Luan e Washinton observam o treino do Vasco em 2007. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
O Ouro Que Faltava
Seis de fevereiro de 2007. Treino vespertino dos profissionais em São Januário. O assunto do momento no futebol brasileiro era a contagem regressiva para o milésimo gol do Romário. O baixinho estava em busca de mais uma grande façanha em sua carreira como atleta. Já havia ao longo me dado muitas alegrias como torcedor com muitos títulos, tanto pelo Vasco e como pela Seleção Brasileira. Dentre eles destaco a Copa América de 1989 e a Copa do Mundo de 1994. Porém apenas uma pequena frustração, de forma injusta, que foi a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988, na qual brilhou e foi até artilheiro. A derrota na final para a União Soviética me fez chorar quando tinha meus oito anos.
Voltando neste mesmo dia em 2007, Romário concedeu entrevista ao então repórter e ex-jogador Marcelinho Carioca sobre a expectativa do Gol Mil. Eu estava lá é claro, com minha câmera fotografando tudo para o Site Oficial do clube. Ao mesmo tempo, quando as atividades estavam rolando, dois meninos da base observavam na arquibancada o treinamento. Um deles era o pequeno atacante Washinton, quem devo ter entrevistado para alguma matéria da categoria infantil, na qual ele se destacava com gols num mesmo time que tinha Philippe Coutinho, esse de hoje da Seleção e do Liverpool da Inglaterra. Curiosamente ao lado dele havia outro menino, mais novo ainda, então com 13 anos e desconhecido pra mim, que era zagueiro, e se chamava Luan. Aproveitando o embalo no momento chamei-o também pra compor a foto junto com o amigo Washinton.
Com o tempo, Luan, que morava e estudava no Vasco foi ganhando seu espaço e se firmando como promessa do clube. Infelizmente, o acompanhei até o ano seguinte, quando fiquei afastado do clube por seis anos. Tempos depois fiquei feliz quando ele subiu e chegou ao profissional. Claro, quando o vi jogando eu disse: “-Caramba, esse era aquele Luan! Está no time principal!”. A gente que vive esse dia-a-dia fica feliz com essas coisas.
O tempo passou, e tive a felicidade em trabalhar novamente no Vasco em 2015. O reencontrei já como zagueiro titular, formando dupla com o experiente Rodrigo. Luan lembrou inclusive meu apelido “Bêlo”, dos tempos de Philippe Coutinho devido à minha longa cabeleira que usava na época.
Nos últimos dois anos vieram os títulos recentes pelo Vasco e a sonhada convocação para a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016. Luan, que seguiu a tradição dos grandes zagueiros do Vasco na Seleção Brasileira como Itália, Domingos da Guia, Bellini e Orlando Peçanha, pode com este Ouro Olímpico, conquistado contra a Alemanha no Maracanã, completar a minha felicidade olímpica que a Seleção de 1988, entre outras, não conseguiram me dar. O Brasil esperava muito por esta conquista. Obrigado Luan! “Ouro!”. Parabéns pela medalha inédita e sucesso crescente no restante de sua carreira!!
Parabéns a nosso zagueiro, se ele é ouro o Vascão também é OURO! Cria da base e com uma identificação muito grande com nosso amado club, todos estão de parabéns. SV!
Bela e já histórica fotografia.
Desculpe,mas agora já está aumentando a insatisfação da torcida com o Jorginho,o cara teve quase um mês pra treinar com o time e parece que o time só piorou,não está tão compacto,não tem criatividade alguma,insiste em jogadores como Jorge Henrique e Madson e a torcida implorando pra dar chances ao Pikachu,Caio Monteiro,Evander ou alguém da base,já deu o que tinha que dar,e agora ainda pesou o clima com o líder do time e um dos jogadores que a torcida gosta muito,já deu,precisamos de um Milton Mendes que sabe usar a base e sabe usar um time compacto e que sabe sair jogando em velocidade e ainda por cima jogou no Vasco e tem sangue vascaíno
Esse time precisa de reforços pro ano que vem.Time tem mostrado mediano,se estiver numa Série A vai brigar pra não cair,e Jorginho já não é mais unanimidade,burrices como insistir no Jorge Henrique estão matando ele no Vasco,ele tem que aprender com os erros,caso contrário,é melhor trazer um novo técnico pra Série A como Eduardo Baptista ou Milton Mendes