodadas, o que não o livraria de descer.
Pode-se até dizer que em 2008 o Vasco caiu também porque pouco se importou com a queda, tanto que tratou o ano de 2009 como uma epopeia. E se você perguntar a muitos desses cabisbaixos torcedores como foi aquele ano, dirão ter sido um ano muito bom, o que seria um contrassenso se comparado com este em que estamos.
Toda essa desvalorização que você vê do Estadual hoje tem um grande motivo: como o Flamengo tem a supremacia de títulos, para ele pode acabar agora, como já poderia depois de obter o título invicto em 2011 e empatar com o Vasco, abrindo dois de frente para o Fluminense.
O Flamengo foi eliminado pelo Vasco no Campeonato Estadual e trocou sua dupla de zaga, tentou abafar o papel ridículo feito em Manaus (embora você tenha visto a bandeira fincada em anúncios do pay-per-view deles), passou a gastar o que não estava orçado (embora mintam) e é claro que se incomoda com a freguesia de 9 jogos. Ainda mais sabendo na gestão de quem está sendo imposta.
O texto do José Oliveira fala de algo que precisa ser entendido pelo torcedor do Vasco. Aquela placa com o título de Terra e Mar no ano do tri, de 1970 era uma valorização de um clube que não vencia um estadual no futebol há 12 anos e um no Remo há onze. Era o orgulho do torcedor do Vasco pelos feitos do clube.
Era uma época em que a freguesia contra Flamengo e Fluminense era absoluta. Entre 1960 e 1985 foram apenas três estaduais do Vasco, contra quatro do Botafogo (o dobro), oito do Flamengo (dois em um ano), 10 do Fluminense e um do América.
O título Brasileiro de 1974 jamais teria sido conquistado se fosse numa competição por pontos corridos, nas duas Libertadores que disputamos paramos na primeira fase vencendo apenas um jogo em 12 disputados.
O torcedor do Vasco não pode esquecer ou minimizar o que ganha. O Flamengo homenageia um atleta com a camisa que simboliza os 35 anos de Libertadores, mas seus torcedores não ficam pelas mídias sociais dizendo que neste século só fizeram vergonha (2002, 2007, 2010, 2012, 2014).
O Vasco está na Série B por algo que não tem a ver com ele, mas pelos “neutros” que o puseram lá. Com 14 pontos tomados pela arbitragem quatro grandes cairiam no ano passado (Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Cruzeiro). Três deles hoje estão entre os oito primeiros na tabela na Série A.
A segundona é uma competição na qual mo Vasco se vence é obrigação, se empata é resultado ruim e se perde é vexame. Ele se mantém líder de ponta a ponta, faz o que deve fazer e deve, em circunstâncias normais, terminar em primeiro. Isso vale mais do que um Estadual? Concordamos que não. Então por que razão o torcedor do Vasco, que é Bicampeão Estadual, invicto este ano, que não perde para Flamengo e Botafogo há 9 jogos e que nas últimas 10 partidas contra o Fluminense só perdeu uma não pode valorizar isso e tirar onda? Encarem a Série B como um treino para o Tri, uma possibilidade de revelar jogadores, identificar posições carentes para o ano que vem. Que lote o estádio contra o Santos, que é a partida mais importante deste mês e posteriormente mantenha-se, indo ou não, ao lado do clube, ridicularizando quem não nos vence há 9 jogos ou nos venceu apenas uma vez em 10 jogos.
Essa defesa do Vasco, nesta situação lá pelos idos dos anos 70 seria facílima para torcedores cruzmaltinos que viviam uma realidade de bi lanterna no Campeonato Brasileiro da época (1969/1970), freguês de Flamengo e Fluminense e ganhando um Estadual a cada oito anos (em média), entre 1960 e 1985.
O rebaixamento é um holograma falso, que serve para tentar pôr para baixo os grandes clubes brasileiros, quando na verdade estes podem no ano do descenso ou no subsequente conquistar títulos, surrar os principais adversários, etc…
O que não pode mais ocorrer, e isso é imperioso, é a inércia de revolta do torcedor vascaíno contra quem nos prejudica historicamente e ano passado perdeu a vergonha. Estes são nossos adversários (enquanto não neutros), além é claro dos oponentes em campo.
O torcedor tem que entender de uma vez por todas que o tamanho da torcida do Vasco se unido à sua revolta e cobrança contra quem nos prejudica, influencia para o freio e perda de conforto por parte daqueles que fizeram o que fizeram com o Vasco e saíram de foram airosa do processo.
O que essa turma mais quer é que os torcedores do Vasco falem sobre o América-RN, 13 pontos, Celso Roth, time fraco, etc… Gargalham dos vascaínos, sabedores que foram eles os reais e irrefutáveis responsáveis por estarmos hoje treinando para o Tri Estadual.
Abraço,
Sérgio Frias
Espetacular. Parabens, Grande Vascaino.
Valeu José Paz. Falou a verdade com o singelismo puro de quem ama com paixão. Também venho me decepcionando muito com nossa torcida se deixando levar pelos nossos inimigos e se posicionando contra quem quer o melhor para o Vasco. Talvez esses sejam parte daquela gente que muitos anos atrás escolheu Barrabás em vez de Jesus.
Concordo contigo José Paz, essa nossa massa Vascaína tem que acordar…
a globo mamou enquanto pode no cofre estadual do RJ. a fonte iria secar e secou.
óbvio que é previsível a quebra financeira, 2017 vai ser pior. e partiu com tudo para o cofre do tesouro nacional. conseguiu.
brasil podendo AINDA se endividar (dinheiro novo) pois o déficit estava em 40% do PIB e vão jogar pra 70%, ou seja muito dinheiro ainda pra mamar, e reservas internacionais em 300 MILHOES de dolares, dá o tamannho da festa que virá nos anos seguintes.
agora segurem as calças pois o céu é o limite, o timinho dela vai ter todo o suporte financeiro seja oficial, seja caixa 2, seja arbitragem, pois o circo global precisa manter o povo alienado. e a máquina de zumbis pró-mulambo precisa continuar funcionando.
a nossa sorte é que as crianças hoje em dia tão mais no celular do que na tv, e tv paga nem se fala, é insignificante. então a lavagem cerebral não afeta tanto e a internet livre é a porta de salvação.
Muito bom texto Zé, nossa torcida precisa acordar e saber que o nosso rival veste vermelho e preto, e saber que o Vasco unido é muito mais forte… Hoje vejo Vascaínos que só sabem malhar nossa instituição e vão muitos levados pela grande mídia que faz o seu papel direitinho em favor ao rival, como bem falou estimula eles a lotar aeroportos e etc, espero que as novas gerações de VASCAÍNOS sejam Vasco na essência da palavra.
O Vasco enquanto não respirar futebol vai ser é será coadjuvante, não sou contra o Eurico Miranda muito pelo contrário sou totalmente a favor, mas enquanto o Vasco não respirar somente futebol estaremos sempre em segundo plano…pq time de basquete se não temos dinheiro para futebol pq uma igreja se temos que fechar o anel pq um parque aquático se podemos construir alí mais um campo oficial e sem gastar muito.
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Meu caro César,
O Vasco não pode apenas respirar futebol, embora respire muito futebol, que está em primeiríssimo plano.
Há dinheiro para Basquete e para o futebol, como para o Remo, para a base, para a conservação e benfeitorias no patrimônio, para pagar dívidas, cumprir acordos, pagar impostos, apagar incêndios (como no caso do dinheiro pago pelo calote dado ao Benfica, que já estava na FIFA), obter certidões (como teve que ser buscado em dezembro de 2014), satisfazer credores, investir em ciência e tecnologia, entre outras coisas. Mas o futebol, obviamente é o carro chefe.
Se foi assinado um protocolo de intenções com a Lusoarenas em 2008 para reforma e ampliação do estádio de São Januário e o foi pela gestão do próprio Eurico Miranda, evidentemente a igreja não foi um impedimento, mesmo porque existem várias formas de fazer a ampliação do estádio sem derrubá-la, como o projeto de 1998 mostrava de forma clara.
Quanto ao Parque Aquático, o Vasco mostrou que tem espaço para o Cappres, para o Campo Anexo, para o Cappres da base, para aumento das salas do Colégio, para novas salas e laboratório, alojamentos, para a estrutura da torcida visitante e tem muito mais.
O Parque Aquático é um local que além de poder trazer o Vasco à participação efetiva em esportes aquáticos, uma vez reinaugurado poderá ser sede de várias competições, dependendo de contatos que se tenha (e o Vasco os tem), com entidades ligadas a tais esportes. Nem Flamengo, nem Fluminense, nem Botafogo puseram abaixo suas estruturas de esportes aquáticos para construírem campos de futebol. Muito pelo contrário, buscaram reformá-los também.
Há lugar e espaço para muitos esportes e obras, César, mas, sem dúvida, o futebol é o carro chefe e permanecerá sendo.
Abraço,
Sérgio Frias
“Existe um ditado árabe que diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras!” Isso porque, antigamente, as tamareiras levavam de 80 a 100 anos para produzir os primeiros frutos. Atualmente, com as técnicas de produção modernas, esse tempo é bastante reduzido, porém o ditado é antigo e sábio.
Conta-se que certa vez um senhor de idade avançada plantava tâmaras no deserto quando um jovem o abordou perguntando: “Mas por que o senhor perde tempo plantando o que não vai colher?”. O senhor virou a cabeça e, calmamente, respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém colheria tâmaras”. Ou seja, não importa se você vai colher, o que importa é o que você vai deixar… Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que possam servir para todos e para o futuro.
Nossas ações hoje, refletem no futuro”.
“A mídia que hoje orienta nossa torcida, é a mesma que inflama a mulambada a invadir um aeroporto”.
Perfeito, José Paz Oliveira !
Por trás de tudo isso existe um golpe arquitetado com o nome de Maracanã.
Por trás de tudo isso existe uma negociata chamada Naming Rights, para quando assumirem o Maracanã.
Por trás de tudo isso existe uma articulação chamada patrocínio milionário, que hoje eles não tem.
Por trás de tudo isso existe um esquema montado para evitar o nosso tricampeonato no ano que vem.
Por trás de tudo isso existe um projeto de polarização dos jovens para que sejam instrumentos da podre alienação do pensar.
Por trás de tudo isso existe um prefeito que se diz torcedor vascaíno e politico flamenguista.
Em qualquer mesa de discussão, em qualquer local em que queiram dizer que são maiores do que tudo, faço sempre somente duas perguntas, e que até hoje nunca ouvi uma resposta ou contestação:
“O que vocês ganharam de relevância nacional ou internacional antes de 1980, quando as organizações Globo assumiram e passaram a ditar as normas do futebol no país” ?
“Depois de 1980, o que vocês conquistaram de relevância nacional ou internacional que não tenha sido com a ajuda do componente arbitragem” ?
Espero até hoje uma resposta de algum deles, e nunca recebi.
Ou lutamos contra tudo isso, (CASACA! e seus homens com certeza sempre lutarão), ou seremos tragados pelo mar de lama que tentam transformar o nosso estado num feudo voltado para o mal.
Enquanto manifestações populares são reprimidas pelos órgãos de segurança pública, algumas das vezes com o uso da truculência e da violência, a montagem de ontem parou o Centro da cidade em horário inadequado, sem motivo algum para comemoração de qualquer evento, e contou com a ajuda e a participação do poder público através dos órgãos de segurança, que deveriam estar atuantes em outras áreas de risco, e dando segurança e tranquilidade aos trabalhadores do município, e não aparato para um monte de desocupados.
Completa e total inversão de valores, segurança para os vagabundos, e balas de borracha para os trabalhadores.
Luiz Cosenza, na bucha, meu amigo. O Estado não faz nada para mudar isso, ou seja, estádio vazios, não se vê uma promoção que atraia os torcedores. Muito pelo contrário, como você disse muito bem é só porrada nos trabalhadores, sejam eles professores, bombeiros. Repressão contra estudantes que brigam por uma educação de qualidade. O prefeitinho que se diz vascaíno está mais preocupado com as mamatas das empreiteiras. Junto com o Cabral, outro vascaíno de meia pataca. Pergunta para quem eles vão entregar o Maracanã. O estádio de SJ é um patrimônio de primeira grandeza, e o que esses dois ditos vascaínos fizeram para nos ajudar? Nada. Zero. E ainda pousou helicóptero para o homem da gangue do guardanapo votar em 2011.
Agora é torcer para que o cheirinho passe longe.
Presidente Eurico Miranda não acredite em políticos de ocasião. Acredito só no seu trabalho e em todos que estão ao seu lado. No resto? Melhor nem dizer.
SAUDAÇÕES VASCAÍNAS!
Belíssimo texto Zé. Texto elaborado com o coração e a razão.
O SENTIMENTO jamais PAROU!
O que está acontecendo que uma parte da TORCIDA VASCAÍNA hoje é MODINHA!
SÓ COMPARECEM ao ESTÁDIO de SÃO JANUÁRIO ou aos jogos quando a nossa EQUIPE ESTÁ BEM, ou quando ela está EMBALADO em uma COMPETIÇÃO, e agora QUE é o MOMENTO dos GENUÍNOS, os LEGÍTIMOS e os VERDADEIROS VASCAÍNOS darem as suas caras para baterem….., somem! , SE OMITEM!
SÃO OS GENUÍNOS, os LEGÍTIMOS e os VERDADEIROS VASCAÍNOS, aqueles públicos presentes de 4.903 e os 3.936 pagantes do Vasco da Gama 3 x 2 Oeste do último Sábado dia 10/07/2016, esses sim são os chamados TORCEDORES FIÉIS, que SEMPRE ao TEU LADO está e estará com o nosso CLUBE!
Menos de dez mil pessoas em São Januário em um SÁBADO?
Tudo bem, que a vida nãos está fácil pra ninguém no nosso País, que o número dos desempregados é ENORME, esse sim!, é um outro fator que causa a ausencia dos torcedores, mas quando o nosso time joga fora do seu Estado natural, vemos VASCAÍNOS se MULTIPLICAREM como os dois MILAGRES das MULTIPLICAÇÕES dos PÃES e PEIXES que JESUS realizou no MAR da GALILEÍA na Região dos TIBERÍADES !
A nossa torcida começou a ficar dividido a partir da década de 90 quando a Flapress passou dar voz ao MUV/AMARELOS e com isso a mídia que sempre dão o maior espaço do seu tempo e dedicam a maior parte do seu tempo nos seus programas esportivos ao seu ¨QUERIDINHO¨ de VERMELHO e PRETO ao ROUBADO é MAIS GOSTOSO! !
Tirem as suas conclusões VASCAÍNOS!
Em 2014, quando eles deram a volta olímpica no Maracanã, a venus platinada, não só interrompeu a transmissão ao vivo direto do Estádio, a festa do Título, dos mulambos a todo o Brasil até mesmo por aqui pela globo Internacional toda a festa com flashes ao vivo também dentro dos vestiários deles no Fantástico e esse ano de 2016?
Eles ( Venus platinada) encerraram a transmissão depois que a partida terminou, colocaram o programa do Faustão, em canal aberto, mas em 2014 a Festa do ROUBADO é MAIS GOSTOSO eles continuaram transmitindo tudo ao vivo em canal aberto porque hein?
E a midia monoclubista se DESESPERA ao ver que A TORCIDA VASCAÍNA continua CRESCENDO e não para de CRESCER em todo o BRASIL e agora PELO MUNDO GLOBAL e olha que somos um clube SEM PRIVILÉGIOS da mídia em comparação aos Gambás/Mulambos !
SOMOS SIM O VERDADEIRO, LEGÍTIMO CLUBE do POVO, QUE NASCEU do BERÇO POPULAR!
Bravo! Hoje, antes de encararmos batalhas contra rivais, precisamos combater o fogo-amigo. Que se lasquem esses bostas que só torcem para time profissional de futebol e ignoram a reconstrução do Club. Cambada de alienados. Gado marcado e conduzido para repetirem o mantra da rede esgoto. Odeio esses M tanto quanto odeio fRamerdistas e tricoletes. Se bobear, odeio ainda mais, pois são diretamente danosos ao Vasco. Temos de permanecer fortes contra essa escumalha! AQUI É VASCO!!!!!
Isso é Vasco.
Zé, parabéns pelo belíssimo texto.
Saudações Vascaínas.
Conquistamos esse ano o hexa-campeonato invicto. Iremos conquistar em breve o tri-campeonato mundial ( já temos o de 53 e 57).
Somos o Gigante!
Nenhum jornalista esportivo ou rede de televisão conseguirá nos derrubar.
E nem os amarelos safados e os que estão com eles para tentar colocar-nos no fundo do poço novamente. Não conseguiram como e nem conseguirão.
O Gigante fez dos clubes beneficiados da elite, os da zona sul, grandes fregueses.
É só chamá-los de fregueses que eles se calam imediatamente.
Manés do Brasil e do mundo, está bom ou querem mais?
Perfeito caro sr José Paz Oliveira.
Sergio ,
Impressionante como a mídia carioca toda está torcendo pelo Flamnego. Eles odeiam tanto o Palmeiras quanto odeiam o Vasco. Talvez seja pelo fato de ambos serem colônias estrangeiras. É inegável a má vontade deles em relação ao Palmeiras. Acho bom o Presidente e dirigentes , o treinador do Palmeiras e jogadores saberem desse ódio intenso ao Palmeiras. Querem que o Flamengo seja campeão de qualquer jeito.
Acham que o Palmeiras vai dar o mesmo mole que deu em 2009. Que isso seja de alerta e motivação para os jogadores e o treinador darem o máximo daqui pra frente. São 13 decisões que terão!!!
E cuidado com a arbitragem!!!
Prezado Sergio Frias :
Times como America-MG , Santa Cruz , Vitória e até poucas rodadas atrás como o Botafogo , lutam para não cair. O America-MG é certo que cairá , o Santa Cruz corre grande risco , Vitória , Figueirense ( que sempre briga para não cair) e Botafogo ( que parece que não cairá) subiram da segunda divisão de 2015 para 2016. E são os mesmos ameaçados para voltar. O que quero dizer é que a principal divisão é totalmente diferente da segunda divisão. É um cemitério de times que não se preparam. A bola pune. O retorno de times desentrosados , despreparados , desplanejados é quase que certo. O futebol praticado hoje mudou. Hoje o que se prioriza hoje é o preparo físico aliado à juventude , e o sistema tático com variáveis. O Vasco precisa renovar seu grupo. Será que os jogadores atuais do Vasco , alguns até com boa técnica suportarão o rigor de uma primeira divisão onde a correria e a disputa é tresloucada ? Temo por entrarmos em 2017 com um time na sua maioria de jogadores acima da idade e que penarão muito para acompanhar o ritmo alucinante da primeira divisão. Quero o melhor para nosso clube e temos de pensar seriamente nisso para não sofrermos novamente o mesmo que sofremos em 2015.
Forte abraço
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Em primeiro lugar o Vasco disputará o Campeonato Brasileiro de 2017 evidentemente que reforçado. Com contratações pontuais.
Em segundo lugar, o Vasco hoje, disputando a Série A e, evidentemente com isso, motivado, brigaria na parte de cima da tabela, com todas as variáveis e etc… que você abordou.
O que sofremos em 2015 foram 14 pontos de garfos da arbitragem na lata. Caso estes não nos fossem tomados terminaríamos a competição na oitava colocação e a ratificação de que tal posição estava de acordo com a qualidade do time cruzmaltino, que atuou no segundo turno foi a invencibilidade de sete meses obtida pelo clube, o título estadual invicto, após a disputa de oito clássicos e os números dos 30 últimos jogos do Vasco na Série A ou contra equipes que disputam a Série A. Foram 13 vitórias, 13 empates e 4 derrotas.
O Botafogo briga em cima e só não está brigando mais em cima pelo fato de ter demorado a pôr para jogar um goleiro minimamente confiável, após a contusão de Jeferson. Os demais citados não estão no nível do Vasco. Flertam entre primeira, segunda divisão e até terceira desde o surgimento de tais divisões no futebol brasileiro.
Este ano Cruzeiro e Internacional-RS estão na berlinda, no ano que vem serão outros. O futebol brasileiro tem 12 grandes clubes e numa competição na qual caem quatro nada mais natural que um ou dois por ano flertem com o rebaixamento.
O que jamais se viu, entretanto, é qualquer um deles, desde o início da disputa de pontos corridos, ter sido tão prejudicado como foi o Vasco no ano passado a ponto de cair de divisão em função disso.
Saudações Hexas,
Sérgio Frias
So o Vascaino vai colocar o VASCO no seu devido lugar, nao temos que baixar a cabeça pra ninguem.
depois do advento da internet, fica difícil manter o discurso de “contra tudo e contra todos”, “Vasco vs Sistema”, “somos sempre roubados”, etc. Antigamente isso funcionava e foi assim que dirigentes caricatos como Eurico se mantiveram por tanto tempo. Esse tipo de dirigente, outros clubes já puseram num museu, mas o Vasco ainda fica apegado ao passado (século passado, pra dizer a verdade). Pena do Vasco.
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Todos os discursos não se sustentam porque maniqueístas.
Somos mais roubados que favorecidos pela arbitragem e o fomos numa proporção ilógica no Campeonato Brasileiro do ano passado.
Não somos o clube preferido do sistema e quando o adversário é o do sistema, temos que brigar contra isso. Ex: 2014 – Jornal Extra, antes da decisão Vasco x Flamengo – Manchete da classificação do Vasco na semifinal contra o Fluminense – Pintou o Vice.
Contra tudo e todos que são contra. Esta continua. E não inclui quem é a favor, no caso a própria torcida do Vasco.
Comentários caricatos são facilmente desconstruídos por quem pensa, assim como tentar caricaturar o maior dirigente vencedor da história do Vasco porque tem 72 anos como peça de museu, quando após reassumir o clube fez o Vasco retomar o caminho dos títulos e freguesias, da credibilidade, da responsabilidade administrativa, da recuperação patrimonial e do respeito, traduzido da forma como o Vasco voltou a ser tratado com quem negocia e convive, é perda de tempo.
Mas sim, ainda há algo muito errado. E isso Eurico Miranda nunca conseguiu resolver a contento, a ponto de mais de uma dezena de títulos ter escapado de São Januário, desde que assumiu a Vice-Presidência de futebol do Vasco, sem que um sequer tenha sido ganho por benesses de apitos e/ou bandeiradas.
Cabe à torcida parar de construir teses idiotas como as suas e fazer o que nós fazemos: defender o clube, cobrar de quem nos prejudica e tem a obrigação de ser neutro e não simplesmente cair no conto do vigário dos tempos atuais, que nada mais é do que a repetição do mesmo discurso em tempos idos.
Saudações Hexas,
Sérgio Frias
Belíssimo texto. Eu sou desses Vascaínos verdadeiros, que põe o Vasco acima de tudo, minhas filhas são Vascaínas e faço o meu trabalho a favor do Vasco todos os dias. Sempre contribui com o que o clube pede (sócio-torcedor, reforma de ginásio…), mas plantando a semente do Vascainismo é que sinto o meu trabalho mais nobre.
Saudações aos irmãos Cruzmaltinos!
Boa tarde pessoal do casaca , li toda a sua matéria e concordo com tudo que foi escrito . Frequento São Januário desde 1982 quando cheguei no Brasil e independente do gestor em questão sempre freqüentei o nosso estádio , mesmo com o desastre de gestão do Roberto e cia. Vejo hoje uma torcida dividida como acontece na política do país , um lado vascaínos de exencia e no outro lado aqueles que são influenciados pela grande mídia e rede sociais .
Mas gostaria de entrar na questão da nossa torcida organizada (FJV) que está proibida de entrar no estádio , e eu como frequentador vejo que uma parte dessa evasão foi a ausência dessa torcida . Vejo um buraco enorme na arquibancada que pela simples presença dela atrai muita gente (talvez 2mil por jogo), talvez se explica alguns resultados ruins , porque ninguém merece esse grupo que se diz torcida (GDA) , que com cânticos meio chatos ou fúnebres desanimam mais animam.Não venho aqui para defender a FJV , mas ela faz muita diferença , mesmo em jogos de pouco apelo ela leva o time pra frente e não deixa aqueles chingamento contra ecoaren da arquibancada .
Gostaria de perguntar aos senhores porque mesmo sabendo disso tudo , porque essa torcida não voltou ainda é se não tem um jeito de fazer ela voltar , já que ela sempre nos acompanho em todas as nossas conquistas e por ser a única torcida organizada relevante no nosso Vasco ?
Saudações vascaínas!
Eurico neles!